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Rádio Tropical Solimões

21 a 23/04/2009
20 a 22/04/2010
19 e 21/04/2011

Rádio Tropical 830AM. Estamos apresentando o


Programa, Hora Espírita Prof. Newton Gonçalves de
Barros
MÚSICA SOBE E DESCE
Nesta segunda parte do programa estaremos
refletindo nos ensinos de:

O Livro dos Espíritos


Obra desenvolvida por Allan Kardec, sob a
orientação e inspiração de Espíritos
Superiores.
Introdução
Estamos na,

SEGUNDA PARTE do Livro que trata: Do mundo


espírita ou mundo dos Espíritos

No

CAPÍTULO I - DOS ESPÍRITOS

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Caros amigos, ouvintes, já foram vistos, no cap. I, os
temas:

• Origem e natureza dos Espíritos – Q 76 a 83


• Mundo normal primitivo – Q 84 a 87
• Forma e ubiqüidade dos Espíritos – Q 88 a 92a
• Perispírito – Q 93 a 95
• Diferentes ordens de Espíritos – Q 96 a 99
• Escala espírita – Q 100 a 113

Nesta semana veremos os dois últimos tópicos do


capítulo I:
• Progresso dos Espíritos – Q 114 a 127
• Anjos e demônios – Q 128 a 131

MÚSICA SOBE E DESCE

Em 19/04/11 ⇒ 19/04/11
Em 21/04/11 ⇒ Anexo
Em 22/04/10 ⇒ Anexo

Objetivos do capítulo

19/04/11
Vimos na semana passa que Kardec, na
classificação dos Espíritos, os divide em
três grupos.

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O Estudo Sistematizado da Doutrina
Espírita, ESDE, Programa IV, Unidade 3,
Sub-unidade 1, apresenta um resumo da
Escala Espírita:

Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita


Programa IV
Unidade 3
Sub-unidade 1

Primeira Ordem: Espíritos Puros: os que já chegaram à


perfeição;

Segunda Ordem: Bons Espíritos: aqueles nos quais o desejo do


bem é predominante;

Terceira Ordem: Espíritos Imperfeitos: aqueles em que


predomina a ignorância, o desejo do mal e todas as paixões
más que lhes retardam o progresso.

Estas ordens foram divididas classes,


tornando mais detalhada a classificação.
Vejamos, de forma resumida, as classes da
terceira ordem:

TERCEIRA ORDEM: ESPÍRITOS IMPERFEITOS


Caracteres Gerais: Predomínio da matéria sobre o Espírito;
propensão ao mal; têm a intuição de Deus, mas não o
compreendem; apresentam idéias pouco elevadas.

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Esta ordem apresenta cinco classes principais:

Décima Classe: Espíritos Impuros: o mal é o objeto de suas


preocupações; sua linguagem é grosseira e revela a baixeza de
suas inclinações;

Nona Classe: Espíritos Levianos: são ignorantes e


inconseqüentes, mais maliciosos do que propriamente maus;
linguagem alegre, irônica e superficial;

Oitava Classe: Espíritos Pseudo-Sábios: possuem grande


conhecimento, mas julgam saber mais do que sabem; sua
linguagem tem caráter sério, misturando verdades com suas
próprias paixões e preconceitos;

Sétima Classe: Espíritos Neutros: apegados às coisas do


mundo, não são bons o suficiente para praticarem o bem, nem
maus o bastante para fazerem o mal;

Sexta Classe: Espíritos Batedores e Perturbadores: podem


pertencer a todas as classes da Terceira Ordem; sua presença
manifesta-se por efeitos sensíveis e físicos, como pancadas e
deslocamento de corpos sólidos; são agentes dos elementos do
globo; deles se servem os Espíritos Superiores para produzir
esses fenômenos físicos do planeta.

MÚSICA SOBE E DESCE


Vejamos, as classes da segunda ordem:

SEGUNDA ORDEM: BONS ESPÍRITOS


Caracteres Gerais: Predomínio do Espírito sobre a
matéria; desejo do bem; compreendem Deus e o
infinito, mas ainda terão de passar por provas; uns
possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade; os

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mais adiantados juntam ao seu saber as qualidades
morais.

Esta ordem apresenta quatro classes principais:

Quinta Classe: Espíritos Benévolos:seu progresso


realizou-se mais no sentido moral do que no
intelectual; a bondade é a qualidade dominante;

Quarta Classe: Espíritos Sábios: amplitude de


conhecimentos aplicados em benefício dos
semelhantes; têm mais aptidão para as questões
científicas do que para as morais;

Terceira Classe: Espíritos de Sabedoria: elevadas


qualidades morais e capacidade intelectual que lhes
permitem analisar com precisão os homens e as coisas;

Segunda Classe: Espíritos Superiores: reúnem a


ciência, a sabedoria e a bondade; buscam comunicar-se
com os que aspiram à verdade; encarnam-se na Terra
apenas em missão de progresso e caracterizam o tipo
de perfeição a que podemos aspirar neste mundo.

MÚSICA SOBE E DESCE


A primeira ordem apresenta classe única.

PRIMEIRA ORDEM: ESPÍRITOS PUROS


Caracteres Gerais: Nenhuma influência da matéria;
superioridade intelectual e moral absoluta em relação
aos Espíritos das outras ordens.

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Esta ordem apresenta apenas uma única classe:

Primeira Classe: Classe Única: — “Os Espíritos que a


compõe percorreram todos os graus da escala e se
despojaram de todas as impurezas da matéria.

Tendo alcançado a soma da perfeição de que é


suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas
nem expiações. Não estando mais sujeitos. à
reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida
eterna no seio de Deus.

Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham


submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida
material. (...)” (04).

MÚSICA SOBE E DESCE

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No estudo programado para a semana,
veremos como o Espírito, ao longo de
sucessivas encarnações, se desenvolve,
para um dia alcançar o ponto mais alto da
Escala, a condição de perfeição, como
Espírito Puro.

Dando continuidade à leitura e reflexão


sobre os ensinos do capítulo I, “Dos
Espíritos”, veremos, o item, “Progresso dos
Espíritos”.

Pergunta 114:

1 de 2
Progresso dos Espíritos
Q 114 a 127

114. Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são eles


mesmos que se melhoram?

“São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se,


passam de uma ordem inferior para outra mais elevada.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Os Espíritos são bons ou maus de acordo
com o grau de evolução em que se
encontrem.

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Nos mostra a Doutrina Espírita que os
Espíritos evoluem pelo seu próprio esforço.
Não podemos esquecer dos mecanismo
criados por Deus, conduzindo o ser para a
perfeição. O amor e a dor, são mecanismos
que trabalham para o aperfeiçoamento.
Devemos lembrar ainda que através do
amor e da dor o Pai oferece todos os
recursos necessários ao progresso da
criatura.

Retornemos a O Livro dos Espíritos,


pergunta 115:

115. Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros


maus?

“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem


saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de
esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à
perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de
si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna
felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que
os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam
submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que
lhes foi assinada. Outros só a suportam murmurando e, pela
falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da
perfeição e da prometida felicidade.”

FIM em 8/04/09

MÚSICA SOBE E DESCE


Sem o conhecimento das reencarnações, as
vidas sucessivas no Plano Físico, é difícil

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compreender-se Deus, como
soberanamente justo e bom, tal como
testemunha sua obra. Vemos quantos seres
humanos manifestam, desde a infância, de
forma nítida, uma tendência natural para o
bem e outros apresentam tendência para o
mal. Dissemos, uma tendência natural, isto
é, a tendência não apareceu em função de
ensinamentos, em função de exemplos
recebodps. Se o ser tivesse uma única
existência na matéria, e fosse criado por
Deus no momento da concepção, este fato
negaria a bondade e a justiça de Deus. Ao
criar o bom e o mau, teria privilegiado a um
e prejudicado a outro.

Nos ensina a Doutrina Espírita que todos os


Espíritos foram criados simples e ignorantes
e que evoluem através das lutas e
vicissitudes da vida material.

Retornemos a O Livro dos Espíritos, sub-


pergunta a:

115a) - Segundo o que acabais de dizer, os Espíritos, em sua


origem, seriam como as crianças, ignorantes e inexperientes,
só adquirindo pouco a pouco os conhecimentos de que
carecem com o percorrerem as diferentes fases da vida?

“Sim, a comparação é boa. A criança rebelde se conserva


ignorante e imperfeita. Seu aproveitamento depende da sua
maior ou menor docilidade. Mas, a vida do homem tem termo,
ao passo que a dos Espíritos se prolonga ao infinito.”

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MÚSICA SOBE E DESCE
O Espírito passa pela infância, tal como
o ser humano, antes de atingir a
juventude e a condição de adulto, o
corpo passa pela fase da infância. Na
comparação, ressalta o Espírito, em sua
resposta, a condição perecível do corpo
e a eternidade do Espírito.
Vejamos a pergunta 116:
116. Haverá Espíritos que se conservem eternamente nas
ordens inferiores?

“Não; todos se tornarão perfeitos. Mudam de ordem, mas


demoradamente, porquanto, como já de outra vez dissemos,
um pai justo e misericordioso não pode banir seus filhos para
sempre. Pretenderias que Deus, tão grande, tão bom, tão justo,
fosse pior do que vós mesmos?”

MÚSICA SOBE E DESCE


FIM em 20/04/2010

A justiça humana, ainda com suas


imperfeições, mostra que a pena a ser
aplicada ao criminoso deve ser proporcional
ao mal praticado. Após uma única
existência, o Espírito ser eternamente
condenado ao fogo eterno, por maior que
seja a falta cometida, estaríamos diante de
uma grande injustiça não condizente com os

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atributos de Deus, soberanamente justo e
bom. A reencarnação é a manifestação da
misericórdia de Deus que oferece ao ser,
através das encarnações sucessivas as
oportunidades de reparar os males
praticados e construir um futuro
promissor(próspero): Desenvolver em si a
perfeição.

Está lição é trazida por Jesus, de forma


velada, através da parábola do filho
pródigo.

Retornemos a O Livro dos Espíritos,


pergunta 117:

117. Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos


rapidamente para a perfeição?

“Certamente. Eles a alcançam mais ou menos rápido, conforme


o desejo que têm de alcançá-la e a submissão que
testemunham à vontade de Deus. Uma criança dócil não se
instrui mais depressa do que outra recalcitrante?”

FIM em 22/04/09

MÚSICA SOBE E DESCE

Os Espíritos nos informam que as virtudes


aceleram o nosso progresso e que os vícios
o retardam. Isto ocorre pois as virtudes
favorecem um melhor aproveitamento das
oportunidades da encarnação, por outro

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lado, os vícios nos estimulam a usar mal os
recursos oferecidos pelo Pai, para
progredirmos e servirmos.

O convite amoroso ao progresso sempre


esteve presente em nossas vidas desde os
primórdios da existência. Muitos têm aceito
este convite, e progridem mais rápido.
Outros necessitam do convite da dor para
despertarem de suas fantasias.

Pergunta 118:

118. Podem os Espíritos degenerar?


“Não; à medida que avançam, compreendem o que os
distanciava da perfeição. Concluindo uma prova, o Espírito fica
com a ciência que daí lhe veio e não a esquece. Pode
permanecer estacionário, mas não retrograda.”

MÚSICA SOBE E DESCE


É importante sabermos que o progresso é
irreversível. Muitos não entendem como
alguém que freqüenta uma Casa Religiosa,
retorna aos vícios e até mesmo a antigos
crimes. Neste caso, o progresso ainda não
se realizara. O ser praticava apenas o culto
externo. As transformações para o bem que
se processam no íntimo da alma são para
sempre. Pode, o Espírito, estagnar, parar,
porém retroceder, em relação ao progresso
alcançado, nunca. Quando o Espírito

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estaciona em seu progresso, esta parada é
temporária. Algum acontecimento ocorrerá
nesta ou em outra existência, fazendo com
que retorne à marcha irreversível do
progresso.
Parei aqui em 15/04/08

Estamos vendo o tópico, “Progressão dos


Espíritos”. Vejamos a pergunta 119:

119. Não podia Deus isentar os Espíritos das provas que lhes
cumpre sofrer para chegarem à primeira ordem?

“Se Deus os houvesse criado perfeitos, nenhum mérito teriam


para gozar dos benefícios dessa perfeição. Onde estaria o
merecimento sem a luta? Demais, a desigualdade entre eles
existente é necessária às suas personalidades. Acresce ainda
que as missões que desempenham nos diferentes graus da
escala estão nos desígnios da Providência, para a harmonia do
Universo.”

O comentário de Kardec:
Pois que, na vida social, todos os homens podem chegar às
mais altas funções, seria o caso de perguntar-se por que o
soberano de um país não faz de cada um de seus soldados um
general; por que todos os empregados subalternos não são
funcionários superiores; por que todos os colegiais não são
mestres. Ora, entre a vida social e a espiritual há esta
diferença: enquanto que a primeira é limitada e nem sempre
permite que o homem suba todos os seus degraus, a segunda
é indefinida e a todos oferece a possibilidade de se elevarem
ao grau supremo.

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MÚSICA SOBE E DESCE
Considerando, a resposta e o comentário de
Kardec, concluímos que tentar entender os
desígnios de Deus, no estágio intelectual e
moral em que nos encontramos é tolice, não
apresenta nenhuma vantagem prática. É
mais proveitoso meditar no pensamento de
Kardec, exposto em seu comentário. Vemos
ai a importância do trabalho de cada um na
sociedade. Desde as funções mais simples
às mais complexas. O progresso pede a
colaboração de todos. Um prédio se
constrói com a participação de muitos,
entre eles, o servente, o pedreiro, o mestre
de obra, o engenheiro, o projetista. Se
faltar algum desses colaboradores, a obra
existirá apenas no papel ou na cabeça do
projetista.

Após cada obra, após cada dia de trabalho


árduo, crescemos espiritualmente.

Vemos ai a importância da vida em


sociedade, onde na convivência fraterna, os
seres humanos se servem uns aos outros,
aprendem uns com os outros. Neste
convívio de mútuo respeito, desenvolvem o
sentimento da fraternidade. Aqueles que
juntos, se complementam na construção de
um ideal, seja uma obra física ou espiritual,
naturalmente reduzem as distâncias que os

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separam, distâncias nascidas dos
preconceitos e dos valores sociais que se
estruturam ainda com base no orgulho e no
egoísmo.

Retornemos a O Livro dos Espíritos,


pergunta 120:

120. Todos os Espíritos passam pela fieira do mal para chegar


ao bem?

“Pela fieira do mal, não; pela fieira da ignorância.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Os ensinos trazidos pela Doutrina Espírita
nos mostram que seria um absurdo
imaginarmos que para se chegar à perfeição
fosse obrigatória a passagem pelo caminho
do mal. Existem Espíritos que desde o início
seguiram o caminho do bem.

O Espírito passar pela ignorância é um


processo natural que só pode incomodar os
orgulhosos. Em sua justiça Deus criou a
todos simples e ignorantes. Na medida em
que se desenvolve intelectualmente, o
Espírito vai ampliando o seu livre-arbítrio,
fazendo com consciência a escolha entre o
bem e o mal.

No início de sua infância espiritual, com a


inteligência pouco desenvolvida, tem

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reduzida a sua capacidade de escolha. É
então guiado pelo instinto que é uma forma
de inteligência rudimentar necessária ao
ser para a manutenção da vida física e para
a reprodução, que permiti a formação de
novos corpos.

Vejamos a pergunta 121:

121. Por que é que alguns Espíritos seguiram o caminho do


bem e outros o do mal?

“Não têm eles o livre-arbítrio? Deus não os criou maus; criou-


os simples e ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem
quanta para o mal. Os que são maus, assim se tornaram por
vontade própria.”

No início de sua caminhada evolutiva, com a


inteligência rudimentar, que é o instinto, o
ser não erra nem acerta nas suas ações,
pois não tendo consciência plena do que
faz, é guiado pelo instinto. Com o
desenvolvimento da inteligência, o Espírito
passa a fazer suas próprias escolhas, passa
a se construir intimamente, a construir sua
bagagem espiritual, os tesouros espirituais
chamados virtudes ou os lixos chamados
vícios. Acumular lixo significa sofrimento
pelo incômodo que o lixo causa a si próprio
e aos que estão próximos. Normalmente, o
processo de desfazer do lixo acumulado é
lento e doloroso.

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Pergunta 122:

122. Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda


não têm consciência de si mesmos, gozar da liberdade de
escolha entre o bem e o mal? Há neles algum princípio,
qualquer tendência que os encaminhe para uma senda de
preferência a outra?

“O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire


a consciência de si mesmo. Já não haveria liberdade, desde
que a escolha fosse determinada por uma causa independente
da vontade do Espírito. A causa não está nele, está fora dele,
nas influências a que cede em virtude da sua livre vontade. É o
que se contém na grande figura emblemática da queda do
homem e do pecado original: uns cederam à tentação, outros
resistiram.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Mostra o Espírito, em sua resposta, o papel
da liberdade. Um mecanismo automático
que conduzisse em uma ou outra direção,
ao bem ou ao mal, anularia a liberdade. É
importante notar que, o grau de liberdade,
mínimo no início da trajetória de evolução,
vai se desenvolvendo à medida que se
desenvolve a inteligência. Liberdade sem
consciência seria loucura.

A resposta também mostra que o Espírito


sofre uma influência externa mas que
depende de sua vontade ceder ou não a
esta influência. Deve-se notar que assim
como o Espírito está sujeito a uma

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influência nociva, uma influência dos
Espíritos imperfeitos, de forma justa, está
igualmente sujeito uma influência benéfica,
influência dos bons Espíritos. Cabe ao
Espírito a escolha fazendo uso de seu livre-
arbítrio.

FIM em 21/04/10

Retornemos a O Livro dos Espíritos, sub-pergunta a:


122a) Donde vêm as influências que sobre ele se exercem?
“Dos Espíritos imperfeitos, que procuram apoderar-se dele,
dominá-lo, e que rejubilam com o fazê-lo sucumbir. Foi isso o
que se intentou simbolizar na figura de Satanás.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Na resposta, o amigo espiritual,
respondendo a Kardec, define a origem das
influências negativas, externas ao Espírito:
Os Espíritos imperfeitos procuram
apoderar-se daquele sob influência deles,
procuram dominá-lo, e se sentem felizes
quando conseguem fazer que o influenciado
ceda aos seus estímulos.

Conforme comentamos na pergunta


anterior, deve-se notar que o Espírito não
estará a mercê do mal pois receberá
também a influência positiva dos bons

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Espíritos. Caberá a ele, Espírito, fazer sua
escolha.

No Antigo, como no Novo Testamento,


existem várias referências à Satanás e aos
Demônios. Mostra o Espírito na resposta à
sub-pergunta a), que a figura de Satanás é
simbólica. Significa, Espíritos atrasados
moralmente e dedicados ao mal, na
condição de chefia. No Novo Testamento,
Jesus faz referência a estas entidades, mas
certamente, considerando a dificuldade de
entendimento da época, silencia quanto ao
simbolismo que estas entidades
representavam para o povo, assim como
silenciou em relação a outras questões. Ao
anunciar a vinda do Consolador Prometido,
informou que ele, o Consolador, relembraria
seus ensinos e que esclareceria todas as
coisas, tal como ocorreu com a vinda da
Doutrina dos Espíritos.

Retornemos ao Livro dos Espíritos, sub-


pergunta b:

122b) Tal influência só se exerce sobre o Espírito em sua


origem?

“Acompanha-o na sua vida de Espírito, até que haja


conseguido tanto império sobre si mesmo, que os maus
desistem de obsidiá-lo.”

MÚSICA SOBE E DESCE

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A influência dos Espíritos no Plano Físico é
tratado no:

LE – Parte 2a - Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos


CAPÍTULO IX - Da intervenção dos Espíritos no mundo
corporal
Influência oculta dos Espíritos em nossos pensamentos e
atos

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos


atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de
ordinário, são eles que vos dirigem.”

...
467. Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que
procuram arrastá-lo ao mal?

“Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos


seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus
pensamentos, os atraem.”

468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência


a vontade do homem repele?

“Que querias que fizessem? Quando nada conseguem,


abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um
momento propício, como o gato que tocaia o rato.”

469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus


Espíritos?

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“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança,
repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o
império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às
sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos,
que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as
paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o
orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a
razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer:
“Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do
mal.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Parei aqui em 14/04/08

Retornemos ao Livro dos Espíritos,


pergunta 123:
Item: Progressão dos Espíritos

123. Por que há Deus permitido que os Espíritos possam


tomar o caminho do mal?

“Como ousais pedir a Deus contas de Seus atos? Supondes


poder penetrar-lhe os desígnios? Podeis, todavia, dizer o
seguinte: A sabedoria de Deus está na liberdade de escolher
que Ele deixa a cada um, porquanto, assim, cada um tem o
mérito de suas obras.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Conforme já dito anteriormente, no estágio de
evolução em que nos encontramos não temos
condições morais e intelectuais para entender os
desígnios de Deus.

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Em sua resposta, o Espírito mostra que ao
recebermos de Deus a liberdade de escolha,
recebemos também o mérito quando fazemos bom
uso desta liberdade. Deve-se ainda considerar que,
mesmo tomando o caminho do mal, as encarnações
sucessivas permitem ao ser, reparar o mal
conseqüente de suas más escolhas. No fim, tudo dará
certo. Um dia todos alcançaremos a perfeição.
Retornemos a O Livro dos Espíritos, pergunta 124:
124. Pois que há Espíritos que desde o princípio seguem o
caminho do bem absoluto e outros o do mal absoluto, deve
haver, sem dúvida, gradações entre esses dois extremos. não?

“Sim, certamente, e os que se acham nos graus intermediários


constituem a maioria.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Seguir desde o início, o caminho do mal ou
o caminho do bem, é uma condição
excepcional, informa o Espírito.
Normalmente, o Espírito escolhe, ora o
caminho do bem, ora o caminho do mal. O
sistema de erros e acertos. Os erros trazem
dor, indicando que a escolha não foi boa. Os
acertos trazem o bem estar, indicando que
a escolha foi correta. Na medida em que o
Espírito se desenvolve, vai se tornando
mais consciente de suas escolhas, e assim,

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fazendo melhor uso do método de erros e
acertos.

Vejamos a pergunta 125:

125. Os Espíritos que enveredaram pela senda do mal


poderão chegar ao mesmo grau de superioridade que os
outros?

“Sim; mas as eternidades lhes serão mais longas.”

O comentário de Kardec:

Por estas palavras - as eternidades - se deve entender a idéia


que os Espíritos inferiores fazem da perpetuidade de seus
sofrimentos, cujo termo não lhes é dado ver, idéia que revive
todas as vezes que sucumbem numa prova.

MÚSICA SOBE E DESCE


A primeira vista, nos parece difícil que o
Espírito que escolheu o caminho do mal
possa reverter este processo e um dia
chegar à perfeição. O livro LIBERTAÇÃO, do
Espírito André Luis, recebido através da
mediunidade de Francisco Cândido Xavier,
nos mostra como esta reversão se faz. No
livro, André Luis mostra como o Espírito
Gregório, após um longo tempo na direção
de vasta região espiritual voltada para o
mal, se entedia daquela situação e não
resiste ao amor materno e se entrega nos
braços de sua mãezinha.

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A partir do tédio, que a longa vivência no
mal causou ao Espírito, este inicia a longa
viagem de regresso ao Pai. Certamente que,
pelas atividades exercidas, o Espírito tinha
já uma inteligência bastante desenvolvida,
porém era carente do desenvolvimento
moral. Através de encarnações sucessivas
difíceis, avançará em direção ao bem, em
direção ao Pai.

Retornemos a O Livro dos Espíritos,


pergunta 126:

126. Chegados ao grau supremo da perfeição, os Espíritos


que andaram pelo caminho do mal têm, aos olhos de Deus,
menos mérito do que os outros?

“Deus olha de igual maneira para os que se transviaram e para


os outros e a todos ama com o mesmo coração. Aqueles são
chamados maus, porque sucumbiram. Antes, não eram mais
que simples Espíritos.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Para o Pai não importa o caminho
percorrido mas o resultado final que é a
perfeição.

Qualquer que seja o estágio de evolução do


Espírito, o amor de Deus é sempre o
mesmo, infelizmente, na condição de

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Espírito imperfeito, falta a ele a
sensibilidade para sentir o amor do Pai.

Compreendemos a resposta, pela alegria


que nos causam aqueles que despertaram
realmente para Deus. Aqueles que são
verdadeiros cristãos, que se esforçam para
vivenciar todos os ensinamentos de Jesus.
Nesta condição não nos importa o passado
do Espírito, mas nos alegra o seu presente,
o testemunho de vivência cristã que nos
oferecem.

Pergunta 127:

127. Os Espíritos são criados iguais quanto às faculdades


intelectuais?

“São criados iguais, porém, não sabendo donde vêm, preciso é


que o livre-arbítrio siga seu curso. Eles progridem mais ou
menos rapidamente em inteligência como em moralidade.”

Comentário de Kardec:

Os espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem


nem por isso são Espíritos perfeitos. Não têm, é certo, maus
pendores, mas precisam adquirir a experiência e os
conhecimentos indispensáveis para alcançar a perfeição.

Podemos compará-los a crianças que, seja qual for a bondade


de seus instintos naturais, necessitam de se desenvolver e
esclarecer e que não passam, sem transição, da infância à
madureza. Simplesmente, assim como há homens que são
bons e outros que são maus desde a infância, também há

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Espíritos que são bons ou maus desde a origem, com a
diferença capital de que a criança tem instintos já inteiramente
formados, enquanto que o Espírito, ao formar-se, não é nem
bom, nem mau; tem todas as tendências e toma uma ou outra
direção, por efeito do seu livre-arbítrio.

É clara a resposta dada pelo Espírito.


MÚSICA SOBE E DESCE
Convidamos aos queridos ouvintes, a
acompanharmos, juntos, a leitura do último tema do
capítulo I, “Anjos e demônios”.

2 de 2
Anjos e demônios
Q 128 a 131
Pergunta 128:
128. Os seres a que chamamos anjos, arcanjos, serafins,
formam uma categoria especial, de natureza diferente da dos
outros Espíritos?

“Não; são Espíritos puros: os que se acham no mais alto grau


da escala e reúnem todas as perfeições.”

O comentário de Kardec:
A palavra anjo desperta geralmente a idéia de perfeição moral.
Entretanto, ela se aplica muitas vezes à designação de todos
os seres, bons e maus, que estão fora da Humanidade. Diz-se:

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o anjo bom e o anjo mau; o anjo de luz e o anjo das trevas.
Neste caso, o termo é sinônimo de Espírito ou de gênio.
Tomamo-lo aqui na sua melhor acepção.

MÚSICA SOBE E DESCE


Os anjos são Espíritos puros, aqueles que
atingiram a perfeição máxima em relação
aos demais Espíritos das outras faixas da
escala.

Não foram criados por Deus prontinhos. Se


aperfeiçoaram através das encarnações
sucessivas. Também, cada um de nos, ainda
tão imperfeitos, um dia chegaremos à
perfeição, um dia todos nos, cada um de
nossos ouvintes, todos, seremos anjos.

No seu comentário Kardec nos mostra um


significa pouco usado para anjo. Designação
de todos os seres espirituais, anjos bons e
anjos maus; o anjo de luz e o anjo das
trevas. Neste caso, o termo é sinônimo de
Espírito ou de gênio.

Kardec informa que o sentido aplicado na


resposta dada pelo Espírito é a sua melhor
acepção, isto é, a designação dos Espíritos
Puros, aqueles que atingiram a perfeição
relativa, pois a perfeição absoluta pertence
a Deus.

Pergunta 129:

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129. Os anjos hão percorridos todos os graus da escala?
“Percorreram todos os graus, mas do modo que havemos dito:
uns, aceitando sem murmurar suas missões, chegaram
depressa; outros, gastaram mais ou menos tempo para chegar
à perfeição.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Pergunta 130:

130. Sendo errônea a opinião dos que admitem a existência


de seres criados perfeitos e superiores a todas as outras
criatura, como se explica que essa crença esteja na tradição de
quase todos os povos?

“Fica sabendo que o mundo onde te achas não existe de toda a


eternidade e que, muito tempo antes que ele existisse, já havia
Espíritos que tinham atingido o grau supremo. Acreditaram os
homens que eles eram assim desde todos os tempos.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Encerrando o tópico, “Anjos e Demônios”,
vejam a pergunta 131:

131. Há demônios, no sentido que se dá a esta palavra?


“Se houvesse demônios, seriam obra de Deus. Mas,
porventura, Deus seria justo e bom se houvera criado seres
destinados eternamente ao mal e a permanecerem
eternamente desgraçados? Se há demônios, eles se
encontram no mundo inferior em que habitais e em outros
semelhantes. São esses homens hipócritas que fazem de um

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Deus justo um Deus mau e vingativo e que julgam agradá-lo
por meio das abominações que praticam em seu nome.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Comentário de Kardec:
A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão
na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon,
donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplica aos
seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente.

Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se


entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as
coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é
soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres
prepostos(anunciados), por sua natureza, ao mal e
condenados por toda a eternidade. Se não fossem obra de
Deus, existiriam, como Ele, desde toda a eternidade, ou então
haveria muitas potências soberanas.

MÚSICA SOBE E DESCE


A primeira condição de toda doutrina é ser lógica. Ora, à dos
demônios, no sentido absoluto, falta esta base essencial.
Concebe-se que povos atrasados, os quais, por
desconhecerem os atributos de Deus, admitem em suas
crenças divindades maléficas, também admitam demônios;
mas, é ilógico e contraditório que quem faz da bondade um dos
atributos essenciais de Deus suponha haver Ele criado seres
destinados ao mal e a praticá-lo perpetuamente, porque isso
equivale a Lhe negar a bondade. Os partidários dos demônios
se apoiam nas palavras do Cristo. Não seremos nós quem
conteste a autoridade de seus ensinos, que desejáramos ver
mais no coração do que na boca dos homens; porém, estarão
aqueles partidários certos do sentido que ele dava a esse

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vocábulo? Não é sabido que a forma alegórica constitui um dos
caracteres distintivos da sua linguagem? Dever-se-á tomar ao
pé da letra tudo o que o Evangelho contém? Não precisamos
de outra prova além da que nos fornece esta passagem:

“Logo após esses dias de aflição, o Sol escurecerá e a Lua não


mais dará sua luz, as estrelas cairão do céu e as potências do
céu se abalarão. Em verdade vos digo que esta geração não
passará, sem que todas estas coisas se tenham cumprido.”

MÚSICA SOBE E DESCE


Não temos visto a Ciência contraditar a forma do texto bíblico,
no tocante à Criação e ao movimento da Terra? Não se dará o
mesmo com algumas figuras de que se serviu o Cristo, que
tinha de falar de acordo com os tempos e os lugares? Não é
possível que ele haja dito conscientemente uma falsidade.
Assim, pois, se nas suas palavras há coisas que parecem
chocar a razão, é que não as compreendemos bem, ou as
interpretamos mal.

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Os homens fizeram com os demônios o que fizeram com os
anjos. Como acreditaram na existência de seres perfeitos
desde toda a eternidade, tomaram os Espíritos inferiores por
seres perpetuamente maus. Por demônios se devem entender
os Espíritos impuros, que muitas vezes não valem mais do que
as entidades designadas por esse nome, mas com a diferença
de ser transitório o estado deles. São Espíritos imperfeitos, que
se rebelam contra as provas que lhes tocam e que, por isso, as
sofrem mais longamente, porém que, a seu turno, chegarão a
sair daquele estado, quando o quiserem. Poder-se-ia, pois,
aceitar o termo demônio com esta restrição. Como o entendem
atualmente, dando-se-lhe um sentido exclusivo, ele induziria
em erro, com o fazer crer na existência de seres especiais
criados para o mal.

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MÚSICA SOBE E DESCE
Satanás é evidentemente a personificação do mal sob forma
alegórica, visto não se poder admitir que exista um ser mau a
lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja
única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios.
Como precisa de figuras e imagens que lhe impressionem a
imaginação, o homem pintou os seres incorpóreos sob uma
forma material, com atributos que lembram as qualidades ou os
defeitos humanos. É assim que os antigos, querendo
personificar o Tempo, o pintaram com a figura de um velho
munido de uma foice e uma ampulheta. Representá-lo pela
figura de um mancebo fora contra-senso. O mesmo se verifica
com as alegorias da fortuna, da verdade, etc. Os modernos
representaram os anjos, os puros Espíritos, por uma figura
radiosa, de asas brancas, emblema da pureza; e Satanás com
chifres, garras e os atributos da animalidade, emblema das
paixões vis. O vulgo, que toma as coisas ao pé da letra, viu
nesses emblemas individualidades reais, como vira outrora
Saturno na alegoria do Tempo.

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