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Aula 2 Economia Política -1-

Paulo Cesar Leme Soares

ECONOMIA POLITICA
Curso Semi-Presencial

FACEAR – Faculdade de Araucária

AULA 02

Araucária

Março 2011

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FACEAR Primeiro Semestre de 2011
Aula 2 Economia Política -2-

Bom pessoal agora vai iniciar.

Conforme conversamos na primeira aula presencial, a mesma se destinava para a


nossa apresentação e também para que eu pudesse lhes passar um grande resumo do que é
economia, porém vamos iniciar um pouco de história e cada época, o melhor escrevendo a
economia se divide em fazes, como irei apresentar abaixo.

Economia Clássica

A ciência econômica é consolidada com a escola clássica. O marco fundamental é a


obra Uma Investigação sobre a "Natureza e Causas da Riqueza das Nações" (1776), do
escocês Adam Smith (1723-1790). Após a morte de Smith, três nomes aperfeiçoam e
ampliam suas idéias: o francês Jean-Baptiste Say (1767-1832) e os ingleses Thomas Malthus
(1766-1834) e David Ricardo (1772-1823).

O pensamento clássico se desenvolve na segunda metade do século XVIII e no


século XIX. Desse modo centra suas reflexões nas transformações do processo produtivo,
trazidas pela Revolução Industrial. Adam Smith afirma que não é a prata ou o ouro que
determina a prosperidade de uma nação, mas sim o trabalho humano. Em conseqüência,
qualquer mudança que aprimore as forças produtivas enriquece uma nação. A principal delas
- além da mecanização - é a divisão social do trabalho, amplamente estudada por ele. A
escola também aborda as causas das crises econômicas, as implicações do crescimento
populacional e a acumulação de capital.

Os clássicos defendem o liberalismo e elaboram o conceito de racionalidade


econômica, no qual o indivíduo deve satisfazer suas necessidades sem se preocupar com o
bem-estar coletivo. Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, estaria na origem de todo
o bem público porque qualquer intervenção nessas leis naturais do comportamento humano
bloquearia o desenvolvimento das forças produtivas. Usando a metáfora econômica de
Smith, os homens, conduzidos por uma "mão invisível", acabam promovendo um fim que
não era intencional.

Para Adam Smith o Estado deve desempenhar 3 funções: Manutenção da Segurança


Militar, Administração da Justiça e Erguer e manter certas instituições públicas.

Adam Smith acredita que a intervenção do Estado noutros domínios para além de ser
inútil é também prejudicial.

O comércio implica uma liberdade de circulação. Assim podem-se adquirir mais


quantidades a menores preços no Estrangeiro, essa liberdade deve ser procurada, nem que
tal implique desigualdade (não esquecer que um dos fundamentos de Adam Smith é a tal
desigualdade geradora do crescimento).

Para este autor o progresso pode ser dividido em 3 etapas: A caça e Pastorícias Pre-
Feudal, A Sociedade Agrícola e A Sociedade Comercial

A passagem faz-se através de transformações na propriedade. Atingida a Sociedade


Comercial, só existe uma fonte de crescimento Econômico – a Divisão do Trabalho.

Adam Smith como se pode ver é o pai da Economia Liberal, foi ele que lhe deixou os
seus principais fundamentos.

Economia Neoclássica

A escola surge no fim do século XIX com o austríaco Carl

*A escola que surge no fim do século XIX com o austríaco Carl Menger (1840-1921),
o inglês William Stanley Jevons (1835-1882) e o francês Léon Walras (1834-1910).

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Posteriormente se destacam o inglês Alfred Marshall (1842-1924), o austríaco Knut Wicksell


(1851-1926), o italiano Vilfredo Pareto (1848-1923) e o norte-americano Irving Fisher
(1867-1947).

A Escola econômica neoclássica surge com uma nova teoria da distribuição e do


valor. Rejeita-se de imediato a idéia de classes, evitando com a que distribuição da renda
seja socialmente determinada. Em um mundo sem conflitos, com o abandono de efeitos
históricos e usando como hipótese a maximização de lucros, a distribuição passa a ser feita
pela produtividade marginal do fator de produção.

A teoria do valor nasce baseada na filosofia utilitarista de Jeremy Bentham,


percebendo a utilidade como uma qualidade abstrata e por isso não inerente as coisas, mas
sim circunstancial que surge da relação objeto homem e que torna esse apropriado aos fins
individuais, compreende-se a subjetividade do conceito e as dificuldades de se quantificar o
aumento do prazer ou do desprazer proporcionado por um bem em si mesmo, fora de
contexto. Exemplo clássico seria o paradoxo água X diamante, no qual teríamos uma relação
oposta entre a noção de utilidade, como conceito absoluto, e o valor. Analisando as
características dos bens comparados observou-se a relação positiva entre valor e a escassez,
contendo a idéia de que nem todas as porções do mesmo bem possuem a mesma utilidade.
Para somar esse fator como importante na valoração, cria-se o conceito de utilidade
marginal, função decrescente da quantidade.

Hicks complementa o modelo neoclássico agregando a idéia de que a taxa marginal


de substituição, dada pela razão das utilidades marginais, deve se igualar aos preços
relativos no equilíbrio do mercado, ou seja, o ganho relativo ao acréscimo de um bem se
igualaria a perda relativa em se abrir mão de quantidade de outro bem, levando o mercado
ao equilíbrio.

A teoria neoclássica é muito dependente de suas hipóteses. A flexibilidade dos


preços, a perfeita informação e a necessidade que todos os bens tenham preço no mercado
leva a teoria a erros e a presença de falhas no mercado.

A Economia Neoclássica (ENC) não consegue lidar adequadamente com as questões


relativas à externalidades, contribuições ambientais, reciclagem de lixo, e o valor dos
recursos naturais. Além disso, falta-lhe uma base científica e teórica adequada para discutir
intercâmbio internacional eqüitativo, compromissos entre gerações humanas, critérios para
alocação de recursos entre as classes econômicas.

É evidente que uma proposta alternativa de análise da atividade econômica humana


é necessária, já que as tentativas para atribuir valor econômico as externalidades usando a
"vontade para pagar", "valoração contingente", ou métodos similares não são convincentes.

Por outro lado, a análise de energia (em suas várias formas) pode ajudar ampliar o
escopo da economia tradicional e permitir a evolução de uma contabilidade simplesmente
numérica e com um padrão único de valoração para um método que utilize vários critérios e
parâmetros. Não existe, ainda, uma alternativa desenvolvida plenamente, porém foram
conseguidos avanços importantes por vários investigadores que consideram como
pressuposto inicial, não dos desejos e preferências humanas, mas da realidade biofísica.

Em resumo, a Economia Neoclássica é uma ferramenta inadequada para a análise de


assuntos econômicos em larga escala. Mas, os responsáveis por tomar decisões (os
políticos), a mídia e o público em geral, ainda não compreendem a seriedade dos graves
questionamentos científicos sobre o paradigma da ENC.

Economia Marxista

Partindo da teoria do valor, exposta por David Ricardo, Karl Marx, postulou que o
valor de um bem é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para
sua produção. Segundo Marx, o lucro não se realiza por meio da troca de mercadorias, que

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se trocam geralmente por seu valor, mas sim em sua produção. Os trabalhadores não
recebem o valor correspondente a seu trabalho, mas só o necessário para sua sobrevivência.
Esse é o conceito da mais-valia, diferença entre o valor incorporado a um bem e a
remuneração do trabalho que foi necessário para sua produção. Não é essa, porém, para
Marx, a característica essencial do sistema capitalista, mas precisamente a apropriação
privada dessa mais-valia

Marx alterou alguns fundamentos da Economia Clássica, estabelecendo uma distinção


entre valor de uso e valor de troca, o valor de Uso representa a utilidade que o bem
proporciona à pessoa que o possui e o valor de Troca exige um valor de uso, mas não
depende dele.

Assim como Ricardo, Marx acredita que o Valor de Troca depende da quantidade de
trabalho despendida, contudo, a quantidade de trabalho que entre no valor de troca é a
quantidade socialmente necessária que o trabalhador gasta em média na sociedade, e que
varia de sociedade para sociedade.Marx defendia a teoria da exploração do trabalhador.

Ele dizia que só o trabalho dava valor às mercadorias. Equipamentos, não davam
valor, apenas transmitiam uma parte da importância às mercadorias.

Pelo contrário, o homem através do seu trabalho fazia com que as matérias primas e
os equipamentos transmitissem o seu valor ao bem final, e ainda por cima criava valor
acrescentado, por exemplo, no capital Marx falava das fiandeiras, que pegavam no algodão e
o transformavam em camisolas, criado um valor acrescentado que só mesmo o trabalho
humano pode dar.

Mas apesar de receber um salário, o trabalhador acaba por criar um valor


acrescentado durante o processo de produção, ou seja, fornece mais do que aquilo que
deveria, é esta diferença que Marx chama de Mais Valia. Na realidade o que o trabalhador
recebe é o salário de Subsistência, que é o mínimo que assegura a manutenção e reprodução
do trabalho.A Mais Valia não pode ser considerado um roubo pois é apenas fruto da
propriedade privada dos meios de produção.

Mas, os capitalistas e os proprietários, procuram aumentar os seus rendimentos


diminuindo o rendimento dos trabalhadores, é pois esta situação de exploração da força de
trabalho pelo capital que Marx mais critica. Ele critica a essência do capitalismo, que reside
precisamente na exploração da força de trabalho pelo produtor capitalista, e que segundo
Marx, um dia haverá de levar à revolução social.

Economia Keynesiana

A teoria de Keynes é baseada no principio de que os consumidores alocam as


proporções de seus gastos em bens e poupança, em função da renda. Quanto maior a renda,
maior a percentagem da renda poupada. Assim se a renda agregada aumenta, em função do
aumento do emprego, a taxa de poupança aumenta simultaneamente. O objetivo do
keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da
capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas
sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação.

Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova
doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno
emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial
foram seguidos pela inflação.

Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da


inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por
aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento
dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram
acelerarados de forma alarmante A partir do final da década de 1970, os economistas têm

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adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina


keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os
postulados da política econômica de John Maynard Keynes.

As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das


teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia
seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que
desapareceria graças às forças do mercado.

Ciclo de negócios segundo Keynes ocorre porque os empresários têm "impulsos


animais" psicológicos que os impedem de investir a poupança dos consumidores, o que gera
desemprego e reduz a demanda efectiva novamente, e por sua vez causa uma crise
econômica. A crise, para terminar, deve ter uma intervenção estatal que aumente a
demanda efectiva através do aumento dos gastos públicos.

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