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REDE DE COMÉRCIO
SOLIDÁRIO
Entidade proponente
Escola 8 de Março
Entidade Executora
Cooperativa Consol
1 INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE
PROPONENTE/EXECUTORA
• Nome da entidade proponente: Escola dos Trabalhadores 8 de Março
• Endereço: Rua Joaquim Nabuco, 177 – 2º andar
• Cidade: Novo Hamburgo - RS
• Telefone: (51) 593-3069
• E-mail: escola8@terra.com.br
• CGC: 00.923.853/0001-03
• Forma Jurídica: Associação Civil sem fins Lucrativos
• Coordenador Geral: Maurício José Klein
• CPF do Responsável: 458312970/04
2 APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE
PROPONENTE/EXECUTORA
A Escola dos Trabalhadores 8 de Março é uma entidade civil, sem fins
lucrativos com os objetivos prioritários voltados para a educação e organização
dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo. Foi fundada em Março
de 1993 e desde então, tem contribuído para a execução de projetos voltados
para o desenvolvimento de ações de formação que questionam os conceitos e as
práticas existentes na sociedade excludente em que vivemos e aponta
alternativas de organização emancipatória. Para isso, nos seus programas e no
seu método pedagógico provoca a reflexão sobre novos paradigmas de vivência
em sociedade, onde a justiça social, a solidariedade, a inversão de valores e a
pluralidade sejam princípios possíveis de atingir.
O provimento de estrutura básica e sustentação financeira da Escola dos
Trabalhadores 8 de Março é garantida por um conjunto de entidades sindicais
conveniadas, mediante o repasse mensal de valores estabelecidos em convênio
de prestação de serviços de formação e assessoria. Além disso, para garantir a
viabilização dos objetivos da Escola dos Trabalhadores 8 de Março, a mesma
realiza convênios, contratos, acordos de cooperação, prestação de serviços,
assessorias e arrecadação de recursos com outras entidades, escolas,
2
universidades, fundações, organizações não governamentais no âmbito estadual,
nacional ou internacional, assim como junto a organismos da administração
pública nos âmbitos municipal, estadual ou federal.
Os trabalhos da Escola dos Trabalhadores 8 de Março estão centrados nas
seguintes áreas: educação de jovens e adultos trabalhadores, relações sociais de
gênero e raça, formação sindical, saúde do trabalhador (a) e Economia Popular
Solidária. Especialmente na Economia Popular e Solidária, as temáticas envolvem
a gestão de um empreendimento, sua inserção no mercado, a utilização de
tecnologia, consumo e comercialização solidária, redes de empreendimentos e a
importância da preservação do meio ambiente. Atualmente a Escola dos
Trabalhadores 8 de Março executa um Projeto que visa o Desenvolvimento de
Produto Próprio para seis (06) Cooperativas de Calçados localizadas na região do
Vale dos Sinos/RS. Além de disponibilizar uma linha de modelagem para cada
uma das cooperativas, este projeto garante capacitação técnica para a produção
e para a gestão e administraçãodos empreendimentos.
Na Agricultura Familiar das regiões do Vales dos Sinos, Caí, Paranhana,
Taquari/Jacuí e Encosta da Serra, a Escola desenvolve trabalhos de formação e
organização com vistas à organização associativa, a qualificação e verticalização
da produção agrícola e a organização de redes de consumo urbano, aproximando
os produtores dos consumidores. Neste sentido, a entidade promove iniciativas
para a constituição de uma rede de produção e consumo em que permita a
ampliação da demanda e qualificação dos produtos para consumo, com ganhos
econômicos para ambos os atores sociais e produtivos.
3 INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE EXECUTORA
• Nome da entidade Executora: CONSOL – Cooperativa de Consumo e
Comercialização Popular Solidário Ltda
• Endereço: Rua Joaquim Nabuco, 173
• Cidade: Novo Hamburgo - RS
• Telefone: (51) 595-5777
• E-mail: consolbrasil@terra.com.br
• CGC: 05953198/0001-41
• Presidente: Sérgio Mariani
• CPF do Responsável: 391 865 989 / 53
4 APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA
A CONSOL – Cooperativa de Consumo e Comercialização Popular Solidário
Ltda, nasceu de um projeto de construção de Redes de Cooperativas, executado
pela Escola dos Trabalhadores 8 de Março. Foi fundada em 30 de agosto de
2003. Quer se constituir num instrumento para a gestão comercial e operacional
de produtos que tem origem na Economia Solidária, compreendendo as
cooperativas auto-gestionárias ou co-gestionárias, associações de produtores,
agroindústria e agricultura familiar, além dos empreendimentos urbanos
familiares.
3
5 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ENTIDADE
BENEFICIÁRIA
A CONSOL atualmente congrega mais de 150 associados de toda a região do
Vale dos Sinos. Possui funcionando uma unidade de comercialização na Cidade
de Novo Hamburgo, uma em Ivoti e um núcleo de comercialização na cidade de
Campo Bom. Além disto, já está em processo de execução uma parceria da Casa
de Economia Solidária com a CONSOL para que esta opere a comercialização de
produtos da Economia Solidária para dentro da Rede AMMPA (Associação dos
Mini-Mercados de Porto Alegre), que congrega atualmente sessenta e dois (62)
mini-mercados na cidade de Porto Alegre. Inicialmente serão atendidos cinco (05)
mini-mercados, sendo que estes irão disponibilizar uma gôndola especialmente
para os produtos provenientes da Economia solidária e Agroindústria Familiar.
Paralelamente a esta ação de promoção comercial dos empreendimentos da
Economia Solidária com os quais a CONSOL se relaciona, a cooperativa iniciou
um processo de promoção do Consumo e do Comércio Solidário junto a
mercados coloniais localizados na região metropolitana de Porto Alegre.
6 PRODUTOS COMERCIALIZADOS PELA CONSOL
Atualmente a CONSOL comercializa açúcar mascavo, arroz, leite, feijão,
licores, vinhos, cachaças, geléias, doces de corte, doces diversos, biscoitos,
bolachas, queijos, nata, ricota, iogurtes, conservas diversas, compotas diversas,
doces cristalizados, farinhas brancas e integrais, mel e derivados, passas,
rapaduras, produtos de limpeza, sabonetes artesanais, sucos, temperos,
embutidos (lingüiças, salames, copas), charques, torradas integrais, pães e
cucas. Alem disto já está em andamento a constituição de uma parceria com
agricultores familiares para a comercialização de produtos da linha de horti-fruti-
granjeiros.
7 RELAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS COM OS QUAIS A
CONSOL JÁ TEM PARCERIA E OS SEUS RESPECTIVOS
PRODUTOS:
• COCEARGS (Cooperativa Central de Assentamento da Reforma Agrária
do RS) – Arroz, feijão, leite, etc;
• COOPERMATE (Cooperativa Mista de Produtores de Erva Mate de
Ilópolis), em Ilópolis/RS : Erva Mate;
• Associação Vida Natural, de Picada Café/RS : Geléias, sucos, pipocas,
nozes, conservas;
• Elio Chilanti, de Antonio Prado/RS : Produtor de vinho ecológico, sucos,
mel, maçã seca, banana passas;
• Sítio Pé na Terra de Novo Hamburgo/RS : Cooperativa de produtores de
derivados de leite (iogurte, nata, ricota, manteiga...), granola, biscoitos
integrais, pães integrais;
• Agroindústria Saci de Criciumal/RS : Produtores de embutidos (copas,
lingüiças, salame, charque);
4
• Zimmer Agroindústria de Capela de Santana/RS : Produtor de tomates
secos, extratos de tomate;
• Novo Citrus de Pareci Novo/RS : Produtores de sucos de tangerina, geléias
com e sem açúcar;
• Sítio Falkoski de Dois Irmãos/RS : Produtor de sucos, sabonetes
artesanais;
• Coopervita Agroindústria de Tapejara/RS : Cooperativa de produtores de
conservas ecológicas;
• Iterra de Veranópolis/RS : Cooperativa de assentados na produção de
geléias;
• Frutos da Terra de Pelotas/RS : Cooperativa de produtores de conservas e
aspargos;
• COOPAL de Canguçu/RS : Cooperativa que congrega diversas
agroindústrias;
• Aroma e Sabor Biscoitos : Agricultura familiar na confecção de biscoitos;
• Agroindústria Lucca : Agricultura familiar na produção de Geléias de
abacaxi;
• Cooperoeste : Cooperativa de assentados do MST, na produção de Leite;
• Bolachas Bisa Odila : Agricultura Familiar na produção de biscoitos
coloniais;
• Unimel de Caçapava do Sul/RS : Associação de produtores de mel e
geléias de figo;
• Ecomorango de Bom Princípio/RS : Associação de produtores de geléias,
melado e Schimiers;
• Agroindústria Negrello : Produtor de figos em passas, e Doces de corte
(figo e pêssego);
• Ecocitrus de Montenegro/RS : Cooperativa de produtores de sucos de
tangerina;
• Queijaria Motta de Canguçu/RS : Agroindústria na produção de Queijo;
• Coopavi : Produtores de Derivados de Cana de açúcar;
• Agroindústria Cochevis : Agricultura Familiar na produção de geléias;
• Horti Fruti Carraro : Agroindústria na produção de Geléias e doces de
corte;
• Vinícula De Cezaro de Farroupilha/RS : Agroindústria na produção de
vinho ecológico;
• Cooperac de Constantina/RS : Agroindústria de Queijos, Derivados de
cana (melado, açúcar mascavo);
• Marichás : Agroindústria na confecção de maçã seca, banana passas e
sabonetes artesanais;
5
• Agroindústria Boa Esperança : Agroindústria na produção de vinhos;
• Agroindústria NH : Produção de Queijos;
• Rapaduras Fritz : Produção familiar de rapaduras de melado;
• Irmãos Moresco : Produtores rurais de ovos de codorna;
8 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
As proposições contidas neste projeto são decorrentes de uma experiência de
comercialização desenvolvida pela CONSOL (Cooperativa de Consumo e
Comercialização Popular e Solidária Ltda). Esta Cooperativa surgiu na cidade de
Novo Hamburgo/RS, com a finalidade de fortalecer os empreendimentos da
Economia Popular e Solidária a partir da promoção do consumo solidário. O
processo colocado em curso pela CONSOL contribuiu para o estabelecimento de
relações de confiança com um conjunto significativo de agroindústrias familiares,
associações e empreendimentos da Economia Solidária, além de pequenos
produtores rurais.
Além de sensibilizar inúmeros homens e mulheres da região do Vale dos
Sinos para a proposta, a CONSOL também está servindo de suporte para uma
maior integração destes agentes produtivos com as inúmeras cooperativas de
serviço e produção existente na região do Vale dos Sinos e Metropolitana, numa
perspectiva de ampliação do consumo. É de se destacar que somente as
Cooperativas de Calçados existentes nesta região geram renda para mais de
3000 homens e mulheres, diretamente envolvidos na produção.
Outro espaço aberto para a promoção do consumo de produtos oriundos
destes agentes, com os quais a CONSOL já desenvolve alguns projetos pilotos, é
formado por pequenos armazéns, casas coloniais e mini-mercados, a exemplo da
Rede Associação do Mini-Mercados de Porto Alegre (AMMPA), que sozinha
congrega mais de 60 supermercados. Apesar de ser uma experiência ainda
embrionária a CONSOL está se afirmando como uma ferramenta fundamental
para a constituição de canais de escoamento da produção de agroindústrias da
agricultura familiar, cooperativas e associações de trabalhadores. Contudo esta
experiência da CONSOL ganhará maior importância estratégica na medida em
que forem criadas as condições para a estruturação e ampliação do ponto de
comercialização, já existente, em Novo Hamburgo e abertura de dois novos
pontos, sendo um deles em São Leopoldo e outro em Canoas.
Além disto, a CONSOL necessita estruturar e organizar o atendimento das
demandas já identificadas nos segmentos das cooperativas urbanas, nos
sindicatos, associações de funcionários (a exemplo da Associação dos
Funcionários da REFAP/Canoas) e também de um grande número de armazéns e
supermercados existentes na região do Vale dos Sinos e Região Metropolitana.
Um outro campo de operação da CONSOL está relacionado ao processo
de acompanhamento e assessoria técnica aos pequenos proprietários rurais.
Através deste acompanhamento e assessoria pretendemos para auxiliar para a
adequação das demandas, reconversão produtiva e organização associativa.
6
Por tanto, para construir a base a partir do qual a CONSOL cumprirá
plenamente o seu papel, com substanciais resultados para a agricultura familiar,
solicitamos ao Ministério de Desenvolvimento Agrário a disponibilização de
recursos no montante de R$ 283 000,00.
9 JUSTIFICATIVA
A agricultura familiar exerce um papel fundamental para o desenvolvimento
social e para o crescimento de uma região, estado ou país. A grande quantidade
de pequenos produtores que compõem a agricultura familiar faz dela um setor de
vital importância para o desenvolvimento e para a sustentabilidade social.
A Agricultura Familiar é responsável pela produção da maior parte dos
alimentos que são consumidos nas mesas brasileiras apesar de ocupar menor
área se comparada a grande propriedade. Dos 4,8 milhões de estabelecimentos
rurais do Brasil, 4,1 milhões são classificados como unidades familiares. Estes
representam cerca de 85% dos estabelecimentos, porém, ocupam apenas 30%
7
da área total e respondem por quase 40% da produção agropecuária nacional 1.
Uma análise mais demorada dos dados indica que 34% de soja, 54% de milho,
78% de feijão, 38% de arroz, 70% de café, 60% trigo, 91% da mandioca, 87% das
aves, 37% dos bovinos e 87% dos suínos são produzidos pela agricultura
familiar2. Através dela milhões de brasileiros conquistam a sobrevivência e, sem
ela, o contingente de excluídos nas periferias das grandes cidades seria ainda
maior.
É também na agricultura familiar que estão empregados a maior parte dos
trabalhadores rurais. As propriedades com até 200 ha ocupam 87,3% da força de
trabalho utilizada na agricultura.3 Outro aspecto relevante a ser observado,
quando confrontamos a pequena e a grande propriedade, é o papel que essas
cumprem quanto a preservação ambiental, o desenvolvimento econômico e a
construção e preservação das referencias culturais de uma determinada
população. Ao passo que a primeira, pela sua estrutura e características, preserva
o equilíbrio ambiental, fixa o homem ao campo garantindo-lhe a sobrevivência,
preserva a herança cultural; a segunda por caracterizar-se pela crescente
tendência à especialização e à tecnificação geram rápido esgotamento dos
recursos naturais e conseqüente desequilíbrio ambiental. Além disso, a
especialização produtiva, provoca a migração para os grandes centros,
desagrega hábitos e costumes com conseqüências por demais conhecidas.
Portanto, a conquista da soberania alimentar em nosso país, a preservação do
meio ambiente, da cultura e a promoção do equilíbrio na ocupação territorial
dependem fundamentalmente das estratégias de promoção econômica da
agricultura familiar.
Por tudo isso a Agricultura Familiar tem sido um dos principais agentes
propulsores do desenvolvimento nas pequenas e médias cidades. As políticas
públicas voltadas à agricultura familiar obtêm rápidos resultados pelo seu efeito
multiplicador.
Contudo, os processos inovadores de produção e organização social da
Agricultura Familiar têm se apresentados cada vez mais complexos e exigem
processos de formação e capacitação que produzam a desalienação sistêmica e
processos organizativos sociais e produtivos para sua melhor sustentabilidade
econômica e social. É com esta tarefa que a Escola dos Trabalhadores 08 de
Março deseja contribuir
No curto prazo, a renda dos produtores poderá ser aumentada, tanto pela
realização das vendas, quanto pela eliminação da intermediação, estabelecendo-
se uma relação direta entre produtores e mercado consumidor. No médio e longo
prazo, esta iniciativa poderá ser determinante na constituição de uma estrutura de
promoção permanente do comércio solidário, consolidando redes de comércio e
de consumo que, hoje, se encontram em fase de formação. A integração dos
produtores em um espaço qualificado possibilitará a construção conjunta de
estratégias para comercialização, produção e distribuição - conquista e criação de
1
Princípios e Diretrizes de uma Política de Segurança Alimentar e Nutricional – Texto de Referencia da II
Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA, Julho de 2004
2
Censo agropecuário 1995/96 - IBGE
3
Matriz Produtiva da Região Sul do Brasil, Metodologia para Estratégia de Segurança Alimentar, Soberania
e Cidadania: Uma construção a partir da Agroecologia – Rede de Agricultores Familiares Gestores de
Referencias – Coordenador Alvori Cristo dos Santos – Sitio do DESER/PR
8
mercados; política de marketing e promoção comercial; formação para o consumo
e comércio solidários; capacitação dos produtores; qualificação dos produtos;
negociação conjunta com clientes e fornecedores; e construção de uma logística
de distribuição e armazenamento.
No horizonte, esta iniciativa poderá desencadear um círculo virtuoso de
expansão e de fortalecimento tanto da agricultura familiar, como da economia
popular solidária no Estado do Rio Grande do Sul, resultante de acréscimos em
cadeia de renda, nos circuitos da produção, da distribuição e do consumo,
ampliando os canais para comercialização solidária e promovendo o surgimento
de novas iniciativas.
Ao mesmo tempo, esta integração poderá implicar na criação de novos
mercados para os produtos de economia popular solidária, por um lado, e por
outro, na otimização dos resultados, na medida em que os empreendimentos
desenvolvam em conjunto estratégias de comercialização (marketing, negócios,
compras etc.), produção (qualificação e inovação) e distribuição (logística e
armazenamento).
A abrangência do projeto, em termos de distribuição de produtos da
agricultura familiar é a região Metropolitana, com sua grande concentração
populacional. Estrategicamente os três pontos de vendas que o projeto objetiva
estruturar como eixos logísticos para a distribuição de produtos agro-familiares
(nas cidades de Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas) estão localizados
nesta região, composta de 34 municípios, num total de 3.826.366 habitantes.
Nesta região também estão as redes de mini-mercados e demais pontos de
vendas convencionais que o projeto visa atingir com a distribuição de produtos
agro-familiares.
11 OBJETIVO GERAL
Ampliar o consumo e a comercialização (direta ou através de agentes de
apoio) dos produtos que têm origem na Economia Solidária, Agroindústria e
Agricultura Familiar junto à região Metropolitana de Porto Alegre e Vale dos Sinos,
através da:
9
Ampliar e consolidar a Comercialização Direta dos produtos de
Agricultora Familiar que tem uma origem da Agroindústria e Agricultura
Familiar e a EPS (Economia Popular Solidária) articulando-se com outras
regiões do RS
12 OBJETIVOS ESPECÍFICOS/AVALIAÇÃO DE
IMPACTO/VERIFICAÇÃO
AVALIAÇÃO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS VERIFICAÇÃO
Indicadores de
Avaliação de impacto impacto e Meios
cronograma
10
4.Divulgar os produtos e serviços Promoção direta Planilha de
que tenham origem em dos produtos de registro de visitas
cooperativas ou associações de cooperativas de e relatório de
produtores. Construir e conquistar agricultores acompanhamento
um mercado consumidor cativo familiares e dos pontos de
para os produtos da economia agroindústria venda e grupos de
popular solidária e agricultura familiares, em demandas
familiar. Criar um sistema de pontos de venda coletivas
propaganda que dialogue e convencionais
construa conceitos. com espaços
diferenciados de
Realizar a prospecção em
exposição dos
pequenos mercados e daqueles
ligados ao comércio justo, ecológico produtos.
e solidário/Promover o consumo de
produtos da Agricultura Familiar e
da Economia Solidária junto ao
mercado convencional
13 EQUIPE TÉCNICA
11
Scott e graduando em Associacitiva
Biologia
Sérgio Mariani Mestrando em Organizador de 40 h
Cooperativismo demendas nas
cooperativas
Miguel Steffen Graduando em Coordenador Executivo 40 h
Direito
Lorizete Dias Educadora Prospecção de 40 h
Popular Mercado
12
13
14 CRONOGRAMA
Objetivo
1.Estruturar e disponibilizar três (03) espaço para a comercialização direta e permanente dos
produtos oriundos de cooperativas, associações, agroindústrias e agricultura, junto às cidades de
Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas.
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Ampliação da loja Novo
de Hamburgo X
Implantação loja São
Leopoldo X
Implantação loja Canoas X
Objetivo
Objetivo
3.Promover e estimular o consumo de produtos da Agricultura Familiar e da Economia Solidária nas cooperativas e
organizações de trabalhadores urbanos.
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Mês 12
Venda de produtos para
08 cooperativas urbanas X X X X X X
Ampliar venda de
produtos para mais sete
X X X X X X
cooperativas urbanas
Vendas de produtos para
outras organizações
X X X X X X X X X X X X
urbanas
15
Objetivo
4.Divulgar os produtos e serviços que tenham origem em cooperativas ou associações de produtores.
Construir e conquistar um mercado consumidor cativo para os produtos da economia popular solidária e
agricultura familiar. Criar um sistema de propaganda que dialogue e construa conceitos.
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Confecção de catálogos
promocionais e inserções nos
X X X X X X X X X X X X
meios de comunicação de massas
Criação visual que identifique os
X X X X X X X X X X X X
produtos em gôndolas próprias
Criação de visual e fachada nos
pontos de comercialização em
Novo Hamburgo, São Leopoldo e
X X X X X X X X X X X X
Canoas
16
Objetivo
5. Incentivos à reconversão agroecológica.
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Visitas de reconhecimento em
X X X X X X X X X X X X
propriedades rurais
Processo de sensibilização quanto
ao temas da agroecologia e
X X X X X X X X X X X X
associativismo
Objetivo
6.Restruturação do Site www.comerciosolidariobrasil.com.br para servir de instrumento para a
comercialização.
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Contratação de serviço técnico
X X X X X X X X X X X X
especializado em web designer
Aquisição de software que
possibilite a comercialização on
X X X X X X X X X X X X
line
17
15 ORÇAMENTO
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE CUSTOS
PROJETO COMÉRCIO SOLIDÁRIO
RECURSOS MDA
18
Inserção nos Meios de Comunicação 6000,00
Publicidade Visual (Pintura de fachadas, placas, luminosos, identif de gôndolas) 4500,00
Subtotal 33000,00
Promoção conjunta com o Projeto Esperança/Cooesperança da 1ª Feira Latino-Americana de Economia Popular
Solidária, em Santa Maria, nos dias 9 e 10 de julho de 2005
Divulgação da feira 10.000,00
Infraestrtura de exposipão 5.000,00
Subtotal 15.000,00
RECONVERSÃO AGROECOLÓGICA
01-Assistente Técnico
salários e encargos sociais 29340,00
deslocamentos 2112,00
Material Didático-Pedagógico 3500,00
Subtotal 31452,00
REESTRUTURAÇÃO DE SITIO
Desenvolvimento e Atualização de Sitio 4800,00
Aquisição de Software para Comercialização Eletrônica 2000,00
Subtotal 6800,00
Realização de um seminário de comercialização em rede e encontros bimensais do Conselho Comum entre as
duas entidades (Consol e Cooesperança) 3000,00
Total Geral 300977,60
CONTRA-PARTIDA DA EXECUTORA
INFRA-ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Telefone 6480,00
Energia Elétrica 5400,00
Consumo de Água 1800,00
Material de Expediente 3600,00
Locação de Instalações Físicas 36000,00
Subtotal 53280,00
DESPESAS C/PESSOAL E ASSESSORIA TÉCNICA
03-Atendentes
salário+encargos 9780,00
vale transporte 792,00
01-Assessoria Contábil 14400,00
19
Subtotal 24972,00
20
16 PARCERIAS
• Rede AMMPA – Associação dos Mini-Mercados de Porto Alegre de Porto
Alegre (62 estabelecimentos)
• Rede FORTE – Congrega 70 Mini-Mercados localizados na região da
Grande Porto Alegre e Vale dos Sinos;
• METRÔ - Criação de uma parceria com o Metrô, na colocação de pontos
de vendas (quiosques) nos grandes fluxos de passageiros.
• Cooperativas de Produção e Serviços localizadas na região do Vale dos
Sapateiros e Porto Alegre;
• COOPERSINOS – Cooperativa de Calçado de Novo Hamburgo/NH (270
associad@s);
• COOPERNOVI – Cooperativa de Calçados de Ivoti/RS (38 Associad@s);
• COOPERFÊNIX – Cooperativa de Calçados de Ivoti/RS (47 Associad@s);
• RENACOOP - Cooperativa de Calçados de Novo Hamburgo/RS (72
associad@s);
• COOPEREI - Cooperativa Metalúrgica de São Leopoldo– ( ??
Associad@s);
• CTMC – Cooperativa dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas (147
associad@s);
• COOPERVISA – Cooperativa de Calçados Visa de Parobé/RS (78
Assocad@s);
• COOPERINOVAÇÃO – Cooperativa de Calçados Inovação de Parobé/RS
(42 associad@s);
• COOPRINCES – Cooperativa de Calçados de Parobé/RS ( 65
associad@s);
• COOPERLEO – Cooperativa de Prestação de Serviços de São
Leopoldo/RS (128 associad@s);
• COOTRAERGS – Cooperativa de Prestação de Serviços de São
Leopoldo/RS (28 associad@s);
• COOPERVENCER – Cooperativa de Calçados de Parobé/RS (81
associad@s);
• Associação dos Trabalhadores da REFAP/Petrobrás de Canoas;
• Sindicatos de Trabalhadores, com destaque para o:
• Sindicato dos Trabalhadores no Calçado de Novo Hamburgo;
• Sindicato dos Comerciários de Novo Hamburgo;
• Sindicato dos trabalhadores em Estabelecimentos Bancários de Novo
Hamburgo;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de Ivoti;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Couros e Peles de Ivoti;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de Dois Irmãos;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metal Mecânicas de Canoas;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Borrachas e Resinas
Sintéticas de São Leopoldo, Bento Gonçalves e Caxias;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas de Novo Hamburgo;
• Sindicato dos Petroleiros do RS.
22