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PROJETO

REDE DE COMÉRCIO
SOLIDÁRIO

Entidade proponente
Escola 8 de Março
Entidade Executora
Cooperativa Consol
1 INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE
PROPONENTE/EXECUTORA
• Nome da entidade proponente: Escola dos Trabalhadores 8 de Março
• Endereço: Rua Joaquim Nabuco, 177 – 2º andar
• Cidade: Novo Hamburgo - RS
• Telefone: (51) 593-3069
• E-mail: escola8@terra.com.br
• CGC: 00.923.853/0001-03
• Forma Jurídica: Associação Civil sem fins Lucrativos
• Coordenador Geral: Maurício José Klein
• CPF do Responsável: 458312970/04

2 APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE
PROPONENTE/EXECUTORA
A Escola dos Trabalhadores 8 de Março é uma entidade civil, sem fins
lucrativos com os objetivos prioritários voltados para a educação e organização
dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo. Foi fundada em Março
de 1993 e desde então, tem contribuído para a execução de projetos voltados
para o desenvolvimento de ações de formação que questionam os conceitos e as
práticas existentes na sociedade excludente em que vivemos e aponta
alternativas de organização emancipatória. Para isso, nos seus programas e no
seu método pedagógico provoca a reflexão sobre novos paradigmas de vivência
em sociedade, onde a justiça social, a solidariedade, a inversão de valores e a
pluralidade sejam princípios possíveis de atingir.
O provimento de estrutura básica e sustentação financeira da Escola dos
Trabalhadores 8 de Março é garantida por um conjunto de entidades sindicais
conveniadas, mediante o repasse mensal de valores estabelecidos em convênio
de prestação de serviços de formação e assessoria. Além disso, para garantir a
viabilização dos objetivos da Escola dos Trabalhadores 8 de Março, a mesma
realiza convênios, contratos, acordos de cooperação, prestação de serviços,
assessorias e arrecadação de recursos com outras entidades, escolas,
2
universidades, fundações, organizações não governamentais no âmbito estadual,
nacional ou internacional, assim como junto a organismos da administração
pública nos âmbitos municipal, estadual ou federal.
Os trabalhos da Escola dos Trabalhadores 8 de Março estão centrados nas
seguintes áreas: educação de jovens e adultos trabalhadores, relações sociais de
gênero e raça, formação sindical, saúde do trabalhador (a) e Economia Popular
Solidária. Especialmente na Economia Popular e Solidária, as temáticas envolvem
a gestão de um empreendimento, sua inserção no mercado, a utilização de
tecnologia, consumo e comercialização solidária, redes de empreendimentos e a
importância da preservação do meio ambiente. Atualmente a Escola dos
Trabalhadores 8 de Março executa um Projeto que visa o Desenvolvimento de
Produto Próprio para seis (06) Cooperativas de Calçados localizadas na região do
Vale dos Sinos/RS. Além de disponibilizar uma linha de modelagem para cada
uma das cooperativas, este projeto garante capacitação técnica para a produção
e para a gestão e administraçãodos empreendimentos.
Na Agricultura Familiar das regiões do Vales dos Sinos, Caí, Paranhana,
Taquari/Jacuí e Encosta da Serra, a Escola desenvolve trabalhos de formação e
organização com vistas à organização associativa, a qualificação e verticalização
da produção agrícola e a organização de redes de consumo urbano, aproximando
os produtores dos consumidores. Neste sentido, a entidade promove iniciativas
para a constituição de uma rede de produção e consumo em que permita a
ampliação da demanda e qualificação dos produtos para consumo, com ganhos
econômicos para ambos os atores sociais e produtivos.
3 INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE EXECUTORA
• Nome da entidade Executora: CONSOL – Cooperativa de Consumo e
Comercialização Popular Solidário Ltda
• Endereço: Rua Joaquim Nabuco, 173
• Cidade: Novo Hamburgo - RS
• Telefone: (51) 595-5777
• E-mail: consolbrasil@terra.com.br
• CGC: 05953198/0001-41
• Presidente: Sérgio Mariani
• CPF do Responsável: 391 865 989 / 53
4 APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA
A CONSOL – Cooperativa de Consumo e Comercialização Popular Solidário
Ltda, nasceu de um projeto de construção de Redes de Cooperativas, executado
pela Escola dos Trabalhadores 8 de Março. Foi fundada em 30 de agosto de
2003. Quer se constituir num instrumento para a gestão comercial e operacional
de produtos que tem origem na Economia Solidária, compreendendo as
cooperativas auto-gestionárias ou co-gestionárias, associações de produtores,
agroindústria e agricultura familiar, além dos empreendimentos urbanos
familiares.

3
5 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ENTIDADE
BENEFICIÁRIA
A CONSOL atualmente congrega mais de 150 associados de toda a região do
Vale dos Sinos. Possui funcionando uma unidade de comercialização na Cidade
de Novo Hamburgo, uma em Ivoti e um núcleo de comercialização na cidade de
Campo Bom. Além disto, já está em processo de execução uma parceria da Casa
de Economia Solidária com a CONSOL para que esta opere a comercialização de
produtos da Economia Solidária para dentro da Rede AMMPA (Associação dos
Mini-Mercados de Porto Alegre), que congrega atualmente sessenta e dois (62)
mini-mercados na cidade de Porto Alegre. Inicialmente serão atendidos cinco (05)
mini-mercados, sendo que estes irão disponibilizar uma gôndola especialmente
para os produtos provenientes da Economia solidária e Agroindústria Familiar.
Paralelamente a esta ação de promoção comercial dos empreendimentos da
Economia Solidária com os quais a CONSOL se relaciona, a cooperativa iniciou
um processo de promoção do Consumo e do Comércio Solidário junto a
mercados coloniais localizados na região metropolitana de Porto Alegre.
6 PRODUTOS COMERCIALIZADOS PELA CONSOL
Atualmente a CONSOL comercializa açúcar mascavo, arroz, leite, feijão,
licores, vinhos, cachaças, geléias, doces de corte, doces diversos, biscoitos,
bolachas, queijos, nata, ricota, iogurtes, conservas diversas, compotas diversas,
doces cristalizados, farinhas brancas e integrais, mel e derivados, passas,
rapaduras, produtos de limpeza, sabonetes artesanais, sucos, temperos,
embutidos (lingüiças, salames, copas), charques, torradas integrais, pães e
cucas. Alem disto já está em andamento a constituição de uma parceria com
agricultores familiares para a comercialização de produtos da linha de horti-fruti-
granjeiros.
7 RELAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS COM OS QUAIS A
CONSOL JÁ TEM PARCERIA E OS SEUS RESPECTIVOS
PRODUTOS:
• COCEARGS (Cooperativa Central de Assentamento da Reforma Agrária
do RS) – Arroz, feijão, leite, etc;
• COOPERMATE (Cooperativa Mista de Produtores de Erva Mate de
Ilópolis), em Ilópolis/RS : Erva Mate;
• Associação Vida Natural, de Picada Café/RS : Geléias, sucos, pipocas,
nozes, conservas;
• Elio Chilanti, de Antonio Prado/RS : Produtor de vinho ecológico, sucos,
mel, maçã seca, banana passas;
• Sítio Pé na Terra de Novo Hamburgo/RS : Cooperativa de produtores de
derivados de leite (iogurte, nata, ricota, manteiga...), granola, biscoitos
integrais, pães integrais;
• Agroindústria Saci de Criciumal/RS : Produtores de embutidos (copas,
lingüiças, salame, charque);

4
• Zimmer Agroindústria de Capela de Santana/RS : Produtor de tomates
secos, extratos de tomate;
• Novo Citrus de Pareci Novo/RS : Produtores de sucos de tangerina, geléias
com e sem açúcar;
• Sítio Falkoski de Dois Irmãos/RS : Produtor de sucos, sabonetes
artesanais;
• Coopervita Agroindústria de Tapejara/RS : Cooperativa de produtores de
conservas ecológicas;
• Iterra de Veranópolis/RS : Cooperativa de assentados na produção de
geléias;
• Frutos da Terra de Pelotas/RS : Cooperativa de produtores de conservas e
aspargos;
• COOPAL de Canguçu/RS : Cooperativa que congrega diversas
agroindústrias;
• Aroma e Sabor Biscoitos : Agricultura familiar na confecção de biscoitos;
• Agroindústria Lucca : Agricultura familiar na produção de Geléias de
abacaxi;
• Cooperoeste : Cooperativa de assentados do MST, na produção de Leite;
• Bolachas Bisa Odila : Agricultura Familiar na produção de biscoitos
coloniais;
• Unimel de Caçapava do Sul/RS : Associação de produtores de mel e
geléias de figo;
• Ecomorango de Bom Princípio/RS : Associação de produtores de geléias,
melado e Schimiers;
• Agroindústria Negrello : Produtor de figos em passas, e Doces de corte
(figo e pêssego);
• Ecocitrus de Montenegro/RS : Cooperativa de produtores de sucos de
tangerina;
• Queijaria Motta de Canguçu/RS : Agroindústria na produção de Queijo;
• Coopavi : Produtores de Derivados de Cana de açúcar;
• Agroindústria Cochevis : Agricultura Familiar na produção de geléias;
• Horti Fruti Carraro : Agroindústria na produção de Geléias e doces de
corte;
• Vinícula De Cezaro de Farroupilha/RS : Agroindústria na produção de
vinho ecológico;
• Cooperac de Constantina/RS : Agroindústria de Queijos, Derivados de
cana (melado, açúcar mascavo);
• Marichás : Agroindústria na confecção de maçã seca, banana passas e
sabonetes artesanais;
5
• Agroindústria Boa Esperança : Agroindústria na produção de vinhos;
• Agroindústria NH : Produção de Queijos;
• Rapaduras Fritz : Produção familiar de rapaduras de melado;
• Irmãos Moresco : Produtores rurais de ovos de codorna;

8 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
As proposições contidas neste projeto são decorrentes de uma experiência de
comercialização desenvolvida pela CONSOL (Cooperativa de Consumo e
Comercialização Popular e Solidária Ltda). Esta Cooperativa surgiu na cidade de
Novo Hamburgo/RS, com a finalidade de fortalecer os empreendimentos da
Economia Popular e Solidária a partir da promoção do consumo solidário. O
processo colocado em curso pela CONSOL contribuiu para o estabelecimento de
relações de confiança com um conjunto significativo de agroindústrias familiares,
associações e empreendimentos da Economia Solidária, além de pequenos
produtores rurais.
Além de sensibilizar inúmeros homens e mulheres da região do Vale dos
Sinos para a proposta, a CONSOL também está servindo de suporte para uma
maior integração destes agentes produtivos com as inúmeras cooperativas de
serviço e produção existente na região do Vale dos Sinos e Metropolitana, numa
perspectiva de ampliação do consumo. É de se destacar que somente as
Cooperativas de Calçados existentes nesta região geram renda para mais de
3000 homens e mulheres, diretamente envolvidos na produção.
Outro espaço aberto para a promoção do consumo de produtos oriundos
destes agentes, com os quais a CONSOL já desenvolve alguns projetos pilotos, é
formado por pequenos armazéns, casas coloniais e mini-mercados, a exemplo da
Rede Associação do Mini-Mercados de Porto Alegre (AMMPA), que sozinha
congrega mais de 60 supermercados. Apesar de ser uma experiência ainda
embrionária a CONSOL está se afirmando como uma ferramenta fundamental
para a constituição de canais de escoamento da produção de agroindústrias da
agricultura familiar, cooperativas e associações de trabalhadores. Contudo esta
experiência da CONSOL ganhará maior importância estratégica na medida em
que forem criadas as condições para a estruturação e ampliação do ponto de
comercialização, já existente, em Novo Hamburgo e abertura de dois novos
pontos, sendo um deles em São Leopoldo e outro em Canoas.
Além disto, a CONSOL necessita estruturar e organizar o atendimento das
demandas já identificadas nos segmentos das cooperativas urbanas, nos
sindicatos, associações de funcionários (a exemplo da Associação dos
Funcionários da REFAP/Canoas) e também de um grande número de armazéns e
supermercados existentes na região do Vale dos Sinos e Região Metropolitana.
Um outro campo de operação da CONSOL está relacionado ao processo
de acompanhamento e assessoria técnica aos pequenos proprietários rurais.
Através deste acompanhamento e assessoria pretendemos para auxiliar para a
adequação das demandas, reconversão produtiva e organização associativa.

6
Por tanto, para construir a base a partir do qual a CONSOL cumprirá
plenamente o seu papel, com substanciais resultados para a agricultura familiar,
solicitamos ao Ministério de Desenvolvimento Agrário a disponibilização de
recursos no montante de R$ 283 000,00.

9 JUSTIFICATIVA
A agricultura familiar exerce um papel fundamental para o desenvolvimento
social e para o crescimento de uma região, estado ou país. A grande quantidade
de pequenos produtores que compõem a agricultura familiar faz dela um setor de
vital importância para o desenvolvimento e para a sustentabilidade social.
A Agricultura Familiar é responsável pela produção da maior parte dos
alimentos que são consumidos nas mesas brasileiras apesar de ocupar menor
área se comparada a grande propriedade. Dos 4,8 milhões de estabelecimentos
rurais do Brasil, 4,1 milhões são classificados como unidades familiares. Estes
representam cerca de 85% dos estabelecimentos, porém, ocupam apenas 30%

7
da área total e respondem por quase 40% da produção agropecuária nacional 1.
Uma análise mais demorada dos dados indica que 34% de soja, 54% de milho,
78% de feijão, 38% de arroz, 70% de café, 60% trigo, 91% da mandioca, 87% das
aves, 37% dos bovinos e 87% dos suínos são produzidos pela agricultura
familiar2. Através dela milhões de brasileiros conquistam a sobrevivência e, sem
ela, o contingente de excluídos nas periferias das grandes cidades seria ainda
maior.
É também na agricultura familiar que estão empregados a maior parte dos
trabalhadores rurais. As propriedades com até 200 ha ocupam 87,3% da força de
trabalho utilizada na agricultura.3 Outro aspecto relevante a ser observado,
quando confrontamos a pequena e a grande propriedade, é o papel que essas
cumprem quanto a preservação ambiental, o desenvolvimento econômico e a
construção e preservação das referencias culturais de uma determinada
população. Ao passo que a primeira, pela sua estrutura e características, preserva
o equilíbrio ambiental, fixa o homem ao campo garantindo-lhe a sobrevivência,
preserva a herança cultural; a segunda por caracterizar-se pela crescente
tendência à especialização e à tecnificação geram rápido esgotamento dos
recursos naturais e conseqüente desequilíbrio ambiental. Além disso, a
especialização produtiva, provoca a migração para os grandes centros,
desagrega hábitos e costumes com conseqüências por demais conhecidas.
Portanto, a conquista da soberania alimentar em nosso país, a preservação do
meio ambiente, da cultura e a promoção do equilíbrio na ocupação territorial
dependem fundamentalmente das estratégias de promoção econômica da
agricultura familiar.
Por tudo isso a Agricultura Familiar tem sido um dos principais agentes
propulsores do desenvolvimento nas pequenas e médias cidades. As políticas
públicas voltadas à agricultura familiar obtêm rápidos resultados pelo seu efeito
multiplicador.
Contudo, os processos inovadores de produção e organização social da
Agricultura Familiar têm se apresentados cada vez mais complexos e exigem
processos de formação e capacitação que produzam a desalienação sistêmica e
processos organizativos sociais e produtivos para sua melhor sustentabilidade
econômica e social. É com esta tarefa que a Escola dos Trabalhadores 08 de
Março deseja contribuir
No curto prazo, a renda dos produtores poderá ser aumentada, tanto pela
realização das vendas, quanto pela eliminação da intermediação, estabelecendo-
se uma relação direta entre produtores e mercado consumidor. No médio e longo
prazo, esta iniciativa poderá ser determinante na constituição de uma estrutura de
promoção permanente do comércio solidário, consolidando redes de comércio e
de consumo que, hoje, se encontram em fase de formação. A integração dos
produtores em um espaço qualificado possibilitará a construção conjunta de
estratégias para comercialização, produção e distribuição - conquista e criação de

1
Princípios e Diretrizes de uma Política de Segurança Alimentar e Nutricional – Texto de Referencia da II
Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA, Julho de 2004
2
Censo agropecuário 1995/96 - IBGE
3
Matriz Produtiva da Região Sul do Brasil, Metodologia para Estratégia de Segurança Alimentar, Soberania
e Cidadania: Uma construção a partir da Agroecologia – Rede de Agricultores Familiares Gestores de
Referencias – Coordenador Alvori Cristo dos Santos – Sitio do DESER/PR

8
mercados; política de marketing e promoção comercial; formação para o consumo
e comércio solidários; capacitação dos produtores; qualificação dos produtos;
negociação conjunta com clientes e fornecedores; e construção de uma logística
de distribuição e armazenamento.
No horizonte, esta iniciativa poderá desencadear um círculo virtuoso de
expansão e de fortalecimento tanto da agricultura familiar, como da economia
popular solidária no Estado do Rio Grande do Sul, resultante de acréscimos em
cadeia de renda, nos circuitos da produção, da distribuição e do consumo,
ampliando os canais para comercialização solidária e promovendo o surgimento
de novas iniciativas.
Ao mesmo tempo, esta integração poderá implicar na criação de novos
mercados para os produtos de economia popular solidária, por um lado, e por
outro, na otimização dos resultados, na medida em que os empreendimentos
desenvolvam em conjunto estratégias de comercialização (marketing, negócios,
compras etc.), produção (qualificação e inovação) e distribuição (logística e
armazenamento).
A abrangência do projeto, em termos de distribuição de produtos da
agricultura familiar é a região Metropolitana, com sua grande concentração
populacional. Estrategicamente os três pontos de vendas que o projeto objetiva
estruturar como eixos logísticos para a distribuição de produtos agro-familiares
(nas cidades de Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas) estão localizados
nesta região, composta de 34 municípios, num total de 3.826.366 habitantes.
Nesta região também estão as redes de mini-mercados e demais pontos de
vendas convencionais que o projeto visa atingir com a distribuição de produtos
agro-familiares.

10 REGIÕES DE CONCENTRAÇÃO DE AGRICULTORES


QUE SERÃO PRIORIZADAS
Os agricultores beneficiados pelo projeto estão localizados
predominantemente nas regiões do Vale dos Sinos, Vale do Caí, Vale do Taquari,
Paranhana e Encosta da Serra, num total de 81 municípios.
Pelas potencialidades que se apresentam diante do contexto regional
estamos propondo um projeto que - através de formação continuada com vistas
na produção agroecológica, na logística e organização da comercialização e na
participação efetiva dos associados na construção da cooperativa - oriente-a para
construção de um processo que estabeleça relações comerciais solidárias e
proporcione geração de renda para a agricultura familiar.

11 OBJETIVO GERAL
Ampliar o consumo e a comercialização (direta ou através de agentes de
apoio) dos produtos que têm origem na Economia Solidária, Agroindústria e
Agricultura Familiar junto à região Metropolitana de Porto Alegre e Vale dos Sinos,
através da:

9
Ampliar e consolidar a Comercialização Direta dos produtos de
Agricultora Familiar que tem uma origem da Agroindústria e Agricultura
Familiar e a EPS (Economia Popular Solidária) articulando-se com outras
regiões do RS
12 OBJETIVOS ESPECÍFICOS/AVALIAÇÃO DE
IMPACTO/VERIFICAÇÃO

AVALIAÇÃO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS VERIFICAÇÃO
Indicadores de
Avaliação de impacto impacto e Meios
cronograma

1.Estruturar e disponibilizar três 3 lojas Formulário com


(03) espaço para a comercialização funcionando de avaliação da
direta e permanente dos produtos segunda a estrutura das lojas
oriundos de cooperativas, sábado, com para adequada
associações, agroindústrias e plenas condições condição de
agricultura, junto às cidades de de oferta da exposição e oferta
Novo Hamburgo, São Leopoldo e variedade de dos produtos
Canoas produtos

2.Estruturar o sistema de entrega e Veículo para Planilhas de


fluxo de mercadorias vendas e outro controle de visitas
disponibilizando infra-estrutura utilitário para e de entregas
necessária para realização de entregas aos
negócios grupos de
demandas
coletivas e pontos
de venda do
comércio
convencional

3.Promover e estimular o consumo Venda direta de Planilha de


de produtos da Agricultura Familiar produtos oriundos registro de visitas
e da Economia Solidária nas de cooperativas, e relatório de
cooperativas e organizações de agricultura familiar vendas.
trabalhadores urbanos e agroindústrias
junto a
cooperativas,
sindicatos e
organizações de
trabalhadores
urbanos.

10
4.Divulgar os produtos e serviços Promoção direta Planilha de
que tenham origem em dos produtos de registro de visitas
cooperativas ou associações de cooperativas de e relatório de
produtores. Construir e conquistar agricultores acompanhamento
um mercado consumidor cativo familiares e dos pontos de
para os produtos da economia agroindústria venda e grupos de
popular solidária e agricultura familiares, em demandas
familiar. Criar um sistema de pontos de venda coletivas
propaganda que dialogue e convencionais
construa conceitos. com espaços
diferenciados de
Realizar a prospecção em
exposição dos
pequenos mercados e daqueles
ligados ao comércio justo, ecológico produtos.
e solidário/Promover o consumo de
produtos da Agricultura Familiar e
da Economia Solidária junto ao
mercado convencional

5. Promoção conjunta com o Disponibilização Relatório de ações


Projeto Esperança/Cooesperança de recursos e e resultados.
da 1ª Feira Latino-Americana de pessoal para a
Economia Popular Solidária, em organização
Santa Maria, nos dias 9 e 10 de conjunta da feira
julho de 2005

6. Incentivos a reconversão Acompanhamento Relatório de


agroecológica e assessoria visitação, ações e
visando a resultados.
sensibilização
relacionados à
questão
ambiental.

7.Reestruturação do Site Qualificação Relatório


www.comerciosolidariobrasil.com.br visual e de acesso apresentando
para servir de instrumento para a ao site, inclusão diferenciais pós-
comercialização; de ferramenta de ações; planilha de
compra/demanda acompanhamento
on line das demandas on
line

13 EQUIPE TÉCNICA

NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO CH


Paulo Roberto Educador Popular Assistência Técnica e 40 h

11
Scott e graduando em Associacitiva
Biologia
Sérgio Mariani Mestrando em Organizador de 40 h
Cooperativismo demendas nas
cooperativas
Miguel Steffen Graduando em Coordenador Executivo 40 h
Direito
Lorizete Dias Educadora Prospecção de 40 h
Popular Mercado

12
13
14 CRONOGRAMA

Tempo total de execução: 12 meses

Objetivo
1.Estruturar e disponibilizar três (03) espaço para a comercialização direta e permanente dos
produtos oriundos de cooperativas, associações, agroindústrias e agricultura, junto às cidades de
Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas.
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Ampliação da loja Novo
de Hamburgo X
Implantação loja São
Leopoldo X
Implantação loja Canoas X
Objetivo

2.Estruturar o sistema de entrega e fluxo de mercadorias disponibilizando infra-estrutura necessária para


realização de negócios.
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
X
Compra de Veículo
X
Compra Utilitário
Vendas e fomento no
X
comércio

Objetivo

3.Promover e estimular o consumo de produtos da Agricultura Familiar e da Economia Solidária nas cooperativas e
organizações de trabalhadores urbanos.
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Mês 12
Venda de produtos para
08 cooperativas urbanas X X X X X X
Ampliar venda de
produtos para mais sete
X X X X X X
cooperativas urbanas
Vendas de produtos para
outras organizações
X X X X X X X X X X X X
urbanas
15
Objetivo
4.Divulgar os produtos e serviços que tenham origem em cooperativas ou associações de produtores.
Construir e conquistar um mercado consumidor cativo para os produtos da economia popular solidária e
agricultura familiar. Criar um sistema de propaganda que dialogue e construa conceitos.
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Confecção de catálogos
promocionais e inserções nos
X X X X X X X X X X X X
meios de comunicação de massas
Criação visual que identifique os
X X X X X X X X X X X X
produtos em gôndolas próprias
Criação de visual e fachada nos
pontos de comercialização em
Novo Hamburgo, São Leopoldo e
X X X X X X X X X X X X
Canoas

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Objetivo
5. Incentivos à reconversão agroecológica.

Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Visitas de reconhecimento em
X X X X X X X X X X X X
propriedades rurais
Processo de sensibilização quanto
ao temas da agroecologia e
X X X X X X X X X X X X
associativismo

Objetivo
6.Restruturação do Site www.comerciosolidariobrasil.com.br para servir de instrumento para a
comercialização.

Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Contratação de serviço técnico
X X X X X X X X X X X X
especializado em web designer
Aquisição de software que
possibilite a comercialização on
X X X X X X X X X X X X
line

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15 ORÇAMENTO
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE CUSTOS
PROJETO COMÉRCIO SOLIDÁRIO
RECURSOS MDA

Itens de Despesa Custo Total


R$
COORDENAÇÃO EXECUTIVA
01-Coordenador Executivo
salários e encargos sociais 44988,00
deslocamentos - 2 passagens/dia x 264 dias x R$1,70 897,60
Subtotal 45885,60
ESTRUTURAÇÃO DE 03(TRÊS)ESPAÇOS PARA COMERCIALIZAÇÃO
03-Balcão Refrigerado 10500,00
03-Refrigerador c/Porta Vidro 6600,00
30-Gondolas p/Exposição/Tipo Aramada/Estilo Colonial 10500,00
03-Balanças Eletrônicas 2700,00
03-Computadores c/Impressora Jato Tinta e Impressora Fiscal 15600,00
06-Extintores 900,00
Subtotal 46800,00
ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMA DE ENTREGA E FLUXO DE MERCADORIAS
01-Automóvel Modelo Popular 1.0 18500,00
01-Automóvel Modelo Utilitário 32500,00
Seguro Total dos veículos 4080,00
Subtotal 55080,00
PROM E ESTÍMULO CONSUMO DA AGRIC FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDÁRIA
02-Agentes Mercadológicos
salários e encargos sociais 58680,00
deslocamentos 5280,00
Subtotal 63960,00
DIVULGAÇÃO, PROPAGANDA E PUBLICIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
Elaboração, Diagramação e Confecção de Folders e Cartazes Promocionais 22500,00

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Inserção nos Meios de Comunicação 6000,00
Publicidade Visual (Pintura de fachadas, placas, luminosos, identif de gôndolas) 4500,00
Subtotal 33000,00
Promoção conjunta com o Projeto Esperança/Cooesperança da 1ª Feira Latino-Americana de Economia Popular
Solidária, em Santa Maria, nos dias 9 e 10 de julho de 2005
Divulgação da feira 10.000,00
Infraestrtura de exposipão 5.000,00
Subtotal 15.000,00
RECONVERSÃO AGROECOLÓGICA
01-Assistente Técnico
salários e encargos sociais 29340,00
deslocamentos 2112,00
Material Didático-Pedagógico 3500,00
Subtotal 31452,00
REESTRUTURAÇÃO DE SITIO
Desenvolvimento e Atualização de Sitio 4800,00
Aquisição de Software para Comercialização Eletrônica 2000,00
Subtotal 6800,00
Realização de um seminário de comercialização em rede e encontros bimensais do Conselho Comum entre as
duas entidades (Consol e Cooesperança) 3000,00
Total Geral 300977,60

CONTRA-PARTIDA DA EXECUTORA
INFRA-ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Telefone 6480,00
Energia Elétrica 5400,00
Consumo de Água 1800,00
Material de Expediente 3600,00
Locação de Instalações Físicas 36000,00
Subtotal 53280,00
DESPESAS C/PESSOAL E ASSESSORIA TÉCNICA
03-Atendentes
salário+encargos 9780,00
vale transporte 792,00
01-Assessoria Contábil 14400,00
19
Subtotal 24972,00

Total Geral 78252,00

20
16 PARCERIAS
• Rede AMMPA – Associação dos Mini-Mercados de Porto Alegre de Porto
Alegre (62 estabelecimentos)
• Rede FORTE – Congrega 70 Mini-Mercados localizados na região da
Grande Porto Alegre e Vale dos Sinos;
• METRÔ - Criação de uma parceria com o Metrô, na colocação de pontos
de vendas (quiosques) nos grandes fluxos de passageiros.
• Cooperativas de Produção e Serviços localizadas na região do Vale dos
Sapateiros e Porto Alegre;
• COOPERSINOS – Cooperativa de Calçado de Novo Hamburgo/NH (270
associad@s);
• COOPERNOVI – Cooperativa de Calçados de Ivoti/RS (38 Associad@s);
• COOPERFÊNIX – Cooperativa de Calçados de Ivoti/RS (47 Associad@s);
• RENACOOP - Cooperativa de Calçados de Novo Hamburgo/RS (72
associad@s);
• COOPEREI - Cooperativa Metalúrgica de São Leopoldo– ( ??
Associad@s);
• CTMC – Cooperativa dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas (147
associad@s);
• COOPERVISA – Cooperativa de Calçados Visa de Parobé/RS (78
Assocad@s);
• COOPERINOVAÇÃO – Cooperativa de Calçados Inovação de Parobé/RS
(42 associad@s);
• COOPRINCES – Cooperativa de Calçados de Parobé/RS ( 65
associad@s);
• COOPERLEO – Cooperativa de Prestação de Serviços de São
Leopoldo/RS (128 associad@s);
• COOTRAERGS – Cooperativa de Prestação de Serviços de São
Leopoldo/RS (28 associad@s);
• COOPERVENCER – Cooperativa de Calçados de Parobé/RS (81
associad@s);
• Associação dos Trabalhadores da REFAP/Petrobrás de Canoas;
• Sindicatos de Trabalhadores, com destaque para o:
• Sindicato dos Trabalhadores no Calçado de Novo Hamburgo;
• Sindicato dos Comerciários de Novo Hamburgo;
• Sindicato dos trabalhadores em Estabelecimentos Bancários de Novo
Hamburgo;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de Ivoti;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Couros e Peles de Ivoti;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de Dois Irmãos;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metal Mecânicas de Canoas;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Borrachas e Resinas
Sintéticas de São Leopoldo, Bento Gonçalves e Caxias;
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas de Novo Hamburgo;
• Sindicato dos Petroleiros do RS.

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