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MORFOLOGIA DOS DISCOS INTERVERTEBRAIS E ABORDA-

GEM CLÍNICA DAS DISCOPATIAS: UMA REVISÃO BIBLIO-


GRÁFICA

RESUMO

O presente trabalho relata, por meios de revisão bibliográfica,


a anatomia dos discos intervertebrais e suas funções, com uma aborda-
gem clínica das discopatias, não visando apenas os discos intervertebrais,
fazendo-se importante também o estudo funcional dos ligamentos longitu-
dinais, por sua participação fundamental nos movimentos. Procurando re-
latar sinas e sintomas mais comumente apresentados por indivíduos com
hérnia discal, uma vez que muitas pessoas são acometidas por esta pato-
logia. Juntamente a este conteúdo existem métodos de tratamento para
esta disfunção, evitando permitir ao indivíduo comprometimentos em sua
vida normal, tais como: uma paresia ou até mesmo uma paraplegia. Deste
modo veremos no decorrer do trabalho que, publicando de uma forma
ostensiva, a prevenção desta patologia possibilitará melhorias através de
promoções à saúde, sobretudo estas promoções devem estar voltadas à
postura adequada no dia-a-dia, diminuindo de forma quantitativa os pa-
cientes acometidos pela hérnia discal.

Unitermos: Discos intervertebrais, Discopatias, Tratamento.


INTRODUÇÃO

A coluna vertebral é formada por um conjunto de vértebras


separadas entre si por um disco intervertebral. Constituindo a base do
tronco, proporcionando suporte rígido e flexível, composto por 33 vértebras
formando cinco regiões as quais: cervical, torácica, lombar, sacral e coc-
cígea , cada região é denominada curvatura recebendo a mesma no-
meação. No feto, existe uma única curvatura côncava anteriormente, que
formam as curvaturas primárias (região torácica e sacral), no desenvolvi-
mento da criança acentuam-se as curvaturas secundárias (região cervical
e lombar), estas últimas se desenvolvem respectivamente no período de
sustentação da cabeça e a outra no período em que a criança procura
ficar de pé e iniciar a deambulação. Entre os corpos adjacentes as vérte-
bras sobrepõem-se os discos intervertebrais que são bastante deformáveis,
permitindo mudanças quanto à forma da coluna vertebral. A raça, o sexo,
o desenvolvimento genético e fatores ambientais, causam as variações
nas vértebras. (1,2,3,4,5)

As pessoas de 30 a 45 anos de idade são mais suscetíveis à le-


sões sintomáticas do disco, porém: excesso de peso, traumas e desvios da
coluna vertebral, podem acarretar uma desestruturação do disco interver-
tebral através, da protrusão do núcleo pulposo, o que leva a uma Hérnia
Discal. (6,7,8)

O presente trabalho é de suma importância para a comuni-


dade acadêmica, onde aborda conhecimentos sobre a coluna vertebral
em relação aos discos intervertebrais, e com ênfase nos discos interverte-
brais por sua importância , sob visão funcional normal e patológica, uma
vez que a coluna vertebral, é parte fundamental do nosso sistema locomo-
tor nos servindo como sustentação, proteção e flexibilidade, diante disto, o
que será exposto visa esclarecer e falar sobre prevenção das discopatias
como uma amostragem geral na formação das herniações.
REVISÃO ANATÔMICA

Osteologia

Os corpos vertebrais possuem variações quanto ao seu tama-


nho, os corpos menores estão localizados nas vértebras cervicais, com ta-
manhos intermediários nas vértebras torácicas e maiores nas vértebras
lombares. Com formato cilíndrico sendo mais espesso em região anterior
que absorve quantidades de forças compressivas, são constituídos de te-
cido ósseo esponjoso no centro do corpo e recoberto por um tecido ósseo
compacto, estas formações oferecem maior resistência aos corpos que
servirão de sustentação aos pesos e impactos. É sobre este corpo que está
situado as placas terminais nas quais o disco intervertebral se insere. (1,2,3)

Placas terminais

As placas terminais cobrem superficial e inferiormente o núcleo


pulposo. As superfícies externas dos discos intervertebrais são ligados às
vértebras por meio do material cartilaginoso hialino, que conforme Khale
et al, (2000) esse material cartilaginoso são restos das epífises do corpo ver-
tebral que formam uma sincondrose .

Inseridas às placas terminais estão as fibras de colágeno do


anel fibroso que estão mais internas inserindo-se nas placas terminais com
angulação centralizada, desta forma o núcleo pulposo está encapsulado
e sua nutrição do é feita através das placas terminais, que mesmo sendo
uma barreira é permeável à água e nutrientes que passam através do osso
poroso (parte constituinte do corpo vertebral). (1,5,9)

Discos intervertebrais

São Formados por um anel fibroso na periferia, em sua porção


central encontra-se o núcleo pulposo, macio e com textura gelatinosa.
Possuem duplo propósito para articulação, que permite a flexibilidade da
coluna, e age como um amortecedor, prevenindo traumatismos e lesões
ósseas. O disco suporta e distribui as cargas na coluna vertebral assim co-
mo restringe os movimentos bruscos, são capazes de suportar forças com-
pressivas, assim como, forças de torção e curvamento aplicadas sobre a
coluna, diante das informações que foram citadas os discos intervertebrais
desempenham uma função de coxim pneumático. (1,2,6)

Após revisão bibliográfica vimos as informações se completa-


rem, através das literaturas de kisner e Colby (1998) , Kelly et al (2002), e
Hamill e knutzen (1999) descrevem em suma os discos intervertebrais como
aneurais , nem sempre sintomáticos, e que os disco são tanto vascular co-
mo aneural.

Anel Fibroso

É um anel composto em lâminas concêntricas de fibrocartila-


gem, que formam a circunferência do disco intervertebral sendo mais fi-
brosos que cartilagineos.Estas lâminas perifericamente são convexas, co-
mo colares incompletos unidos por faixas fibrosas sobrepondo-se umas às
outras (vistas em seção vertical). As lâminas se unem de uma maneira
complexa, posteriormente as fibras em lâminas contíguas se entrecruzam.
(3,10,11)

Na região periférica vê-se na formação de laminas de cartila-


gem concêntricas de altura média variável, de 5 a 6 milímetros na região
cervical, 3 milímetros na região torácica e 10 a 15 milímetros na região
lombar. A espessura média de cada lâmina é inferior a 1 milímetro. (12)

Núcleo pulposo

Segundo Moore et al (2001), o núcleo pulposo está localizado


mais posterior do que centralmente, no entanto, Hamil e Knutzen (1999),
citam que o núcleo pulposo localiza-se na porção central dos discos cervi-
cais e torácicos e na porção um pouco posterior dos discos lombares, na
literatura de Khale et al (2000), descreve que na região cervical e lombar
são mais alto anteriormente e mais baixo posteriormente,o contrário ocor-
rendo na região torácica onde os discos intervertebrais são mais baixa na
porção anterior e mais alto na porção posterior (subentendendo esta ca-
racterística com a localização do núcleo pulposo).O núcleo pulposo, é
mais desenvolvido na região cervical e lombar, e está mais próximo da fa-
ce posterior do disco.(10)

O núcleo pulposo está constituído por polissacarídeos e de fi-


brocartilagem sendo mais cartilagíneo que fibroso, bastante elástico , a-
presenta uma variação de 70 a 90 % de água nos e média de 15 a 20% de
colágeno. O conteúdo de água do núcleo pulposo também apresenta
variações, aumentam seu tamanho no período de repouso, desta forma
ocorrerá absorção de líquido quanto a diminuição em seu tamanho a rea-
lização de tarefas seja sentado ou em pé. Durante o dia o conteúdo de
água no disco é reduzido pelas forças compressivas aplicadas nas ativida-
des cotidianas, resultando em encurtamento da coluna. Contudo, à noite,
o núcleo pulposo é nutrido pela água, restaurando a altura do disco. Uma
pessoa ao levantar-se pela manhã, estará mais alta do que no final de um
dia de trabalho. O mecanismo de bomba com movimento do ângulo fi-
broso dirigido comprime e relaxa alternadamente a pressão sob o disco,
bombeando para fora a água e produto de excreção e para dentro água
e nutrientes. O núcleo pulposo vai perdendo a sua capacidade de absor-
ver água ao longo da idade (dos tempos, dos anos) (2,3, 7,13,12,14)

ARTROLOGIA

Ligamentos

Os ligamentos longitudinais são comuns a todos os discos inter-


vertebrais, estão posicionados anterior e posteriormente as vértebras, par-
ticipam da estabilidade da coluna vertebral principalmente na flexão e
extensão, realizando duas funções: limitando o movimento, e protegendo
os discos intervertebrais. (1,3,5)

Ligamento longitudinal anterior é uma faixa resistente que se


estende ao longo das faces anteriores dos corpos vertebrais caracterizan-
do-se como ligamento muito denso e potente, inserido anteriormente ao
disco e nos corpos vertebrais de um segmento móvel. Este ligamento é
mais largo caudalmente, mais espesso e estreito na região torácica do que
nas regiões cervical e lombar, firmemente aderido aos corpos vertebrais,
não havendo, no entanto tal aderência nos discos intervertebrais. Este li-
gamento limita a hiperextensão da coluna e restringe o movimento para
frente de uma vértebra sobre a outra. (1,2,3,11)

Ligamento longitudinal posterior localiza-se no canal vertebral,


nas faces posteriores dos corpos vertebrais, inserido no corpo de Áxis e
continuando no osso sacral. Conecta-se na margem dos corpos vertebrais
e na região central do disco. A face póstero-lateral do segmento não é
coberta por este ligamento, o que torna esse local vulnerável a protrusão
do disco, ajudando, no entanto a impedir a hiperflexão da coluna verte-
bral e herniação da parte posterior. Na região cervical é mais largo, e na
região lombar mais estreito. (1,2,3,5,10,11) Segundo Bannister et al (1995)
nos níveis cervical e torácico superior, o ligamento é largo e uniforme em
largura.

BIOMECÂNICA
Um disco saudável funciona hidrostaticamente, com flexibili-
dade sobre baixas cargas e respondendo com rigidez quando é sujeito a
alta cargas (Tabela 1). Quando o disco é sobrecarregado em compressão
o núcleo pulposo distribui uniformemente a pressão pelo disco e age com
um amortecedor. (2,13)

Atividade Carga sobre o disco (N)


Decúbito dorsal 294
Em pé 686
Sentado ereto 980
Andando 833
Rodando o tronco 882
Inclinado-se lateralmente 931
Tossindo 1078
Saltando 1078
Espreguiçando 1176
Rindo 1176
Erguendo 20kg com a coluna ereta, joelhos fletidos 2058
Erguendo 20kg, com a coluna curvada, joelhos estendidos 3332

Tabela 1, cargas sobre o disco L-3 em um indivíduo de 70kg .


HAMILL,J.;KWUTZEN,K.Bases Biomecânicas do Movimento Humano.São Paulo,Manole,1ªedição,1999, p.290
A pressão que o disco recebe aumenta linearmente quando
as cargas compressivas aumentam, portanto a pressão é de 30 a 50% mai-
or que a carga aplicada por unidade de área. O disco é muito resistente
aos efeitos de uma força compressiva e raramente falha sobre compres-
são. As maiorias das atividades realizadas na vida moderna envolvem mais
flexão do que extensão. Durante a flexão as vértebras movem-se anterior-
mente, deslocando o núcleo pulposo para a parte posterior do disco, cri-
ando uma carga compressiva na porção anterior do disco, e uma carga
tensiva ao anel posterior, no movimento de extensão ocorre o oposto, já
que as vértebras superiores se movem posteriormente e pressionam as fi-
bras anteriores do anel e o núcleo torna-se relativamente mais centraliza-
do. Na flexão lateral os discos intervertebrais serão comprimidos lateral-
mente, forçando o núcleo pulposo para o lado oposto à flexão, este mo-
vimento é comum a qualquer parte da coluna vertebral, sendo mais notá-
veis nas regiões cervical e lombar por estas apresentarem maior mobilida-
de, enquanto desenvolve-se tanto tensão quanto atrito no anel fibro-
so,quando o tronco gira , metade das fibras do anel fibroso fica tenciona-
da enquanto a outra metade fica relaxada. (1,2,6)

ASPECTOS CLÍNICOS

Formação da hérnia de disco

O núcleo pulposo perde seu turgor, os discos atrofiam-se e a


hérnia de disco é iniciada principalmente pelas rupturas das fibras concên-
tricas do disco intervertebral, por seu anel ter exposição de lamelas, este
processo dá-se do seu meio mais interno para o seu meio mais externo, o
núcleo pulposo por ser de aspecto gelatinoso migra parte de seu conteú-
do, para a extremidade acometida pela ruptura das laminas fibrosas, em
sua maioria correm para o canal medular, ou para os espaços laterais por
onde passam as raízes nervosas. Em qualquer região pode haver a ruptura
do disco intervertebral , não sendo comum às regiões torácicas e sacras,
ocorrendo a lesão do disco, desenvolve o processo inflamatório. (4,13,15)

Protrusões posteriores ou póstero-laterais são mais comuns. (6)


Causas da hérnia de disco

As causas da herniação são acarretadas de pequenas defor-


midades , até a ruptura no anel fibroso, pelo esforço exagerado em flexão;
carregar peso de forma irregular; obesidade; hipotonia; flacidez muscular;
traumatismo; deformidade da coluna; alterações degenerativas; idade;
má formação congênita; neoplasia; sedentarismo, depressão. (6, 15,16)

Tipos da herniação

As hérnias discais que se classificam quanto a relação ao ca-


nal medular.(16) (Tabela 2) Podendo ser vistas como:

Hérnias internas e medianas: apresentam-se centralizadas ao


meio do canal. Para - medianas: localizadas medial e lateralmente ao
meio do canal. Hérnias foraminais: localizam-se nos forames vertebrais.
(12,17)

Classificadas também quanto a dimensão como: pequena ,


média e grande, de acordo com a compressão que exercem sobre o ca-
nal medular. (15)

Tabela 2

DENOMINAÇÃO % DO CANAL ACOMETIDO


Pequena Até 12%
Média De 12 a 25%
Grande De 25 a 50 %
Gigante Mais de 50%

Fonte: http://www.scielo.com.br/scielo.php Consultado no dia 10-04-2004

Classificação das hérnias discais em relação a lesão que as fi-


bras do disco intervertebral sofrem, que são elas:
Hérnia extrusas: ocorre uma ruptura em grande nível do anel
fibroso do disco, com a extrusão (expulsão) do núcleo pulposo, (material
gelatinoso), para o interior raquidiano. Hérnia seqüestrada: ocorre quando
um fragmento herniado que migra para cima, ou para o interior do fora-
me. (17)

As hérnias discais de acordo com as classificações podem ser :


Herniação anterior do disco; Herniação intravertebral do disco; Herniação
posterior e postero-lateral do disco. (17)

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através de exames mais bem precisos. . A


ressonância magnética (RNM) é o exame mais completo para o estudo da
coluna vertebral, onde vê-se com detalhes as alterações da medula ner-
vosa e raízes nervosas o que sofrem diretamente com as discopatias, com
uma boa visualização muito das hérnias discais e o estado de hidratação
do núcleo pulposo. Atualmente a RNM é o estudo mais completo da colu-
na vertebral. A tomografia computadorizada é exame que promove um
alto grau de sensibilidade no diagnóstico possibilitando uma visão de três
dimensões (18)

Sintomas

Os sintomas de dor surgem devido à pressão contra estruturas


sensíveis à dor que variam dependendo do grau e direção da protrusão,
assim como do nível espinhal da lesão (Tabela 3 e 4). Uma lesão posterior
ou póstero-lateral pequena, pode haver pressão contra o ligamento longi-
tudinal posterior e mesmo contra a dura-máter ou suas extensões ao redor
das raízes nervosas, quando ocorre uma protrusão posterior extensa, pode
causar sinais medulares como perda do controle urinário e anestesia em
sela. Em casos de protrusão anterior pode causar pressão contra o liga-
mento longitudinal anterior, resultando em dor na região dorsal. (6,16)
Os sintomas mudarão se existir integridade no anel fibroso, desde que o
mecanismo hidrostático esteja ainda intacto podendo persistir por longos
períodos e não responderem a mudanças puramente mecânicas. (9)

Sintomas e sinais da ruptura lateral de Disco lombar

Tabela 3

Perda
Disco
Dor e paresias Perda de sensibilidade Perda motora do refle-
raiz
xo
Superfície antero-medial
Superfície anterior
L3-4 da coxa estendendo pela Reflexo
da coxa, parte infe- Quadríceps
L4 perna até a parte interna patelar
rior
do pé.
Irradia por trás da
Extensor longo do
perna até a parte
Usualmente envolve a hálux; menos comu-
L4-5 lateral da panturri-
parte lateral da coxa e o mente, músculos de Nenhum
L5 lha e cruza pelo
hálux dorsiflexão do e ever-
dorso do pé até o
são do pé.
hálux
Quase sempre comprome-
te a parte exterior da pan-
Irradia por trás da Gastrocnêmio, e oca-
L5-S1 turrilha, a parte exterior do Reflexo
panturrilha até o pé sionalmente músculos
S1 pé, e os pododáctilo me- patelar
e os pododáctilos de eversão do pé.
nores; menos comumente,
a parte posterior da coxa.

Sintomas e sinais da ruptura lateral de Disco Cervical

Tabela 4

Disco Perda de sensibili- Perda do


Dor e paresias Perda motora
raiz dade reflexo
C4-5 Pescoço, ombros,
Ombro Deltóide, bíceps Bíceps
C5 membros superiores
Pescoço, ombro , par-
Polegar, indicador ,
te lateral do braço e
C5-6 parte radial do ante- Bíceps,
território radial do an- Bíceps
C6 braçoi, parte lateral do supinador
tebraço ao hálux e
braço
indicador
Pescoço, parte lateral Indicador, dedo mé-
C6-7 Tríceps,extensor Tríceps,
do braço, dedos anu- dio, parte radial do
C7 ulnar do carpo supinador
lar e indicador antebraço
Músculos intrínsecos
C7-T1 Parte ulnar do ante- Metade ulnar do dedo
da mão, extensores Nenhum
C8 braço e mão anular, dedo mínimo
do punho

BASES PARA O TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO:

A terapêutica conservadora só é abandonada se o repouso


absoluto ao leito durante 3-4 semanas falhar.(9)

A realização correta desse tratamento evitará que aproxima-


damente 80% dos pacientes se submetam a cirurgia. Segundo Shestack,
(1987), deve-se ensinar ao paciente como evitar um esforço excessivo com
as musculaturas dorsal ao parar ou sentar-se e durante outros movimentos
corporais. (20)

O tratamento é a princípio conservador, ou seja, a cirurgia só é


indicada somente em pacientes com sintomas refratários ao tratamento
como: o repouso (absoluto por uma semana e relativo por mais três sema-
nas) e analgésicos (não esteróides), relaxantes musculares, e às vezes, be-
no-diazepíneos. (21)

PREVENÇÃO

A prevenção da hérnia discal está relacionada à saúde glo-


bal. A partir de uma coluna hígida e a relacionada à realização de hábitos
naturais salutares que possam ser estabelecidos pelo paciente. Os hábitos
alimentares também são importantes. Uma alimentação saudável é aque-
la que seja aguada, colorida e viva.(15)

ORIENTAÇÕES POSTURAIS

Os exercícios de alongamento são especialmente importantes


para pessoas que precisam manter uma determinada postura por um
tempo prolongado executando tarefas repetidas. Para pessoas que prati-
cam algum tipo de esporte, fazer exercícios de alongamento antes e de-
pois da prática esportiva. Se você tiver que executar uma tarefa sentado
por um longo período, procure interromper a atividade de tempos em
tempos, para fazer uma pequena caminhada, ou para fazer exercícios de
alongamento.(15)

A maneira correta de levantar peso é manter as costas esten-


didas e flexionar os joelhos para pegar o objeto, colocar o objeto junto ao
corpo e levantá-lo estendendo os joelhos e os quadris. Nunca levante o
peso com os joelhos estendidos e o corpo dobrado para frente.(15)

A posição deitado de lado é a posição mais adequada para


quem sofre de dores no pescoço e na região dorsal. Evite dormir de barri-
ga para baixo porque aumenta a curvatura lombar e a coluna cervical
fica no extremo articular, podendo causar lesões ou piorar as que já existi-
rem.. A posição menos adequada é de bruços, pois aumenta a curva
lombar e o pescoço fica torcido.(15)

Sentar bem em uma cadeira requer primeiramente uma ca-


deira com dimensões apropriadas para o nosso corpo. Ao sentar em uma
cadeira você deve ter os dois pés apoiados no chão, o assento deve ser
firme e profundo o suficiente para suportar as nossas coxas, não forçando
o ângulo posterior dos joelhos e ter apoio para os antebraços. As bordas
anteriores do assento devem ser arredondadas. O encosto da cadeira é
essencial para fornecer estabilidade para a pessoa que se senta.(15)

Ficar em pé numa fila pode tencionar os músculos das costas.


Passar o peso de uma perna para a outra alternadamente, colocando
uma perna na frente da outra e mantendo os joelhos semi flexionados,
previne esta tensão. Nas viagens, prefira levar duas malas pequenas, uma
em cada mão a uma grande em uma só.(15)

Evite usar saltos altos, pois eles aumentam a hiperlodose lom-


bar e podem levar a dores na região lombar.(15)

A dureza do colchão deve ser suficiente para suportar o peso


e não comprimir as saliências ósseas.(16)

O uso travesseiro deve ser de uma altura suficiente para man-


ter a coluna cervical alinhada com a coluna dorsal. Ponha um ou dois tra-
vesseiros até que a cabeça fique alinhada. Para deitar de lado, a distân-
cia da extremidade do ombro e a cabeça determina o número de traves-
seiros.(15,23)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ante ao exposto concluímos que, os discos intervertebrais pos-


suem uma estrutura forte , rica em água e polissacarídeos, é capaz de su-
portar pesos, impactos e participar dos movimentos de flexão e extensão
devido a sua capacidade elástica e constituição fibrocartilagínea.

Portanto, a atuação fisioterapêutica pode alcançar alvos im-


portantes no tratamento e prevenção das discopatias, apresentando resul-
tados satisfatórios , desta forma mostrando que o profissional desta área se
faz necessário e imprescindível no tratamento das patologias inerentes ao
disco vertebral .

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- Publicado em 25/08/05

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