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Abril
Direcção-Geral do Orçamento
Síntese de Execução Orçamental
Publicação mensal
Elaborado com Informação disponível até 20 de Abril
Direcção-Geral do Orçamento
Telefone: 21 884 63 00
Fax: 21 882 49 62
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Endereço email: dgo@dgo.pt
Índice
Índice
I - Administrações Públicas
RESULTADOS GLOBAIS
Receita, despesa e saldo global por subsectores das Administrações Públicas - 2011 / 2010 € Milhões
Período a que Recei ta Des pes a Sa l do VH(%)
se refere a
informação 2010 2011 2010 2011 2010 2011 Recei ta Des pes a
DGO
Síntese da Execução Orçamental 3
Abril de 2011
Administrações Públicas
O valor provisório do défice do Estado situou-se em 1 019 milhões de euros. Em comparação com
o período homólogo do ano anterior regista-se uma melhoria de 1 530 milhões de euros. A receita
efectiva cresceu 15%, acelerando 5 pp. relativamente ao mês precedente, enquanto que a despesa
efectiva apresentou uma VH de -3,6%, mantendo o comportamento observado em Fevereiro.
Os Serviços e Fundos Autónomos registaram um excedente de 871 milhões de euros, mais 136
milhões que no mesmo período do ano anterior, reflectindo a diferença de 2 pp. entre a VH da
receita e despesa efectivas.
O saldo global implícito à execução financeira consolidada do Serviço Nacional de Saúde no I tri-
mestre de 2011 é de 19 milhões de euros, que compara favoravelmente com o valor apurado em
igual período do ano precedente (-95 milhões de euros). De salientar o contributo, para este resul-
tado, da redução da despesa com pessoal e com subcontratos, com particular destaque para esta
última, dos produtos vendidos por farmácias, dos encargos com meios complementares de diag-
nóstico e terapêutica e dos contratos-programa estabelecidos com os estabelecimentos de saúde
empresarializados.
A Segurança Social registou um excedente de 580 milhões de euros, valor superior em 77 milhões
de euros ao verificado em igual período de 2010. De salientar que a receita de contribuições e
quotizações cresceu a um ritmo superior em 0,2 pp. ao observado para a despesa com pensões.
A execução orçamental do ano de 2010 nos subsectores da Administração Regional (ADR) e Admi-
nistração Local (ADL) apresentou resultados distintos: o subsector da ADR mantém em termos
homólogos uma posição orçamental deficitária, mas ligeiramente melhor que no ano anterior,
enquanto o subsector da ADL apresenta um excedente, confirmando os resultados já alcançados
no final do I semestre.
Serviços e
Segurança
Estado Fundos
Social
Autónomos
DGO
4 Síntese da Execução Orçamental
Abril de 2011
Subsector Estado
II - Subsector Estado
SÍNTESE
A receita efectiva cresceu 15%, face ao mesmo período do ano precedente, sendo de salientar o
contributo da receita fiscal de 13,4 pp. para este resultado.
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Síntese da Execução Orçamental 5
Abril de 2011
Subsector Estado
-2.000
-4.000
-6.000
-8.000 2010
-10.000 2011
-12.000
-14.000
-16.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
RECEITA
Em Março, a receita fiscal registou um acréscimo de 14,9% face ao mês homólogo de 2010, explicado
por uma variação positiva de 20,7% dos impostos directos e por uma variação positiva de 11,7% dos
impostos indirectos.
DGO
6 Síntese da Execução Orçamental
Abril de 2011
Subsector Estado
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) – a variação homóloga do IRS a Mar-
ço é de 13%, explicada principalmente pela aplicação das tabelas de retenção na fonte introdu-
zidas em 2010 e em 2011.
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) – a variação homóloga do IRC a Mar-
ço é de 54,3%, em resultado da receita gerada pela tributação de dividendos em Janeiro, do
aumento da receita bruta e da redução de reembolsos.
Outros Impostos Directos – a variação apresentada reflecte essencialmente a última parcela da
receita proveniente do Regime Especial de Regularização Tributária de elementos patrimoniais
no exterior (RERT II), registada no mês de Janeiro.
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) – variação positiva de 18,4%, explicada por um
aumento da receita bruta derivada do aumento das taxas de IVA.
Imposto sobre Veículos (ISV) – variação positiva de 6,6%, resultado ainda de antecipação signi-
ficativa das vendas de veículos automóveis no mês de Dezembro.
Imposto do Selo (IS) – variação de -3,6%, para a qual contribui a diminuição das operações
financeiras.
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Síntese da Execução Orçamental 7
Abril de 2011
Subsector Estado
Imposto sobre o Tabaco (IT) – variação de -9,6%, devido à diminuição na introdução no consu-
mo neste período.
Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) – variação de 0,2%, o que representa um ligeiro
acréscimo face ao mês anterior.
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
Impostos Directos
0,0 Impostos Indirectos
-10,0
-15,0
-20,0
-25,0
Fev-10
Fev-11
Ago-10
Set-10
Jan-10
Abr-10
Nov-10
Jan-11
Dez-10
Mar-10
Jun-10
Jul-10
Out-10
Mar-11
Mai-10
A receita não fiscal cresceu uns significativos 15,9% face ao período homólogo, fortemente
influenciada pelo acréscimo da cobrança bruta das "Comparticipações para a ADSE" e das "Outras
receitas de capital", uma vez que o acréscimo da "Venda de bens de investimento" resulta, em
grande medida, da mudança de metodologia na contabilização da transição dos saldos de receitas
consignadas dos serviços integrados.
Nas "Transferência correntes", com uma cobrança de 166,4 milhões de euros, representando por
si só 19,5% das receitas não fiscais, merecem destaque os 55,4 milhões de euros provenientes do
Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça, IP (IGFIJ), destinadas ao financia-
mento de despesas realizadas pelos serviços da administração directa integrados no Ministério da
Justiça, bem como os 18,6 milhões de euros entregues pela Administração Central do Sistema de
Saúde, IP (ACSS). Nas transferências recebidas da Segurança Social (56,8 milhões de euros), têm
especial relevância as relativas a financiamento comunitário em projectos co-financiados (37,8
milhões de euros). Assinala-se ainda que a quebra das transferências recebidas do exterior está
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Abril de 2011
Subsector Estado
fortemente influenciada pelo facto de em 2011 não terem entrado devoluções da União Europeia
relativas à contribuição financeira portuguesa para o orçamento comunitário, quando no primeiro
trimestre de 2010 o seu valor foi de 46,4 milhões de euros.
Assinala-se que a cobrança líquida negativa no ano passado na "Venda de bens de investimento"
tem origem no pagamento de restituições de 61 milhões de euros, em resultado do processo de
transição de saldos de três vendas de imóveis no período complementar da receita de 2009.
Atendendo a que a relevação contabilística, antes da difusão da Circular n.º 1.358, série A, da
Direcção-Geral do Orçamento, de 8 de Junho de 2010, tinha como contrapartida o registo da
cobrança no capítulo dos "Saldos da gerência anterior", verificava-se todavia que o valor total da
receita líquida não era afectado. Após a entrada em vigor desta circular, para além da cobrança,
também o pagamento da restituição, passou a ser registado no capítulo dos "Saldos da gerência
anterior", sendo que em 2011 apenas se registou uma transição de saldos relativa à venda de
imóveis realizadas no ano anterior de 1,1 milhões de euros.
DESPESA
A despesa efectiva do Estado no I trimestre de 2011 decresceu 3,6% relativamente a igual período
do ano anterior, apresentando um grau de execução de 20%, inferior em 1,3 pp. relativamente ao
padrão de segurança (definido tendo em consideração o perfil intra-anual de execução da despesa
nos quatro anos precedentes).
A Caixa Geral de Aposentações, I.P. (CGA), o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o orçamento da
União Europeia, cujo nível de redução homólogo foi menos acentuado do que em Fevereiro;
A Administração Local, que passaram a registar uma variação homóloga positiva em Março, o
que se deve a um padrão intra-anual mais acentuado em 2011 das transferências destinadas a
assegurar o financiamento dos transportes escolares.
De referir, ainda, que a análise da execução da despesa deve ter em linha de conta o efeito base
associado ao facto de, até Abril de 2010, ter sido executado o orçamento transitório, que tinha
subjacente, entre outros factores, transferências para o Serviço Nacional de Saúde e para a Segu-
rança Social inferiores àquelas que foram aprovadas pelo Orçamento do Estado para 2010 e uma
taxa de contribuição patronal para a CGA de 7,5% (que veio a ser aumentada para 15% com a
entrada em vigor da Lei do OE/20101).
Os principais factores que influenciam a evolução das diferentes rubricas da despesa do Estado são
os seguintes:
1
Publicada em Diário da República em 28 de Abril de 2010.
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Subsector Estado
Decréscimo das “despesas com pessoal” em 8,2%, para a qual contribuiu, em maior medida,
a redução da despesa com remunerações certas e permanentes.
Crescimento da despesa com a aquisição de bens e serviços, determinado pela alteração
metodológica decorrente da introdução da contribuição patronal para a ADSE, por força da
Lei do OE/20112. Expurgando, em 2011, a despesa da ADSE que foi objecto de reclassificação,
a rubrica de “aquisição de bens e serviços correntes” regista um decréscimo de 8,5%.
Redução da despesa com “juros e outros encargos”, que é explicada pelo diferente padrão de
pagamentos de juros, nomeadamente relativos a Obrigações do Tesouro3 e de swaps de
taxas de juro, cujo valor favorável foi mais expressivo em 2011.
Diminuição das “transferências correntes” para:
A Segurança Social, no âmbito da respectiva lei de bases (-4%); Comparando com o valor
efectivo mensal implícito no OE 2010, a diminuição foi 13%; e
A CGA (-5,1%), visando o financiamento do sistema de pensões gerido por esta entidade;
A União Europeia, a título de contribuição financeira para o orçamento comunitário
(-3,9%); e
O Serviço Nacional de Saúde (-0,6%), com vista a assegurar o seu financiamento pelo
Orçamento do Estado; Comparando com o valor efectivo mensal implícito no OE 2010, a
redução foi de 6,9%.
De referir que o ligeiro aumento das transferências para a Administração Local é justificado
pelo diferente perfil intra-anual das transferências destinadas à organização e funcionamen-
to dos transportes escolares4.
Decréscimo da despesa com subsídios, justificado pela redução das verbas associadas à boni-
ficação de juros à aquisição de habitação própria e das indemnizações compensatórias, bem
como pelo efeito de base associado aos encargos com subsídios concedidos, em 2010, a títu-
lo de comparticipação pelo Estado nos apoios à instalação de painéis solares térmicos.
Crescimento das “outras despesas correntes”, reflectindo o maior número de projectos dos
estabelecimentos de ensino não superior financiados no âmbito do Programa Operacional
Potencial Humano, com financiamento do Fundo Social Europeu.
Aumento da despesa com aquisição de bens de capital, justificado, por um lado, pelos inves-
timentos levados a cabo pela Direcção-Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural no
âmbito de projectos ao nível dos aproveitamentos hidroagrícolas5 e, por outro lado, pela
aquisição, por parte da Direcção-Geral de Impostos, de software informático, no âmbito da
desmaterialização da relação entre a administração fiscal e o contribuinte.
Aumento moderado das transferências de capital, que reflecte a interacção de factores de
impacto contrário nas transferências para os diversos sectores institucionais beneficiários,
designadamente:
2
Com efeito, sendo a contribuição patronal para a ADSE registada em “Despesas com pessoal - segurança social - encargos com
saúde”, a contabilização da despesa final da ADSE com despesas com saúde nesta rubrica traduzir-se-ia numa duplicação. Assim, a
despesa da ADSE foi reclassificada, a partir de 2011, para a rubrica “Aquisição de bens e serviços correntes - outros serviços de
saúde”.
3
Com efeito, no I trimestre de 2010 realizaram-se pagamentos de cupões das recompras antecipadas, enquanto que, em igual
período de 2011, não ocorreram pagamentos de cupões.
4
Com efeito, foi processada uma transferência de 22,9 milhões de euros no I trimestre de 2011 quando, em 2010, apenas foi trans-
ferido no mês de Maio um montante sensivelmente equivalente (22,4 milhões de euros).
5
Com suporte em verbas do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e na respectiva contrapartida nacional,
assegurada pelas transferências do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P..
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Subsector Estado
6
O montante de transferências extraordinárias do Orçamento do Estado para a Região Autónoma da Madeira em 2010 e 2011
determinado pela Lei Orgânica n.º 2/2010, de 16 de Junho é idêntico (50 milhões de euros por ano); no entanto, em 2010, as trans-
ferências mensais começaram a ser processadas a partir de Agosto, enquanto que, no ano corrente, se iniciaram em Janeiro.
7
Com efeito, em 2010 a primeira transferência para aquelas entidades ocorreu no mês de Abril e Maio, respectivamente.
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Subsector Serviços e Fundos Autónomos
Nota: As outras despesas correntes e outras despesas de capital estão influenciadas pelas diferenças de consolidação no subsector.
Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública
A análise da conta do subsector dos Serviços e Fundos Autónomos (SFA) de Março encontra-se
influenciada pela ausência de reporte da execução orçamental pela UMIC - Agência para a Socie-
dade do Conhecimento e pelo Hospital de S. Marcos - Braga.
O saldo global do subsector dos SFA, incluindo o Serviço Nacional de Saúde (SNS), na óptica da
contabilidade pública, atingiu os 871 milhões de euros, o que traduz uma melhoria de 135,7
milhões de euros face ao período homólogo, resultado da diferença de 2 pp. entre os ritmos de
crescimento da receita e da despesa efectiva.
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Subsector Serviços e Fundos Autónomos
1400
1250
1100
950
800 2010
2011
650
500
350
200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
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Síntese da Execução Orçamental 13
Abril de 2011
Subsector Serviços e Fundos Autónomos
A receita efectiva aumentou 5,9 % face a igual período do ano anterior, por via essencialmente da
variação positiva nas transferências de capital com um contributo de 6,6 pp. destacando-se as
provenientes de outras entidades fora do perímetro das Administrações Públicas (5,5 pp.) e as da
União Europeia (1,3 pp.)
A despesa efectiva aumentou cerca de 3,9% face ao período homólogo, justificado sobretudo por
Aquisições de bens e serviços e por transferências de capital para entidades fora do perímetro das
Administrações Públicas com um contributo de 2,1 pp. e 1,1 pp. respectivamente.
RECEITA
A receita efectiva aumentou cerca de 318,5 milhões de euros, devido sobretudo ao acréscimo de:
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Subsector Serviços e Fundos Autónomos
DESPESA
Aquisições de Bens e Serviços em 96,1 milhões de euros, justificado pelo Serviço Nacional de
Saúde, relativo a pagamentos por adiantamento no âmbito dos contrato-programas de serviços
prestados pelos Hospitais, EPE e a pagamentos de despesas de anos anteriores pelas Adminis-
trações Regionais de Saúde;
Transferências de capital para entidades fora do perímetro das Administrações Públicas, em
51,6 milhões de euros, sobretudo das verbas executadas pelo IFAP respeitantes ao pagamento
de ajudas e ao aumento do número de pedidos de pagamentos de ajudas referentes a projec-
tos de investimento no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente
(PRODER) e do Programa Operacional para o Sector das Pescas (PROMAR);
Subsídios em 29,2 milhões de euros, decorrente do acréscimo de 36,5 milhões de ajudas con-
cedidas pelo IFAP no âmbito do FEAGA os quais em 2010 foram pagos no 2º trimestre e da
diminuição dos subsídios concedidos pelo IEFP em 17,1 milhões de euros, nomeadamente ao
nível de verbas destinadas a medidas de política activa de emprego e de formação profissional;
Despesas com pessoal, cuja taxa de variação homóloga está sobrestimada pela ausência desta
informação no primeiro trimestre de 2010 de alguns estabelecimentos de saúde9.
8
Portaria n.º 153/2011, de 12 de Abril
9
Considerando um universo comparável a diminuição verificada nas despesas com pessoal seria de 5,1 pp.
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Abril de 2011
Serviço Nacional de Saúde
Receita
Transferência do Orçamento Estado 2.037,5 2.024,3 -0,6 -0,6
Prestação serviços 19,1 21,6 13,1 0,1
Outros 43,8 42,9 -2,1 0,0
Despesa
Despesa com pessoal 246,0 224,4 -8,8 -1,0
Subcontratos 1.856,9 1.720,0 -7,4 -6,2
Outros 92,8 125,3 35,0 1,5
10
Isto é, considerando não apenas a despesa efectivamente realizada, mas igualmente os compromissos assumidos, de acordo com
o princípio do “accrual basis accounting” (princípio da especialização ou do acréscimo).
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Serviço Nacional de Saúde
100,0
50,0
0,0
-50,0
2010
-100,0
2011
-150,0
-200,0
-250,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Nota: Os dados de 2010 posteriores ao mês a que se reporta a informação são apenas
relativos ao final de cada trimestre, enquanto que, em 2011, passam a reportar-se aos
valores observados mensalmente.
Fonte: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
RECEITA
A receita registou um decréscimo de 0,6%, menos 11,6 milhões de euros do que no mesmo perío-
do do ano anterior, para o qual contribuíram os seguintes factores:
DESPESA
A despesa efectiva observou um decréscimo de 126 milhões de euros, tendo subjacente uma VH
de -5,7%, para a qual contribuiu a redução da despesa com:
Pessoal, por efeito conjugado da redução da massa salarial, decorrente da aplicação das nor-
mas constantes da Lei do Orçamento do Estado para 2011, do número de aposentações verifi-
cadas no I trimestre e de uma gestão mais criteriosa das horas extraordinárias e dos suplemen-
tos remuneratórios.
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Síntese da Execução Orçamental 17
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Serviço Nacional de Saúde
DGO
18 Síntese da Execução Orçamental
Abril de 2011
Segurança Social
V - Segurança Social
SÍNTESE
O saldo global do subsector da Segurança Social regista um excedente de 579,7 milhões de euros,
mais 76,6 milhões de euros que em igual período do ano transacto, evidenciando desse modo uma
variação homóloga mais favorável do que a verificada no ano anterior.
A receita efectiva cresceu 3,1% determinada essencialmente pelo aumento da receita proveniente
de contribuições e quotizações, que regista uma VH de 3,1%, o qual reflecte o impacto do enqua-
dramento dos trabalhadores bancários no regime geral dos trabalhadores por conta de outrem e o
efeito da entrada em vigor do Código Contributivo bem como uma melhoria na cobrança coerciva.
A despesa efectiva aumentou 1,9% devido à variação homóloga das acções de formação profissio-
nal com suporte no Fundo Social Europeu cujo crescimento foi 187,8% e contrabalançado pelo
comportamento da despesa com as prestações sociais no seu conjunto, registaram um decresci-
mento de 0,4%, resultado significativamente inferior ao verificado no ano de 2010.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 19
Abril de 2011
Segurança Social
1.400
2010
1.200 2011
1.000
800
600
400
200
Dez
Set
Jul
Jan
Out
Ago
Fev
Jun
Nov
Abr
Mai
Mar
RECEITA
A receita efectiva registou um crescimento de 3,1%, mais 174,2 milhões de euros do que no mes-
mo período do ano anterior, para o qual contribuíram, em maior medida, os seguintes factores:
DESPESA
A despesa efectiva observou um acréscimo de 97,6 milhões de euros, tendo subjacente uma VH de
1,9%, para o qual concorrem, nomeadamente:
A despesa com subsídios à formação profissional em 224,9 milhões de euros com suporte no
Fundo Social Europeu (contribuindo com 2,9 pp. para a VH da despesa efectiva)11.
O decréscimo da despesa com prestações sociais em menos 0,4% explicado pelo comportamen-
to das pensões que, representando 59,2% da despesa efectiva registam uma variação homóloga
11
Note-se que estes pagamentos, ainda que reflectidos na despesa efectiva do orçamento da Segurança Social, não têm impacto no saldo global
corrigido, no respeito pelo princípio da neutralidade dos fundos comunitários.
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20 Síntese da Execução Orçamental
Abril de 2011
Segurança Social
de apenas 2,9% e também das restantes prestações sociais que, no seu cômputo registam um
decréscimo de 6,2% face ao período homólogo de 2010.
Prestações Sociais
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
-2,0
Jul-09
Jul-10
Set-09
Set-10
Jan-09
Jan-10
Jan-11
Mai-09
Mai-10
Nov-09
Nov-10
Mar-09
Mar-10
Mar-11
DGO
Síntese da Execução Orçamental 21
Abril de 2011
2011
Abril
Informação Estatística
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Glossário
Evolução da Execução Orçamental - Administrações Públicas
Os valores de execução orçamental correspondem aos divulgados no respectivo período (publicação mensal), podendo, em alguns casos,
terem ocorrido ajustamentos à posteriori em sede de apuramento definitivo.
Grau de
Objectivo do Janeiro a execução
OE/2011 Março 2011
Receita fiscal 6.986,7 8.024,5 22,5 23,9 -0,5 14,9 -0,4 13,4
Impostos Directos 2.444,4 2.950,4 18,4 21,4 -10,0 20,7 -3,4 6,6
Imposto sobre Rendimento Pessoas Singulares (IRS) 2.106,2 2.381,0 23,3 24,9 -12,4 13,0 -3,8 3,6
Imposto sobre Rendimento Pessoas Colectivas (IRC) 336,0 518,6 8,0 12,4 7,1 54,3 0,3 2,4
Outros 2,2 50,8 3,3 453,6 - 2.209,1 - 0,6
Impostos Indirectos 4.542,3 5.074,1 25,6 25,7 5,5 11,7 3,0 6,9
Imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos (ISP) 572,5 573,6 23,2 24,0 -0,5 0,2 0,0 0,0
Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) 3.021,3 3.578,3 26,8 27,0 5,3 18,4 1,9 7,2
Imposto sobre Veículos 180,8 192,8 25,5 24,4 2,1 6,6 0,0 0,2
Imposto de consumo sobre o tabaco 270,9 244,9 23,0 18,1 90,9 -9,6 1,6 -0,3
Imposto sobre álcool e bebidas alcoólicas (IABA) 38,7 37,2 20,9 19,2 -5,8 -3,9 0,0 0,0
Imposto do selo 406,2 391,7 24,0 25,8 -11,3 -3,6 -0,7 -0,2
Imposto Único de Circulação (IUC) 37,4 43,5 26,7 27,2 27,6 16,3 0,1 0,1
Outros 14,5 12,1 22,9 16,1 14,2 -16,6 0,0 0,0
Receita não fiscal 735,5 852,8 13,6 16,3 -19,2 15,9 -2,2 1,5
Correntes 616,0 654,4 16,5 15,9 -23,4 6,2 -2,4 0,5
Contribuições para a Segurança Social, CGA e ADSE 51,1 95,3 20,3 16,3 -4,7 86,5 0,0 0,6
Comparticipações para a ADSE 50,6 91,1 22,0 16,2 -0,8 80,0 0,0 0,5
Outras 0,5 4,2 2,3 18,3 -80,8 740,0 0,0 0,0
Taxas, Multas e Outras Penalidades 130,3 136,7 17,7 19,4 24,0 4,9 0,3 0,1
Taxas 55,1 68,5 13,6 17,0 -3,7 24,3 0,0 0,2
Juros de mora e compensatórios 25,5 21,8 28,4 20,0 31,4 -14,5 0,1 0,0
Multas do Código da Estrada 20,7 18,7 21,8 32,3 840,9 -9,7 0,2 0,0
Outras multas e penalidades diversas 29,0 27,7 19,6 20,2 10,3 -4,5 0,0 0,0
Rendimentos da Propriedade 1,5 1,5 0,3 0,4 -58,3 0,0 0,0 0,0
Juros 1,1 1,0 10,0 2,5 -63,3 -9,1 0,0 0,0
Dividendos e participações nos lucros 0,0 0,1 - 0,0 - - - -
Outros 0,4 0,4 20,0 20,0 -33,3 0,0 0,0 0,0
Transferências Correntes 194,0 166,4 14,3 11,0 -33,8 -14,2 -1,2 -0,4
Administrações públicas 137,3 153,2 12,0 11,1 -25,1 11,6 -0,6 0,2
Exterior 53,9 10,2 28,1 8,7 -50,0 -81,1 -0,7 -0,6
Outras 2,8 3,0 12,1 13,9 64,7 7,1 0,0 0,0
Venda de Bens e Serviços Correntes 91,6 102,8 19,2 26,0 -23,9 12,2 -0,4 0,1
Outras Receitas Correntes 44,9 63,4 20,6 22,9 193,5 41,2 0,4 0,2
Prémios e taxas por garantias de riscos 33,3 47,8 56,0 80,7 656,8 43,5 0,4 0,2
Outros 11,6 15,6 7,3 7,1 6,4 34,5 0,0 0,1
Recursos Próprios Comunitários 38,0 41,9 21,6 23,7 -5,0 10,3 0,0 0,1
Reposições Não Abatidas nos Pagamentos 64,6 46,4 93,9 92,6 -62,7 -28,2 -1,4 -0,2
Capital 119,5 198,4 7,1 17,7 12,5 66,0 0,2 1,0
Venda de Bens de Investimento -60,8 5,7 - 1,4 - - - -
Transferências de Capital 13,6 19,3 5,1 14,9 223,8 41,9 0,1 0,1
Administrações públicas 3,6 11,0 11,1 73,8 200,0 205,6 0,0 0,1
Exterior 7,6 1,2 3,2 1,1 - -84,2 - -0,1
Outras 2,4 7,1 - - -22,6 195,8 0,0 0,1
Outras Receitas de Capital 0,1 40,1 0,0 7,5 - 40.000,0 - 0,5
Saldos da Gerência Anterior 166,6 133,3 40,2 245,5 30,4 -20,0 0,5 -0,4
Despesa de capital 516,4 528,0 11,5 12,6 -11,0 2,2 -0,6 0,1 2,7 6,6
Investimento 35,7 41,4 1,9 6,4 28,2 16,0 0,1 0,1 2,7 6,4
Transferências de capital 475,3 483,8 18,6 13,9 -13,1 1,8 -0,7 0,1 0,0 0,1
Administrações Públicas 443,6 440,3 19,6 24,5 -9,5 -0,7 -0,5 0,0 0,0 0,0
Administração Central 108,9 94,3 13,7 23,0 -26,2 -13,4 -0,4 -0,1
Administração Regional 138,9 150,0 22,5 25,0 -0,8 8,0 0,0 0,1
Administração Local 195,8 195,4 23,1 25,1 -2,7 -0,2 -0,1 0,0 0,0
Segurança Social 0,0 0,6 0,0 9,5 -100,0 - - -
Outras transferências de capital 31,8 43,6 11,0 2,6 -44,3 37,1 -0,2 0,1 0,1
Outras despesas de capital 5,4 2,8 26,3 4,2 0,4 -48,8 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa efectiva 10.271,0 9.896,4 19,6 20,0 -0,4 -3,6 68,4 58,7
Por memória:
Activos financeiros 18,7 579,5
Passivos financeiros 22.457,2 24.539,0
Transferência para o Fundo Regularização da Dívida Pública 0,0 0,0
Despesa corrente 436,8 33,5 65,5 2.193,1 353,1 340,8 247,1 18,0 71,6 8,2 20,4 1.693,6 2.045,6 1.459,1 359,9 21,9 9.368,3
Despesas com o pessoal 9,4 13,1 35,8 126,1 297,2 306,8 212,2 10,5 30,6 2,5 7,5 11,2 11,7 1.127,7 2,1 10,3 2.215,0
Remunerações Certas e Permanentes 8,0 10,8 20,4 75,1 186,5 212,7 175,5 8,2 25,1 2,1 6,4 9,2 9,5 947,0 1,6 8,7 1.706,9
Abonos Variáveis ou Eventuais 0,4 0,5 12,0 6,8 24,2 17,1 18,5 0,6 0,8 0,1 0,2 0,4 0,4 6,3 0,1 0,2 88,5
Segurança Social 1,0 1,8 3,5 44,3 86,6 77,0 18,3 1,7 4,6 0,4 0,9 1,6 1,8 174,4 0,4 1,4 419,7
Aquisição de bens e serviços correntes 0,5 5,3 8,8 142,5 50,0 21,2 33,2 2,0 4,3 1,1 2,0 1,5 8,7 13,7 0,4 1,7 297,0
Aquisição de bens 0,0 1,8 0,1 3,5 23,0 6,3 10,0 0,3 0,8 0,1 0,1 0,2 0,7 9,1 0,0 0,2 56,1
Aquisição de serviços 0,5 3,6 8,6 139,0 27,0 14,9 23,3 1,7 3,5 1,1 1,9 1,4 8,1 4,6 0,4 1,5 240,9
Juros e outros encargos 0,0 190,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 190,9
Transferências correntes 426,8 14,0 17,5 1.680,6 5,9 12,6 1,6 5,4 36,6 4,6 10,8 1.680,9 2.025,2 195,4 357,4 9,8 6.484,9
Administrações Públicas 426,7 11,7 9,5 1.005,1 2,1 11,9 5,2 34,5 4,6 9,7 1.680,6 2.024,3 112,3 257,6 3,9 5.599,5
Administração Central 31,5 11,7 9,5 1.000,7 2,1 11,2 5,2 34,2 4,6 9,7 0,3 2.024,3 33,7 257,6 3,9 3.440,0
Administração Regional
Administração Local 395,2 0,7 0,3 78,6 474,8
Segurança Social 4,3 1.680,3 1.684,6
Outras transferências correntes 0,1 2,3 7,9 675,5 3,8 0,7 1,6 0,3 2,0 0,0 1,1 0,2 0,9 83,1 99,8 6,0 885,3
Subsídios 0,0 0,9 52,6 0,0 53,5
Outras despesas correntes 0,0 0,0 3,5 0,5 0,1 0,2 0,1 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 122,3 0,0 127,0
Despesa de capital 345,1 1,7 0,6 37,0 18,0 3,3 1,8 9,6 31,6 14,3 4,2 0,7 2,5 5,0 50,5 2,1 528,0
Investimento 0,0 0,3 0,6 4,4 18,0 2,3 1,8 0,1 9,8 0,1 1,3 0,1 0,0 0,4 0,7 1,5 41,4
Transferências de capital 345,1 1,4 32,6 1,0 0,0 9,6 21,8 14,2 2,9 0,6 2,5 1,8 49,8 0,5 483,8
Administrações Públicas 345,1 0,1 1,0 9,6 21,8 5,3 2,6 0,6 2,5 1,3 49,8 0,5 440,3
Administração Central 1,8 0,1 0,3 9,6 21,8 5,3 2,4 2,5 0,1 49,8 0,5 94,3
Administração Regional 150,0 150,0
Administração Local 193,2 0,7 0,2 1,2 195,4
Segurança Social 0,6 0,6
Outras transferências de capital 1,3 32,6 0,0 9,0 0,3 0,5 43,6
Outras despesas de capital 2,8 2,8
Despesa efectiva 781,8 35,1 66,1 2.230,1 371,2 344,2 248,9 27,6 103,3 22,5 24,6 1.694,2 2.048,2 1.464,1 410,4 24,0 9.896,4
Por memória:
Activos financeiros 579,5 579,5
Passivos financeiros 24.539,0 24.539,0
Transferência para o Fundo Regularização Dívida Pública
Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública
Despesa do Estado - classificação orgânica
Despesa corrente 2,3 2,8 -26,6 -7,9 4,5 -9,2 -4,7 4,2 1,3 -19,1 -7,2 -4,0 -0,8 -2,2 -8,3 8,5 -4,0
Despesas com o pessoal 4,3 -12,3 -10,3 -54,6 3,0 -5,8 -5,9 0,6 0,1 -23,0 -1,9 -2,0 -3,4 -1,4 -5,6 2,1 -8,2
Remunerações Certas e Permanentes -2,6 -14,5 -13,1 -10,0 0,3 -10,1 -5,9 -9,5 -7,2 -26,2 -6,3 -7,3 -8,8 -7,6 -6,3 -3,8 -7,2
Abonos Variáveis ou Eventuais 62,6 -24,4 -12,0 -1,0 -17,9 1,5 -7,2 22,6 -15,3 -17,3 -31,0 -20,5 -18,4 -42,4 -23,5 -29,0 -13,0
Segurança Social 75,3 10,5 20,9 -76,4 18,1 6,5 -5,0 92,4 83,4 -0,9 69,3 62,3 47,6 62,7 1,1 82,0 -11,2
Aquisição de bens e serviços correntes -6,5 58,3 -5,9 450,9 12,1 -40,3 -0,1 -16,8 -30,6 -28,4 -12,4 -25,0 -29,4 -19,9 -32,7 0,1 49,5
Aquisição de bens -34,4 330,9 -45,1 -17,1 31,6 -6,8 9,6 -4,6 12,3 -1,6 4,2 -1,7 13,3 -33,7 -63,8 42,1 3,8
Aquisição de serviços -2,2 20,4 -5,0 541,6 -0,4 -48,1 -3,8 -18,5 -36,3 -29,4 -13,3 -26,9 -31,5 35,8 -28,7 -4,6 66,6
Juros e outros encargos - - -100,0 -17,7 - 20.795,4 - 469.161,1 -99,7 -100,0 -56,2 - -31,1 - - -100,0 -17,7
Transferências correntes 2,3 7,0 -51,5 -4,5 25,7 -9,8 259,6 26,2 7,9 -13,5 -9,6 -4,0 -0,7 -9,0 -8,3 17,8 -3,3
Administrações Públicas 2,3 -4,6 - -6,2 -7,7 -11,1 - 25,9 3,8 -13,8 -18,6 -4,0 -0,7 2,2 -12,0 -21,7 -2,9
Administração Central 14,2 -4,6 - -6,2 -7,6 -15,1 - 25,9 2,9 -13,8 -16,9 -33,8 -0,7 2,7 -12,0 -21,7 -3,0
Administração Regional - - - - - - - - - - - - - - - - -
Administração Local 1,4 - - - - 217,0 - - - - - - - 1,9 - - 1,7
Segurança Social - - - 19,8 -100,0 - - - - - -100,0 -4,0 - - - - -4,0
Outras transferências correntes 2.939,0 170,9 -77,9 -1,8 56,2 20,7 259,6 33,6 231,1 2.782,0 1.502,1 -23,0 -19,1 -20,8 2,6 75,2 -5,4
Subsídios - -13,1 -100,0 -38,9 - - - - - - - - - - - 4.701,3 -38,6
Outras despesas correntes -94,1 10,3 -13,8 118,0 7,7 236,1 33,1 -51,6 69,0 2.212,0 755,1 10.321,8 3,7 5,5 - -8,0 5,2
Despesa de capital 2,4 -11,1 12,5 21,4 21,0 7,6 238,4 5.641,9 123,9 1.382,2 -3,5 225,1 10.166,5 -72,1 -43,6 306,4 2,2
Investimento -53,6 23,7 12,5 332,2 21,0 -16,6 236,6 -62,5 238,1 564,5 14,3 -72,0 78,4 -96,0 1.027,2 907,4 16,0
Transferências de capital 2,4 -15,8 - 10,6 - 250,1 - 36.508,6 94,3 1.389,0 -9,9 - - 14,7 -44,3 52,5 1,8
Administrações Públicas 2,4 -3,2 - -100,0 - 312,5 - 36.508,6 94,3 1.881,1 -17,1 - - -6,3 -44,3 52,5 -0,7
Administração Central -52,8 -3,2 - -100,0 - 226,3 - 36.508,6 94,3 1.881,1 -24,4 - - 328,0 -44,3 52,5 -13,4
Administração Regional 8,0 - - - - - - - - - - - - - - - 8,0
Administração Local -0,5 - - - - 369,6 - - - - 1.181,1 - - -11,0 - - -0,2
Segurança Social - - - - - - - - - - - - - - - - -
Outras transferências de capital - -16,7 - 11,2 - -100,0 - - - 1.199,0 877,2 - - 179,7 - - 37,1
Outras despesas de capital - - - - - - - - - - - - - -48,8 - - -48,8
Despesa efectiva 2,3 2,0 -26,4 -7,5 5,2 -9,0 -4,2 58,5 21,7 102,3 -6,6 -4,0 -0,7 -3,0 -14,9 15,9 -3,6
Por memória:
Activos financeiros
Passivos financeiros
Transferência para o Fundo Regularização Dívida Pública
Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública
Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública
Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos
Nota: As outras despesas correntes e outras despesas de capital estão influenciadas pelas diferenças de consolidação no subsector.
2011
Execução financeira consolidada do Serviço Nacional de Saúde - óptica de compromissos (Janeiro a Março) € Milhões
2010 2011 Contrib. VH
VH (%)
Milhões de euros (pp.)
Receita Efectiva 1.043,0 1.040,1 1.040,8 0,1 961,8 961,7 1.104,0 14,8 2.004,7 2.001,8 2.144,8 7,1
Despesa Corrente 849,5 844,6 874,4 3,5 913,4 910,0 991,1 8,9 1.762,9 1.754,7 1.865,6 6,3
Despesas com o pessoal 380,2 375,1 387,9 3,4 413,5 413,5 409,1 -1,1 793,8 788,6 797,0 1,1
Aquisição de bens e serviços 169,3 168,8 176,0 4,3 144,0 142,2 201,3 41,5 313,3 311,0 377,3 21,3
Juros e outros encargos 11,8 11,7 9,3 -20,7 44,1 44,1 41,8 -5,2 55,8 55,8 51,0 -8,5
Transferências 217,8 217,7 234,3 7,6 278,1 277,2 292,4 5,5 495,9 494,9 526,7 6,4
Subsectores das AP 0,5 0,5 1,4 203,4 0,2 0,2 0,4 101,4 0,7 0,7 1,8 172,1
Outras transferências 217,3 217,3 232,9 7,2 277,9 277,0 292,0 5,4 495,2 494,3 524,9 6,2
Subsídios 56,7 57,0 53,9 -5,4 9,9 9,3 24,2 161,4 66,6 66,2 78,1 17,9
Outras despesas correntes 13,7 14,4 13,0 -9,1 23,8 23,8 22,5 -5,4 37,5 38,1 35,5 -6,8
Despesa de Capital 247,0 245,1 222,6 -9,2 149,6 149,1 188,0 26,1 396,6 394,2 410,6 4,2
Investimento 121,8 120,9 120,2 -0,6 113,8 113,4 134,5 18,6 235,6 234,3 254,7 8,7
Transferências 124,6 123,6 101,8 -17,6 35,8 35,7 53,5 50,0 160,4 159,3 155,3 -2,5
Subsectores das AP 16,1 15,9 13,6 -14,5 20,2 20,1 22,6 12,6 36,2 36,0 36,2 0,6
Outras transferências 108,5 107,7 88,3 -18,1 15,7 15,6 30,9 98,3 124,2 123,3 119,1 -3,4
Outras despesas de capital 0,6 0,6 0,6 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,6 0,6 0,6 2,0
Despesa efectiva 1.096,5 1.089,7 1.097,0 0,7 1.063,1 1.059,1 1.179,2 11,3 2.159,6 2.148,8 2.276,2 5,9
Saldo global -53,5 -49,7 -56,3 -101,3 -97,4 -75,1 -154,8 -147,0 -131,4
Por memória:
Despesa Primária 1.084,7 1.078,0 1.087,8 0,9 1.019,0 1.015,0 1.137,4 12,1 2.103,7 2.093,1 2.225,2 6,3
Saldo Primário -41,8 -38,0 -47,0 -57,2 -53,3 -33,4 -99,0 -91,3 -80,4
Saldo Corrente -128,4 -127,5 -186,2 -17,6 -14,2 -5,0 -146,1 -141,7 -191,2
Saldo Capital 74,9 77,8 130,0 -83,6 -83,1 -70,2 -8,7 -5,3 59,8
Activos financeiros líquidos de reembolsos 0,3 0,2 -3,8 14,3 14,3 6,3 14,6 14,6 2,4
Passivos financeiros líquidos de amortizações 50,0 50,0 50,0 128,7 128,7 94,8 178,7 178,7 144,8
Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior -3,8 0,1 -2,5 13,1 17,0 13,4 9,3 17,1 10,9
Fonte: Governos Regionais da Madeira e dos Açores
Administração Local
Execução Orçamental da Administração Local (Janeiro a Dezembro) € Milhões
Universo Universo comparável
Ano
IV TR IV TR Contrib. VH
VH (%)
2009 2009 2010 2009 2010 (pp.)
Receita corrente 5.763,7 5.763,7 5.858,6 5.743,6 5.858,6 2,0 1,6
Impostos directos 2.168,9 2.168,9 2.182,7 2.167,1 2.182,7 0,7 0,2
Imposto Municipal sobre Transmissões 609,6 609,6 617,1 608,9 617,1 1,3 0,1
Imposto Municipal sobre Imóveis 1.049,0 1.049,0 1.111,2 1.048,2 1.111,2 6,0 0,9
Imposto Municipal sobre Veículos 161,0 161,0 170,7 160,8 170,7 6,2 0,1
Derrama 320,2 320,2 268,4 320,2 268,4 -16,2 -0,7
Outros 29,0 29,0 15,3 29,0 15,3 -47,3 -0,2
Impostos indirectos 161,9 161,9 159,3 161,5 159,3 -1,4 0,0
Taxas, multas e outras penalidades 207,1 207,1 225,0 206,9 225,0 8,7 0,3
Rendimentos da propriedade 253,0 253,0 258,3 252,2 258,3 2,4 0,1
Transferências correntes 2.190,9 2.190,9 2.239,6 2.177,4 2.239,6 2,9 0,9
Lei das Finanças Locais 1.735,7 1.735,7 1.747,6 1.724,3 1.747,6 1,3 0,3
Fundo de Equilíbrio Financeiro 1.188,2 1.188,2 1.192,6 1.177,5 1.192,6 1,3 0,2
Fundo Social Municipal 167,1 167,1 164,4 166,7 164,4 -1,4 0,0
Participação IRS 380,4 380,4 390,6 380,1 390,6 2,7 0,1
Outros subsectores das AP 408,3 408,3 449,7 406,4 449,7 10,6 0,6
Resto do mundo 22,9 22,9 17,2 22,6 17,2 -23,8 -0,1
Outras transferências 24,0 24,0 25,1 24,0 25,1 4,6 0,0
Venda de bens e serviços correntes 710,4 710,4 713,5 708,3 713,5 0,7 0,1
Reposições não abatidas nos pagamentos 5,9 5,9 9,2 5,9 9,2 56,8 0,0
Outras receitas correntes 65,5 65,5 71,1 64,5 71,1 10,3 0,1
Receita de capital 1.452,1 1.452,1 1.503,9 1.441,9 1.503,9 4,3 0,9
Venda de bens de investimento 92,0 92,0 116,5 92,0 116,5 26,6 0,3
Transferências de capital 1.326,6 1.326,6 1.365,5 1.316,5 1.365,5 3,7 0,7
Lei das Finanças Locais 772,0 772,0 778,0 765,4 778,0 1,6 0,2
Fundo de Equilíbrio Financeiro 771,9 771,9 778,0 765,2 778,0 1,7 0,2
Fundo de Coesão Municipal 0,2 0,2 0,0 0,2 0,0 -82,0 0,0
Outros subsectores das AP 182,3 182,3 120,0 182,2 120,0 -34,1 -0,9
Resto do mundo 361,6 361,6 455,7 358,3 455,7 27,2 1,4
Outras transferências 10,7 10,7 11,8 10,5 11,8 11,5 0,0
Outras receitas de capital 33,5 33,5 22,0 33,5 22,0 -34,3 -0,2
Pensionistas
Número VH (%)
Abonos abatidos Abonos abatidos Valor médio pago
Velhice e outros Sobrevivência e de Total de Velhice e outros Sobrevivência e de Total de por pensionista VH (%)
Invalidez Invalidez
motivos outros aposentação/refo Pensionistas motivos outros aposentação/refo Pensionistas (€)
rma rma
2010
Março 355.903 75.409 135.453 930 566.765 3,7 0,0 1,5 -53,9 2,7 1.054,6 1,3
Abril 356.741 75.373 135.685 1.015 567.799 3,6 -0,1 1,4 3,9 2,5 1.067,3 2,0
Maio 357.500 75.389 135.785 972 568.674 3,3 0,0 1,3 0,7 2,4 1.058,7 1,2
Junho 358.439 75.397 136.092 890 569.928 3,3 0,1 1,5 3,4 2,4 1.059,1 1,2
Julho 359.527 75.418 136.361 846 571.306 3,2 0,1 1,4 -5,1 2,3 2.062,0 1,7
Agosto 360.482 75.442 136.454 779 572.378 3,2 0,1 1,3 -0,8 2,3 1.061,3 1,3
Setembro 361.158 75.327 136.581 931 573.066 3,0 -0,2 1,3 13,8 2,2 1.059,2 1,4
Outubro 361.788 75.388 136.634 890 573.810 3,0 -0,1 1,2 10,0 2,1 1.074,2 1,6
Novembro 363.138 75.335 136.876 782 575.349 3,2 -0,1 1,2 -2,6 2,3 2.101,9 2,7
Dezembro 364.900 75.294 137.133 795 577.327 3,3 -0,2 1,3 -3,9 2,4 1.072,5 0,8
2011
Janeiro 366.454 75.294 137.201 943 578.949,0 3,4 -0,2 1,2 21,8 2,4 1.054,8 -1,4
Fevereiro 367.405 75.245 137.175 997 579.825 3,5 -0,2 1,2 -7,6 2,5 1.064,1 0,0
Março 368.060 75.259 137.262 1.028 580.581 3,4 -0,2 1,3 10,5 2,4 1.065,4 1,0
2010
Março 992 54 195 211 600 2.052 -15,6 1.120 -9,6 605.011 -4,2
Abril 914 57 191 130 525 1.817 -21,3 1.142 -8,0 602.225 -4,3
Maio 896 77 273 114 387 1.747 -26,0 1.155 -8,3 599.576 -4,3
Junho 979 59 217 213 369 1.837 -1,5 1.197 -7,7 599.404 -4,0
Julho 906 72 262 254 461 1.955 -17,1 1.185 -8,3 597.888 -3,9
Agosto 976 69 220 291 202 1.758 -4,9 1.346 19,3 596.396 -3,4
Setembro 832 52 198 155 255 1.492 -30,4 1.267 11,0 593.543 -2,2
Outubro 1.016 47 230 117 171 1.581 5,7 1.376 6,7 591.483 -2,2
Novembro 1.176 60 234 111 498 2.079 65,7 1.196 8,4 589.362 -2,5
Dezembro 1.492 80 311 204 429 2.516 10,7 1.230 -2,9 586.391 -2,9
2011
Janeiro 1.397 80 355 350 315 2.497 39,5 1.359 1,1 583.762 -4
Fevereiro 1.167 38 205 186 303 1.899 26,5 1.531 28,0 581.398 -4,0
Março 929 53 203 256 256 1.697 -17,3 1.338 19,5 n.d. -
Fonte. Caixa Geral de Aposentações, I.P.
Glossário
A
C
Activos financeiros (receita) – Receitas provenientes da venda e amortização de títulos de crédito, designadamente obrigações e
acções ou outras formas de participação, assim como as resultantes de reembolso de empréstimos ou subsídios concedidos (vide
Classificador Económico das receitas e despesas públicas).
Activos financeiros (despesa) – Operações financeiras quer com a aquisição de títulos de crédito, incluindo obrigações, acções, quotas
e outras formas de participação, quer com a concessão de empréstimos e adiantamentos ou subsídios reembolsáveis (vide
Classificador Económico receitas e despesas públicas).
Administrações Públicas – Universo que compreende a Administração Central (serviços integrado e serviços e fundos autónomos), a
Administração Regional (órgãos de governos regionais e serviços e fundos autónomos) e Local (municípios, freguesias e serviços e
fundos autónomos) e a Segurança Social.
Bens e serviços correntes – Despesas com bens de consumo (duráveis ou não), a que não possa reconhecer-se a natureza de despesas
de capital, e serviços (vide Classificador Económico).
Cativação (ou congelamento) - Retenção de verbas do orçamento de despesa determinado na Lei do Orçamento do Estado, no decreto-
lei de execução orçamental anual ou em decreto-lei específico, que se traduz numa redução da dotação utilizável pelos serviços e
organismos.
A libertação destes montantes – descativação - é sujeita à autorização do Ministro das Finanças, que decide em função da evolução da
execução orçamental e das necessidades de financiamento
Contabilidade Pública (óptica da) - Óptica de Caixa, ou de gerência – em que são considerados os recebimentos e pagamentos
ocorridos em dado período.
Contribuição VH pp. - Contributo para a variação homóloga, correspondente ao contributo de cada parcela constituinte de um dado
agregado para a variação homóloga desse agregado, medido em pontos percentuais.
D
C D
B B
Despesa corrente primária - Despesa corrente excluindo a rubrica de juros e outros encargos.
Despesa efectiva
Estado - Total da soma dos agrupamentos da classificação económica de despesa orçamental, com exclusão das “transferências de
capital para o Fundo de Regularização da Dívida Pública”, “activos financeiros” e “passivos financeiros”;
Restantes subsectores - Soma dos agrupamentos da classificação económica de despesa, com exclusão dos “activos financeiros” e
“passivos financeiros”.
Despesa com pessoal – Consideram-se todas as espécies de remunerações principais, de abonos acessórios e de compensações que,
necessariamente, requeiram processamento nominalmente individualizado e que, de forma transitória ou permanente, sejam
satisfeitos pela Administração.
Dotação corrigida – Recursos disponíveis para utilização pelos serviços, correspondentes à dotação orçamental inicial, abatida de
cativos e corrigida com as alterações orçamentais que tenham tido lugar.
E
C E
D
B B
Estado – (em sentido estrito) Conjunto dos serviços dotados de autonomia administrativa. Nos termos do artigo 2.º da Lei de
Enquadramento Orçamental (LEO). O subsector Estado corresponde ao conjunto dos “serviços integrados”. O orçamento de despesa
dos serviços integrados inclui transferências para outros subsectores das administrações públicas, que são processados pelos diversos
ministérios.
Execução orçamental – Conjunto de operações que conduzem à cobrança de receitas previstas e ao pagamento de despesas fixadas no
Orçamento do Estado.
Glossário
F
C F
E
D
B B
Financiamento Nacional – Conjunto das fontes de financiamento com origem em receitas: gerais; próprias; transferências entre
subsectores e dívida (excluí as receitas provenientes de fundos comunitários).
Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) - Fundo estrutural criado pela Comissão Europeia e que contribui
essencialmente para ajudar as regiões menos desenvolvidas, as que se encontram em reconversão económica e as que têm
dificuldades estruturais.
Fundo Social Europeu (FSE) – Fundo estrutural que intervém essencialmente no âmbito da estratégia europeia para o emprego.
G
C G
F
E
D
B B
Grau de execução – Indicador, em percentagem, resultante da relação entre o valor executado no período em análise, para uma dada
rubrica ou agregado de receita ou despesa, e o correspondente valor da previsão ou dotação corrigida.
IC I
G
F
E
D
B B
Impostos directos – Receitas resultantes da tributação dos rendimentos de capital e do trabalho, dos ganhos de capital e de outras
fontes de rendimentos incluindo as que recaem sobre o património, ex. IRS, IRC, Contribuição autárquica (vide Classificador
Económico).
Impostos indirectos – Receitas que recaem sobre o sector produtivo, incidindo sobre a produção, a venda, a compra ou a utilização de
bens e serviços, ex. Imposto sobre valor acrescentado (IVA), Especiais, Imposto Automóvel (IA), Imposto do Selo (vide Classificador
Económico).
O
P
B
C O O
B B B
Outra despesa corrente – Despesa corrente que assume carácter residual relativamente à despesa corrente, podendo-se desdobrar
por subagrupamentos consoante a sua natureza, como por exemplo, “dotação Provisional”, “impostos e taxas” etc.
Padrão de segurança da despesa - Indicador, medido em percentagem, que corrige a sazonalidade, tendo em conta a distribuição intra-
anual da despesa em análise ao longo dos últimos quatro anos. Os valores considerados são os relativos à dotação corrigida.
Passivos financeiros (receita) - Receitas provenientes da emissão de obrigações e de empréstimos contraídos a curto e a médio longo
prazo (vide Classificador Económico).
Passivos financeiros (despesa) - Operações financeiras, englobando as de tesouraria e as de médio e longo prazos, que envolvam
pagamentos decorrentes quer da amortização de empréstimos, titulados ou não, quer da regularização de adiantamentos ou de
subsídios reembolsáveis, quer, ainda, da execução de avales ou garantias (vide Classificador Económico).
Programa orçamental – Abrange as despesas correspondentes a um conjunto de medidas de carácter plurianual que concorrem, de
forma articulada, para a concretização de um ou vários objectivos específicos, relativos a uma ou mais políticas públicas (vide artigo
19º da LEO).
Q B B
I
G
F
E
D B B
Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) - Documento estratégico para o período 2007-2013, que enquadra a concretização
em Portugal de políticas de desenvolvimento económico, social e territorial através dos fundos estruturais e de coesão associados à
política de coesão da União Europeia (vide Resolução de Conselho do Ministros n.º 86/2007, de 28 de Junho).
Glossário
R
C R
B B
Receita consignada – Receita que a título excepcional e por determinação legal é afecta a despesas pré-determinadas.
Receita efectiva
Estado - Total da soma dos capítulos da classificação económica de receita orçamental, com exclusão dos “activos financeiros” e
“passivos financeiros” (vide Classificador Económico);
Restantes subsectores - Toda a Receita, com exclusão dos “activos financeiros”, “passivos financeiros”e “saldos da gerência anterior”.
Receita própria – Cobranças efectuadas pelos serviços ou organismos do Estado, resultantes da sua actividade específica, da
administração e alienação do seu património e quaisquer outras que por Lei ou contrato lhes devam pertencer, e sobre as quais detêm
poder discricionário no âmbito dos respectivos diplomas orgânicos.
Receitas fiscais – Receitas provenientes de impostos, sendo o financiamento que o sector público extrai do sector privado sob a forma
coerciva, como meio de contribuir para o financiamento geral da actividade pública.
Remunerações certas e permanentes – Consideram-se todas as remunerações pagas como forma principal de retribuição dos
trabalhadores em funções públicas, assumindo, assim, um carácter certo e permanente.
Reposições não abatidas nos pagamentos – Corresponde a entradas de fundos na tesouraria do Estado/organismo em resultado de
pagamentos orçamentais indevidos, ocorridos em anos anteriores, ou por não terem sido utilizados pelas entidades que os receberam
(vide Classificador Económico).
Rubrica de classificação económica – Item de receita ou despesas pública que tem associado um dado código e uma designação
segundo uma classificação por natureza da operação económica que lhe dá origem.
SC T T
B B
Saldo Corrente - Diferença entre a receita corrente e a despesa corrente.
Serviços e Fundos Autónomos (SFA) - Organismos dotados de autonomia administrativa e financeira, regime que assume um carácter
excepcional face à regra geral (autonomia administrativa). Excluindo os casos em que tal decorre de imperativo constitucional, este
regime apenas pode ser atribuído a serviços que satisfaçam, cumulativamente, certos requisitos: Não tenham natureza e forma de
empresa, fundação ou associação públicas; Quando se justifique para a adequada gestão (em particular a gestão de fundos
comunitários); E as suas receitas próprias atinjam um mínimo de dois terços das despesas totais, com exclusão das despesas co-
financiadas pela União Europeia.
(vide artigo 2.º da Lei de Enquadramento Orçamental e art.º 6.º da Lei de Bases da Contabilidade Pública - Lei n.º 8/90, de 20 de
Fevereiro).
Subsídios – Fluxos financeiros não reembolsáveis do Estado para as empresas públicas (equiparadas ou participadas) e empresas
privadas, destinadas ao seu equilíbrio financeiro e à garantia, relativamente ao produto da sua actividade, de níveis de preços
inferiores aos respectivos custos. Consideram-se ainda “Subsídios” as compensações provenientes das politicas activas de emprego e
formação profissional (vide Classificador Económico).
T
C T T
B B
Transferências correntes – Verbas destinadas a quaisquer organismos ou entidade, para financiar despesas correntes, sem que tal
implique, por parte das unidades recebedoras, qualquer contraprestação directa para com o organismo dador (vide Classificador
Económico).
Transferências de capital – Recursos financeiros que se destinam a financiar despesas de capital das unidades recebedoras (vide
Classificador Económico).
VH - Taxa de variação homóloga - Variação relativa (medida em percentagem) do valor do ano em análise face ao valor em idêntico
período do ano anterior.