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A torta de filtro (Figura 7) é um importante resíduo da indústria sucroalcooleira proveniente da


filtração do caldo extraído das moendas no filtro rotativo. Antigamente, era um resíduo obtido
apenas na produção do açúcar, mas, atualmente, as novas unidades alcooleiras introduziram o
filtro rotativo e, assim, também obtém o resíduo torta de filtro. |

concentração da torta de filtro é constituída de cerca de 1,2 a 1,8% de fósforo e cerca de 70%
de umidade, que é importante para garantir a brotação da cana em plantios feitos em épocas
de inverno nas Região Sul e Sudeste. A torta também apresenta alto teor de cálcio e
consideráveis quantidades de micronutrientes. |

Em torno de 50% do fósforo da torta pode ser considerado prontamente disponível. O restante
será mineralizado mais lentamente. A torta é empregada principalmente em cana-planta, nas
dosagens de 80 a 100 toneladas por hectare (torta úmida); em área total, de 15 a 35 toneladas
por hectare (sulco) e 40 a 60 toneladas por hectare na entrelinha das soqueiras, substituindo
parcial ou totalmente a adubação fosfatada, dependendo da dose de P2O5 recomendada. |

A elaboração da compostagem da torta de filtro adicionando gesso, cinzas de caldeiras e


palhada, tem agregado valor à torta de filtro, melhorando sua concentração em nutrientes e
reduzindo sua umidade, o que pode ser vantajoso para o transporte a distâncias maiores e
desvantajoso para plantios em épocas de estigem. |

A torta de filtro é produzida na ordem de 2,5 a 3,5% de cana moída e apresenta elevada
umidade, teor de matéria orgânica, fósforo, cálcio, magnésio e nitrogênio. A Tabela 2 apresenta
a composição química de 100 gramas de torta A aplicação de torta de filtro em área total, no
sulco ou nas entrelinhas da cana-soca é uma prática usual, facilitada pelo desenvolvimento de
implementos próprios, como carretas para aplicação e, mais recentemente, devido ao
desenvolvimento de plantadeiras mecanizadas com compartimento para a torta. Existem três
formas básicas de utilização da torta de filtro como fertilizante orgânico, que estão descritas,
abaixo:|

‰ aplicação em superfície total nas áreas de renovação dos canaviais. Grandes


quantidades são adicionadas ao solo e, posteriormente, incorporadas por meio de
gradagens;

‰ distribuição nas entrelinhas da cana-soca e incorporações por meio de cultivadores de


discos;

‰ aplicação nos sulcos de plantio (Figura 8). Menores quantidades de torta de filtro (15 a
35 toneladas por hectare da torta úmida) são distribuídas, levando-se em conta as
quantidades de nutrientes que estão sendo incorporados ao solo, principalmente o
fósforo.

de filtro.

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A vinhaça é um resíduo gerado na produção do álcool. Para cada litro de álcool são produzidos
cerca de dez a 13 litros de vinhaça, com diferentes concentrações de potássio, de acordo com
o material de origem (mosto). A vinhaça originária da fermentação do melaço, resíduo da
fabricação do açúcar, possui uma maior concentração em relação à vinhaça gerada na
fermentação do caldo de cana. Na Tabela 1 são apresentadas as composições químicas de
vinhaças oriundas de diferentes tipos de mostos.|

A dose de vinhaça a ser aplicada no canavial é definida com base no seu teor de potássio e na
análise química do solo. Para o Estado de São Paulo, a Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental (Cetesb) definiu, por meio da Portaria P. 4231, a dose a ser aplicada
para cada talhão em função da saturação de potássio no cálculo da capacidade de troca
catiônica (CTC). |

A vinhaça é utilizada principalmente nas soqueiras, devido à época em que é produzida na


agroindústria, fornecendo todo o K2O e parte do nitrogênio necessários à cana. Em muitos
solos, é necessário complementar a vinhaça com adubos nitrogenados. |

A aplicação de vinhaça em doses adequadas oferece uma série de benefícios, como:|

‰ melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo;

‰ aumento da matéria orgânica e microflora do solo;

‰ facilita a mineralização do nitrogênio;

‰ melhoria nas condições gerais de fertilidade do solo;

‰ aumento do poder de retenção de água;

‰ aumento da produtividade da cana.

Entretanto, o excesso de vinhaça provoca retardamento do processo de maturação da planta, o


que leva à queda no teor de sacarose e compromete a qualidade final da cana. Além disso, o
uso contínuo de vinhaça pode levar à contaminação do lençol freático através da lixiviação de
ânions em função do excesso de potássio. |

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