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Neoclássico século XIX

O Brasil no século XIX passa por suas mudanças mais profundas. No império, o estilo
neoclássico contribui para divulgar de forma idealizada, as grandes conquistas do país.
A Academia Imperial de Belas Artes vai marcar uma nova fase no método de ensino,
baseado exclusivamente nas teorias neoclássicas.

A arte brasileira, antes, incentivada principalmente pela igreja católica, baseava sua
produção ao redor do tema religioso, no século XIX com o advento da arte neoclássica,
retorna aos antigos temas clássicos, voltados para o homem.

O texto pretende analisar de forma preliminar o neoclassicismo no Brasil e sua


importância para o país no século XIX.

PALAVRAS-CHAVE: Neoclassicismo, Arte brasileira, Academia Imperial de belas


Artes.

A ARQUITETURA NEOCLÁSSICA NO BRASIL

A influência neoclássica também se faz sentir na arquitetura brasileira, e o agente


transmissor deste estilo é a própria AIBA, em um primeiro momento com o arquiteto e
professor, membro da missão artística francesa Grandjean de Montigny e
posteriormente com seus discípulos, que irão erguer obras monumentais. No Brasil, esse
estilo arquitetônico se divide em dois grupos: Os grandes centros litorâneos e nas
províncias. No primeiro caso, desenvolve-se um tipo de arquitetura mais complexa e
fiel os padrões europeus, pois contava com maior número de mão-de-obra especializada
e materiais para construção importados da Europa:

(...) nos centros maiores do litoral, especialmente Rio de Janeiro, Belém e Recife que
tinham contato direto com a Europa, desenvolveram um nível mais complexo de arte e
arquitetura e se integrou nos moldes internacionais da sua época (...) (TRIANA, A;
SILVA, E. M. ARQUITETURA NEOCLÁSSICA – IDEIA, MÉTODO E
LINGUAGEM).
Fig. 3 Louis- Léger Vauthier. Teatro Santa Isabel, Recife, 1840-1846

A arquitetura nas províncias apresenta-se menos rebuscada que nas cidades litorâneas, o
estilo neoclássico adorna apenas superficialmente as residências, e mesmo assim, o
barroco colonial ainda é visível em alguns elementos destas casas, principalmente na
materialidade empregada para a construção. Isso acontece por dois motivos; a falta de
materiais adequados, que inviabilizou a sutileza da arquitetura neoclássica; e segundo, a
carência de mão de obra especializada, o que implicou em cópias muitas vezes toscas
das grandes arquiteturas litorâneas pela mão de obra escrava:

As residências urbanas nas Províncias constituíam cópias imperfeitas da arquitetura dos


grandes centros do Litoral, pois ainda que seus construtores e proprietários
pretendessem estar realizando obras neoclássicas, na maioria dos exemplos esta
vinculação com a temática e linguagem do neoclássico era muito superficial. (...) Mas as
transformações arquitetônicas se limitavam à superfície; papéis decorativos importados
da Europa, pinturas aplicadas sobre as paredes de terra para assemelhar-se aos interiores
europeus, onde muitas vezes se pintavam fingimentos, sugerindo uma ambientação
neoclássica jamais realizável com as técnicas e matérias disponíveis no local.
(TRIANA, A; SILVA, E. M. ARQUITETURA NEOCLÁSSICA – IDEIA, MÉTODO E
LINGUAGEM. p, 41)
Fig. 4 Barroco na província

Podemos concluir que, mesmo com o neoclassicismo no panorama da arte brasileira do


século XIX, não significa que tenha deixado de existir o barroco dos antigos grandes
mestres, muito pelo contrário, ambos os estilos acontecem concomitantemente, e juntos,
oferecem uma nova possibilidade de construção, que, a propósito, será muito utilizada
ao longo no século, principalmente com o advento do ecletismo na arquitetura.

No entanto, a expansão do neoclassicismo não significa que formas mais tradicionais,


ligadas às raízes coloniais, tenham desaparecido. Nas províncias e também na capital,
igrejas e seu recheio em telha, imaginária e pintura, prolongaram ainda por bom tempo
as formas coloniais, se bem que numa conotação mais classicizante. No Rio de Janeiro,
por exemplo, ainda se constroem inúmeras igrejas ao longo do século XIX, como a
igreja de São Francisco de Paula, em que os estilos rococó, pombalino e neoclássico se
complementam nas fachadas e na decoração interna. (PEREIRA, S. G. 2008. P, 32).

Tendência estética das últimas décadas século XVIII e que se manteve até o início do
século XIX, surgiu como uma reação ao Barroco e ao Rococó.
O Neoclassicismo ou Academicismo retomou os princípios da Antiguidade greco-
romana que deve-se em parte à curiosidade pelo passado desencadeada pelas escavações
arqueológicas de Pompéia e Herculano (cidades italianas soterradas pela lava do vulcão
Vesúvio em 79 d.C.) Dessa maneira, as formas gregas e romanas serviram de modelo
aos artistas neoclássicos, que as reelaboraram com base nos princípios de racionalidade,
proporção, medida, simetria, nitidez e influenciados pelas idéias iluministas (filosofia
que pregava a razão, o senso moral e o equilíbrio) revelando que a beleza não se
encontra na natureza, mas no espírito humano; fruto da técnica e do estudo, mais que da
inspiração; e que só pode ser atingida pela razão e não pelo sentimento.

Estas concepções artísticas tornaram-se básicas para o ensino das artes acadêmicas
mantidas pelos governos europeus, onde dita que uma obra de arte seria perfeitamente
bela na medida que imitasse os artistas gregos e os renascentistas italianos num
aprendizado cuidadoso das técnicas e convenções da arte clássica, expressando as
virtudes cívicas, o dever, a honestidade e a austeridade.

Tanto nas construções civis quanto na religiosas, a arquitetura neoclássica seguiu o


modelo dos templos greco-romanos ou o das edificações do Renascimento italiano. A
Igreja de santa Genoveva foi projetada por Jacques Germain Souflot (1713-1780), que
pode ser considerado um dos primeiros arquitetos neoclássicos. A Porta de
Brandemburgo (figura ao lado), em Berlim, é uma obra do arquiteto Karl Gotthard
langhans (1732-1808)

ARTE E ARQUITETURA NEOCLÁSSICA


Arte produzida na Europa e na América do Norte aproximadamente de 1750 até as
primeiras décadas do século XIX, marcada pela emulação de formas greco-romanas.
Mais do que apenas uma revivificação da Antigüidade, o neoclassicismo esteve ligado a
eventos políticos contemporâneos. Artistas neoclássicos buscaram substituir a
sensualidade e a trivialidade do rococó por um estilo que fosse guiado pela lógica,
solenidade, e de caráter moralizante. Quando movimentos revolucionários republicanos
se estabeleceram na França e na América, os novos governos adotaram o
neoclassicismo como o estilo para sua arte oficial, em virtude de sua associação com a
democracia da Grécia Antiga. Depois, quando Napoleão subiu ao poder na França, o
estilo foi modificado para servir as suas necessidades propagandísticas, eventualmente
se tornando um maneirismo repetitivo e inanimado. Com o surgimento do Romantismo,
uma preferência para a expressão pessoal substituiu uma arte fundada em valores fixos,
ideais.

Gênese da Arte Neoclássica


O estilo neoclássico desenvolveu-se após as escavações das ruínas das cidades de
Herculano, em 1738, e Pompéia, em 1748; a publicação de livros como Antigüidades de
Atenas (1762) pelos arqueólogos ingleses James Stuart (1713-1788) e Nicholas Revett
(1720-1804); e a chegada em Londres (1806) dos Mármores do friso do Paternon de
Atenas, retirados da Grécia por Lorde Elgin. Exaltando a “nobre simplicidade e
grandeza” tranqüila de arte greco-romana, o historiador de arte alemão Johann
Winckelmann conclamou os artistas a estudar e “imitar” suas formas artísticas ideais e
atemporais. Suas idéias encontraram uma recepção entusiástica dentro do meio artístico
internacional reunido, na década de 1760, em Roma.

Arquitetura
Antes das descobertas de Herculano, Pompéia e Atenas, somente a arquitetura clássica
romana era genericamente conhecida, em grande parte pelas visões de cidade do artista
italiano Giovanni Battista Piranesi. Estas descobertas estenderam o vocabulário formal
da arquitetura, e os arquitetos começaram a defender edifícios baseado em modelos
greco-romanos.

O trabalho do arquiteto e desenhista escocês Robert Adam - que nas duas décadas a
partir de 1750 redesenhou várias casas inglesas imponentes (entre outros, Sion House,
1762-69, e Osterley Park, 1761-80) - apresentou o estilo neoclássico para a Grã
Bretanha. O estilo Adam, como foi conhecido, permaneceu porém um pouco rococó em
sua ênfase em ornamentação de superfície e preciosidade de escala, até mesmo quando
adotou os motivos da Antigüidade.

Na França, Claude Nicholas Ledoux (1736-1806) projetou um pavilhão (1771) para a


Condessa Du Barry em Louveciennes e uma série de portões de cidade (1785-89) para
Paris - estruturas que são exemplares da fase inicial da arquitetura neoclássica; porém,
os mais seus trabalhos posteriores consistiram em projetos nunca executados para uma
cidade ideal, na qual o design dos edifícios freqüentemente são reduzidos a formas
geométricas simples. Depois que Napoleão se tornou imperador em 1804, seus
arquitetos oficiais Charles Percier (1764-1838) e Pierre François Leonard Fontaine
(1762-1853) concretizaram seu desejo de recolocar Paris na posição de capital da
Europa, adotando a opulência intimidadora da arquitetura imperial romana. O estilo de
arquitetura denominado de Império na França foi concretizado através de construções
públicas gigantescas, como os arcos triunfais do Carrossel do Louvre e os Champs
Elysées (ambos de 1860) - de concepção muito diferente, em espírito, do trabalho
visionário de Ledoux.

A arquitetura de inspiração grega na Inglaterra é exemplificada através de construções


como a rotunda do Banco da Inglaterra (1796), projetada por Sir John Soane e o pórtico
do Museu Britânico (1823-47), por Sir Robert Smirke (1781-1867). A “Revivificação
Grega” foi sucedida pelo estilo “Regência”, do qual exemplos arquitetônicos notáveis
são as fachadas projetadas por John Nash para a Regent Street (iniciadas em 1812) em
Londres e também seu Pavilhão Real em Brighton (1815-23). A arquitetura neoclássica
de Edinburgh permaneceu prístina, e aquela cidade passou a ser conhecida como a
“Atenas do Norte”.

Em outros locais, a arquitetura neoclássica pode ser exemplificada no trabalho do


alemão Karl Friedrich Schinkel (1781-1841), como o Teatro Real (1819-21) em Berlim.
Nos EUA, a primeira das duas fases neoclássicas, chamada de “Estilo Federal”,
floresceu entre 1780 e 1820. Baseada na antigüidade romana, pode ser exemplificada
através do trabalho de Charles Bulfinch (Massachusetts State House, em Boston,
terminada em 1798). A segunda fase foi uma adaptação do estilo “Revivificação
Grega”. Durante uma viagem para Paris em 1787, Thomas Jefferson ficou
impressionado com a lucidez da arquitetura de influência grega e se convenceu de que
uma arquitetura racionalmente idealizada como aquela era apropriada à nova república
americana. Seu amigo Benjamim Henry Latrobe apresentou o estilo para os EUA no seu
projeto para a sede do Banco da Pennsylvania (1798) e subseqüentemente evoluiu para
um estilo neoclássico menos rígido no design para o Capitólio (iniciado em 1793). O
próprio projeto de Jefferson para a Universidade de Virgínia (1817-25) estendeu o estilo
de Revivificação Grega norte-americano até o século XIX.

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