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A NATUREZA DA VIDA

Mas o que é vida?

A Biologia é a ciência que estuda a vida, em seus mais diversos aspectos. Nas últimas décadas, a Biologia
teve um desenvolvimento sem precedentes e suas aplicações passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas,
mesmo das que não trabalham com ciência. Hoje, conhecer temas biológicos como exame de DNA, bebês de
proveta, efeito estufa, clonagem de seres vivos, produção de organismos transgênicos, entre tantos outros, é uma
necessidade para o exercício pleno da cidadania nas sociedades contemporâneas.
O termo Biologia passa a ser usado amplamente pelos cientistas a partir do início do século XIX, quando
alguns estudiosos da natureza, entre eles o naturalista francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829), chegaram à
conclusão de que animais e plantas diferiam dos seres inanimados por apresentarem uma série de propriedades
características da vida. Eles propuseram, então, a criação de uma nova disciplina voltada para o estudo da vida e
sugeriram que ela fosse denominada Biologia, termo formado pela união das palavras gregas bios, que significa
vida, e logos, que significa estudo.
Animais e plantas já eram estudados desde a antiguidade, mas, até o início do século XIX, faltava uma visão
unificada dos seres vivos e dos processos biológicos. Como disse o pesquisador Michel Foulcalt (1926-1984), no seu
livro As palavras e as coisas, "[...] até o fim do século XVIII, a vida não existe. Existem apenas seres vivos". Ainda
não havia o conceito abstrato de vida e a preocupação dos cientistas restringia-se a aspectos particulares de
animais e vegetais, tais como sua classificação e anatomia.
Acreditava-se na geração espontânea, isto é, que animais e vegetais podiam surgir espontaneamente a
partir de materiais inanimados, como rochas e lodo. Sapos, por exemplo, poderiam surgir pela transformação
espontânea da lama dos brejos. Acreditava-se, também, que algumas espécies podiam originar outras: carneiros,
por exemplo, poderiam surgir como frutos de certas plantas.
Essas crenças mostram que, apesar de se saber que sapos e carneiros têm filhotes, achava-se que eles
também podiam surgir de outras maneiras que não a reprodução. Hoje sabe-se que os seres vivos somente se
originam pela reprodução de seres de sua espécie.
No final do século XVIII, o avanço dos conhecimentos sobre a natureza mostrou que vegetais e animais
compartilhavam características únicas, que os distinguiam definitivamente dos minerais. Essas características
eram, principalmente, a organização corporal complexa, a capacidade de crescer, de se reproduzir e mesmo de
morrer.
O que é vida, afinal? O que temos em comum com os outros seres vivos? O que nos diferencia das rochas,
do aço e de outros materiais inanimados? Muitos biólogos têm buscado uma definição para a vida e algumas
podem ser encontradas na literatura especializada, mas nenhuma delas é plenamente satisfatória.

UMA DEFINIÇÃO DE VIDA?


Existem diversas definições de vida e alguns cientistas eminentes acham mesmo que não é possível defini-
la claramente. Entre estes últimos, destaca-se o renomado zoólogo alemão, naturalizado norte-americano, Ernst
Mayr (1904-2005), que disse o seguinte, em 1982: "Tentativas foram feitas repetidamente para definir 'vida'. Esses
esforços são um tanto fúteis, visto que agora está inteiramente claro que não há uma substância, um objeto ou
uma força especial que possa ser identificada à vida". Mayr admite a possibilidade de definir o que ele chama de
"processo da vida". Diz ele: "O processo da vida, contudo, pode ser definido. Não há dúvida de que os organismos
vivos possuem certos atributos que não são encontrados [...] em objetos inanimados".
Em 1959, Norman Horowitz afirmou que a vida "caracteriza-se por auto-replicação, mutabilidade e troca de
matéria e energia com o meio ambiente". Em 1986, o biólogo evolucionista inglês John Maynard Smith (1920-
2004) considerou que "[...] entidades com propriedades de multiplicação, variação e hereditariedade são vivas, e
entidades que não apresentam uma ou mais dessas propriedades não o são". O cientista Wicken, por sua vez, em
1987 definiu vida como "uma hierarquia de unidades funcionais que, através da evolução, tem adquirido a
habilidade de armazenar e processar a informação necessária para sua própria reprodução", basicamente, um
sistema vivo. Em 2006, outro cientista, William R. Clark, definiu vida como a organização no nível das células
individuais, em que “a possibilidade de vida pode ser definida como a interação de energia termodinâmica
distribuída universalmente com macromoléculas biológicas específicas organizadas em estruturas específicas”.
Note que essas não são definições do que seja vida, mas propriedades essenciais para garantir a evolução
por seleção natural. Assim, além de conter a visão bastante difundida de que os seres vivos são sistemas químicos
altamente organizados, que se mantêm à custa de gasto de energia e que podem se multiplicar, as propostas dos
autores mencionados consideram que uma das características intrínsecas à vida é sua capacidade de evoluir,
adaptando-se aos ambientes.

HIPÓTESE GAIA
Imagine a Terra como um grande ser vivo de dimensões planetárias — um planeta vivo — e a espécie
humana como parte integrante desse ser. Essa proposição foi formulada na década de 1960 pelo cientista inglês
James Lovelock (n. 1919), para quem a Terra precisa ser entendida e estudada como um sistema fisiológico
fechado, da mesma forma que a Medicina estuda a interdependência das funções orgânicas do corpo humano. As
ideias de Lovelock compõem o que ele chamou de hipótese Gaia, em homenagem à deusa grega Gaia (Geo, em
latim), personificação da Terra.
O mérito das ideias de Lovelock é encarar a Terra não apenas como o lugar onde moramos, mas como um
grande sistema vivo do qual fazemos parte. Assim, também é preciso cuidar da "saúde" de nosso planeta, evitando
a poluição dos ambientes terrestres e a superexploração dos recursos naturais, o que poderia tornar inviável a vida
humana na Terra.

A VIDA HUMANA NA TERRA


O ser humano aprendeu a conhecer o mundo natural, com atividades de pouco impacto, e com o passar do
tempo interferiu cada vez mais no meio.
A evolução humana veio acompanhada de complexa evolução cultural e tecnológica, domesticação de
plantas e animais, exploração dos recursos naturais e interferência direta no ambiente, manipulação genética dos
seres vivos, entre outros.
Somente o ser humano é capaz de desenvolver técnicas de melhoria genética, de gerar formas de impactos
ambientais, e uma forma de organização diferenciada da população.

QUESTÕES (responder em folha separada)

01. Quando surgiu a disciplina “científica” Biologia e qual o seu significado literal?
02. Por que se considera que a Biologia não existia como ciência até o século XVIII, se animais e plantas eram
estudados desde a mais remota antiguidade?
03. Por que o fato de a ciência do século XVIII admitir a geração espontânea constitui uma evidência de que não
havia, na época, um conceito bem estabelecido de vida?
04. Se Biologia significa “estudo da vida”, por que então livros didáticos a apresentam como “estudo dos seres
vivos”? Vida é o mesmo que ser vivo?
04. Qual o significado de “SER VIVO”? Como diferenciar o que é VIVO do NÃO-VIVO?
05. Qual o principal critério, no entendimento de vocês, para se afirmar que algo estava vivo e agora está sem vida,
isto é, morto?
06. Como você explicaria a um estudante do ensino médio que lhe perguntasse “O que é vida, professor(a)?”. E a
um professor de outra disciplina, como de química, física, geografia, por exemplo?

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