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Dança do Ventre
Os Vedas
Os Vedas (5.000 a.C.) contêm os mais antigos registros sobre chakras de que se tem notícia. Quando
foram escritos, o Yoga já sistematizava o conhecimento e o trabalho energético dos chakras.
São sete os principais chakras, dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabeça e cada
um corresponde à uma das sete principais glândulas do corpo humano. Cada um destes chakras está em
estreita correspondência com certas funções físicas, mentais, vitais ou espirituais. Num corpo saudável,
todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a "prana", flua para cima por
intermédio do sistema endócrino. Mas se um desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o
fluxo de energia fica inibido ou bloqueado - e disso resulta o envelhecimento ou a doença.
Os chakras são conectados entre si por uma espécie de tubo etérico (Nadi) principal chamado
"Sushumna", ao longo do eixo central do corpo humano, por onde dois outros canais alternados "Ida" que
sai da base da espinha dorsal à esquerda de Sushumna e "Pingala" à direita ( na mulher estão invertidas
estas posições ).
Os Nadis conduzem e regulam o "Prana" (energias Yin e Yang) em espirais concêntricas. Estes Nadis
são os principais, entre milhares, que percorrem todo o corpo em todas as direções, linhas meridianos e
pontos. Para os hindus os Nadis são sagrados, é por meio da "Sushumna" que o yogi deixa o seu corpo
físico, entra em contato com os planos superiores e traz para o seu cérebro físico a memória de suas
experiências.
Na Doutrina Espírita os chacras são chamados de Centro de Força.
Prana, ki e chi
Atualmente, com a universalização do conhecimento, existe a tendência a considerar a convergência
dos conceitos das culturas indiana e chinesa sobre estes centros de energia (chakras), e os nadis. Os nadis
seriam correspondentes aos meridianos chineses, assim como prana, ki e chi seriam nomes diferentes para
a mesma energia vital.
As pesquisas de Hiroshi Motoyama, em Osaka, com o campo eletromagnético humano, mostram a
relação entre os meridianos e os nadis, bem como as alterações nas ondas cerebrais durante a ativação dos
centros ou chakras superiores.
Kundalini
O primeiro chakra, denominado no ocidente como Chakra Base ou Chakra Raiz é o responsável por
manter o fluxo de energia ascendente da terra para o corpo. Emocionalmente ele conecta a pessoa ao
mundo presente sendo o responsável pelo bom ânimo. Esse chakra também exerce forte influência sobre
os demais 'bombeando' energia da terra (telúrica) para cima em direção aos demais centros de energia.
Nos pés há chakras secundários, Plantares, que se relacionam diretamente ao Chakra Raiz sendo os
responsáveis pela perfeita troca de energia entre o corpo e a terra.
A energia telúrica absorvida por esses três chakras, ao ser modificada pelo Chakras Raiz, em seu
caminho ascendente aos demais chakras recebe o nome de Kundalini.
Técnicas orientais e descrições herméticas relatam o fluxo dessa energia, usando-se a expressão
"fogo serpentino", que descreve sua ascensão através dos nadis.
Principais Chakras
Sahashara, ou Coroa
Chakras Secundários
Já destrinchamos cada um dos sete chakras pessoais. Agora vamos aos secundários: mãos, plantas
dos pés e língua.
Os chakras palmares são usados para redirecionar a energia que o estudante recebeu, canalizou e
está projetando. São essenciais em práticas de Reiki e Chi-kung de cura, e também a origem de todas as
técnicas de “curas pelas mãos”.
Os chakras plantares são captadores de energia telúrica. Por esta razão, os celtas, wiccans, hindus,
xamãs e sacerdotes de várias religiões ligadas à terra enfatizam o bem estar que andar descalço sobre a
grama ou terra traz. Na realidade, você está absorvendo a energia telúrica (que vai complementar o prana,
que é absorvido através do ar) para abastecer sua biomáquina magnética (ou corpo humano, se preferir). O
Sol é a terceira fonte de energia e os alimentos sua fonte material de energia. Chakras plantares são
vulneráveis a ataques astrais e uma das “portas dos fundos” para se atacar pessoas que pensem estar
protegidas nos chakras principais… é em razão disto que surgiu a crendice popular de que um morto
irritado vem “puxar seu pé” durante a noite.
A língua é utilizada na vocalização de desejos e também para o ato de beijar, em inúmeros ritos
sexuais, que funciona como uma das portas energéticas entre o casal, por isto é tão importante em uma
relação. Também pode servir para dissipar energia (por esta razão, todas as escolas que lidam com energia
ensinam a manter a boca fechada e a língua tocando o céu da boca quando fizerem as respirações).
Além deles, existem muitos outros pequenos pontos de intersecção energético em nosso corpo,
chamados de pontos de acupuntura, que funcionam de maneira análoga às Linhas de Ley do Planeta Terra.
Como vocês também devem ter reparado, eles fazem uma relação direta com as cores do espectro
luminoso, demonstrando mais uma vez a harmonia das Faixas de Vibração que mencionei em uma coluna
anterior.
A Kundalini
Ok, tio Marcelo, já entendemos todo o conceito, mas que provas você tem que os antigos conheciam
mesmo toda esta ciência? Bem, crianças, a chave para entender todo o funcionamento destes processos
está representado simbolicamente na serpente. Como os meridianos que passam através dos chakras
(chamados Nadi) possuem a forma de uma serpente, os antigos o associaram à serpente e à sabedoria
(Kundalini pode ser entendida como “a serpente enrolada”).
Para os gregos, as sacerdotisas mais importantes eram chamadas de pítias ou pitonisas (ou “aquela
que domina a serpente”). Basta observar a história do Oráculo de Delfos para ver que ele foi estabelecido
após “Apolo derrotar a serpente Píton” ou seja, o deus solar/tiferet (4º chakra) dominando a
serpente/kundalini.
Todos os faraós eram representados com a tiara de serpente, ou a disputa entre Moises cujo cajado
se transformava em uma serpente para engolir o dos adversários (o Pentateuco é totalmente ocultista e
simbólico – um dia eu explico a bíblia sob o ponto de vista ocultista, vocês vão adorar). Na Índia, a serpente
Kundalini era reverenciada como sinônimo de poder divino, os Astecas, Maias e Incas veneravam a “grande
serpente voadora”, os xamãs colocam a serpente como sinônimo de sabedoria… ou seja, a serpente está
associada a sabedoria e poder em todas as religiões… bem… quase todas.
Existe uma religião em especial que morre de medo da serpente, tanto que até a transformou em um
demônio que tenta os “pobres coitados inocentes” a experimentar a “Árvore do Conhecimento”…
hummmm Árvore da Vida da Kabbalah, Yggdrasil dos nórdicos, Pomos de Ouro das Hesperides na mitologia
grega, Ankh na mitologia egípcia, Árvore da sombra dos deuses na mitologia hindu, Morada de Quetzacoatl
para os astecas… quanta “coincidência” que civilizações tão distantes e desconhecidas entre si venerem
essa mesma árvore da mesma maneira… e porque a tal Igreja morre de medo dela? o que o tal
“conhecimento” dessa árvore vai fazer de mal às pobres ovelhinhas?
Mas eles também veneram esta árvore… ou você acha MESMO que o que Moisés desceu carregando
do monte Sinai foram aqueles códigos morais simplórios? Dez mandamentos? Dez sephiroth? Mais pra
frente eu explico da onde surgiram aqueles mandamentos, mas pergunta para qualquer judeu o que são os
49 dias do Sefirat Haômer e ele vai te dizer se tem ou não a ver com a Kabbalah.
A primeira iniciação
Nesta iniciação a pessoa deverá trabalhar o domínio das tendências físicas inferiores básicas:
purificação da alimentação, manutenção do corpo livre ao máximo de toxinas, transmutação da luxúria em
amor, entre outras coisas. Neste estágio, a pessoa começa a tomar consciência de si mesma, como alma.
A segunda iniciação
Esta iniciação desenvolve o controle da camada emocional. Os desejos egoístas são substituídos pelo
desejo de servir a humanidade e entra-se num trabalho intenso com a natureza emocional e psicológica.
Aqui, o indivíduo toma consciência de quem é realmente, de todos os aspectos do seu eu, aceita-os e
trabalha os aspectos negativos. A meta da segunda iniciação é fundir as metas e desejos pessoais, com as
metas do Todo.
A terceira iniciação
Aqui o domínio do pensamento é o foco central. As formas de pensamento têm que se tornar claras
e definidas, assim como os nossos propósitos ou desejos. Os pensamentos devem ser dirigidos para os
planos superiores. O indivíduo precisa aprender a trabalhar com os bloqueios físicos, emocionais e mentais,
não os negando, mas encontrando as suas raízes; e isso para muitas pessoas é a parte mais difícil.
A quarta iniciação
Existe um período de sacrifício e desapego profundos nesta iniciação, que também é chamada de
"crucificação", e aqui a pessoa tem que trabalhar os medos, e as perdas. Neste estágio, a visão aumenta
espantosamente e o interesse verdadeiro passa a ser elevar a humanidade, pois a essência da alma sabe
que forma uma unidade com tudo o que existe. Aqui, o iniciado não é mais uma alma aprisionada, mas sim
a própria alma.
A quinta iniciação
É a revelação e ocorre no plano átmico. A vontade de servir, assume fundamental importância. A
pessoa toma total consciência dos papéis desempenhados na evolução da Terra e do universo. Aqui a
pessoa entra em pleno contacto com o seu poder pessoal, com o amor, e a luz.
A sexta iniciação
Esta é a "iniciação da ascensão"; que se inicia agora e completa-se na 7.ª iniciação. Aqui a pessoa
sente-se numa total unidade, vivenciando o amor incondicional divino e uma profunda paz. É necessário
invocar e ser a Luz e o Amor.
A sétima iniciação
A partir daqui, não somos mais atraídos pelos mundos inferiores a não ser pela vontade de servir.
Neste plano, a vontade espiritual se encontra plenamente ativada, entrando em pleno funcionamento ao
lado do amor incondicional e da sabedoria. Neste estágio o amor incondicional, as motivações puras e o
brilho da própria luz, reluzem na aura do iniciado.
Origem da Dança
A Dança dos Sete Véus possui várias origens, a mais remota
conta que inicialmente era dançada com 49 véus, passando mais tarde
a ser realizada com apenas 7 véus, e era realizada em homenagem à
Deusa Babilônica Ishtar ou Astarte, deusa do amor e da fertilidade.
Segundo os babilônios, Tamuz, seu amado teria perdido a vida e foi
levado para o reino dos mortos, e Ishtar, por amor, resolveu ir
também para o reino dos mortos a fim de resgatá-lo. Determinada,
Ishtar atravessou os 7 portais do mundo dos mortos, passando pelas 7
câmeras que haviam dentro de cada portal e lutando com os 49
demônios guardiões dos portais, Ishtar derrotou e dominou todos os
demônios, deixando cair um de seus pertences durante as lutas em
cada portal: um véu ou uma jóia (cada um deles representando um de
seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o
domínio sobre as estações do ano) Chegando assim, completamente
nua ao final do último portal. O véu representaria o que ocultamos dos
outros e de nós mesmos. Ao deixar os véus Ishtar revela sua
verdadeira essência e consegue unir-se a Tamuz, se tornando senhora do mundo dos mortos, e guardiã das
chaves dos portais, que eram abertos somente para os iniciados.
No Egito, as sacerdotisas em seus templos, ofereciam a dança dos sete véus para a Deusa Isis, que
dentro dela existe, e lhe dá beleza e força, representava um ritual de experiências sucessivas de auto-
conhecimento até a ascensão espiritual, e era realizada em homenagem aos mortos. As sacerdotisas
retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada no
mundo dos mortos sem apego a bens materiais. Os sete véus aludiam aos mistérios da deusa Isis.
Na Grécia a dança dos sete véus era realizada nos cultos da deusa grega Afrodite, a deusa do amor.
Com o tempo, a dança passou a ser realizada por bailarinas, que limitavam-se a retirar os véus,
perdendo assim seu caráter espiritual, e ganhando uma conotação erótica, que permaneceu por muitos
anos, até a redescoberta de sua verdadeira origem e significado.
A Dança
A bailarina se envolve com os sete véus. Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja,
amarelo, verde, azul, lilás, branco. A vestimenta da dança do ventre , embaixo dos sete véus, deve ser
preferencialmente branca ou de cor clara, suave. Durante a dança a bailarina realiza movimentos de
meditação e de transe.
A retirada de cada um dos véus, presos ao corpo da dançarina, representa a dissolução dos aspectos
mais nefastos e a exaltação das qualidades pessoais.
As melhores músicas para essa dança são as instrumentais, a música deve ter andamento lento e
duração longa, aproximadamente 7 a 8 minutos, dedicando um minuto para cada véu. A bailarina deve
assumir uma personagem: a sacerdotisa em busca da sua verdade. O despertar de sua consciência, de sua
força e poder, dentro do mais perfeito equilíbrio.