Sunteți pe pagina 1din 28

BIOFERTILIZANTES E

CALDAS
ALTERNATIVAS

Fernando Tinoco
Coordenador Estadual de Agroecologia
INTRODUÇÃO:

Não é de hoje que o agricultor, principalmente o pequeno, vem


testando e acumulando conhecimento voltado para o controle alternativo de
pragas e doenças que afetam a produtividade de suas explorações.
Vale considerar que para algumas delas as descobertas partiram da
observação curiosa de que sendo sempre isentas de sintomas de ataque de
pragas e doenças, poderiam por conseguinte ter princípios repelentes ou de
choque úteis para composição de caldas de pulverização contra essas pragas
e doenças. Portanto, qualquer planta que dificilmente é afetada por pragas e/
ou doenças podem ser consideradas candidatas a entrarem no rol de testes e
analises para fins de comprovação de eficiência no controle de pragas e
doenças e assim ampliar o receituário de caldas alternativas.
As caldas que serão apresentadas adiante foram selecionadas a partir
de vivência práticas de extensionistas, produtores e pesquisadores. Grande
parte delas, além desse propósito, apresentam efeito nutricional (efeito
tônico) que muito colaboram para aumentar a resistência da planta frente a
ataques de pragas e doenças.
Ainda que relativamente pouco pesquisadas por centros de pesquisas
com os métodos estatísticos, alguns pesquisadores já buscam essa linha de
pesquisa. Para exemplificar essa atuação, são apresentados no último item
desse trabalho, 3 experimentos científicos, nos quais foram testadas caldas
alternativas quanto a dosagens para determinação de níveis de controle,
dando segurança maior ao profissional quando recomenda-las.
Esperamos que os centros de pesquisas intensifiquem essa linha de
pesquisa para determinar dosagens mais eficientes, intervalo de aplicação e
quais pragas e doenças podem ser eficientemente controladas. para alcançar
os objetivos do produtor, uma vez já que o consumidor além de desejar
produtos mais saudáveis também preferirá produtos apresentáveis (isentos
danos por pragas e doenças).

Nas aplicações obedecer as seguintes recomendações:


•Testar algumas concentrações das caldas para situações novas
(temperatura, umidade, fase da cultura, variedade, etc.), para verificar a
eficiência e a possível fitoxicicidade.
•Aplicar somente com o tempo fresco.
•Pulverizar de modo que as gotas cubram todas as partes da planta
•Manter a agitação da calda durante a aplicação.
•Não guardar a calda diluída para o dia seguinte.
•Uso obrigatório de equipamento de proteção individual (EPI).
•Lavar o equipamento após o uso (solução de limão ou vinagre 10%).

BIOFERTILIZANTES (SÓLIDOS E LÍQUIDOS)


Atuam meloradores das condições físicas, químicas, biológicas e, como
tônicos na complementação da nutrição da planta, na resistência das plantas
frente ao ataque de pragas e doenças, bem como ação repelente e/ou de
choque para pragas e agentes causadores de doenças, bem como anti
estresse e promotores de mecanismos específicos (florescimento,
enraizamento).

I. AGROBIO - Desenvolvido pesquisadores da PESAGRO-RJ


- Misturar bem misturados e deixados fermentar por uma semana os
seguintes produtos:
200 litros de água + 100 litros de esterco bovino fresco + 20 litros de leite
de vaca ou soro de leite + 3 kg de melaço de cana-de-açúcar.
- Durante as 7 semanas seguintes (a cada 7 dias) deverão ser acrescentados
os seguintes ingredientes:
430 g de bórax ou ácido bórico + 570 g de cinza de lenha + 850 g de cloreto
de cálcio + 43 g de sulfato ferroso + 60 g de farinha de osso + 60 g de
farinha de carne + 143 g de termofosfato magnesiano (Yoorin Master) + 1,5
kg de melaço + 30 g de molibdato de sódio + 30 g de sulfato de cobalto + 43 g
de sulfato de cobre + 86 g de sulfato de manganês + 143 g de sulfato de
magnésio + 57 g de sulfato de zinco + 29 g de torta de mamona.
Notas:
a) Antes de serem adicionados a primeira mistura, esses produtos deverão
ser dissolvidos em um pouco de água.
b) A calda deve ser bem misturada duas vezes ao dia.
- Nas quatro últimas semanas, adicionar:
500 ml de urina de vaca.
- Após oito semanas, o volume deve ser completado com:
500 litros de água
− Coar.

USO:
Tratamento de mudas: foliar a 2%
Hortaliças folhosas: Foliar a 4% após o transplante e uma semana depois (ou
2 %, duas vezes/semana).
Hortaliças de fruto: Foliar a 4%, semanalmente.
Fruteiras: Foliar a 4%, em 5 pulverizações/ano, preferencialmente em
períodos após a podas, colheitas e estresse hídrico.
NOTAS: -Nas pulverizações, molhar totalmente as folhas e ramos das
plantas, chegando ao ponto de escorrimento, para um maior contato do
produto com a planta.
-Validade do produto: 12 meses

II. ‘VAIRO’
Vairo dos Santos - EMATER-RJ

O esterco fresco é misturado em partes iguais com água pura, não clorada, e
colocado em uma bombona plástica (200 litros ), deixando-se um espaço vazio
de 15 a 20 centímetros no seu interior.
A bombona deve ficar hermeticamente vedada na qual adapta-se na sua
tampa uma mangueira plástica fina. A outra extremidade da mangueira é
mergulhada em uma garrafa com água para permitir a saída do gás metano
produzido no interior das bombona e ao mesmo tempo não permitir a entrada
do oxigênio. Deixar por aproximadamente 30 dias. O preparado deverá ser
coado em uma peneira para separar a parte sólida mais pesada, e depois
filtrado em um pano ou uma tela fina.
Para melhor eficiência usá-lo imediatamente ou na primeira semana após seu
preparo.
Pode ser utilizado também no tratamento de sementes sexuadas e
selecionadas a nível de campo, para plantio. Neste caso, as sementes deverão
ser mergulhadas em biofertilizante líquido a 100% (puro) por um período de
1 a 10 minutos, secas à sombra por duas horas e plantadas em seguida. As
sementes assim tratadas não deverão ser armazenadas, pois poderão perder
a sua capacidade de germinar e tornar-se inviáveis para o plantio.
O mesmo tratamento poderá ser utilizado em elementos de propagação
vegetativa assim como: estacas, toletes, bulbos e tubérculos, para plantio
imediato, aumentando o enraizamento e viabilizando o seu uso em lavouras
comerciais.
Na produção de mudas, poderá ser utilizado na rega de sacolas ou canteiros
de germinação, antes do plantio, para promover um expurgo do solo utilizado,
possuindo um excelente efeito bacteriostático quando aplicado puro.
A parte sólida do biofertilizante poderá ser usada como adubo de cova em
plantios ou na formação de compostagem.
Dosagens: pulverização em até 30% (300 ml / litro de água), a intervalo 7 a
15 dias.

III. “TINOCÃO”
Fernando Tinoco – EMATER-MG
Adubação foliar, controle de pragas e doenças

Material a ser utilizado:


•Tambor de 200 litros;
•30 a 40 kg de esterco de curral (fresco);
•10 kg de esterco novo de galinha caipira (ou cama de frango);
•2 ou mais litros de leite fresco, integral ou 1 pote de leite fermentado
(tipo Yakult);
•2 ou mais litros de garapa ou 1 kg de rapadura triturada;
•5 kg de cinza de madeira (fogão a lenha);
•1 a 2 kg de Termofosfato magnesiano, ou, 5 Kg fosfato natural;
•1 a 2 Kg de FTE-BR 12 (dividido em 3x)
•5 Kg de folhas trituradas de diversas plantas: Bougainville (da flor
roxa); Urtiga ou Cançanção; ramos de Alecrim; Melão de São
Caetano; Boldo nacional; Tomate “Orgânico”; alho; capuchinha,
crotalaria, urucum, mamona, etc...
Modo de fazer:
Colocar esterco fresco no tambor ou bombona de 200 litros e sobre esse é
lançado os demais ingredientes, lembrando que o FTE deverá ser colocado
aos puco, semanalmente, até completar a dosagem recomendada. Pode-se
substituí-lo por uma outra fonte de boro e de zinco. Adicionar água pura, não
clorada, até atingir o ponto 15 a 20 centímetros abaixo do nível máximo da
tambor (espaço vazio de 15 a 20 cm de altura). Agitar bem ara uniformizar os
ingredientes na água. A bombona deve ficar hermeticamente vedada. Para
tanto, fixa-se na sua tampa uma mangueira plástica fina. A outra
extremidade da mangueira é mergulhada em uma garrafa com água, para
permitir a saída do gás produzido no interior das bombona e ao mesmo tempo
não permitir a entrada do oxigênio (processo anaeróbico). Deixar assim até
notar final da fase de fermentação (quando não se notar borbulhamento na
garrafa de água), o que geralmente se dá aproximadamente 35 dias após o
inicio do processo. O material deverá ser coado em uma peneira para separar
a parte sólida mais pesada, e depois filtrado em um pano ou uma tela fina.
Dosagem: 5% (via foliar) e, 30 a 50% (via solo), a cada 15 dias.
Nota:
Pode-se acrescentar na calda de pulverização o Biopirol nas dosagens
recomendadas desse produto.
•A parte sólida eliminada na filtragem do produto poderá ser utilizada como
adubo nos canteiros ou covas.
•Pode-se preparar aerobicamente (com oxigênio, bombona aberta) desde
que se agite diariamante, 2 a 3 vezes por dia, até os 15 primeiros
dias de fermentação. Após os 15 dias, agitar uma vez ao dia.

IV. URINA DE VACA

Adubação foliar, controle de pragas e doenças


componentes médios: nitrogênio; potássio; fósforo total; cálcio; magnésio;
enxofre; ferro; manganês; cobre; zinco; boro; sódio; e ph, 7,6.
Colete meio litros de urina de vaca e deixe por 8 a 10 dias em recipiente
fechado (para transformação da uréia em amônia).Em recipiente fechado a
urina conserva suas propriedades até 12 meses.
Frutíferas : 5 % de urina (10 litros de água + 500 ml de urina).
Hortaliças : 0,5 % para folhosas e 1 % nas demais.
Café: 5 % em 2 a 4 pulverizações/ano após a colheita, quando também se
pode regar o tronco com 2 litros/planta da mistura a 5 %. Para o controle do
Bicho Mineiro, pulverizar nas infestações com a diluição de 15 % ( 3 litros /
20 litros ); pode também ser utilizado para mudas, através da rega de 3
litros em 97 litros de água, e/ou pulverizando 500 ml litro em 20 litros de
água.
Para outras culturas, da família das Solanáceas - tomate, pimentão, jiló,
berinjela, batata inglesa e pimentas - utilizar apenas um copo comum para 20
litros de água.
Tratamento de sementes, manivas de mandioca e toletes de cana: imersão
dos mesmos antes do plantio, durante um minuto na urina pura - concentração
de 100%.
Urina de vaca enriquecida:
Dissolver 100 g de farinha de trigo em 1 litro de água. Dissolver 50 g de
sabão neutro em 1 litro de água quente o sabão na água. Em seguida adicionar
em 18 litros de água essas duas caldas previamente coadas e finalmente
adicionar 200 ml de urina de vaca. Pulverizar molhando bem toda as folhas
da lavoura nas horas mais frescas do dia.

V. BIOGEO
Em um tambor de 200 litros, misturar:
•30 Kg de resto ruminal (proveniente de matadouro);
•20 a 30 Kg de esterco fresco de curral;
•+ ou – 10 Kg de folhas e restos vegetais (fls couve, beterraba, “mato”, etc.);
•5 a 10 litros de garapa (ou rapadura);
Pode-se enriquecê-la com fosfato natural e pó de carvão.
Misturar todos os ingredientes e deixar fermentar por 20 a 30 dias,
aerobicamente (com oxigênio), agitando diariamente (2 a 3 vezes/dia).
Dosagem: 5% (foliar) e, 30 a 50% (solo).

VI. COMPOSTO ORGÂNICO

Os restos de culturas e materiais produzidos, apresentam composições mais


ricas e equilibradas do que as folhas e gramas, mais pobres em elementos. A
produção de materiais orgânicos ainda possibilita a vantagem da escolha dos
materiais desejados pelo produtor. As gramíneas, geralmente apresentam-se
mais ricas em carbono e as leguminosas, com o conteúdo maior em nitrogênio.
MONTAGEM DAS PILHAS DE COMPOSTAGEM
O preparo do composto orgânico, para manter uma boa relação
carbono/nitrogênio (em torno de 30/1), sugere-se uma mistura de 30 a 40%
de esterco bovino com 70% a 60% de resíduos vegetais. Como os estercos e
resíduos vegetais, geralmente, contém menos de 1% de fósforo , devem ser
corrigidos na hora da compostagem com 3% de fosfato natural de 1%.
A montagem das pilhas deve obedecer a seguinte seqüência:
1. Distribuir uma camada de palha e/ou capim no solo com 20
centímetros altura e 2 a 2,5 metros de largura, podendo o
comprimento variar de acordo com a quantidade de material a
ser compostado (3 a 5 ou 6 metros) e molhar bem antes de
colocar outros materiais em cima.
2. Misturar e umedecer os materiais a serem compostados:
•1 carrinho de esterco bovino
•3 carrinhos de resíduos vegetais (capim picado, cana de açúcar triturada;
pode-se usar até 1/2 carrinho de folhas de mamona)
•400 gramas de fosfato natural (Araxá) ou termofosfato magnesiano ou
Farinha de osso
•400 gramas de cinzas
•200 gramas de sulfato duplo de potássio e magnésio
3. Formar a pilha com a mistura umedecida até 1,20 m a 1,60m de
altura.
4. Cobrir com palha seca a pilha pronta, para manter a umidade e a
temperatura.

O período de compostagem depende das temperaturas e do


tamanho das partículas dos materiais e da aeração. Caso acrescentar
microrganismos, ocorrerá aceleração na decomposição. Não necessita fazer
a reviragem.
•Partes pequenas, tipo capim picado, com temperaturas em torno
de 60ºC = 55 a 60 dias.
•Partes médias, com 15 a 20 cm, com temperaturas em torno de
60ºC = 60 a 80 dias.
•Partes inteiras, com temperaturas até 60ºC = em torno de 90
dias.
•Somente esterco bovino, com temperaturas de 60 a 70ºC = 30 a
35 dias.
...................................................................................
................................................................
Fonte: Pesquisa realizada por:
EMBRAPA (CNPMS) – Eng.º Agrº. Egídio Arno Konzen
EMATER-MG–Eng.ºAgr.ºFernando Cassimiro Tinoco França(acompanhamento)

VII. USO DO FINO DE CARVÃO

Enriquecer o pó de carvão com extrato pirolenhoso e urina de vaca.


Modo de fazer:
Para cada 100 Kg de pó de carvão, acrescentar 2 la 3 litros de urina de vaca +
1 litro de extrato pirolenhoso diluídos em 50 litros de água, misturando,
incorporando e homogeinizando o preparado.
O pó de carvão é um excelente retentor de água e de fertilizantes líquidos,
melhorando as condições de multiplicação dos microrganismos.
Modo de usar:
Horta:
200 a 300 g/m² em formação de canteiros;
Pomar adulto:
1 a 2 Kg, distrubuídos em pequenas covas, ao redor das plantas;

VIII. BOKASHI AERÓBIO

Adubo orgânico de excelente qualidade, muito utilizado na adubação de


plantio das espécies mais exigentes, tais como o tomate, couve flor,
brócoles ,milho, frutíferas, etc.
Materiais necessários:
- 250 Kg de terra virgem de barranco, isento de sementes;
- 100 Kg de esterco de galinha(ou farelo de soja);
- 100 Kg de farelo de arroz;
- 75 Kg de farinha de osso;
- 1 litro de microrganimos (EM-4) diluídos em 20 a 30 litros de água;
Deixar fermentar durante 7 a 10 dias, revirando 3 vezes ao dia nos
3 a 4 primeiros dias.
Dosagens:
- 300 g/cova(tomate, etc.);
- 200 a 300 g/m² no preparo de canteiros de hortaliças;
- 150 a 200 g/m em sulcos;
- 500 g/cova em fruteiras.
EM-4
Cozinhe qualquer quantidade de arroz (mais ou menos 1 Kg), sem óleo e
sem sal, e coloque este cozido numa vasilha de barro ou de madeira.
Coloque esta vasilha c/arroz numa mata fechada e embrulhe ou proteja-
a com uma tela ou sombrite. Coloque as folhas do solo em cima deste
embrulhado e deixe este material durante uns 30 dias.. Depois dos 30
dias desembrulhe e elimini as colônias de fungos de coloração negra,
cinza escuro e amorranzado. Dissolva/esfarele o restante do material em
um balde de 10 litros de melaço ou de garapa ferventada (espere
esfriar para depois dissolver o arroz). Deixar curtir durante 10 dias ou
mais, em recipiente aberto (tipo um balde) e em ambiente escuro (quarto
fechado). Depois de 10 dias, vc. poderá diluir este material em qualquer
quantidade de água e inocule no Bokashi.

BIOEMBRAPA (CNPH-DF)
Ingredientes para 1000 L Quantidade
Inoculante Shigeo Doi 10 L
Farinha de sangue 11 Kg
Farelo de arroz ou algodão 44 Kg
Farelo de mamona 11 Kg
Farinha de ossos 22 Kg
Resíduos de sementes (trituradas) 11 Kg
Cinzas 11 Kg
Rapadura ou açúcar mascavo 6 Kg
Polvilho de mandioca 6 Kg
Água Completar para 1000 L
Misture todos os ingredientes em superfície plana e limpa. Coloque em um
tambor ou bombona plástica. A mistura deve ser agitada três vezes ao dia
durante cinco minutos ou aerada com auxílio de um pequeno compressor de ar
com intervalo programado de hora em hora. Fica pronto em oito dias.

Inoculante (Shigeo Doi)


Ingredientes Quantidade
Melaço 8L
Vinhoto (ou caldo de cana) 4L
Rapadura ou açúcar cristal 5 Kg
Polvilho ou batata cozida amassada 0,5 Kg
Terra de mata (camada de cima) 10 L
Água não clorada Completar para 200 L

Composto de Farelos (Bokashi anaeróbico)


Ingredientes Quantidade Proporção
Cama de matriz de aviário 480 Kg 48
Calcário dolomítico 40 Kg 4
Torta de mamona 100 Kg 10
Farelo de trigo 120 Kg 12
Farinha de ossos 50 Kg 5
Cinzas 10 Kg 1
Solução inoculante 65 Kg 6,5
água
Rendimento: 1000Kg

Solução Inoculante:
Ingredientes Quantidade
Água 60 L
Leite 2L
Inoculante Shiego Doi 2L
Açúcar mascavo ou cristal 1,5 Kg

CALDAS MINERAIS
Feitas na propriedade, conforme a calda, tem ação no controle de fungos,
insetos e ácaros

CALDA SULFOCÁLCICA
(controle de doenças, ácaros, cochonilhas e outros insetos)
Material para 20 litros de calda:
5 Kg de enxofre + 2,5 Kg de cal virgem pura e bem calcinada (acima de 95%
CaO) + 2 tambores (com capacidade mínima de 40 litros)

Modo de preparar:
•Colocar 40 litros de água para ferver, num tambor de ferro ou latão;
•Colocar 5 Kg de enxofre peneirado num segundo tambor (esmaltado de
preferência ou de ferro, nunca de cobre), fora do fogo;
•Adicionar (lentamente e ir mexendo) 5 litros de água quente e mais 2
colheres de espalhante adesivo (1 copo de álcool ou cachaça ou leite)
sobre o enxofre peneirado, para facilitar a mistura.
•Em seguida, agitar forte essa calda com um bastão de madeira, até formar
uma pasta;
•Espalhar em cima da pasta, aos poucos, 2,5 kg de cal virgem moída e
adicionar mais 5 litros de água quente, mexendo continuamente a mistura;
•Colocar o tambor, sobre o fogo intenso e deixar a mistura cozinhando
durante 10 a 15 minutos;
•Acrescentar à pasta mais água fervendo, até completar 20 litros (o tambor
deve apresentar no seu lado interno uma marca para indicar este volume);
•Deixar ferver em fogo alto por mais 30 minutos, devendo-se repor a água
perdida por evaporação, mantendo constante o volume inicial de 20 litros.
Essa reposição deverá ser feita com a água quente do outro tambor. (O
uso de água quente reduz o tempo de preparação da calda).
•No inicio a calda apresenta coloração amarelada, a qual com o tempo de
preparo vai transformando num tom avermelhado cada vez mais intenso , e
por fim evolui para um líquido transparente de cor pardo-avermelhada ou
vinho e de fundo preto ou café, ponto esse que deverá ser retirado do
fogo.
•Deixar a calda coberta por um descanso de 12 horas, após o qual será
formado um precipitado esverdeado (resultante da reação do enxofre
com a cal, os quais não se combinam).
•Após esse tempo, recolher apenas o sobrenadante com uma caneca
esmaltada ou de plástico e coar em pano ralo (saco de pano ). Portanto não
agitar a solução.
•Realizar a leitura com o densímetro - Aerômetro de Baumé. Considera-se
boa, a calda na faixa de 28º a 32º Baumé.

NOTAS COMPLEMENTARES DO PREPARO:


•Durante o tempo em que a calda estiver sendo aquecida, a mesma deverá
ser agitada a cada três minutos com a pá de madeira;
•Caso haja formação de espuma, acrescentar um pouco de água quente para
não derramar;
•Conservar o fogo sempre alto, para que a calda possa atingir o grau desejado
o mais rápido possível;
•Utilizar um canudo de bambu ou plástico, com aproximadamente 25
centímetros de comprimento, para verificação do grau da calda, que deve
estar fria e sem borra;
Recomenda-se sua utilização até 60 dias após sua preparação. Porém, a calda
sulfocálcica quando adequadamente preparada pode ser estocada por um ano,
desde que conservada em vidro ou plástico de cor escuro ou opaco, bem
vedado e em ambiente escuro.
Para guarda-lo em recipiente aberto, deverá colocar uma camada de 2
milímetros de óleo sobre a calda, ou então cobrir o vasilhame com plástico
preto amarrado com fita de câmara de ar ou elástico.

UTILIZAÇÃO

A. Tratamento de Inverno (PLANTAS DE CLIMA TEMPERADO: CAQUI,


UVA, PÊSSEGO): a 10 %
B. Tratamento na primavera e verão: A concentração difere de acordo com
o tipo de planta ou espécie vegetal, as condições climáticas, o grau de
infestação da doença e da fase de crescimento da planta. Porem, em termos
médios, pode-se usar de acordo com as recomendações abaixo:
Fruteiras: a 1% (10 ml em1 litros de água). A cada 15 dias após sintomas.
Jiló, Pimentão e Berinjela (ácaro, antracnose): a 1% a intervalo quinzenal
Quiabo (ácaro, oídio): 1% a cada 15 dias.
Feijão Vagem (ferrugem): 1% a intervalo quinzenal
NOTAS:
- Não aplica-la em Curcubitáceas (abóboras e morangas), pois ela é fitotóxica
a essas espécies.
- Não aplica-la em horário de sol quente, pois pode provocar queimadura nas
folhas e frutos
- Não aplica-la em época de floração
- Em estufas, reduzir em 50% as dosagens e fazer os tratamentos em
períodos frescos.
.Caso já tenha aplicado calda bordaleza, só aplicar calda sulfocálcica 25 dias
depois desta. Obedecer um prazo de 15 dias da aplicação da calda
sulfocálcica, caso tenha que aplicar a calda bordaleza.
•Para espécies ou variedades novas, por precaução, fazer testes em algumas
plantas, para observar possíveis reações quanto ao produto e dosagem.

CALDA BORDALESA
Fungicida e também pode atuar como repelente de muitos insetos
(vaquinhas, cochonilhas e tripes)
Mistura: 200 g de sulfato de cobre +200 g de cal virgem +20 litros de água
MODO DE PREPARAR:
- Coloque num recipiente de madeira ou plástico, contendo 10 litros d’água,
200 g de sulfato de cobre, bem moído, o qual deve ser colocado dentro de um
saco de pano ralo, amarrado em uma vara atravessada sobre o recipiente, de
modo a apenas mergulhar na água. Geralmente após uma hora, o sulfato de
cobre estará todo dissolvido.
-Em outro recipiente, com capacidade superior a 20 litros, coloque 200 g de
cal virgem, em pequenas quantidades, até formar uma pasta consistente. Em
seguida, junta-se água até completar 10 litros.
Logo após despeje a calda contendo o sulfato de cobre sobre a calda
contendo a cal ou então em um terceiro recipiente de capacidade superior a
20 litros, juntam-se as duas soluções simultaneamente, sempre em pequena
quantidade, agitando-se a mistura, enquanto vai sendo preparada.
Para verificar se a calda apresenta pH neutro (desejável), mergulhar na
solução uma lâmina de canivete bem limpa, durante meio minuto, e, ao retirá-
la da solução, observar se houve formação de ferrugem sobre a mesma, o que
indica acidez. Se isso acontecer, juntar mais um pouco da solução de água e
cal, até que não mais se processe a reação.
- A aplicação da calda deve ser feita no mesmo dia de seu preparo.
- Em plantas novas, deve ser usada a metade da quantidade de sulfato de
cobre e de cal virgem.
- Pulverize preferencialmente em horários de temperatura amena. Se usar
cal hidratada ao invés de cal virgem a dosagem deve ser 1,8 maior.
- A calda bordalesa pode ser misturada com os inseticidas como o extrato de
fumo, extrato de confrei e outros extratos.
Casos especiais - dosagens para 20 litros de água.
Cultura Sulfato de Cobre Cal Virgem
Abobrinha, Alface, chicória, 100 100
caqui, morango, pepino
Couve, Repolho 500 500
Cucurbitáceas 60 60

CALDA VIÇOSA
Adubo foliar e fungicida
20 L d’água + 100 g de Sulfato de cobre (em época propensas a maior
ocorrência de doenças fúngicas, essa dosagem poderá chegar a 200 g) + 40 g
de Sulfato de zinco + 40 g de ácido bórico + 120 g de Sulfato de Magnésio +
80 g de uréia (*) + 110 g de Cal Hidratado.
(*): Em aplicações sucessivas, alternar a uréia com o cloreto de potássio, na
mesma dosagem.
MODO DE PREPARAR:
− Misture a quantidade especificada anteriormente de Sulfato de cobre
+ Sulfato de zinco + Sulfato de magnésio + ácido bórico + uréia ( ou Cloreto
de potássio) em recipiente de plástico (balde) contendo 10 litros.
− Em outro recipiente de plástico de capacidade mínima de 20 litros,
coloque 10 L d’água e adicione quantidade de cal hidratada especificada
anteriormente.
− Despeje os 10 litros de água contendo os minerais sobre os 10 litros
contendo a cal hidratada .

Cuidados:
• Não aplicar Calda Bordalesa e Viçosa em goiabeira quando os frutos
atingirem diâmetro superior a 2 cm.
• Aplicar a calda viçosa isoladamente, sem inseticidas ou espalhantes.
• Agitar o pulverizador antes e durante a aplicação.
• Não guardar a calda preparada de um dia para o outro.
• Lavar bem os equipamentos de aplicação, evitando assim a corrosão.

ÁGUA DE CINZA
Repelente de pulgão, lagartas, etc.
Dissolver 2 Kg de cinza em 10 litro d’água. Agitar e depois deixar descansar
por 1 dia. Coar em saco de aniagem ou estopa para evitar entupimento do
pulverizador ou regador

FARINHA DE TRIGO
Controle de Pulgão
Pulverizar farinha de trigo na base de 200 g para 10 litros d’água

LEITE
Fungicida (oidio, míldio e outras), ácaro, ovos de lagarta
Diluição: 0,5 a 1 litros de leite + 10 litros de água. Pulverização semanal a
quinzenal.
O saco de algodão u estpa embebidos de leite serve como iscas atrativas
para lesmas. Distribuir próximo ao canteiro ou as plantas. Nos períodos da
manhã, inverter o saco ou estopa e matar mecanicamente as lesmas que se
aninharam por debaixo desse material.

BICARBONATO DE SÖDIO
Oídio, Penicilium
Pulverizar bicarbonato de sódio, na base de 100 g para 10 litros d’água.
Controle de Bolor verde (em pós colheita): imersão dos frutos em calda na
base de 100 litros de água + 3 kg de Bicarbonato de sódio
PERMANGANATO DE POTÁSSIO + CAL
Inseticida (pulgões, lagartas, besouros, ácaros, mosca branca) fungicida
(botrytes, mildio e oídio).
Misturar em 8 litros de água 15 gramas de permanganato de potássio
(previamente dissolvido em 1 litro de água morna) ir primeiramente o
permanganato de potássio num pouco de água quente, para acelerar o
processo. + 100 g de cal virgem (previamente dissolvida em 1 litro de água).

CALDA DE ENXOFRE COM SAL E DETERGENTE


Indicações de uso:
Controle de cochonilhas e ácaros.
Materiais a serem utilizados:
10 litros de água
100 ml de detergente neutro
150 g de sal
30 g de pó de enxofre
Modo de preparar:
Misturar todos os ingredientes na água.
Modo de aplicação:
Pulverizar as plantas infectadas no período mais fresco do dia.

CALDA DE ÓLEO COZINHA COM DETERGENTE E SAL


Indicação de Uso: Cochonilhas em geral, principalmente as que atacam as
plantas cítricas (limões, laranjas e tangerinas)
Ingredientes:
10 litros de água
150 ml de óleo de cozinha (óleo de soja)
100 ml de detergente neutro
150 gramas de sal comum
Modo de preparo e uso:
Misturar os ingredientes nas quantidades indicadas e colocar em um
pulverizador. Aplicar nas plantas atacadas e vizinhas procurando atingir toda
a copa e/ou área afetada. Uma única aplicação é suficiente. As plantas devem
ser observadas e caso seja necessário fazer uma segunda aplicação com 20
dias. Aplicar a calda nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no
final da tarde.
EXTRATO DE PLANTAS
Os extratos ou macerados de muitas plantas tem ação no controle de várias
pragas e doenças, dentre elas selecionamos as seguintes:

MACERADO DE SAMAMBAIA DO CAMPO


(Inseticida: controle de Pulgão, ácaro e cochonilha)
Colocar 500 gramas de samambaia verde (ou 100 g seca) picada em 1 litros
d’água, ferver por 30 minutos e deixar descansar por 24 horas. Sem ferver a
calda deverá ficar em repouso por 8 dias.
Para pulverizar, adicione 1 litro de macerado (coado) em 10 litros d’água.

ALHO:
Fungicida (mildio e ferrugens); inseticida (lagarta da maçã, pulgão, etc.)
Macerar 100 g de alho e adiciona-lo em 1 litro d’água. Deixar em repouso por
24 horas. No momento da pulverização, coar e adicionar essa calda em 10
litros d’água

ALHO + PIMENTA DO REINO + SABÃO


Fungicida e Inseticida
Faz-se 2 preparados em separados:
Numa garrafa colocar 1 litro de álcool + 100 g de pimenta do reino.
Em outra garrafa colocar 1 litro de álcool + 100 g de alho macerado. Deixar
fechado numa garrafa durante 7 dias. No momento da aplicação diluir: 20
litros de água + 200 ml da calda de pimenta do reino +100 ml da calda de alho
+ 50 gramas de sabão neutro (previamente dissolvido em 1 litro de água
quente). Pulverizar nas horas de temperatura amena do dia.

ALHO + SABÃO + ÓLEO (MINERAL OU VEGETAL)


Fungicida e Inseticida
Adicionar 20 ml de óleo mineral ou vegetal em 100 g de alho e deixa-los em
repouso por 24 horas. Após esse tempo adicionar 10 gramas de sabão neutro
(previamente dissolvido em 500 ml de água quente). No momento da
pulverização, coar e adicionar essa calda em 10 litros d’água

PIMENTA-DO-REINO
Inseticida ( pulgões, ácaros e cochonilhas)
Numa garrafa colocar 1 litro de álcool + 100 g de pimenta do reino.
Deixar fechado numa garrafa durante 7 dias. No momento da aplicação diluir:
20 litros de água + 250 ml da solução de pimenta e álcool + 50 gramas de
sabão neutro (previamente dissolvido em 1 litro de água quente). Pulverizar
nas horas de temperatura amena do dia.
Pulverizações a cada 3 a 7 dias.
MACERADO DE MAMONA
Inseticida e Fungicida
Calda a base de mamona - André Henriques EMATER-MG
Macerar 300 g de folhas da mamona e coloca-las em 20 litros de água por
aproximadamente 12 horas. Coar e logo em seguida acrescentar 100 g de
farinha de trigo + 50 g de sabão neutro + 200 ml de urina de vaca. Peneirar
utilizando e logo em seguida pulverizar a lavoura. Repetir o tratamento após
15 dias. Aplicar nas horas mais frescas do dia.

FUMO
Inseticida (pulgões, tripes e outras pragas).
Picar 100 g de fumo e deixar de molho em 1 litro de álcool por 3 hora e
depois completar para 10 litros d’água, deixando descansar por 24 horas.
Coar e pulverizar no mesmo dia. Para aumentar a aderência, acrescentar 50 g
de sabão comum aos 10 litros de calda diluída.
Para ampliar espectro de ação contra diversas outras pragas, acrescentar ao
final 1 colher de extrato de pimenta malagueta (molho em 50 ml de álcool ou
cachaça por 3 dias) quenquéns).

CRAVO-DE-DEFUNTO
Combate a pulgões, ácaros e algumas lagartas
Picar e macerar 600 g de folhas e talo num vasilhame e adicionar 2 litro de
água. Ferver por 10 minutos. Após esfriar, coar. Para pulverizar completar a
calda para 20 litros de água.

NEEM (Nim) (Azadirachta indica).


Inseticida (traças, lagartas, larva minadora dos citros, pulgões, gafanhotos).

Folhas: Em vasilhame colocar 20 litro de água + 300 g de folhas de folha


picada (ou batida no liquidificador num pouco de água). Deixar em repouso
durante 12 horas. Coar e pulverizar no mesmo dia.
Sementes: Em vasilhame colocar 20 litro de água + 600 a 1000 g de semente
moída ou triturada. Deixar em repouso durante 12 horas. Coar e pulverizar no
mesmo dia. Para aumentar eficiência, acrescentar 50 g de sabão comum aos
10 litros de calda diluída.

SABONETEIRA
(Sapindus saponaria L. )
Inseticida
Triturar 200 g de frutos e deixa-los de molho em 1 litro de álcool por 3
horas Após esse tempo, completar para 20 litros d’água. Para aumentar a
aderência, acrescentar 100 g de sabão comum aos 10 litros de calda diluída.

BOUGAINVILLEA OU PRIMAVERA/MARAVILHA (Rosa ou Roxa)


Controle de vetor de ‘vira cabeça’ do tomateiro.
Bater no liquidificador 200 g de folhas de Bougainvillea (1 litro) + 1 litro de
água. Deixar de molho por 12 horas, coar e em seguida diluí-lo em 20 litros de
água. Pulverize imediatamente (em horas frescas do dia). Não pode ser
armazenado. Para tomateiro pulverizar semanalmente até 60 dias após o
transplantio.

CAMOMILA
Fungicida
Bater no liquidificador 100 g de flores de camomila + 1 litro de água.
Deixar de molho por 12 horas, coar e em seguida diluí-lo em 20 litros de água.
Pulverizar semanalmente.
MANDIOCA – MANIPUEIRA
(extrato eliminado pela compressão da mandioca ralada)
Inseticida, Acaricida, Nematicida (ácaros, pulgões, lagartas, formigas,
nematóides)
- Controle de ácaros, pulgões, lagartas, diluir: 10 litros de água + 10 litros de
manipueira + 200 gramas de açúcar ou farinha de trigo. Pulverizar a intervalo
de 14 dias.
- Controle da formiga: 2 litros de manipueira no formigueiro para cada
olheiro, repetindo a cada 5 dias.
- Tratamento de canteiro (pragas de solo/nematóides): regar o canteiro na
diluição de: 4 litros de manipueira/m2, 15 dias antes do plantio.

CRISÂNTEMO OU PIRETRO
Inseticida: moscas, pulgões, lagartas, coleópteros.
Triturar 300 g de flores secas de crisântemo e colocar em 20 litros de água.
Deixar em repouso por 12 horas, coar e no momento da pulverização,
acrescentar 500 g de sabão comum (previamente diluído em 1 litro de água).

CONFREI
Inseticida (pulgão)
Bater no liquidificador 250 g de folha e deixar de molho por 24 horas. Após
esse tempo, completar para 10 litros d’água. Para aumentar a aderência,
acrescentar 100 g de sabão comum aos 10 litros de calda diluída.

URTIGA
Inseticida
Bater no liquidificador 200 g de folhas de urtiga + 1 litro de água. Deixar de
molho por 24 horas. Após esse tempo completar para 10 litros d’água. Para
aumentar a aderência, acrescentar 50 g de sabão comum aos 10 litros de
calda diluída.

PASTAS
PASTA BORDALESA
(para pincelamento de tronco- Controle de Gomose e Rubelose em Citros)
1 Kg de sulfato de cobre + 2 Kg de cal virgem +10 litros de água
MODO DE PREPARAR: Utilizar o mesmo processo que foi usado para
preparar a calda bordalesa, tomando-se o cuidado de observar as quantidades
dos ingredientes.
A aplicação é feita utilizando-se as broxas.

PASTA PARA PINCELAMENTO DE TRONCO


(controle de brocas, cochonilhas etc.)
Para tratamento de inverno a ser realizado no período frio e seco do ano,
pincelar o tronco e base dos ramos principais, na prevenção de brocas e
cochonilhas.
12 litros de água + 1 kg de Enxofre: + 2 kg de Cal hidratado + 500 g de Sal de
cozinha.

CALDAS BIOLÓGICAS
Preparadas a partir de microorganismo (predador, parasita ou patógeno)
produzidos em laboratório, os quais atacam as pragas que causa danos as
cultura. Entre os principais temos:
Bacillus thuringiensis (bacteria)
Uso específico para controle de diversas espécies de lagartas (traça das
crucíferas: repolho; Curuquerê da couve, traça do tomateiro; broca das
curcubitáceas: pepino). Efeito total 24 a 72 após o consumo das folhas
tratadas. Dosagens 250 a 500 g/ha.
Produto comercial: Dipel, Agree, Xentari

Beauveria bassiana (fungo)


controle das seguintes pragas:
- Broca da bananeira (Cosmopolites sordidus): 20 a 25 g do fungo/isca de
bananeira do tipo ‘queijo’ ou "telha’
- Broca do Café (Hypothenemus hampi): 1 a 2 Kg/ Ha.
bassiana).
- Ácaro rajado.
- Cochonilha Orthesia

Baculovirus
Controle da lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis) é indicado B. anticarsia.
No controle do mandarová da mandioca é utilizado o vírus B. erinnys. O
baculovírus atua por ingestão, sendo que a lagarta vai perdendo sua
capacidade de alimentação, morrendo após o 4º dia.

Metarhizium anisopliae (fungo)


Empregado no combate as seguintes pragas:
- Tripes:.
- Cigarrinhas das Pastagens

Trichoderma (Fungo):
É um fungo utilizado para o controle de podridão do colo e de raízes de
macieira, causados por Phytophora.

RESULTADOS DE PESQUISA
A seguir são apresentados 3 experimentos para exemplificar que há
pesquisadores preocupados em dar respostas mais precisas quanto a níveis de
controle de pragas e doenças com o uso de caldas alternativas. Entretanto
esse tipo de trabalho precisa ser estimulado, pois é importante refinar
informações quanto a níveis de controle esperado, concentrações das caldas,
intervalo de aplicação para maior segurança do técnico nas recomendações ao
produtor e consolidar de vez o uso de caldas alternativas. Assim sendo, além
do cultivo de plantas comerciais, os produtores deverão cultivar na sua
propriedades todas aquelas plantas que servirão de ingredientes na
composição de suas caldas.

1. CONTROLE FUSARIOSE ABACAXI - PRODUTOS NATURAIS 1


(Fonte EPABA-PB)
TRATAMENTOS - Extrato aquoso:
- Aroeira
- Barbatimão
- Caju roxo
- Alho
- Gengibre
- Químico (Cercobim)
CONCENTRAÇÕES:
- 5,05%; 2,5%; 1,2%; 0,6%; 0,3%; 0%
•Aplicados na fase de flores abertas
•Intervalos semanais.

RESULTADOS NO CAMPO:
•Testemunha (sem nenhum produto): 30,2%,
•Químico (thiofanato metílico): 7,5%
•Dentre as plantas antibióticas, destacaram-se o alho, o gengibre e,
principalmente o barbatimão que, com apenas 7,6% de incidência,
CONCLUSÃO: Produtos alternativos = químico.

2. CONTROLE DE BOLOR VERDE EM PÓS COLHEITA


(Imersão dos frutos por 5 minutos)
Fonte: Franco e Bertiol – Rev . Bras. Fruticultura V24 - 2002
Níveis de controle dos produtos que mais destacaram:
Carbonato de sódio a 1% + ácido bórico a 1% = 93 % de controle
Bicarbonato de sódio a 3% = 92,1 %
Ácido bórico a 1 %= 87,7
Bicarbonato de sódio a 3% + ácido bórico a 1% = 81,7 %
Carbonato de sódio a 1% = 78,5 %

3. TRATAMENTO DA MUDA DE BANANEIRA:


(Fonte: IAC)
Escalpelar o rizoma + imersão em solução contendo hipoclorito de sódio a 1%
= 1 parte de água: 1 parte de água sanitária (a 2%).durante 5 minutos.
Nota: imersão a 1 % por10 minutos provoca morte do rizoma.

CONTROLE ALTERNATIVO DE PARASITAS NA


PECUÁRIA

FOLHAS DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA


Indicações de uso:
Controle de carrapatos, berne, mosca-dos-chifres e mosca-dos- estábulos.
Para carrapatos:
Modo de preparar e de usar:
Triturar as folhas verdes de araucária e misturá-las ao trato dos animais
(200 g de folhas verdes/cabeça/semana).
Durante uma semana, fornecer esta mistura aos animais infestados de
carrapatos.
Repetir o tratamento quando os animais se reinfestarem de carrapatos.
Obs.: O fornecimento de folhas de araucária não causa abortos, nem deixa
gosto no leite. A aplicação tem apresentado também excelentes resultados
no controle de berne, mosca-do-chifre e de bicheiras.

Para berne, mosca-dos-chifres e mosca-dos-estábulos


Materiais a serem utilizados:
1 kg de folhas verdes
20 litros d´água
Modo de preparar e de usar:
Picar as folhas e misturar na água. Descansar por 7 dias em local escuro e na
temperatura ambiente. Peneirar a solução e banhar os animais.

SORO DE LEITE E SAL


Indicações de uso:
Controle de carrapatos.
Materiais a serem utilizados:
1 litro de soro de leite
2 colheres de sopa de de sal comum
Modo de preparar e de usar:
Misturar tudo e banhar ou passar um pano ou estopa em todas as áreas
infestadas dos animais durante 2 dias.

EXTRATO VEGETAL DE SANTA BÁRBARA (CINAMOMO)


Indicações de uso:
Controle de carrapatos e moscas-do-chifre.
Materiais a serem utilizados:
500 gramas de folhas verdes ou secas
20 gramas de sabão vegetal
20 litros d´água
Modo de preparar e de usar:
Macerar as folhas, deixá-las de molho na água por cerca de 12 horas em local
escuro. Coar, dissolver o sabão e banhar os animais.

ENXOFRE
Indicações de uso:
Controle de carrapatos.
Materiais a serem utilizados:
2 colheres de sopa de enxofre
1 colher de sopa de sal
5 colheres de banha de porco
2 limões
Modo de preparar e de usar:
Misturar tudo e passar com um pano no lombo do animal.
PESSEGUEIRO, PINHEIRO OU CINAMOMO
Indicações de uso:
Controle de carrapato e berne.
Materiais a serem utilizados:
1 kg de folhas de pessegueiro
pinheiro-brasileiro ou cinamomo
1 litro de água
Modo de preparar e de usar:
Fazer um chá (infusão) ou deixar de molho na água por 24 horas e banhar os
animais sempre à tardinha.

ALHO, ENXOFRE E EUCALIPTO


Indicações de uso:
Controle de carrapato.
Materiais a serem utilizados:
100 g de sal comum
30 g de alho amassado
100 g de enxofre
5 kg de sal mineral
20 folhas de eucalipto
Modo de preparar e de usar:
Misturar tudo e fornecer, no cocho, aos animais 1 vez por dia, durante 1
semana.

CHÁ DE FOLHAS DE PICÃO E CARQUEJA


Indicações de uso:
Controle de mamite.
Materiais a serem utilizados:
Água, folhas verdes de carqueja, folhas verdes de picão.
Modo de preparar e de usar:
Ferver 1 litro de água filtrada com 30 gramas de folhas verdes de carqueja e
30 gramas de folhas verdes de picão. Esfriar e aplicar 20 ml dentro de cada
teta durante 5 dias.

MACERADO DE ALHO
Indicações de uso:
Controle da mamite.
Materiais a serem utilizados:
1 xícara de alho descascado, moído ou picado
1 litro de álcool de cereais ou cachaça
Modo de preparar e de usar:
Deixar o alho em infusão no álcool ou na cachaça por pelo menos 15 dias,
agitando diariamente. Coar e misturar 1 a 2 ml da solução em 10 ml de água
fervida. Aplicar dentro da teta 1 a 2 vezes por dia, durante 5 dias.
Podemos ainda usar 7 dentes de alho esmagados em 100 ml de azeite. Ferver
em banho-maria por 40 a 60 minutos, coar e aplicar 10 ml dentro da teta, 1
vez por dia, durante 5 dias.

FOLHAS DE BANANEIRA
Indicações de uso:
Diarréia e controle de vermes.
Modo de usar:
Fornecer folhas de bananeira picadas (à vontade) aos animais.
Para a ingestão de animais jovens, os talos deverão ser retirados.

GENGIBRE
Indicações de uso:
Controle de edema e inflamação do úbere.
Modo de preparar e de usar:
Ferver 500 ml de água e misturar um pedaço de 5 cm de gengibre ralado.
Fazer compressas durante 10 minutos durante 3 dias.

CABELO DE MILHO OU FOLHAS DE PICÃO


Indicação de uso:
Retenção de urina.
Modo de preparar e de usar:
Ferver 1 litro d´água com 50 gramas de cabelo de milho. Esfriar e fornecer
aos animais durante 5 dias ou misturar 100 gramas de picão/cabeça no trato
ou na ração.

HEMOTERAPIA

Indicação de uso:
Controle de papilomatose.
Modo de preparar e de usar:
Retirar sangue da veia do animal e aplicar no músculo do animal.
AUMENTO DA IMUNIDADE DE BEZERRAS (TERNEIRAS)

SILAGEM DE COLOSTRO (COLOSTRO FERMENTADO)


Indicação de uso:
Alimentação de bezerras.
Modo de preparar:
A silagem de colostro é produzida armazenando o colostro excedente em
garrafas plásticas, tipo Pet's ou galões com tampa. O colostro é colocado nas
garrafas, até o completo preenchimento e fechamento sem a presença de
ar para que ocorra a fermentação correta. Este material deve ser
armazenado em temperatura ambiente, protegido da luz solar, em local
limpo e fresco, por tempo indeterminado. Após 21 dias este material está
pronto para ser utilizado como substituto do leite.
Modo de usar:
Para fornecer às bezerras, deve-se misturar a silagem de colostro com água
morna (50ºc) em partes iguais. A silagem feita com o colostro do primeiro e
do segundo dia pós-parto deve ser usada para alimentar as bezerras com até
35 dias de idade. As bezerras com mais de 35 dias devem receber a silagem
de colostro feita com a coleta do 3º e 4º dia pós parto. Para acostumar as
bezerras ao sabor da silagem de colostro deve-se adicionar leite à mistura,
da seguinte maneira:
− 1º dia: 25% da mistura, mais 75% de leite;
− 2º dia: 50% da mistura, mais 50% de leite;
− 3º dia: 75% da mistura, mais 25% de leite;
− 4º dia em diante: somente a mistura (colostro mais água);
Aconselha-se iniciar o uso sempre com a primeira silagem produzida dentro
da propriedade.
O colostro possue mais proteínas, sais minerais, gorduras, vitaminas e sólidos
totais do que o leite. Enquanto o leite possue em média 3% de proteína o
colostro do sia do parto possue 14% de proteínas.
Uma bezerra consome aproximadamente 4 litros da mistura de colostro por
dia.

CONTROLE PREVENTIVO DE VERMES e CARRAPATOS NA PECUÁRIA

ROTAÇÃO DE PASTAGENS
Consiste no pastejo rotacionado de animais através de um planejamento
prévio, impedindo assim o fechamento do ciclo de vida dos vermes e dos
carrapatos.

CONTROLE PREVENTIVO DE CARRAPATOS (LAMBE-LAMBE)


(RECEITA DE CONHECIMENTO POPULAR)
Indicação de uso:
Controle preventivo de carrapatos.
Modo de preparar e de usar:
Misturar 5 kg de sal mineral com 3 kg de cinzas de sabugo de milho (pode ser
substituído por cinzas de lenha) e com 2 kg de fubá. Colocar no cocho, à
vontade, durante todo o ano.
Fernando Tinoco
Coordenador Técnico Estadual de Agroecologia
Emater-MG
31-33498031

S-ar putea să vă placă și