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Prof. Dr.

Henrique Kopke Filho


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 2

1 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA ......................................................................... 3

1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS .......................................................................................... 3

1.1.1 CAPA (obrigatória) ...........................................................................................................4


1.1.2 PÁGINA DE ROSTO (obrigatória) ......................................................................................5
1.1.3 SUMÁRIO (obrigatória) ....................................................................................................6
1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS .................................................................................................. 7

1.2.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................7


1.2.1.1 Tema do Projeto ...........................................................................................................7
1.2.1.2 Problema da Pesquisa ..................................................................................................9
1.2.1.3 Hipótese(s) ................................................................................................................. 10
1.2.1.4 Objetivos .................................................................................................................... 11
1.2.1.5 Justificativa(s) ............................................................................................................. 12
1.2.2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 13
1.2.3 MÉTODO ........................................................................................................................ 17
1.2.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ...................................................................................... 22
1.2.5 CRONOGRAMA .............................................................................................................. 24
1.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................................ 24

1.3.1 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 25


2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO...................................................... 29

REFERÊNCIAS....................................................................................................................... 31
2

INTRODUÇÃO

Como todas as atividades que exigem planejamento, a pesquisa científica,


especialmente no nível acadêmico, depende de um conjunto de decisões e de uma
sequência de etapas previamente elaboradas pelo pesquisador, conhecidas como
projeto de pesquisa.

Na graduação como na pós-graduação, o projeto de pesquisa exerce duas


funções simultaneamente: uma docente e outra discente. Assim, para o aluno
pesquisador, esse trabalho é sinônimo de guia no que se refere à organização do
tempo e ao cumprimento do cronograma preestabelecido para a pesquisa. Para o
professor, orientador desse aluno, possibilita, entre outros procedimentos, a avaliação
crítica do projeto, ponto de partida para o processo de orientação.

Dentro dessas perspectivas e em face da exigência de um projeto para a


produção de Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), este material foi
produzido com o objetivo de auxiliar os alunos na tarefa de dar início ou dar
continuidade aos estudos científicos. As orientações aqui apresentadas obedecem ao
documento ABNT NBR 15287 (2005), que trata especificamente das normas
estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas para a elaboração de
projetos de pesquisa.
3

1 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA

Realizar um projeto de pesquisa, desde a definição do tema até a última etapa,


implica conhecer bem a estrutura que o constitui. Com a preocupação de evitar
impropriedades que possam desqualificar esse trabalho, seguem as normas para a
elaboração dos três elementos que compõem essa estrutura: os pré-textuais, os
textuais e os pós-textuais.

1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

São elementos do pré-texto:

Capa;

Folha de rosto;

Listas (ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas, símbolos) e

Sumário
4

1.1.1 CAPA (obrigatória)

(3 cm da borda)

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

(5 cm )

(1)

(5 cm )

(3cm da borda) (2 cm da borda)


(2)

(3)

(5 cm )

São Paulo
2010


(2 cm da borda)

FONTES

INSTITUIÇÃO: fonte Arial 12 – centralizado – maiúsculas

(1) AUTOR: fonte Arial 12 – ordem natural – centralizado – maiúsculas

(2) TÍTULO: fonte Arial 14 –centralizado – maiúsculas – em negrito

(3) SUBTÍTULO (se houver): fonte Arial 14 – minúsculas – sem negrito

LOCAL, ANO: fonte Arial 12 – centralizado – tamanho normal – sem negrito


5

1.1.2 PÁGINA DE ROSTO (obrigatória)

(3 cm da borda)

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

(3 cm )

(1)

(3 cm )

(3cm da borda) (2 cm da borda)


(2)

(3)

(3 cm )
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de
..............., do Centro Universitário Salesiano de
São Paulo, como requisito parcial para a
avaliação da disciplina ............, sob orientação
do(a) Prof.(ª). Dr.(ª).
.......................................................

(3 cm )

São Paulo
2010

(2 cm da borda)

FONTES DESTA PÁGINA: são as mesmas utilizadas para a elaboração da capa.

FONTE DA INDICAÇÃO DA NATUREZA DO TRABALHO:


Arial 10 – à direita da página – a 7 cm da margem esquerda, texto justificado,
espaçamento simples.
6

1.1.3 SUMÁRIO (obrigatória)

A ABNT NBR 6027 (2003, p. 2) define o sumário como “Enumeração das


divisões, seções e outras partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia em que
a matéria nele se sucede.” A palavra Sumário deve estar centralizada, no alto da
página. Esse e os demais títulos da lista do conteúdo do projeto devem apresentar a
mesma formatação utilizada no texto.

Atenção! Os elementos pré-textuais não devem figurar no sumário.

Exemplo de sumário com apresentação tipográfica reduzida

SUMÁRIO
(3 cm)

1 INTRODUÇÃO ……………………..................................................................................................................3

2 REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................................................................9

3 MÉTODO……………………………….............................................................................................................10

4ESTRUTURA DA MONOGRAFIA.............................................................................................................11

5 CRONOGRAMA DA PESQUISA..............................................................................................................13

REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................................14

APÊNDICE(S)............................................................................................................................................16

ANEXO(S).................................................................................................................................................18
7

1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Os elementos textuais do projeto começam com a Introdução, seguida do


Referencial Teórico, do Método, da Estrutura da Monografia e do Cronograma da
Pesquisa.1

1.2.1 INTRODUÇÃO

Antes da apresentação do projeto, é preciso elaborar um texto introdutório,


contínuo e com as informações que são descritas a seguir.

1.2.1.1 Tema do Projeto

O tema é o elemento que informa o objeto da investigação ou o assunto da


pesquisa.

Geralmente, a dificuldade do pesquisador iniciante em escolher o tema pode


ser reduzida pela frequência a congressos, conferências, seminários etc., mas,
sobretudo, pelas leituras relativas à produção escrita na área da pesquisa, por
exemplo, monografias, dissertações, teses, textos de divulgação científica e artigos
publicados em periódicos científicos.

Decidir acerca do tema da pesquisa implica considerar ainda:

a) a relevância do assunto a ser pesquisado;

b) o interesse do pesquisador e sua familiaridade com o assunto;

c) as condições exigidas para o desenvolvimento do estudo: tempo disponível,


situação envolvida, instrumentos para a coleta de dados entre outras.

1
Os títulos dos elementos textuais devem vir numerados e alinhados à esquerda. Veja Números
indicativos das seções, p. 30.
8

Identificado o tema, segue-se a delimitação, a especificação necessária para


que o pesquisador tenha condições de examiná-lo em profundidade. Veja-se o que
dizem Mezzaroba e Monteiro (2006, p. 148) a esse respeito:

Todo cuidado com temas demasiadamente genéricos e com recortes pouco


precisos. O resultado quase certo deste tipo de projeto de pesquisa é
desembocar em um trabalho final da simples compilação, recheado de
citações sem qualquer referência reflexiva do autor, tratando-se de tudo e
nada ao mesmo tempo.

Alguns passos podem favorecer a delimitação de um tema:

Exemplo A

Leitura – tema ou objeto da pesquisa em sentido amplo >

Uso de estratégias de compreensão da leitura – recorte do tema >

Uso de estratégias de compreensão da leitura por alunos do primeiro semestre de


Administração, de Direito e de Pedagogia – outro recorte do tema >

Uso de estratégias de compreensão da leitura por alunos do primeiro semestre de


Administração, de Direito e de Pedagogia, e recursos didáticos empregados no ensino da
leitura em universidade particular na cidade de São Paulo – último recorte >

Uso de estratégias de compreensão da leitura por alunos do primeiro semestre de


Administração, de Direito e de Pedagogia, e recursos didáticos empregados no
ensino da leitura em universidade particular na cidade de São Paulo – tema
delimitado.

Exemplo B

Internet – tema em sentido amplo >

A internet no ambiente de trabalho – recorte ou especificação do tema >

A internet no ambiente de trabalho de pequenas empresas – outro recorte >

Uso indevido da internet no ambiente de trabalho de pequenas empresas – mais um recorte >

Fatores responsáveis por incidentes derivados do uso indevido da internet no ambiente

de trabalho de pequenas empresas – recorte final>


9

Fatores responsáveis por incidentes derivados do uso indevido da internet no


ambiente de trabalho de pequenas empresas – tema delimitado.

É bom lembrar que o tema não precisa ser definitivo no projeto de pesquisa.
Por se tratar de um planejamento, além do tema, outras partes poderão sofrer
alterações ao longo projeto.

1.2.1.2 Problema da Pesquisa

Apesar de não haver uma orientação rígida acerca do modo de formular um


problema científico, é consenso que algumas regras devem ser consideradas.

De fato, é preciso que, antes de tudo, o problema permita e mereça uma


investigação científica, seja passível de solução, e seja social e cientificamente
relevante. Atendidas essas exigências, ele deve ser formulado.

A formulação do problema é um passo fundamental no processo da pesquisa,


pois, ao mesmo tempo em que o torna mais significativo, permite ao pesquisador
elaborar hipóteses ou premissas e decidir quanto à seleção do referencial teórico que
dará suporte à pesquisa.

Considerando que o problema da pesquisa é um questionamento a ser


respondido pela investigação, Gil (2002) explica que a formulação do problema deve
ser feita em forma de uma pergunta clara e precisa.

Exemplo A

Tema: Uso de estratégias de compreensão da leitura por alunos do primeiro semestre dos
cursos de Administração, de Direito e de Pedagogia, e recursos didáticos empregados no
ensino a leitura em universidade particular na cidade de São Paulo

Problema: Que estratégias de compreensão da leitura são usadas por alunos


ingressantes em cursos superiores?
10

Exemplo B

Tema: Fatores responsáveis por incidentes derivados do uso indevido da internet no ambiente
de trabalho de pequenas empresas

Problema: Que fatores são responsáveis por incidentes provocados pelo uso

indevido da internet no ambiente de trabalho de pequenas empresas

1.2.1.3 Hipótese(s)

Hipóteses são respostas provisórias, prováveis para o problema da pesquisa.


Nesta etapa, o pesquisador apresenta a priori um tipo de posição relativa aos possíveis
resultados de sua investigação.

Exemplo A

Estudos na área da leitura compreensiva, realizados no Ensino Superior, têm revelado


diferenças entre bons e maus leitores quanto ao conhecimento e ao emprego adequado de
estratégias para a compreensão de textos. Assim, presume-se que estudantes recém-admitidos
no contexto acadêmico apresentem dificuldades quanto a atingir níveis elevados de
compreensão do material escrito. Levanta-se ainda a hipótese de que falta incorporar às práticas
da sala de aula de recursos didáticos necessários e suficientes para atender as necessidades
desses leitores.

Exemplo B

A fim de nortear o trabalho de pesquisa, foram levantadas as seguintes hipóteses sobre


os fatores responsáveis por incidentes online em pequenas empresas:

a) a relação dos funcionários com o tipo de trabalho (estressante/não estressante),


definida pelas funções desempenhadas, pelo turno e pelas horas de trabalho, constitui, entre
outros fatores, ameaça à segurança e à produtividade das organizações.

b) a falta de conhecimento das medidas de segurança por parte dos funcionários


coloca em risco não só a segurança, como também a relação produtividade-lucro das empresas.
11

c) hábitos dos funcionários, contraídos pelo tempo excessivo de uso da Web,


respondem pelos prejuízos que os incidentes online trazem à segurança das empresas.

d) as pequenas empresas, devido ao capital insuficiente para investimentos, não


adotam políticas de segurança modernas e eficientes, o que aumenta os riscos e os custos com
incidentes online.

1.2.1.4 Objetivos

Os objetivos têm por função comunicar o que o pesquisador espera conhecer


com seu trabalho. Servem para orientar a organização do projeto em geral, mais
precisamente, a organização dos conteúdos e a seleção e organização dos
procedimentos para a coleta de dados.

Os objetivos são de dois tipos: objetivo geral (um só, para esclarecer a natureza
da pesquisa) e objetivos específicos (de três a quatro, para pontuar os fins da
investigação).

Os objetivos devem ser formulados na sequência lógica do processo da


pesquisa, mediante o uso de verbos no modo infinitivo, como investigar, examinar,
desenvolver, conhecer, verificar etc. A seguir, exemplos desses objetivos.

Exemplo A

Objetivo geral

Diante do quadro descrito pelas pesquisas que examinaram o desempenho de leitores


no Ensino Superior, propõe-se, como objetivo geral para o estudo de que trata este projeto,
investigar as dificuldades advindas do modo pelo qual os universitários recém-admitidos
realizam habitualmente a leitura, bem como oferecer contribuição em termos de estratégias
para melhorar-lhes o desempenho.

Objetivos específicos:

Em face da necessidade de estudar o comportamento dos sujeitos da pesquisa como


leitores independentes, de esclarecê-los acerca desse comportamento, bem como de examinar
os recursos de que fazem uso consciente e inconsciente durante o ato de ler. Foram propostos
os seguintes objetivos específicos:
12

a) levantar os objetos, práticas e hábitos de leitura dos sujeitos da pesquisa;

b) investigar os tipos de estratégias mais frequentemente usadas pelos sujeitos antes,


durante e após a leitura;

c) verificar o nível de conhecimento dos sujeitos quanto aos tipos de estratégias de seus
repertórios, e quanto à função que elas exercem na compreensão da leitura.

Exemplo B

Objetivo geral

Em face do que informa a literatura sobre problemas envolvendo uso indevido da


internet em organizações, nasceu o interesse por realizar um estudo junto a pequenas empresas
na cidade de São Paulo, tendo como foco possíveis causas desse uso no ambiente de trabalho.

Objetivos específicos

Foram estabelecidos como objetivos específicos para o estudo acerca das causas de
incidentes online em pequenas empresas:

a) levantar o perfil dos funcionários, considerando estas variáveis: nível de instrução,


sexo, idade, atividades desempenhadas, turno, horas e condições de trabalho;

b) identificar hábitos adquiridos pelos funcionários no uso frequente da Internet;

c) comparar a opinião dos funcionários relativa a seus hábitos com a percepção dos
empregadores a esse respeito;

d) verificar o tipo de política de segurança mantida pelas empresas pesquisadas;

e) identificar, do ponto de vista quantitativo e qualitativo, incidentes online ocorridos,


como consequência do comportamento dos funcionários e da falta de conhecimento
das medidas de segurança mantidas pela empresa.

1.2.1.5 Justificativa(s)

Neste ponto do projeto, apresentam-se as razões que determinaram a escolha


do tema, os argumentos de relevância da pesquisa, tanto do ponto de vista da
realização pessoal, da formação profissional, quanto do ponto de vista das
contribuições sociais e científicas.
13

A título de sugestão, seguem argumentos relativos a contribuições sociais das


pesquisas.

Exemplo A

Impõe-se à vida acadêmica o desenvolvimento do indivíduo em termos de competências


– entre elas, a da leitura compreensiva e independente – para a prática profissional na
sociedade em que ele se insere. Torna-se prioritário, portanto, determinar os tipos de
dificuldades apresentadas pelos leitores universitários e buscar, com base na ciência da leitura,
respostas para as questões que envolvem essas dificuldades. De posse desses resultados, é
preciso desenvolver programas que forneçam aos alunos estratégias ou maneiras conscientes de
realizar atividades de leitura, que os levem a conhecer melhor o que elas representam para o
domínio efetivo desse processo e que os ensinem a usá-las com eficiência.

Exemplo B

A prioridade por investigar as causas de incidentes online em pequenas empresas


justifica-se pela contradição que há entre o que elas representam em termos econômicos e
sociais e o que têm a oferecer como medidas de segurança para salvaguardar seu patrimônio e
manter a qualidade de seu desempenho.

Enquanto é alto o investimento das grandes organizações para implantar mecanismos


de segurança contra ataques por hackers e por vírus cada vez mais avançados, as pequenas
companhias são vítimas muitas vezes da falta de recursos tecnológicos essenciais para livrá-las
dos males disseminados pelo uso indevido do computador.

1.2.2 REFERENCIAL TEÓRICO

Os fundamentos teóricos que embasam o tema da pesquisa são obtidos por


meio uma revisão bibliográfica ou revisão da literatura, em busca da produção
científica, em especial, de publicação mais recente.

De posse dessa revisão, o passo seguinte é relacionar todas as fontes


consultadas (livros, artigos publicados em periódicos científicos, teses, documentos
14

eletrônicos etc.) para a elaboração do projeto de pesquisa. Essa relação deve feita
nesta ordem: referência da fonte2 e comentários sobre a contribuição que ela traz
para a pesquisa em projeto. Nesta parte, a apresentação das referências não precisa
seguir a ordem alfabética exigida pela ABNT no sistema autor-data, mas a melhor
sequência para o desenvolvimento do assunto. Seguem dois exemplos de referencial
teórico.

Exemplo A

WITTER, G.P. Leitura e universidade. In: ______. (Org). Psicologia, leitura e


universidade. Campinas, SP: Editora Alínea, 1997.

Comentário – Trata-se de um artigo em que a Autora destaca as mudanças nos sistemas


educacionais brasileiros como uma das causas de o aluno chegar ao curso universitário sem os
requisitos necessários para desenvolver uma leitura de qualidade nesse nível universitário.
Depois de examinar o “Annual Summary of Investigations Relating do Reading” de 1996, Witter
comparou a situação estrangeira e a brasileira no tocante à produção de pesquisas na área da
leitura. Constatou que, atualmente, no exterior, encontra-se rica produção de trabalhos sobre a
leitura, o que não acontece com a produção brasileira. Aqui, a carência de pesquisas deve-se,
entre outras razões, ao fato de não haver cursos específicos para pesquisadores, especialistas e
professores de leitura, cuja formação é papel da universidade. Dentro dessas perspectivas, o
artigo é referência para introduzir o tema da leitura entre universitários.

ZAMAI, M. V.; CUSATIS, R. Leitura acadêmica entre universitários de Fisioterapia e Psicologia.


In: WITTER, G.P. (Org.). Psicologia: tópicos gerais. Campinas, SP: Editora Alínea, 2004. cap.
5, p. 113-133.

Comentário – Pesquisa relevante para conhecimento de perfis de leitores no curso superior, o


que favorece o conhecimento da função da leitura e do perfil do leitor na universidade. Neste
estudo, os autores levantaram os objetos, as práticas e hábitos de leitura de estudantes
universitários de Fisioterapia e Psicologia, considerando as categorias: faixa etária, sexo, o que
mais lêem, o que mais os motiva na leitura, seus autores preferidos e a importância da leitura
para o aprendizado. Mais especificamente, o propósito da pesquisa foi averiguar o nível de
compreensão da leitura desses estudantes, seus hábitos e comparar a frequência de leitura na
graduação com a frequência anterior ao ingresso na universidade. A partir dos resultados, os
autores chegaram à conclusão de que os alunos de ambos os cursos apresentaram hábitos de
leitura acadêmica inferior ao nível satisfatório. Concluíram ainda que os docentes devem
preparar os alunos para a pesquisa, incentivando-os a ler artigos científicos, teses e dissertações.

2
As referências devem ser elaboradas segundo a normas da ABNT. Consultar Exemplos de algumas
referências, p. 25.
15

NASSRI, R.C.B.M. Compreensão da leitura em universitários de Direito e Medicina. In:


WITTER, G.P. (Org.). Psicologia: tópicos gerais. Campinas, SP: Editora Alínea, 2004. cap. 8,
p. 179 – 191.

Comentário – Esta pesquisa traz a mesma relevância do estudo descrito anteriormente quanto
ao levamento dos perfis de estudantes de cursos diferentes, mas acrescenta outra variável, a de
comparar alunos dos primeiros e dos últimos anos dos cursos de Direito e de Medicina. Isso
permite examinar o impacto dos estudos desenvolvidos pelos sujeitos durante a vida
universitária nos seus desempenhos como leitores. Com esse propósito, Nassri estabeleceu os
seguintes objetivos específicos para a pesquisa: avaliar e comparar o desempenho dos alunos
iniciantes e concluintes de ambos os cursos e verificar o efeito da variável série frequentada
pelos alunos. Os resultados apontam para melhor desempenho dos alunos no final do curso, o
que sugere que os cursos estão fornecendo elementos para um desempenho positivo dos alunos
em leitura.

CABRAL, A.P.; TAVARES, J. Leitura/compreensão, escrita e sucesso acadêmico: um estudo de


diagnóstico em quatro universidades portuguesas. Psicologia Escolar e Educacional, v. 9,
n.2, p. 203-213, ju./dez. 2005.

Cometário – Neste trabalho, Cabral e Tavares, por meio de um questionário sobre leitura,
compreensão e escrita, investigaram as estratégias mais utilizadas pelos estudantes, procurando
determinar os níveis de competência em leitura, analisar o grau de dificuldades e de
disponibilidade para receber formação especializada, detectar o grau de importância atribuído
pelos sujeitos a essas competências para o sucesso acadêmico, correlacionar competências e
sucesso acadêmico e comparar as expectativas dos sujeitos com o nível de desenvolvimento
obtido após o ingresso no ensino superior. Os resultados demonstraram que as competências
desempenham um papel relevante na aprendizagem e tendem estar associadas ao sucesso
acadêmico, apesar de as expectativas dos alunos relativas ao desenvolvimento dessas
competências não sejam atingidas no curso superior. A pesquisa de Cabral e Tavares, por
colocar em destaque o elevado nível de competência de ler e de compreender informação exigido
a partir da entrada na universidade e a adequação no uso de estratégias de leitura para esse fim,
é referência fundamental para o desenvolvimento da pesquisa de que trata este projeto.

Exemplo B

NEVES, Fernando. Pequenas empresas, as que mais sofrem com as pragas, jan. 2006.
Disponível em: <http://webinsider.uol.com.br/imprimir,php/id2682>. Acesso em: 6 jan.
2010.

Comentário – Este artigo apresenta de forma geral uma comparação entre pequenas e
grandes empresas quanto ao uso de programas contra a disseminação de pragas pela internet.
Nesse texto, o destaque fica para as pequenas empresas, pois segundo Neves, são elas que mais
sofrem com essas pragas pelas restrições econômicas, o que lhes dificulta o acesso a programas
16

de defesa que permitam a criação de políticas abrangentes de segurança. Em consequência


disso, surge outro fator responsável pelos problemas enfrentados por essas companhias: a falta
de conscientização dos funcionários para os riscos proporcionados pelo mau uso da internet.
Para Neves, a participação e o entendimento do fator humano são fundamentais para a
proteção efetiva das pequenas e médias empresas. Conforme é possível notar pelas informações
apresentadas até aqui, o artigo serve de suporte teórico para a introdução do tema proposto
neste projeto, pois dá ênfase às empresas cujo perfil será assunto do trabalho de pesquisa.

ENBYSK, Monte. É necessário controlar o uso da Web pelos funcionários? - Obtendo


o equilíbrio adequado, 2006. Disponível em:<http://www.microsoft.com/business/smb/pt-
br/issues/technology/safeguard/monitor.mspx. Acesso em: 6 jan. 2010.

Cometário –Enbysk, ao responder à questão-título deste artigo, sugere estratégias para


avaliação de necessidades e de implementações de produtos para controlar o uso da Web pelos
funcionários. São elementos úteis aos gestores que pretendam monitorar o uso da internet sem
suas empresas. Segundo esse autor, cada vez mais as empresas permitem que seus funcionários
tenham acesso discado e de alta velocidade à internet. Isso implica a necessidade de a empresa
implementar um software de monitoração, e de informar claramente o que está fazendo e por
que o faz. Assim, evitará que os usuários da internet considerem seus direitos de privacidade
infringidos. É preciso fazê-los entender que é direito do empregador proteger sua empresa de
fraude, de espionagem e de comportamentos indesejáveis quando do uso dos canais eletrônicos
de comunicação. Em síntese, as estratégias sugeridas por Enbysk são: a) exponha seus planos
com antecedência e aceite os comentários dos funcionários; b) crie orientações claras dos
comportamentos inaceitáveis; c) seja respeitoso com as necessidades e o tempo dos
funcionários; d) obtenha um equilíbrio razoável entre segurança e privacidade; e) contrate
pessoas nas quais possa confiar. Em face da estreita relação temática entre as informações
deste artigo e as do artigo anterior, vê-se a possibilidade de reuni-las de forma contínua para a
composição do referencial teórico deste projeto e da futura pesquisa.

PRADO, Oliver Zancul. Pesquisa Internet e Comportamento: um estudo exploratório


sobre as características de uso da Internet, uso patológico e sobre a pesquisa on-line. 1998.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, São Paulo, 1998.

Comentário – Este estudo é relevante para a presente pesquisa, porque o problema estudado
pelo autor são as características gerais do usuário brasileiro na internet, seus dados
demográficos, hábitos de uso, influências da internet, formas de comunicação usadas, tipos de
aplicação utilizados e seus consequentes impactos psicológicos e mudanças nas vidas dos
sujeitos. Outra grande contribuição de Prado, além da revisão da literatura com o histórico das
17

pesquisas na área, é a caracterização do vício, da dependência e do uso patológico da internet; a


descrição do perfil dos usuários e os efeitos dessa patologia no ambiente familiar, acadêmico e
ocupacional.

CALVO, Adriana Carreira. O uso indevido do correio eletrônico no ambiente de


trabalho. Disponível em: <http://www.mundojuridico.adv.br/sis_artigos/artigos.asp?codigo=220.
Acesso em: 7 jan. 2010.

Comentário – O artigo em destaque trata do caráter polêmico que envolve o assunto e


provoca debates na área do Direito do Trabalho. Fornece informações sobre a natureza técnica
e jurídica do correio eletrônico, sobre o poder do empregador versus o direito de privacidade
do empregado e sobre os conceitos de violabilidade e de inviolabilidade desse canal de
comunicação. Relaciona dados estatísticos nacionais e estrangeiros, e tem como ponto alto a
análise do problema à luz da doutrina, contribuições relevantes da autora para gestores de
qualquer tipo de organização, não só pelo esclarecimento, mas principalmente pela orientação
jurídica que lhes proporciona. Embora o texto de Calvo tenha como foco específico o correio
eletrônico, não deixa de ser referência significativa para este projeto e para a futura pesquisa
cujo tema é o acesso à internet num sentido mais amplo.

1.2.3 MÉTODO

O método é a parte que responde à questão como?, isto é, informa os meios e


os procedimentos adotados para coletar, reunir, analisar e interpretar os dados da
investigação.

Neste ponto, é necessário que a pesquisa seja classificada. Todavia, não existe
unanimidade entre os especialistas quanto aos critérios de classificação das pesquisas.
Os modos variam segundo o enfoque dado pelo autor, e obedecem a fatores como:
interesses, condições, campos, metodologia, situação, objetivos e objetos de estudo
entre outros (MARCONI; LAKATOS, 2002, p. 19).

Como o presente material tem por foco dar apoio aos alunos para a elaboração
de projetos de pesquisa, optou-se por um só critério de classificação, o do
delineamento ou planejamento da pesquisa. Trata-se de caracterizar os tipos de
investigações, considerando: o ambiente de coleta de dados, as formas de controle de
18

variáveis envolvidas e, fundamentalmente, o procedimento técnico adotado para


coleta e análise de dados (GIL, 2002, p. 43).

Assim, de acordo com o critério do delineamento, as pesquisas recebem a


seguinte classificação:

BIBLIOGRÁFICA – Pesquisa realizada com base em concepções teóricas, cujas fontes


podem ser: livros científicos e técnicos, artigos de revistas científicas (periódicos),
material bibliográfico publicado em meios eletrônicos, anais de encontros científicos,
dissertações, teses, etc. Exige rigor na revisão dessa literatura.

DOCUMENTAL – Baseia-se em fontes primárias (materiais que ainda não sofreram


nenhum tipo de análise) – material escrito: documentos de instituições públicas e
privadas, regulamentos, ofícios, boletins etc. – material não escrito: filmes, fotos, CDs
etc. Fontes secundárias (já analisadas de alguma maneira): tabelas estatísticas (p. ex.,
IBOP/GALLUP etc.), relatórios de pesquisas e relatórios de empresas etc.

EXPERIMENTAL – Investigação que se caracteriza fundamentalmente pelo uso de um


experimento realizado em laboratório ou fora dele, na forma de uma pesquisa de
campo. Implica manipulação do pesquisador, ou seja, intervenção na situação
experimental: seleção e introdução de variáveis; controle de variáveis e observação
dos efeitos da aplicação dessas variáveis sobre o objeto de estudo e composição
aleatória de uma amostra dos participantes ou sujeitos. Envolve ainda comparação
entre dois grupos: experimental e de controle, bem como mensuração e análise
estatística dos resultados.

LEVANTAMENTO – Encontra-se entre as pesquisas descritivas, cuja finalidade é investigar


traços ou variáveis que definem o objeto de estudo. Caracteriza-se pela coleta de
informações, de opiniões e de atitudes, diretamente adquiridas de uma amostra
aleatória de pessoas acerca de determinado assunto. À semelhança da pesquisa
experimental, o levantamento deve contar ainda com uma análise quantitativa e
cálculos estatísticos para interpretação dos resultados. Um exemplo dessa pesquisa é o
levantamento da intenção de voto num período pré-eleitoral, outro é um estudo do
comportamento do consumidor.
19

ESTUDO DE CAMPO – Investigação com origem na Antropologia, mas atualmente


podemos encontrá-la em estudos de Sociologia, de Educação, de Psicologia, de
Administração etc. Refere-se à observação direta das atividades de um grupo de
pessoas (sujeitos) e à coleta de dados mediante entrevistas no próprio local onde se
encontram essas pessoas.

ESTUDO DE CASO – Pertence ao grupo de pesquisas qualitativas. Tem por foco investigar
profundamente a origem, o desenvolvimento e o contexto real de um caso. Estamos
diante de um estudo de caso, quando os objetos de pesquisa são, por exemplo, uma
instituição pública ou privada (Poder Legislativo, Partido Político, ONG, Empresa etc.),
um fato político, econômico, social (votação de CPMF, uma ação do Movimento dos
Sem-Terra, uma manifestação pública etc.), um caso jurídico (judicial ou
administrativo) que mereça uma investigação científica. O sucesso de qualquer estudo
de caso depende de uma análise minuciosa, completa e de longo prazo, para encontrar
os fatores responsáveis pelo aparecimento desse caso e as consequências daí
derivadas.

PESQUISA-AÇÃO – Está entre o grupo de pesquisas qualitativas. O título composto


informa que se trata de uma pesquisa associada a uma intervenção de um ou mais
pesquisadores-consultores e de outros participantes sobre o objeto de estudo: uma
comunidade, uma organização etc. Assim, mediante participação ativa e coletiva dos
envolvidos na investigação, devem ser identificados problemas, elaborados
diagnósticos e apontadas alternativas de solução para o processo decisório.

Após a indicação da modalidade da pesquisa, é necessário informar os meios e


os procedimentos adotados para a coleta de dados.

Na pesquisa aplicada (p. ex., experimental, de laboratório ou de campo), a


apresentação do Método segue geralmente esta sequência:

Descrição dos sujeitos (informantes, participantes) do experimento;

Material ou Materiais (instrumentos utilizados para a coleta e registros dos


dados;
20

Procedimento (modo pelo qual foram coletados os dados).

Exemplo A

MÉTODO

A pesquisa de que trata este projeto tem o caráter de levantamento, pois implica
investigar as variáveis que caracterizam os sujeitos como leitores independentes.

Sujeitos – Será constituída uma amostra equiprobabilística simples (Fisher & Yates), com
alunos matriculados no 1º ano de uma Instituição de Ensino Superior privada, situada na
cidade de São Paulo. Os sujeitos serão divididos em três grupos de igual tamanho,
representantes dos cursos de Administração, Direito e Pedagogia.

Material – Serão utilizados dois tipos de questionários informativos:

“Questionário de uso de estratégias no processo da leitura (Q1)” (ANEXO A, p. 54),


para levantar informações acerca dos tipos de estratégias e respectivas frequências de
uso, antes, durante e após a leitura;

“Questionário sobre a contribuição do repertório de estratégias dos sujeitos para a


compreensão da leitura (Q2)” (ANEXO B, p. 56).

Procedimento – Os questionários serão aplicados coletivamente, em sessão única de 50


minutos, nas respectivas salas de aula.

Exemplo B

MÉTODO

Este estudo enquadra-se no tipo pesquisa de campo, cuja coleta de dados será feita com
base nesta descrição:

População da pesquisa: dez pequenas empresas da cidade de São Paulo com, pelo menos,
10 empregados, cujas funções implicam o uso de computador. Para efeito de análise, serão
consideradas como pequenas empresas as que, de acordo com o SEBRAE e a RAIS/MTE
(Relação Anual de Informações Sociais), apresentarem número entre 20 e 99 de empregados
(MDIC/SDP/ DMPME, 2002).

Seleção da amostra:

número de empregados: em cada empresa, a partir do número de empregados


envolvidos com o uso do computador, serão sorteados, por meio de tabela de números
aleatórios, 50% desses usuários para a composição dos sujeitos da pesquisa.
21

número de empresários ou gerentes de TI: como informantes neste grupo,


participarão 20 sujeitos, sendo 2 representantes de cada uma das empresas
pesquisadas.

Local de coleta de dados: os primeiros contatos com as empresas serão feitos por e-
mail, solicitando colaboração na pesquisa. Uma vez aceita a participação, serão feitas
visitas para estabelecer o melhor horário e espaço para a coleta de dados. O
procedimento seguinte será reunir os sujeitos, no horário e local determinados, em que
receberão instruções necessárias para responderem ao questionário específico de seu
grupo.

Instrumentos de coleta de dados: dois questionários informativos foram


compostos para a pesquisa:

um denominado Questionário Informativo para Funcionários (QI 1), composto de


duas partes, uma para o perfil dos empregados, com sete questões, outra para o
levantamento de seus hábitos como internautas, com 9 questões, (ANEXO A).

O outro questionário vem sob o título de Questionário Informativo para Empresários


e/ou Gerentes de TI (QI2), e compõe-se de 16 questões voltadas para a caracterização
da política de segurança da empresa, (ANEXO B).

Tratamento dos dados: Recebidos os questionários preenchidos, as respostas serão


analisadas e interpretadas à luz de outros estudos realizados na área.

Exemplo C

Se a pesquisa for teórica3 (p. ex., bibliográfica, documental), ficam excluídos, é


claro, os sujeitos ou participantes, e a metodologia apresenta apenas dois itens, os
relativos ao material e ao procedimento.

MÉTODO

Esclarecimento – Com o objetivo de realizar uma análise da produção científica em


psicologia sobre o idoso, Ferreira (2006) examinou a base de dados PsycINFO,
publicada pela American Psychological Association (APA), no primeiro semestre do

3
Este exemplo baseia-se em pesquisa publicada, cujo texto foi adaptado para a linguagem de um
projeto de pesquisa, por isso traz os verbos no futuro.
22

ano de 2003. Esse tipo de trabalho de análise científica, por considerar como objeto
de estudo a produção de outros trabalhos científicos, recebe o nome de “meta-
análise”. Em outras palavras, é a ciência que, por meio de critérios científicos, analisa
os produtos da própria ciência. A meta-análise desenvolvida por Ferreira (2006)
voltou-se para estes aspectos dos textos: título (número de vocábulos e pontuação),
autoria (número de autores e gênero), tipo de trabalho e classificação temática (a
partir da classificação da base de dados e da análise das palavras-chave do autor).

Material

Serão utilizados os dados obtidos por levantamento bibliográfico dos textos sobre
idoso, correspondentes aos meses de janeiro a junho do ano de 2003, contidos na PsycINFO,
base de dados eletrônica de resumos da literatura psicológica, criada pela American
Psychological Association (APA).

Por se tratar de base de abrangência mundial reconhecida na área de psicologia, sua


utilização oferece um mapeamento da produção do mundo sobre o assunto, com riqueza de
detalhes apresentada em cada registro, aspecto que motivou a escolha da base para a realização
do presente estudo.

Procedimento

Para a coleta de dados, será inserida uma palavra-chave do tema desejado


(idoso/aged), para que a busca na base de dados seja realizada.

Será utilizada uma Ficha de Registro contendo as categorias da análise, para serem
lançados os dados correspondentes a cada objetivo. Será feita a leitura de cada um dos resumos
e realizadas as avaliações dos itens pertinentes constantes na Ficha de Registro.

Para verificar os temas mais focalizados pelas pesquisas, recorrer-se-á à frequência das
palavras-chave organizadas pela base de dados e à frequência daquelas escolhidas pelos autores
dos trabalhos.

1.2.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

No caso de pesquisa aplicada, sugere-se que a estrutura da monografia ou do


trabalho de conclusão de curso seja descrita na forma deste esquema:

Se a pesquisa for teórica, o esquema sugerido é o seguinte


23

1 INTRODUÇÃO (informar resumidamente o conteúdo que esta primeira seção


apresentará, indicando os títulos das subseções: 1.1; 1.2; 1.3 etc.)

2 MÉTODO (dar informações objetivas sobre tipo da pesquisa, sobre os sujeitos,


o(s) instrumento(s) e o procedimento.)

3 RESULTADOS (indicar a ordem em que serão descritos os resultados e, se for o


caso, os tipos de provas estatísticas a serem utilizadas.)

4 CONCLUSÃO ou CONSIDERAÇÕES FINAIS (resumir o que deverá compor o


texto desta última seção. Para tanto, considerar os objetivos estabelecidos
para a pesquisa.)

REFERÊNCIAS
(relacionar todas as obras lidas até o momento da elaboração do projeto e, separadamente,
aquelas que foram selecionadas para consulta posterior.

1 INTRODUÇÃO (expor resumidamente o tema, o problema a ser estudado, a(s)


hipótese(s) – se o tipo de pesquisa exigir – a justificativa, os objetivos e a
metodologia.)

2 TÍTULO (indicar o título desta seção e os títulos das subseções, se houver.)


(inserir, pelo menos, um parágrafo introdutório do que segue.)
2.1
2.2

3 TÍTULO (seguir a orientação anterior para esta e para as demais seções.)


(inserir, pelo menos, um parágrafo introdutório do que segue)

3.1
3.2

4 CONCLUSÃO ou CONSIDERAÇÕES FINAIS (resumir o que deverá compor o texto


desta última seção. Uma sugestão é guiar-se pelos objetivos estabelecidos para
a pesquisa. Para tanto, considerar os objetivos estabelecidos para a pesquisa.)

REFERÊNCIAS
(relacionar todas as obras lidas até o momento da elaboração do projeto e,
separadamente, aquelas que foram selecionadas para consulta posterior.
24

1.2.5 CRONOGRAMA

Todo projeto exige um cronograma ou planejamento de etapas e do tempo


necessário para a realização dessas etapas. A seguir, vem um modelo de cronograma,
em que as atividades estão distribuídas mês a mês, no período de um ano. Vale
acrescentar que tanto a variável atividades quanto a variável tempo podem ser
alteradas, dependendo da opção do pesquisador e das circunstâncias que envolverem
a pesquisa. Segue sugestão de cronograma.

mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês
Atividades
de (ano) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Revisão da X X X X X X
literatura

Coleta de X X X X
dados

Análise dos X X X X
dados

Resultados X X

Discussão X

Conclusão X

Redação final X

1.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

O pós-texto do projeto tem esta composição: Referências – elemento


obrigatório –, Apêndice(s) e) Anexo(s) – elementos opcionais.
25

1.3.1 REFERÊNCIAS

Sob o título de REFERÊNCIAS, elemento obrigatório, devem ser relacionadas


todas as publicações citadas no trabalho (livros, artigos de periódicos, material
disponível em meios eletrônicos etc.).

A lista dessas publicações deve elaborada em ordem alfabética.

POSIÇÃO – O título REFERÊNCIAS deve ser colocado na parte superior da mancha,


centralizado, sem numeração, porque não é parte textual. Recebe a mesma forma
tipográfica utilizada nas seções primárias.
Conforme a ABNT NBR 6023 (2002, p. 3), o alinhamento das referências é o
seguinte:
As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de
forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço
simples e separadas entre si por um espaço duplo. Quando aparecerem
em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma
referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a
destacar o expoente e sem espaço entre elas.

Exemplos de algumas referências4

LIVRO – UM AUTOR
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução de Daniel Grassi. 3.
ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

 Se for necessário, acrescenta-se o número de páginas para melhor identificar o


documento:

DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2. ed. Petrópolis:


Vozes, 1987. 132 p.

4
As referências não podem vir justificadas à direita (ABNT).
26

LIVRO – DOIS AUTORES

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas


japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

LIVRO – TRÊS AUTORES

CASAGRANDE NETO, Humberto; SOUZA, Lucy; ROSSI, Maria Cecília. Abertura do


capital de empresas no Brasil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

LIVRO – MAIS DE TRÊS AUTORES

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil.


Brasília, DF: IPEA, 1994.

CAPÍTULOS DE LIVROS

ABRAMO, Perseu. Pesquisa em ciências sociais. In: HIRANO, Sedi. (Org.). Pesquisa
social: projeto e planejamento. São Paulo: TAQ, 1979.

 Se for necessário, acrescenta-se o número do capítulo para melhor identificar o


documento:

KOPKE FILHO, Henrique. Aspectos interdisciplinares nos processos da leitura e da


compreensão de textos. In: WITTER, G. P. (Org.). Psicologia: tópicos gerais. Campinas,
SP: Editora Alínea, 2002. cap. 3, p. 73-94.

ARTIGO E/OU MATÉRIA DE REVISTA ETC.

AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9,


set. 1984. Edição Especial.
27

MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de


Janeiro, v. 7, 1983. Suplemento.

TOURINHO, F.C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997.

ARTIGO EM PERIÓDICO

CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e jurisdição. Revista de Processo, São Paulo,


v. 15, n. 38, p. 33-40, abr./jun. 1990.

TREMBLAY, Diane-Gabrielle. Organização e satisfação no contexto do teletrabalho.


RAE- Revista de Administração de Empresas/FGV- EAESP, São Paulo, v. 42, n. 3, p. 54-
65, jul./set. 2002.

ARTIGO EXTRAÍDO DE MEIO ELETRÔNICO

SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de
Vista. Disponível em: <http://www.brazinet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>.
Acesso em: 28 nov. 1998.

ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível


em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998.

MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO, TESE E OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS

 Nestes casos são indicadas duas datas: a primeira refere-se à época da


apresentação do trabalho à Instituição Acadêmica; a segunda, à época da
defesa, indicada na folha de aprovação (se houver).
CARVALHO FILHO, Milton Paulo de. Indenização por eqüidade no novo Código Civil.
2002. 207f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade
Mackenzie, São Paulo, 2002.

MEDEIROS, João Bosco. Alucinação e magia na arte. 1993. 86f. Monografia


(apresentada ao final do curso de pós-graduação stricto sensu em Letras) – Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.
28

TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO

BRAYNER, A.R.A.; MEDEIROS, C.B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a


objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1984, São Paulo. Anais...
São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.

MOREIRA, L.B. et al. Programas de melhoria contínua na área assistencial. In:


CONGRESSO DE QUALIDADE PARA SERVIÇOS HOSPITALARES, 6., 2003. São Paulo.
Anais... São Paulo: Universidade de São Paulo/Hospital das Clínicas, 2003. p. 173.

1.3.2 APÊNDICE(S)

Os apêndices, elementos opcionais, são textos produzidos pelo autor da


monografia. Têm a função de complementar e de comprovar a argumentação. São
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
O título desta parte deve vir centralizado.

Exemplos extraídos da ABNT NBR 14724 (2005, p. 7):

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de


evolução

APÊNDICE B – Avaliação de células musculares presentes nas caudas em regeneração

1.3.3 ANEXO(S)

Os anexos, elementos opcionais, são material não elaborado pelo autor da


monografia. Como os apêndices, os anexos são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. À semelhança dos títulos
anteriores, este também deve vir centralizado.

Exemplos extraídos da ABNT NBR 14724 (2005, p. 7):

ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas


caudas em regeneração – Grupo de controle I (Temperatura...)
29

ANEXO B - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas


caudas em regeneração – Grupo de controle II (Temperatura...).

2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO

A ABNT NBR 14724 (2005) aponta as seguintes normas para a apresentação da


monografia:

Formato – papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitado ou


datilografado no anverso das folhas, impresso em cor preta – as outras cores
são usadas somente para as ilustrações.

Fonte recomendada – fonte tamanho 12 para o texto, com exceção para as


citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das
ilustrações e das tabelas que devem ser digitadas em tamanho menor. A ABNT
não determina a fonte a ser empregada. Em geral, as fontes adotadas são Arial
ou Times New Roman.

– No caso das citações com mais de três linhas, deve-se observar um recuo de 4
cm da margem esquerda.

Margens – As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm;


direita e inferior de 2 cm.

– Essas medidas podem variar segundo o modelo adotado pela instituição à


qual é apresentada a monografia.

Espacejamento – O texto deve ser digitado com espaço 1,5, com exceção para
as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das
ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo
(que vêm na Folha de Rosto), nome da instituição a que é submetida e área de
concentração, que devem ser digitados em espaço simples.
30

Numeração progressiva – As seções e subseções do texto devem seguir uma


numeração progressiva (1, 2, 3 etc. 1.1, 1.2, 1.3 etc. 1.1.1, 1.1.2, 1.1.3 etc. ...).

– Os números indicativos das seções (1, 2, 3 etc.) e subseções (1.1, 1.2, 1.3 etc.
1.1.1, 1.1.2, 1.1.3 etc.) precedem os títulos, vêm alinhados à esquerda e
separados por um espaço de caractere.

– Os títulos das seções e das subseções são destacados gradativamente por


meio de recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e
outro, conforme a ABNT NBR 6024 (2003). São usados de forma idêntica no
sumário e no texto.

– Os títulos das seções indicam as divisões principais de um texto. Assim,


devem iniciar em folha distinta. Devem começar na parte superior da mancha,
à esquerda, e vir separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5,
entrelinhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados
do texto que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5.

– Os títulos sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, listas, resumos,


sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser
centralizados, conforme a ABNT NBR 6024 (2003).

Paginação – Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser


contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a
partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto
superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo
a 2 cm da borda direita da folha. Se houver mais de um volume, deve ser
mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último
volume.

– Se houver apêndice ou anexo, as folhas devem ser numeradas de maneira


contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
31

Referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois


espaços simples.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação. Referências. Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

________. NBR 6024: informação e documentação. Numeração progressiva das seções


de um documento. Apresentação, Rio de Janeiro, 2003.

________. NBR 6027: informação e documentação. Sumário. Apresentação, Rio de


Janeiro, 2003.

________. NBR 14724: informação e documentação. Trabalhos acadêmicos.


Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

_______. NBR 15287: informação e documentação. Projeto de Pesquisa.


Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Secretaria do


Desenvolvimento da Produção e Departamento de Micro, Pequena e Média Empresas.
Pequenas e Médias Empresas: definições e estatísticas internacionais, 5 dez. 2002.

CABRAL, A.P.; TAVARES, J. Leitura/compreensão, escrita e sucesso acadêmico: um


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Educacional, v. 9, n.2, p. 203-213, ju./dez. 2005.

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32

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FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE; Centro de


Documentação e disseminação de Informações, Rio de Janeiro, 1993.

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Pesquisa no Direito. 3.ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2006.

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