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http://paredespsvencera.blogspot.com/ COMUNICADO

PS VOTOU CONTRA CONTAS DA CÂMARA DE PAREDES

REVELAM FALTA DE RIGOR, FALTA DE CRITÉRIO E FALTA DE CONTROLO


ORÇAMENTAL

Na última reunião do Executivo, os vereadores do PS na câmara municipal de Paredes,


votaram contra as Contas do município.
As Contas de 2010 demonstram, categoricamente, que a gestão do PSD na Câmara
de Paredes é desastrada e desastrosa. Num só ano, o passivo cresceu mais de 57%.
Em 2009, era da ordem dos 49 MILHÕES e, pasme-se, em 2010, foi de 77 MILHÕES DE
EUROS.
O Partido Socialista votou contra as Contas da câmara relativas ao ano passado,
porque o grau de execução do Orçamento é inacreditável e inadmissível.
As Contas e Orçamentos da Câmara de Paredes, como sempre foi afirmado, revelam,
sem margem para dúvidas, a megalomania do PSD local e a sua incapacidade para
concretizar os Orçamentos que aprova, como é visível no quadro abaixo.

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Orçamento 2010 Execução 2010 Taxa Execução

RECEITAS
Venda de Bens de
Investimento 55.745.593,00 545.930,87 1%

Transferências de Capital 35.939.678,00 10.836.834,47 30%

TOTAL RECEITAS 129.863.317,00 46.534.008,62 36%

DESPESAS

Bens de Capital 88.898.960,00 11.459.817,71 13%

TOTAL DESPESAS 129.863.317,00 43.239.691,56 33%

As motivações dos socialistas, convém dizê-lo, são de rigor. A gestão da coisa pública,
do património dos munícipes, deve ser orientada para satisfazer as suas necessidades
e não para alimentar as vaidades de um presidente obcecado por mostrar o que não
tem, ou o que não é capaz de fazer.
O voto contra dos socialistas nas Contas de 2010, resulta, segundo o vereador
Alexandre Almeida, da circunstância de elas revelarem uma gestão contrária às
capacidades do município e um endividamento crescente da câmara municipal de
Paredes.

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A falta de rigor, a falta de critério e a falta de controlo orçamental nas obras levadas
a cabo pela Câmara – geralmente as obras custam mais cerca de 25% do previsto – são
algumas das razões apontadas pelos vereadores do PS para rejeitarem as Contas.
O passivo da câmara paredense, como evidencia o quadro seguinte, cresce
assustadoramente. Em 2006, foram cerca de 22 milhões, em 2007, quase 25 milhões,
em 2008, rondou os 30 milhões, em 2009, pode dizer-se, atingiram-se os 50 milhões
e, no ano passado, esta gestão ruinosa, provocou um passivo de, praticamente, 77
milhões.

BALANÇO 2006 2007 2008 2009 2010

Passivo 21.453.231,00 24.464.258,00 29.725.877,00 49.970.318,00 76.932.006,19


Dívidas a
Terceiros - Curto
Prazo 11.983.059,00 20.907.267,00 41.629.729,27

Para os socialistas, o aumento do endividamento de curto prazo é mesmo


preocupante – o quadro acima não deixa margem para dúvidas. Em 2008 eram cerca
de 12 milhões, em 2009 quase 21 milhões e em 2010 passou para 42 milhões,
situação que poderá colocar em risco a tesouraria da Câmara, alerta Alexandre
Almeida.
Mas, as preocupações dos socialistas vão mais longe. Como já haviam denunciado em
2009, há muitas facturas de obras em curso e de obras já concluídas, que ainda não
constam das Contas agora apresentadas.
Os socialistas acreditam que Passos Coelho – conhecendo o problema da Câmara
paredense – se tenha inspirado no comportamento dos seus companheiros de partido
para falar ao país em “esqueletos metidos nos armários”.
Os vereadores do PS, perante as Contas apresentadas, afirmam categoricamente que
os Orçamentos apresentados pela câmara de Paredes são ilusórios e constituem uma
mentira porque, como se demonstra, são irrealizáveis.
Aprovam um Orçamento de 130 milhões de euros, mas só executam 43 milhões.
Realizam apenas 33%!
Nestas circunstâncias, só pode dizer-se que Celso Ferreira e os seus acólitos
promovem a ilusão e escondem a realidade a quem os elegeu – isto para não se dizer
que mentiram.
Aos vereadores eleitos pelo Partido Socialista surge uma interrogação: alguém poderá
acreditar no Orçamento para 2011? É que, em vez dos ilusórios 130 milhões de 2010,
aumentaram essa mentira para 144 milhões.
Outra das razões que levou os socialistas a votar contra foi mais uma das muitas
violações legais que se praticam na câmara de Paredes. Ao contrário do que a lei

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obriga, as Contas da empresa municipal (AMIParedes) não foram incluídas no


documento apresentado ao executivo, para aprovação.
Os socialistas consideram e a Lei a isso obriga, que as demonstrações financeiras
consolidadas devem ser elaboradas e aprovadas pela câmara, para serem submetidas
à Assembleia Municipal, conjuntamente com as Contas do município.
Não havendo demonstração financeira da empresa municipal AMIParedes, a Câmara
não tem contas consolidadas (saberá o Dr. Catroga e os deputados do PSD na
Assembleia da República, que em Paredes, os seus companheiros de partido
desprezam estas obrigações?) e, na sua ausência, as explicações que pudessem ser
dadas seriam sempre insuficientes para colher o voto dos socialistas, especialmente se
tivermos em conta que a autarquia passou para a referida empresa um importante
património, as Escolas de diversas freguesias.
Os vereadores socialistas, como afirmou Alexandre Almeida, querem saber o que faz
a empresa do município, que actividades desenvolve, o que foi feito ao património e
qual o grau de endividamento que terá contraído.
Celso Ferreira e os seus acólitos têm a estrita obrigação de cumprir as leis do país, de
demonstrar com objectividade e transparência o uso que dão aos bens dos
paredenses.
Por mais que o agonie, por mais que insulte e atropele os direitos dos eleitos da
oposição, jamais contará com a colaboração dos socialistas para enganar o povo.

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