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Artes visuais

O QUE É UM ORIGAMI?

De uma forma simples, origami é a arte de dobrar o papel, pois "ori" vem do verbo "oru"
que significa dobrar e "gami" vem da palavra "kami" que significa papel e quando ditas
juntas a letra "k" é substituída pelo "g".

Origami é uma arte milenar japonesa nascida há quase mil anos na Corte Imperial,
onde era conhecido como um passatempo divertido e interessante. Com o passar do tempo
esta arte foi transmitida ao povo que adotou-o com o entusiasmo e transformou numa arte.

No Japão, nos dias de hoje, o Origami é bastante divulgado entre crianças, jovens e
idosos, seguindo as tradições de séculos passados. Mas, esta muito longe de ser uma arte
exclusiva dos japoneses, pois atualmente há adeptos em quase todo o mundo, e há
inclusive origami tradicionais do ocidente.

No origami há regras básicas, que são: as folhas de papel quadrado e sem corte. Mas
não são regras absolutas e há inúmeros origami fora deste esquema trazendo simplicidade
e desafio à criação de modelos.

O origami desenvolve um papel muito importante no desenvolvimento intelectual da


criança, pois exige concentração, estimula a imaginação e desenvolve a destreza manual.

E além disso é muito divertido ver um simples papel quadrado se transformando em


um objeto, ave ou flor com algumas simples dobras no papel.

http://www.iej.uem.br/oq_origami.htm

HISTÓRIA DO ORIGAMI

A origem exata do origami é desconhecida, mas acredita-se que tenha surgido como uma
decorrência natural da invenção e divulgação do papel, e ainda segundo alguns
pesquisadores está relacionada com um costume ou crença religiosa de épocas passadas.

Mesmo sem saber quem tenha criado, alguns origami vem sendo transmitidos de
geração em geração até os dias de hoje.

Não se sabe quem foi o criador de muitos origami, pois muitos deles foram passados
por várias pessoas até a forma final. Isto ocorreu com a criação do "orizuru", e acredita-se
que esta era a essência do origami, a união de várias pessoas para a criação. Pode-se dizer
que estes origami são uma das heranças peculiares mais antigas do país.

Há criações mais recentes de origami, mesmo assim deve-se ter muito respeito com os
origami mais antigos. Não basta fazer algumas modificações nos origami já existentes e
depois dizer que esta é uma criação de um determinado autor. Se isto for feito e aceito por
nós estaremos danificando o nosso próprio patrimônio. Para que isto não ocorra devemos
deixar bem claro para o conhecimento de todos a partir de onde é a criação deste autor.

Até agora dissemos que não se sabe a origem do origami, mas não há dúvidas de que
se desenvolveu no Japão e, mesmo sendo desenvolvido também em outros países o nome
origami é compreendido em todo lugar.

Segundo alguns estudiosos as primeiras figuras de origami surgiram na antigüidade,


por volta do século VI, quando um monge budista trouxe para o Japão o método de
fabricação do papel da China, via Coréia, onde até então não era conhecido.

Nesta época, quando o Estado e a religião era um só, Seisei itchi, os origami
representavam a natureza das cerimônias religiosas. Dizem que foi utilizado para
transmitir ou registrar a intenção da cerimônia religiosa. Porém, estes origami eram uma
mistura de origami com kirigami, que é a arte de formar figuras através de recortes de
papéis. Estes origami eram confeccionados utilizando-se papéis manufaturados
especialmente para o uso das sacerdotes xintoístas.

Recortavam-se os papéis quadrados ou retângulos em forma de raio, dobrando-se a


seguir em formato de tempo, ou de nusa ou shide, objetos utilizados durante as
cerimônias. E ainda, nos Katashiro utilizado em harai, bonecos de papel utilizados no
Hinamatsuri (festival das bonecas), o monkirigata que é o protótipo do emblema, todos
eles eram feitos seguindo o método kirikomiorigami, que quer dizer origami com recortes.

"Os katashiro são, ainda hoje, colocados nos templos xintoístas no lugar da
divindade, tomando a sua forma. O mais antigo katashiro de origami se encontra no Ise
Jingu, província de Mie, portanto se diz que a história do origami é tão antiga quanto a
história do Japão."(Kanegae,1988)

Estes tipos de origami são considerados um clássico da arte, e vem sendo ensinado até
hoje aos alunos na Escola Ogasawara de etiquetas.

Outro origami formal utilizado até os dias de hoje é o noshi, um ornamento colocado
sobre o embrulho de presente, significando que a pessoa deseja muita fortuna para a
pessoa presenteada. Os japoneses diziam que todo presente deveria ser embrulhado em
papel puramente branco, e como não é possível, utilizasse o noshi simbolizando este
branco do costume japonês. A raça japonesa considera o branco como algo sagrado.
Dizem que no mundo os japoneses e coreanos são os únicos povos que adoram o branco.

Se formos analisar o conceito do origami dá-nos a impressão de ser algo fácil e


"bobinho". Mas os princípios básicos ditam que o origami deve ser confeccionado a partir
de um papel plano, bidimensional, a fim de que o resultado seja um objeto com três
dimensões. Isto ainda sem utilizar-se de outros materiais como tesoura, cola ou similares.

A partir do século XVII, estas rígidas regras foram um pouco alteradas, dando a
liberdade de se utilizar pequenos cortes desde que isto seja feito no início do origami.

O origami recreativo conhecido atualmente teve origem na Era Heian (794-1192),


época em que o origami deixa de ser formal para ser mais recreativo, evoluindo para as
formas de garças, barco e bonecas.

Segundo pesquisador conceituado das origens do origami, professor Massao Okamura


de 65 anos, o origami teve início no século XVII pelos samurais. Foram eles que deram os
primeiros passos para o formato dos origami atuais. E o interessante, é que ao contrário
dos dias de hoje, em que o origami é visto como uma atividade infantil, até meados do
início do século XIX, era considerada como um passatempo divertido e interessante
restrito aos adultos, principalmente devido ao valor muito caro da matéria-prima.

A partir da fabricação do papel no Japão, a população japonesa passa a conhecer e


aprimorar o origami, e transmitindo de pai para filho.

Durante a Era Edo (1590-1868), o origami passa a ser praticado principalmente pelas
mulheres e crianças independente da classe social.

Até o final desta era, foram criados aproximadamente setenta tipos de origami, tais
como o "tsuru"(conhecida também como cegonha e grou), sapo, íris, lírio, navio, cesta,
balão, homem, etc. Estes receberam a denominação de origami, "origaka", "orisue",
"tatami-gami", etc.

Na era Meiji (1868-1912) o origami voltou a ser ensinado nas escolas, após sofrer
grandes influências do método de origami alemão. Isto porque o origami floresceu no
Japão em outros países também ocorreu o mesmo, como na Espanha, onde os primeiros
origamis foram introduzidos pelos Mouros no século VIII.

Os origamis de origem ocidental apresentavam as formas geométricas como


característica predominante, enquanto que as do Japão sempre foram mais figurativas, ou
seja, imitando formas de animais, pessoas, flores, etc. Por este motivo em uma
determinada época o origami foi bastante criticado, pois acreditava-se que era uma arte
imitativa, mas só com o tempo que se provou o contrário.

Há um registro de que no século XVIII, um grupo de japoneses se apresentou em


Paris, demonstrando vários origamis, como o tradicional Tsuru. Como fruto deste
intercâmbio, em 1886, surgiu na literatura inglesa o origami de um pássaro voando.

Enquanto o intercâmbio internacional tornava o origami conhecido em todo o mundo,


após a I Guerra Mundial as aulas de origami foram eliminadas das escolas japonesas,
alegando que eram consideradas não-didáticas para o sistema educacional. Este tema
ainda vem sendo discutido, pois depois desta retirada o origami se tornou restrito à
crianças e ambientes familiares.

http://www.iej.uem.br/hist_origami.htm

ORIGAMI

Origami é a arte da dobradura de papel. "Ori" significa dobrar, e "Kami", papel. Quando ambas
palavras se juntam, o "k" torna-se "g", sendo assim, "orikami" torna-se "origami".

No ano 105, T’sai Lao, administrador no palácio do imperador chinês, começou a misturar cascas
de árvores, panos e redes de pesca para substituir a sofisticada seda que se utilizava para escrever.
Ele, com certeza, não poderiam imaginar a utilização que a humanidade faria desse invento
chamado papel. O império chinês manteve segredo sobre as técnicas de fabricação do papel durante
séculos, pois exportava esse material a preços altos. No século VII, por intermédio de monges
coreanos, a técnica para fabricar papel chegou ao Japão como "um negócio da China", e um século
mais tarde, os árabes obtiveram o segredo desse processo. Na Europa a técnica chegou por volta do
século XII e, dois séculos depois, já se espalhava por todos os reinos cristãos.
Nem sempre o papel teve boa qualidade. Exceto na China e no Japão, onde desde os primeiros
momentos era possível a prática de dobrá-lo, no resto do mundo, principalmente na Europa, o papel
era grosso e frágil, dificultando a prática de dobraduras. Só a partir do século XIV, conseguiu-se
fabricar um papel mais fino e flexível na Europa. Mas o altíssimo custo para sua fabricação era
também obstáculo para a popularização do origami.

Não se sabe quem criou muitos origamis, pois muitos deles foram passados por várias pessoas até a
forma final. Isto ocorreu com a criação do "orizuru", e acredita-se que esta era a essência do
origami, a união de várias pessoas para a criação. Pode-se dizer que estes origamis são uma das
heranças peculiares mais antigas do país.

Segundo alguns estudiosos, as primeiras figuras de origami surgiram na Antigüidade, por volta do
século VI, quando um monge budista trouxe para o Japão o método de fabricação do papel da
China, via Coréia, onde até então não era conhecido.

No início, tinha caráter simbólico nos rituais das cerimônias xintoístas. Os noshi, oferendas que se
faziam nos templos, eram envoltos em papel, cuja função era separar o puro do impuro. A evolução
desses envoltórios com dobras cada vez mais complexas e atraente foi tanta que o origami deixou
de ser um meio para converter-se num fim. Assim, foram sendo apresentados de maneiras
diferentes, seguindo algumas regras básicas, respeitadas por todos que dobravam. Uma tradição que
tem raiz no século XII. Também nessa época constatou-se a existência de um rito matrimonial em
que papéis eram dobrados partindo da base do balão, simbolizando os noivos (mariposas). As
mariposas – macho e fêmea – envolviam as garrafas de saquê, simbolizando a união.

Nesta época, quando o Estado e a religião era um só, Seisei Ichi, os origamis representavam a
natureza das cerimônias religiosas. Dizem que foi utilizado para transmitir ou registrar a intenção da
cerimônia religiosa. Porém, estes origamis eram uma mistura de origami com kirigami, que é a arte
de formar figuras através de recortes de papéis. Estes origami eram confeccionados utilizando-se
papéis manufaturados especialmente para o uso dos sacerdotes xintoístas.

Recortavam-se os papéis quadrados ou retângulos em forma de raio, dobrando-se a seguir em


formato de tempo, ou de nusa ou shide, objetos utilizados durante as cerimônias. E ainda, nos
Katashiro utilizado em harai, bonecos de papel utilizados no Hinamatsuri (festival das bonecas), o
monkirigata que é o protótipo do emblema, todos eles eram feitos seguindo o método kirikomi
origami, que é "origami com recortes".

"Os katashiro são, ainda hoje, colocados nos templos xintoístas no lugar da divindade, tomando a
sua forma. O mais antigo katashiro de origami se encontra no Ise Jingu, província de Mie,
portanto se diz que a história do origami é tão antiga quanto a história do Japão."(Kanegae,1988)

Estes tipos de origami são considerados um clássico da arte, e vem sendo ensinado até hoje aos
alunos na Escola Ogasawara de etiquetas.

Na Europa, sem esse sentido religioso, existia no século XVI o costume dos estudantes da
Universidade de Pádua que, ao visitar seus professores, deixavam um cartão de visita com seu
nome,dobrado de forma a expressar um sentimento ou intenção.

O nó pentagonal que os japoneses usavam para escrever suas orações era conhecido na Europa
desde o século XII, principalmente entre os estudiosos de Geometria.

A dessacralização do origami ganhou terreno paralelamente à redução dos custos. As classes mais
populares começaram a ter acesso a essa prática e logo suas técnicas foram bastante disseminadas.
As figuras representavam objetos da vida diária (capacete de samurai, bonecas, barcos etc.). Muitas
dessas peças são dobradas até os dias de hoje. A beleza das peças, em grande parte, vem da leveza
do papel artesanal utilizado em sua confecção.

A semelhança entre as figuras japonesas e as tradicionais figuras européias pode ter acontecido por
uma comunicação direta feita entre missionários e comerciantes. Ambas as tradições têm figuras
iguais, com predominância das dobradas com ângulos de 45 graus. Algumas estão documentadas na
Europa desde o século XVII. A pajarita (passarinho) espanhola passou a denominar todas as figuras
dobradas na Espanha. Os espanhóis acreditam ser, no contexto europeu, o povo que com mais força
manteve essa tradição.

Outro origami formal utilizado até os dias de hoje é o noshi, um ornamento colocado sobre o
embrulho de presente, significando que a pessoa deseja muita fortuna para a pessoa presenteada. Os
japoneses diziam que todo presente deveria ser embrulhado em papel puramente branco, e como
não é possível, utilizasse o noshi simbolizando este branco do costume japonês. A raça japonesa
considera o branco como algo sagrado. Dizem que no mundo os japoneses e coreanos são os únicos
povos que adoram o branco.

Os princípios básicos ditam que o origami deve ser confeccionado a partir de um papel plano,
bidimensional, a fim de que o resultado seja um objeto com três dimensões, sem utilizar-se de
outros materiais como tesoura, cola ou similares. A partir do século XVII, estas rígidas regras foram
um pouco alteradas, dando a liberdade de se utilizar pequenos cortes, desde que feitos no início do
processo.

O origami recreativo conhecido atualmente teve origem na Era Heian (794-1192), época em que o
origami deixa de ser formal para ser mais recreativo, evoluindo para as formas de garças, barco e
bonecas.

Segundo pesquisador conceituado das origens do origami, professor Massao Okamura de 65 anos, o
origami teve início no século XVII pelos samurais. Foram eles que deram os primeiros passos para
o formato dos origamis atuais. E o interessante, é que ao contrário dos dias de hoje, em que o
origami é visto como uma atividade infantil, até meados do início do século XIX, era considerada
como um passatempo divertido e interessante restrito aos adultos, principalmente devido ao valor
muito caro da matéria-prima.

A partir da fabricação do papel no Japão, a população japonesa passa a conhecer e aprimorar o


origami, e transmitindo de pai para filho. Durante a Era Edo (1590-1868), o origami passa a ser
praticado principalmente pelas mulheres e crianças independente da classe social.

Até o final desta era, foram criados aproximadamente setenta tipos de origami, tais como o "tsuru"
(grou), sapo, íris, lírio, navio, cesta, balão, homem etc. Estes receberam a denominação de origami,
"origaka", "orisue", "tatami-gami" etc.

Na era Meiji (1868-1912) o origami voltou a ser ensinado nas escolas, após sofrer grandes
influências do método de origami alemão. Isto porque o origami floresceu no Japão em outros
países também ocorreu o mesmo, como na Espanha, onde os primeiros origami foram introduzidos
pelos Mouros no século VIII.

Enquanto o intercâmbio internacional tornava o origami conhecido em todo o mundo, após a I


Guerra Mundial as aulas de origami foram eliminadas das escolas japonesas, alegando que eram
consideradas não-didáticas para o sistema educacional. Este tema ainda vem sendo discutido pois,
depois desta retirada o origami se tornou restrito à crianças e ambientes familiares.

http://www.bugei.com.br/bugei/mentais/origami.asp

Origami

Há quase 10 mil anos, surgia no Japão um tipo de diversão praticada pela corte, mas que
hoje está difundida em todo o mundo. É o origami, a mais perfeita arte de dobrar o papel.
A palavra Origami esta dividida da seguinte forma: Oru – dobrar , Kami – papel.
Eu adoro origami meu preferido é o tsuru (cegonha), no começo parece ser difícil as sequências das
dobras, mas depois que pegar o jeito fica fácil.O origami favorece a concentração, destreza manual
e paciência, além da satisfação pessoal de poder criar formas apenas com um pedaço de papel.

Dicas
Trabalhe sobre uma superfície lisa e plana, para facilitar as dobras.

Procure estar com as mãos limpas.

Utilize sempre um papel cortado simetricamente.

Faça as dobras com muita atenção, passando a unha do polegar ao longo de cada uma para acentuar
o vinco.

Procure seguir os diagramas sempre na seqüência.


Esse link é o passo a passo, para quem quiser acompanhar. Link

Lenda
O “tsuru” (o grou), ave sagrada para o povo Japonês é um pássaro que segundo a lenda vive
1000 anos. Considerada símbolo de sorte, paz, felicidade e longevidade, diz-se que se uma
pessoa estiver doente e fizer mil dobraduras desta ave será curada.
A figura do Tsuru ( grou) é uma das mais populares e belas dentro do Origami. Surgiu há seculos e
ainda hoje é bastante admirada pelo seu valor simbólico.Representa a Paz,a Saúde,a Longevidade e
a Fortuna, motivo pelo qual é bastante utilizada em comemorações festivas, fazendo-se presente nos
enfeites e embalagens.
Diz -se que ao dobrarmos mil “tsuru”,os nossos desejos serão realizados, ou ainda que ao oferecê-
los a uma pessoa doente, estaremos transmitindo-lhe o nosso desejo para o seu pronto
restabelecimento.
Certo é que ao dobrarmos cada figura, nela são depositadas a nossa fé, esperança, carinho e energia,
formando uma espécie de corrente com vibrações positivas.
http://bocaberta.org/2007/04/origami.html
A arte milenar do origami

De uma forma simples, origami é a arte de dobrar o papel, pois "ori" vem do verbo "oru" que
significa dobrar e "gami" vem da palavra "kami" que significa papel e quando ditas juntas a
letra "k" é substituída pelo "g".

Origami é uma arte milenar japonesa nascida há quase mil anos na Corte Imperial, onde era
conhecido como um passatempo divertido e interessante. Com o passar do tempo esta arte foi
transmitida ao povo que adotou-o com o entusiasmo e transformou numa arte.

Conforme se foram desenvolvendo métodos mais simples de criar papel, o papel foi tornando-
se menos caro, e o Origami, cada vez mais uma arte popular. Contudo, os japoneses sempre
foram muito cuidadosos em não desperdiçar; guardavam sempre todas as pequenas réstias de
papel, e usavam-nas nos seus modelos de origami.

Durante séculos não existiram instruções para criar os modelos origami, pois eram
transmitidas verbalmente de geração em geração. Esta forma de arte viria a tornar-se parte
da herança cultural dos japoneses. Em 1787 foi publicado um livro (Hiden Senbazuru Orikata)
contendo o primeiro conjunto de instruções origami para dobrar um pássaro sagrado do Japão.
O Origami tornou-se uma forma de arte muito popular, conforme indica uma impressão em
madeira de 1819 intitulada "Um mágico transforma folhas em pássaros", que mostra pássaros
a serem criados a partir de folhas de papel.

Em 1845 foi publicado outro livro (Kan no mado) que incluía uma coleção de aproximadamente
150 modelos Origami. Este livro introduzia o modelo do sapo, muito conhecido hoje em dia.
Com esta publicação, o Origami espalha-se como atividade recreativa no Japão.

Não seriam apenas os Japoneses a dobrar o papel, mas também os Mouros, no Norte de
África, que trouxeram a dobragem do papel para Espanha na sequência da invasão árabe no
século VIII. Os mouros usavam a dobragem de papel para criar figuras geométricas, uma vez
que a religião proibia-os de criar formas animais. Da Espanha espalhar-se-ia para a América
do Sul. Com as rotas comerciais marítimas, o Origami entra na Europa e, mais tarde, nos
Estados Unidos.

No Japão, nos dias de hoje, o Origami é bastante divulgados entre crianças, jovens e idosos,
seguindo as tradições de séculos passados. Mas, esta muito longe de ser uma arte exclusiva
dos japoneses, pois atualmente há adeptos em quase todo o mundo, e há inclusive origamis
tradicionais do ocidente.

No origami há regras básicas, que são: as folhas de papel quadrado e sem corte. Mas não são
regras absolutas e há inúmeros origamis fora deste esquema trazendo simplicidade e desafio à
criação de modelos.

O origami desenvolve um papel muito importante no desenvolvimento intelectual da criança,


pois exige concentração, estimula a imaginação e desenvolve a destreza manual, por esta
razão o clube de desbravadores incluiu esta arte em seu novo manual de especialidades.

E, além disso, é muito divertido ver um simples papel quadrado se transformando em um


objeto, ave ou flor com algumas simples dobras no papel.

Se você gosta ou tem interessse em aprender a arte milenar de dobradura de papéis, ou quer
transmitir este ensinamento a outros e não tem materiais com peças diferentes para desafiá-
los, baixe o livro ilustrado Origamania de Lionel Albertino

http://www.mundodesbravador.com/2008/04/arte-milenar-do-origami.html

ORIGAMI – breve histórico no Brasil


Acredita-se que no Brasil, a arte do Origami foi introduzida de duas maneiras: uma através de
nosso país vizinho, a Argentina que possui muita influência da cultura espanhola e outra,
através dos imigrantes japoneses que aqui vieram, a partir de 1908.
Na Argentina, uma das heranças culturais trazidas pelos espanhóis foi a tradição de dobrar
papel, que na época foi influenciada pelos artigos escritos pelo filósofo espanhol Miguel
Unamuno, que era reitor da Universidade de Salamanca. Mais tarde dois europeus emigraram
para a Argentina: Dr. Vicente Solórzano Sagredo e Giordano Lareo que publicaram livros no
final da década de 30 sobre o assunto. Estes conhecimentos acabaram se espalhando por
alguns países da América do Sul.

Por outro lado, quando os japoneses emigraram para o Brasil, trouxeram com eles vários
costumes japoneses que aqui procuraram preservar, entre eles, o Origami. Um destes
imigrantes, chamado Takao Kamikawa, chegou com a família no ano 9 da era Showa para
trabalhar nas fazendas de café.

Dizem que ele costumava aos domingos reunir as crianças na Fazenda Barracão na cidade de
Bauru e com pedaços de jornais que ele ajuntava e cortava em quadrados, entretia a
criançada com figuras como "damashibune, hakama, tsuru, etc". Trouxe consigo do Japão, um
livro chamado "Konreikagami" de Matsuaki Futaba, da editora Dainipon Reisetsu Gakuin
Shupan-bu sobre todo o cerimonial religioso do casamento, onde aparece o modo de dobrar
algumas figuras como noshi e outros ornamentos feitos de papel ultilizados na cerimônia. Ele
costumava fazer todos estes enfeites e em festas decorava o salão com vários tsurus.

Este é apenas um exemplo, mas muitos outros imigrantes passaram o Origami para os seus
filhos e assim por diante. Na década de 60, a Profa. Yachiyo Koda começou a ensinar origami
oficialmente pela Aliança Cultural Brasil-Japão e com apoio do Consulado Geral do Japão em
SP, em várias cidades do Brasil. Realizou algumas exposições e participou de programas de
TV. Entre 1982 e 1983, tive o prazer de conhecê-la e a acompanhei em alguns cursos que ela
ministrava para professores. Cheguei a trabalhar com ela durante alguns anos na Aliança
Cultural Brasil-Japão onde estou até hoje, divulgando a arte do Origami, dando continuidade
ao trabalho iniciado por esta professora, que mais tarde dedicou a sua vida à musicoterapia.

Minha vivência com o Origami também começou na infância por influência da cultura japonesa
e mais tarde no último ano de faculdade (artes) em 1979, quando iniciei os estágios, descobri
a importância do Origami na educação através das crianças. Como estas crianças eram de
origem humilde e não tinham condições de comprar material, comecei a ensinar o origami com
papel de embrulho, de propaganda, etc. O resultado foi surpreendente e de um simples
passatempo, a experiência com as crianças me mostrou o valor do Origami como poderoso
instrumento de comunicação, e excelente recurso pedagógico

Na década de 80, os alunos de origami eram na maioria pessoas ligadas à educação ou donas
de casa que queriam aprender origami para ensinar a seus filhos. No início dos anos 90, houve
uma diversidade de público: pessoas das mais variadas profissões procuravam os cursos,
muitos diziam que era para relaxar, para combater o estresse. Além de professores, havia
médicos, psicoterapeutas, bancários, engenheiros, etc. Hoje recebo convites de empresas e
hospitais para dar workshops na semana de saúde. Isto demonstra que o Origami está sendo
reconhecido como uma forma de melhorar a qualidade de vida do funcionário de uma empresa
e como forma de integração.
Em 1992, foi criado o GEO (Grupo de Estudos de Origami) formado por ex-alunos do curso de
Origami da ACBJ, que inicialmente divulgava o Origami através de boletins com artigos
diversos e mais tarde com exposições. Uma delas chamada "A História da Imigração Japonesa
no Brasil" foi vista por milhares de pessoas em várias cidades do Brasil e em 2001, foi exposta
na Embaixada Brasileira em Tókio.

Em 2002, organizamos uma exposição chamada "A Copa do Mundo do Origami" pelo
Consulado Geral do Japão em SP, onde o público brasileiro teve a oportunidade conhecer pela
segunda vez trabalhos de artistas de vários países. Uma exposição que duraria apenas uma
semana foi prorrogada por um mês, devido ao interesse demonstrado pelo público.

Hoje há outros grupos de Origami em outras cidades e isto demonstra o crescente interesse
demonstrado pelos brasileiros pelo Origami, que agora, além de conhecer esta arte através de
cursos, exposições e publicações, tem um aliado importante que é a internet que aproxima não
só brasileiros como também pessoas de todo o mundo. Acredito que em breve outros grupos
deverão surgir no Brasil, assim como pessoas criativas para enriquecer ainda mais o mundo do
Origami.

http://www.kamiarte.com.br/breve_historico2.htm

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