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Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras


Exercício findo em 31 de dezembro de 2010
(Em Reais)

1 – CONTEXTO OPERACIONAL

O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – IBASE, criado em 14 de


Outubro de 1980, é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede e foro na
cidade do Rio de Janeiro, regido por seu estatuto social e pela legislação em vigor,
com prazo de duração indeterminado, e que tem como objetivo o
desenvolvimento de atividades de caráter científico e cultural, tais como, estudos,
pesquisas, análise e elaboração de projetos sócio-econômicos, estudos políticos,
armazenamento e interpretação de dados, preparação e divulgação de estudos e
relatórios, edições e publicações, por conta própria ou de terceiros.

A Entidade é declarada de Utilidade Pública Federal, conforme publicação no


DOU de 25/11/91, e de Utilidade Pública Estadual, Processo Nº E-06/1164/89,
conforme publicação no DOERJ de 03/05/1999, com Certificado de Entidade de
Fins Filantrópicos – CEFF Nº 28.990.012607/93-46, expedido pelo Conselho
Nacional de Assistência Social – CNAS e prazo de validade de 29/04/2007 a
28/04/2010. A Entidade em 27/04/2010 protocolou a entrega de documentos no
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, referente ao pedido
de renovação nº 71000.050176/2010-31 do Certificado de Entidade Beneficente
de Assistência Social.

2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As Demonstrações Financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em


conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com a Lei
das Sociedades por Ações – Lei 6.404/76, incluindo, quando aplicável, as alterações
introduzidas pela Lei 11.638/07, associadas às orientações do Instituto Brasileiro de
Contadores e do Conselho Federal de Contabilidade, adaptadas aos dispositivos
legais e regulamentares, aplicáveis às Instituições sem finalidade lucrativa.

3 – PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

a) Apuração do Superávit/Déficit do Exercício

As receitas, despesas e custos foram apurados pelo regime de competência de


exercícios, conforme legislação em vigor. Especificamente no que se refere às
gratuidades, doações, subvenções, contribuições e aplicações de recursos, o
critério de apuração segue, também, o regime de competência dos exercícios,
cujos valores são registrados em contas próprias segregadas das demais contas do
IBASE.
b) Segregação de Prazos

Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis, com prazos de realização até o final do


exercício subseqüente, são demonstrados no Circulante. Os que excedem esse
prazo são demonstrados no Realizável e Exigível a Longo Prazo, respectivamente,
quando aplicável.

c) Aplicações Financeiras

As aplicações financeiras são compostas de Fundos de Renda Fixa e estão


registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a
data do balanço, que não supera o valor de mercado.

d) Provisão para Devedores Duvidosos

A provisão para devedores duvidosos foi constituída com base na análise dos riscos
de realização dos créditos, em montante, considerado pela administração,
suficiente para a cobertura de eventuais perdas.

Essa classificação leva em consideração, entre outras, uma análise periódica da


operação, a conjuntura econômica e os riscos específicos em relação à operação,
aos devedores e garantidores, quando aplicável.

e) Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada, calculada


pelo método linear e registrada pelo regime de competência no superávit / déficit
do exercício.

f) Operações Ativas e Passivas

As operações ativas e passivas são registradas pelo valor principal, acrescido dos
respectivos encargos incorridos, inclusive a variação monetária, quando aplicável,
sendo observado o critério pro rata dia.

g) Contingências

A Entidade, no curso normal de suas atividades, está sujeita a processos judiciais de


natureza tributária, trabalhista e cível. A Administração da Entidade, seguindo as
Normas Brasileiras de Contabilidade – NBC-T 19.7, adota o procedimento de
classificar as causas impetradas contra a Entidade em função do risco de perda,
baseada na opinião de seus consultores legais e, quando aplicável, fundamentada
em pareceres específicos emitidos por especialistas da seguinte forma: (i) para
causas cujo desfecho negativo para a Entidade seja considerado como provável,
são constituídas provisões; (ii) para as causas cujo desfecho negativo para a
Entidade seja considerado possível, as informações correspondentes são divulgadas
em Notas Explicativas; e (iii) para as causas cujo desfecho negativo para a Entidade
seja considerado como remota, somente são divulgadas em Notas Explicativas as
informações, que, a critério da Entidade, sejam julgadas de relevância para o pleno
entendimento das Demonstrações Contábeis.

h) Subvenções e Incentivos Recebidos

As doações, subvenções e contribuições para custeio são contabilizadas em contas


de receita. As doações, subvenções e contribuições patrimoniais são contabilizadas
no patrimônio líquido.

i) Fluxo de Caixa e DVA

Com o objetivo de se adequar as mais novas normatizações contábeis, a Entidade


optou por preparar e apresentar as demonstrações dos fluxos de caixa e do valor
adicionado relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 31 de
dezembro de 2010, de acordo com as disposições contidas no CPC 03 e CPC 09,
respectivamente. A Entidade também optou por não mais apresentar as
demonstrações das origens e aplicações de recursos para os exercícios encerrados
a partir de 01 de janeiro de 2009.

4 – BANCOS

O saldo deste grupo está composto pelos seguintes valores, em Reais:

Descrição 2010 2009


Bradesco c/c 6950-7 (199) 420
Itaú c/c Institucional 107765 150 5.735
CEF c/c 250-0 - 11
CEF c/c 124-4 419 1.183
Bradesco c/c 19420-4 Amigos do IBASE 725 1.440
Banco do Brasil c/c 17570-6 6.222 11.490
Banco Real c/c 1001641-3 556 623
Bradesco C/C 33.176-7 41 -
Total 7.914 20.902
5 – APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATA

O saldo deste grupo está composto pelos seguintes valores, em Reais:

Descrição 2010 2009


Fundo Renda Fixa – Recursos Livres 215.262 184.805
Fundo Renda Fixa – Recursos c/ Restrição - 191.737
CDB – Recursos Livres 5.457 476.315
CDB – Recursos c/ Restrição - 325.291
Total 220.719 1.178.148

6 – CONTAS A RECEBER

O saldo deste grupo está composto dos seguintes valores, em Reais:

Descrição 2010 2009


Instituto Universitas 201.000 201.000
Petróleo Brasileiro S.A. - 10.000
Furnas Centrais Elétricas 100.000 -
Prov. p/Dev. Duvidosos (201.000) -
Total 100.000 211.000

7 – ADIANTAMENTOS DIVERSOS

O saldo deste grupo está composto dos seguintes valores, em Reais:

Descrição 2010 2009


Adiantamentos a Funcionários 13.983 20.481
Outros Adiantamentos 16.763 24.116
Total 30.746 44.597
8 – ATIVO IMOBILIZADO

O saldo deste grupo está composto dos seguintes valores, em Reais:

Descrição 2010 2009 Tx. Deprec.


Prédios 172.000 172.000 4,0 %
Máq. e Equipamentos Escritório 161 161 10,0 %
Móveis e Utensílios 112.504 110.056 10,0 %
Máq. e Equipamentos Computação 322.299 316.499 20,0 %
Depreciação Acumulada (338.453) (306.427) -
Total 268.511 292.289

9 – OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS

O saldo deste grupo está composto dos seguintes valores, em Reais:

Descrição 2010 2009


Salários e Encargos a Pagar 52.076 53.311
Provisão de Férias 259.345 408.740
Total 311.421 462.051

10 – OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS A RECOLHER

O saldo deste grupo está composto dos seguintes valores, em Reais:

Descrição 2010 2009


ISS Acordo Parc. – Curto Prazo 169.601 160.319
IRRF a recolher 41.023 48.864
Total 210.624 209.183
11 – RECURSOS DE PROJETOS

O saldo deste grupo corresponde aos recursos recebidos pela Entidade, a serem
aplicados na execução de seus projetos, líquidos dos gastos já comprometidos, a
saber:

Financiador 2010 2009


Projeto Peris 8705/ARCS (20.680) (57.726)
Núcleos de Integração 90.613 47.154
FSM 2009 – Belém 269.620 354.379
Plataforma BNDES 48.123 68.253
FSM 2010 Novib - 314.730
Democratização de Vetores (99.162) 154.533
Diálogos entre os Povos - 218.665
Total 288.514 1.099.988

12 – OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS A RECOLHER - LONGO PRAZO

O saldo deste grupo está composto dos seguintes valores, em Reais:

Descrição 2010 2009


ISS Acordo Parc. – Longo Prazo 568.684 703.973
(-) Depósitos Judiciais (43.437) (43.437)
Total 525.247 660.536

13 – RECEITAS OPERACIONAIS

O saldo deste grupo está composto dos seguintes valores, em Reais:

Descrição 2010 2009


Doações Internas 312.678 187.734
Doações Externas 4.040.374 8.933.464
Patrocínios 40.027 864.630
Convênios - 500.423
Prestação de Serviços 477.501 978
Aluguel 30.672 27.212
Total 4.901.252 10.514.441
14 – APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Os recursos da Entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais, em


conformidade com seu Estatuto Social, demonstrados pelas suas Despesas e
Investimentos Patrimoniais.

15 – BENEFÍCIOS OBTIDOS - ISENÇÃO TRIBUTÁRIA

A Entidade usufruiu, durante o exercício de 2010, de isenções tributárias, conforme


demonstrado a seguir:

Descrição 2010 2009


INSS 706.698 811.923
IRPJ 20.536 300.710
CSLL 12.321 116.896
PIS 86.080 140.658
COFINS 396.490 765.339
Total 1.222.125 2.135.526

16 – BENEFÍCIOS CONCEDIDOS

Em atendimento ao disposto no inciso VI, do artigo 3º do Decreto nº 7237/10, a


Entidade concedeu as seguintes gratuidades:

Descrição 2010 2009


Receita Total 4.934.591 10.614.053
% conforme Decreto 2.536/98 20% 20%
Valor mínimo em gratuidade 986.918 2.122.810
Benefícios Concedidos 1.171.594 4.580.644
Excedente em gratuidade 184.676 2.457.834

17 – AUXÍLIOS E SUBVENÇÕES

Durante o exercício de 2010, a Entidade não recebeu auxílios ou subvenções do


Poder Público.
18 – AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

A Entidade contabilizou o valor de R$ 27.465, como Ajustes de Exercícios Anteriores.


O referido valor refere-se a ajuste decorrente de indeferimento de processo de
compensação de tributos na Receita Federal, contabilizado indevidamente em
exercícios anteriores. Conforme recomendado pela Norma e Procedimentos de
Contabilidade - NPC nº 12 do IBRACON, aprovada pela Deliberação CVM n.º
506/06, e com o intuito de permitir a comparabilidade destas demonstrações
contábeis em 2009, a administração da Entidade ajustou retroativamente os efeitos
da supracitada situação no saldo de abertura de 31 de dezembro de 2009. O
quadro a seguir demonstra comparativamente os saldos da conta ajustada (coluna
“reapresentado”) e original (coluna “original”):

2009
Reapresentado Original
Ativo Circulante

Impostos a Recuperar - 27.465

Demonstração do Déficit do Exercício

Despesas Tributárias (1.351.068) (1.323.603)

Ajuste de Exercícios Anteriores 27.465

Superávit do Exercício 1.828.022 1.855.487

Patrimônio Líquido (2.599.665) (2.572.200)

19 – SEGUROS

Em 31 de dezembro de 2010, a Entidade possuía cobertura de seguros contra


incêndio e riscos diversos para seu escritório, por valores considerados suficientes
para cobrir eventuais perdas, a saber:

Item Importância Prêmio Cobertura


Seguradora Riscos Cobertos
Segurado Segurada Tarifa até
Incêndio / Raio /
Bradesco
Escritório R$ 810.000 Explosão /Outros 1.365 27/02/2011
Seguros
danos
20 – SITUAÇÃO PATRIMONIAL

A Entidade apresentou déficit de R$ 5.420 no exercício findo em 31 de dezembro de


2010 e, naquela data, seu Passivo Circulante excedia seu Ativo Circulante em
492.862, e seu Passivo Total excedia seu Ativo Total em R$ 749.598.

A administração da Entidade compromete-se a manter seus esforços possíveis no


sentido de continuar promovendo uma avaliação dos seus processos operacionais,
de forma a reverter tal situação nos próximos anos.

Dentre as medidas a serem adotadas, destacam-se diversas novas negociações


que estão sendo mantidas com novos parceiros e financiadores, muitas das mais
com ótimas expectativas de efetivação. De acordo com as estimativas da
administração da Entidade, a entrada destes novos recursos garantirá o fluxo de
caixa necessário para a continuidade normal de suas atividades.

Sebastião José Martins Soares


Presidente

Luzmere M. Demoner
Contadora – CRC/RJ:ES-004947/T-2

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