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Introdução ao uso do simulador de circuitos CircuitMaker Student 6.

2c
para o apoio no ensino-aprendizado de Eletricidade e Eletrônica

Prof. Msc. Eberval Oliveira Castro


Faculdade Anhanguera de Jundiaí
eberval.oliveira@unianhanguera.edu.br

Resumo

Este artigo apresenta o CircuitMaker (CM) Student 6.2c como uma importante ferramenta na simulação
de circuitos digitais e analógicos em cursos de Eletricidade e Eletrônica. São apresentados os componen-
tes da interface gráfica e uma descrição geral do ambiente. Ao final do artigo são apresentados exemplos
de simulação de circuitos analógico e digital que ilustram o uso deste aplicativo com relativa facilidade e
demonstra a sua rápida curva de aprendizado.

Palavras-chave: simulação, circuito, eletricidade, eletrônica, software livre.

Abstract

This article shows CircuitMaker (CM) Student 6.2c as a important tool for simulation of digital and ana-
log circuits on Electricity and Electronics courses. Has been presented the parts of graphical interface and
a general description of environment. In the final of article is presented examples of analog and digital
circuits simulations in order to illustrate the ease use of this application and demonstrate its quick learning
curve.

Keywords: simulation, circuit, electricity, electronics, free software.

1. Introdução

Uma das mais importantes habilidades a serem desenvolvidas durante um curso na área de Eletricidade ou
Eletrônica é a simulação de circuitos. Ao dominar ferramentas que permitam ter-se uma visão prévia do
comportamento do circuito antes da prototipação, o projetista poderá realizar, sem muitos custos, a com-
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provação do funcionamento do sistema idealizado sem a necessidade de implementação de um circuito


físico, e caso seja necessário, realizar as devidas correções ou adaptações. Adicionalmente, a simulação
possui grande importância no processo de ensino/aprendizado, permitindo ao estudante lidar com compo-
nentes diversos sem que os tenha necessariamente disponíveis na forma física. No ambiente acadêmico
podemos ainda ressaltar outras vantagens do processo de simulação como segurança, rapidez e retorno de
erros pelo próprio ambiente de simulação.

Embora a simulação não possa a experiência em ambiente laboratorial, pode ser usada de forma comple-
mentar dando ao aluno uma visão preliminar bastante ampla em relação ao projeto e seu comportamento
elétrico.

Neste contexto, uma ferramenta bastante útil é o CircuitMaker (CM) Student 6.2c. Este é um programa de
simulação de circuitos que usa como motor um simulador clássico da Universidade de Berkeley na Cali-
fórnia/EUA chamado SPICE. Informações adicionais sobre o simulador SPICE podem ser encontradas
em <http://bwrc.eecs.berkeley.edu/classes/icbook/spice/>.

O CircuitMaker Student é um programa para Windows 98/NT mas também pode ser usado em Linux atra-
vés da camada de tradução Wine com perfeição de todas as suas funções. Para saber mais sobre como
usar o Wine para executar aplicações Windows em ambiente Linux acesse <http://www.winehq.org/>.

É possível realizar simulações analógica, digitais ou mistas usando CircuitMaker Student usando quais-
quer componentes cujo modelo esteja disponível no formato SPICE. A versão para estudantes está limi-
tada a 50 componentes na simulação e a sua biblioteca pode conter, no máximo, 1000 componentes.

Os requisitos para a instalação do CircuitMaker em um computador são:

• Processador 486 ou superior.


• 8 MB de memória RAM.
• 15 MB de espaço em disco.
• Windows 95 ou Windows NT 4.0 ou mais atual.

Note que os requisitos de sistema exigidos são relativamente modestos para os padrões atuais.

Para baixar o programa de simulação basta acessar o site <http://www.baixatudo.com.br/circuitmaker-stu-

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dent-version> e clicar em “baixar”. Após o instalador ter sido totalmente baixado, execute-o e siga os pas-
sos da instalação até o fim do processo. Uma nova entrada no menu Iniciar (no caso do Microsoft Win-
dows) ou no menu de programas do ambiente gráfico (no caso do GNU/Linux) será criada.

Na seção seguinte será feita uma breve explanação sobre a interface gráfica do CircuitMaker Student 6.2c
para que se possa compreender o básico sobre o seu uso.

2. Visão geral da interface gráfica do CircuitMaker.

A figura 1 apresenta os elementos da interface gráfica do CircuitMaker Student 6.2c.

Barra de menus Barra de ferramentas Barra de título

Janela de
Desenho
do Circuito

Janela do
Multímetro
Janelas de
Análise

Figura 1: interface do programa de simulação de circuitos CircuitMaker Student 6.2c.

A figura 2 destaca a barra de ferramentas do CircuitMaker Student 6.2c. É possível notar que nem todos
os botões da barra encontram-se habilitados. Dependendo do tipo de simulação e do elemento selecio-
nado, algumas funções podem não se aplicar e os botões correspondentes a elas aparecerão inabilitados,
com ícones acinzentados, como é o caso do sexto ícone da direita para a esquerda.
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Figura 2: barra de ferramentas padrão do CircuitMaker Student.

Seguem abaixo os ícones da barra de ferramentas acompanhados de seus respectivos atalhos entre parên-
teses, além de uma rápida descrição das funções oferecidas por cada um deles. As teclas de função apare-
cem representadas entre colchetes angulares, e.g., <Alt>, <Ctrl>, <F10> e <Shift>.

Novo (<Ctrl>+n): cria um novo projeto.

Abrir (<Ctrl>+o): abre um projeto existente.

Gravar (<Ctrl>+s): grava o projeto atual. O principal arquivo de um projeto CircuitMaker possui a
extensão .CKT.

Imprimir (<Ctrl>+p): imprime o projeto atual.

Ferramenta Seta (<Alt>+a): usada para selecionar, mover e editar dispositivos, fios e texto.

Ferramenta Fio (<Alt>+w): usada para conectar os dispositivos entre si.

Ferramenta Texto (<Alt>+t): usada para inserir texto no projeto.

Ferramenta Apagar (<Alt>+d): usada para apagar dispositivos, fios ou texto.

Ferramenta Lupa (<Alt>+z): usada para alterar o fator de magnificação do circuito.

Rotacionar 90° (<Alt>+r): usado para rotacionar um ou mais dispositivos selecionados

Espelhar (<Alt+m>): usado para inverter a orientação em relação à vertical de um ou mais dispositi-
vos.

Digital/Analógico: indica o modo de simulação atual. Um transistor indica o modo de


simulação analógico e uma porta AND indica o modo de simulação digital. No modo de simulação misto,
um ícone desabilitado contendo um transistor e uma porta AND aparecerá na barra.

Reiniciar (<Ctrl>+q): usado para reiniciar simulações analógicas ou digitais

Passo (<F9>): usado para avançar um passo em uma simulação digital.

Executar/Encerrar (<F10>): usado para executar e encerrar simulações analógicas ou digitais.

Ferramenta Ponta de Prova (<Alt>+p): usada para indicar estados digitais e esboçar gráficos de
dados analógicos.

Sinalizar estados (<F11>): usado para mostrar os estados de todos os nós em simulações digitais.

Formas de onda (<F12>): usado para mostrar formas de onda digitais ou gráficos analógicos.

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Partes (x): usado para mostrar e selecionar dispositivos da biblioteca do programa.

Buscar (X): usado para buscar um dispositivo na biblioteca por nome, número ou descrição.

Macro: usado para criar uma nova macro ou expandir uma macro selecionada.

Ferramenta Ajuda (<Alt>+h): usada para mostrar informação sobre dispositivos e fios.

PCB: usado criar automaticamente um netlist PCB e executar o TraxMaker (indisponível na versão
Student do CircuitMaker).

3. Exemplo de simulação analógica de um circuito resistivo

Ao realizar os passos descritos nesta seção será possível fazer a simulação analógica de um circuito pura-
mente resistivo idealizado para ser um primeiro contato prático com o simulador CircuitMaker. As etapas
cobrem desde o desenho do circuito até a simulação propriamente dita. Seguem-se os passos:

1 – Clique no botão “New” (novo) no barra de ferramentas. Isto abrirá uma janela para um novo projeto.

Figura 3: projeto de um circuito puramente resistivo.

2 – Clique no botão de comutação do modo de simulação Digital/Analógico (Digital/Analog), se necessá-


rio, para que esteja no modo analógico. É possível saber se o CircuitMaker está no modo analógico

quando um ícone de transistor está visível na barra de ferramentas. Se o ícone de uma porta AND

estiver visível na barra de ferramentas significa que está no modo digital. Se isto acontecer, clique no

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botão para alternar para o modo analógico.

3 – Desenhe o circuito conforme mostrado na figura 3 usando os dispositivos a seguir:


1 bateria – [Analog / Power / Battery] – tecla de atalho “b”.
1 terra (nó de referência) – [Analog / Power / Ground] – tecla de atalho “0” (zero).
2 resistores – [Passive Components / Resistors / Resistor] – tecla de atalho “r”.

Dispositivos podem ser adicionados ao projeto clicando no botão Partes e em seguida selecionando as
opções desejadas em “Major Device Class”, “Minor Device Class” e “Device Symbol” conforme indicado
na figura 4. Caso este método seja escolhido, pode-se usar as opções entre colchetes na listagem anterior.

Figura 4: seleção de dispositivo na biblioteca do CircuitMaker Student 6.2c (navegador de partes).

Para que a simulação analógica possa ser realizada, deve haver um nó de referência (Ground) e
cada nó do circuito deve ter um caminho para o nó de referência.

4 – Use a ferramenta Fio para conectar os elementos do circuito. A Ferramenta Seta também
pode ser usada para ajustar as conexões adequadamente.

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5 – Selecione “Simulation > Analyses Setup...” (ou tecle <Ctrl>+<F8>). A janela de configuração mos-
trada na figura 5 aparecerá. Clique no botão “Analog Options...” para exibir a caixa de diálogo de opções
analógicas mostrada na figura 6.

Figura 5: janela de configuração de análises.

6 – Na caixa “Analysis data saved in RAW file” (dados de análise salvos no arquivo RAW), selecione a
terceira opção: “Node Voltage, Supply Current, Device Current and Power” (tensão no nó, corrente na
fonte, potência e corrente no dispositivo). Clique em “OK” para sair da janela de diálogo.

Figura 6: janela de opções analógicas.

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A opção que foi selecionada faz com que sejam gerados dados que permitirão posteriormente medidas de
corrente e potência usando a ferramenta Ponta de Prova.

7 – Clique no botão “Run Analises” (executar análises) para iniciar imediatamente a simulação; ou, alter-

nativamente, clique no botão “Exit” (sair) e então clique no botão Executar na barra de ferramentas.

Uma janela de simulação SPICE interativa será visível durante o processo de coleta de dados do SPICE
mostrando o progresso da simulação. Quando o processo de coleta de dados do SPICE estiver completo,
será mostrada a janela do multímetro (Multimeter).

Ao repousar a Ponta de Prova sobre o fio conectado no terminal positivo (+) da bateria é possível notar a
presença da letra “V” dentro da ferramenta , indicando que ao clicar nesta posição será mostrada a ten-
são deste nó.

8 – Ao clicar nesta posição é mostrado o valor da tensão CC do nó em relação à referência (Terra), que no
caso é de +10 V, mostrado na janela do multímetro.

9 – Clique no fio conectado entre os dois resistores. A tensão CC presente no nó aparece na janela do mul-
tímetro. O nó de referência possuirá sempre tensão igual a zero.

10 – Clique no pino + da bateria ou em um dos pinos do resistor. Note que um “I” aparece na ponta de
prova quando ela está sobre o pino. A corrente que percorre o dispositivo aparece na janela do multíme-
tro.

11 – Clique diretamente sobre um dos resistores. A potência dissipada pelo resistor (25 mW) será mos-
trada na janela do multímetro. Note que a letra “P” aparece dentro da Ponta de Prova sempre que ela está
posicionada sobre um dispositivo, indicando que será mostrada a potência dissipada pelo dispositivo ao
clicar sobre ele.

12 – Clique no botão Encerrar na barra de ferramentas para encerrar a simulação e voltar para o
modo de edição, ou simplesmente tecle <F10>.

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4. Exemplo de simulação analógica de um filtro ativo

Ao realizar os passos descritos nesta seção será possível realizar a simulação de um filtro ativo de 2ª
ordem de resposta tipo Chebyshev com estrutura VCVS (voltage controlled voltage-source – fonte de ten-
são controlada por tensão) com frequência de corte de 150 Hz. Este exemplo permitirá a demonstração de
recursos um pouco mais avançados em simulações analógicas com CircuitMaker Student. As etapas a
seguir cobrem desde o desenho do circuito até a simulação propriamente dita. Seguem-se os passos:

Figura 7: filtro ativo passa-baixas tipo Chebyshev de estrutura VCVS com fc = 150Hz.

1 – Clique no botão New (novo) no barra de ferramentas. Isto abrirá uma janela para um novo projeto.

2 – Ajuste o tipo de simulação para analógico, da mesma forma que no exemplo anterior .

3 – Desenhe o circuito conforme mostrado na figura 7 dispondo dos dispositivos a seguir:


2 geradores de sinais – [Instruments / Analog / Signal Gen] – tecla de atalho “g”
2 +V – [Power Suply / Linear / +V]. Uma de +12V e outra de -12V.
3 terras (nó de referência) – [Analog / Power / Ground] – tecla de atalho “0” (zero).
1 amplificador operacional UA741– [OPAMPs / OPAMPs / Op-Amp5:A].

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4 resistores – [Passive Components / Resistors / Resistor] – tecla de atalho “r”.


2 capacitores – [Passive Components / Capacitors / Capacitor] – tecla de atalho “c”.

Figura 8: janela de edição de atributos de componente.

Figura 9: ajuste do gerador de sinal senoidal (Sine Wave).

Para inserir os componentes deve ser seguido o mesmo procedimento realizado no passo 3 do exemplo

anterior. Rotacione os componentes necessário usando a ferramenta Rotacionar . Use a ferramenta Fio

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para conectar os elementos do circuito e a ferramenta Seta para ajustar as conexões adequada-
mente conforme o circuito mostrado na figura 7.

4 – Atribua os valores corretos nos resistores e capacitores dando um duplo clique e modificando o atri-
buto “Label-Value”, como mostrado na figura 8 clicando em “OK” no final.

5 – O gerador de sinal de cima simulará o sinal do sensor enquanto o de baixo estará gerando um sinal de
frequência mais alta, no caso, simulando algo como um ruído adicionado ao sinal. No primeiro, basta cli-
car duas vezes sobre ele e ajustar os valores de acordo com a figura 9, clicando em seguida no botão
“Wave...”, habilitando a caixa “Source” em “AC Analysis” e atribuindo os valores conforme mostrado na
figura 10a e clicando em “OK” no final. No gerador de sinais de baixo, será necessário alterar o tipo de
sinal gerado para FM. Faça isso dando um duplo clique sobre ele e em seguida clicando no botão
“Wave...” como mostrado da janela da figura 9. Na janela “Edit Signal Genrator” clique em “FM
Signal...” o que fará com que a janela da figura 9 tome a forma da janela mostrada na figura 10b de modo
a refletir os parâmetros para este tipo de gerador, no caso, um gerador de frequência modulada. Ajuste os
atributos conforme mostrado na janela “Edit FM Signal Data” mostrada na figura 10b clicando em “OK”
no final do processo.

(a) (b)
Figura 10: ajuste do gerador de sinal FM (FM Signal).

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Figura 11: janela de configuração de análise CA.

Figura 12: janela configuração da análise de transiente e análise de Fourier.

6 – Selecione “Simulation > Analyses Setup...” (ou tecle <Ctrl>+<F8>). A mesma janela de configuração
mostrada na figura 5 aparecerá. Clique no botão “AC...” para exibir a janela de configuração de análise
CA mostrada na figura 11. Ajuste os atributos conforme a figura 11 e clique em “OK”. Desmarque a caixa
referente a opção “Always set defaults for transient and operating point analysis” e clique no botão
“Transient/Fourier...” e ajuste os atributos conforme a figura 12 e clique em “OK”.

7 – Clique no botão “Run Analises” (executar análises) para iniciar imediatamente a simulação; ou, alter-

nativamente, clique no botão “Exit” (sair) e então clique no botão Executar na barra de ferramentas.
Uma janela de simulação SPICE interativa será visível durante o processo de coleta de dados do SPICE
mostrando o progresso da simulação. Quando o processo de coleta de dados do SPICE estiver completo,
serão mostradas as janelas do multímetro (Multimeter), a janela de análise de transiente (Transient Analy-
sis (Oscilloscope)) e a janela de análise CA (AC Analysis (Bode Plot)) e a janela de análise de Fourier
(Fourier Analysis).

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Figura 13: simulação do circuito com destaque para análise de transientes.

8 – Selecione a janela de análise de transiente (Transient Analysis (Oscilloscope)), mantenha pressionada

a tecla <Shift> e usando a ferramenta Ponta de Prova clique no terminal positivo do gerador de sinais
e em seguida na saída do amplificador operacional como indicado na figura 13. Só após clicar no segundo
ponto, solte a tecla <Shitf>. A tecla <Shitf> pode ser usada sempre que houver necessidade de medir
vários pontos do circuito ao mesmo tempo. O resultado do procedimento descrito neste passo pode ser
visto na figura 14, na janela de análise CA. O sinal de cor verde representa a entrada do filtro, enquanto o
sinal amarelo representa a saída. Observe que na saída o ruído de alta frequência foi praticamente elimi-
nado além de o sinal de interesse ter sido amplificado (aproximadamente 5 vezes).

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Figura 14: janela de análise de transiente (osciloscópio).

Figura 14: janela de análise CA (diagrama de Bode).

9 – Selecione a janela de análise CA (AC Analysis (Bode Plot)) e usando a ferramenta Ponta de Prova
clique na saída do amplificador operacional.

Os gráficos gerados podem ter seus eixos ajustados convenientemente clicando no botão de configurações

localizado na parte superior esquerda da janela de análise. Clique no botão de configurações da janela
de análise CA, na caixa “Y Axix” selecione “Decibels” e clique em “OK”. O resultado pode ser visto na
figura 14.

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10 – Selecione a janela de análise de Fourier (Fourier Analysis), mantenha pressionada a tecla <Shift> e

usando a ferramenta Ponta de Prova clique no terminal positivo do gerador de sinais e em seguida na
saída do amplificador operacional como mostrado na figura 13. Só após clicar no segundo ponto, solte a
tecla <Shitf>. O resultado pode ser visto na figura 15.

Figura 15: janela de análise de Fourier.

11 – Selecione a janela do multímetro (Multimeter) e usando a ferramenta Ponta de Prova clique na


saída do amplificador operacional, ou em qualquer outro ponto em que desejar verificar o nível CC de
tensão, a potência dissipada ou a corrente em um pino. Os precedimentos são semelhantes aos mostrados
nos passos de 7 a 11 do exemplo anterior.

12 – Clique diretamente sobre um dos resistores. A potência dissipada pelo resistor (25 mW) será mos-
trada na janela do multímetro. Note que a letra “P” aparece dentro da Ponta de Prova sempre que ela está
posicionada sobre um dispositivo, indicando que será mostrada a potência dissipada pelo dispositivo ao
clicar sobre ele.

13 – Clique no botão Encerrar na barra de ferramentas para encerrar a simulação e voltar para o
modo de edição, ou simplesmente tecle <F10>.

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5. Exemplo de simulação digital

Nesta seção será demonstrada a simulação de um circuito digital envolvendo circuitos integrados, portas
lógicas, monitores lógicos, chaves lógicas e monitores de forma de onda. Ao seguir os passos descritos o
leitor terá condições de realizar a simulação de circuitos lógicos usando o Circuit Maker Student.
Seguem-se os passos necessários para desenho e simulação do circuito.

1 – Clique no botão New (novo) no barra de ferramentas. Isto abrirá uma janela para um novo projeto.

Figura 16: circuito digital envolvendo portas lógicas e um multiplexador.

2 – Ajuste o tipo de simulação para digital, clicando no botão Digital/Analógico até que o ícone
esteja visível na face do botão.

3 – Desenhe o circuito conforme mostrado na figura 16 dispondo os dispositivos a seguir:

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6 monitores de sinal – [Instruments / Digital / SCOPE]


2 mostradores hexadecimal – [Digital Animated / Displays / Hex display].
3 chaves lógicas – [Digital / Power / Logic Switch] – tecla de atalho “s”.
1 sequenciador de dados – [Digital / Instruments / Data Seq] – tecla de atalho “G”.
1 multiplexador 74LS151 – [Digital by Function / Multiplexers / 74151].
1 terra (nó de referência) – [Digital / Power / Ground] – tecla de atalho “0” (zero).
2 mostradores lógicos – [Digital Animated / Displays / Logic Display].
3 portas inversoras – [Digital Basics / Buffers/Inverters / Inverter] – tecla de atalho “2”.
2 portas AND de 4 entradas – [Digital Basics / Gates / 4-in AND].
1 porta OR de 2 entradas – [Digital Basics / Gates / 2-in OR] – tecla de atalho “4”.

Dispositivos podem ser adicionados ao projeto clicando no botão Partes e em seguida selecionando as
opções desejadas em “Major Device Class”, “Minor Device Class” e “Device Symbol” conforme indicado
na lista anterior (entre colchetes) e clicando no botão “Place”. Alguns componentes possuem teclas de
atalho cujo uso pode agilizar o processo.

Obs.: Ao usar o navegador de partes (figura 4) podem existir vários caminhos para um mesmo compo-
nente. Use o que achar mais conveniente.

4 – Disponha os componentes usando as ferramentas Seta e Rotacionar e faça as devidas

conexões entre eles usando a ferramenta Fio conforme mostrado na figura 16.

5 – Neste passo será configurado o sequenciador de dados. Este componente pode servir para gerar um
sinal de clock ou uma sequência predefinida arbitraria qualquer. Para configurar o sequenciador de dados
dê um duplo clique sobre ele. Será aberta a janela de configuração mostrada na figura 17a. Clique então
no botão “Pattern...” para acessar o editor de padrões mostrado na figura 17b. Clique em “Count up”
(contagem crescente) e ajuste o atributo “Max. number of pattern lines” para 256. Clique em “OK”. Ao
retornar à janela de configuração do sequenciador ajustes os atributos conforme mostrado na figura 17a e
clique em “OK”. Note que o valor do atributo “Present Address” (endereço atual) define o ponto onde
será iniciada a contagem. Caso prefira, atribua o valor “0” para este atributo.

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(a) (b)
Figura 17: configuração do sequenciador de dados.

6 – Clique no botão “Run Analises” (executar análises) para iniciar imediatamente a simulação. Observe
que os eventos ocorrem muito rapidamente de forma que é difícil acompanhar o que está acontecendo no
circuito. Para controlar a evolução da simulação pode-se usar a simulação passo-a-passo. Para isso, inter-

rompa a simulação clique no botão Passo ou tecle <F9>. Ao fazer isso, a simulação será interrompida

automaticamente e o estado lógico atual será mantido. Cada novo clique no botão Passo provocará
um avanço discreto da simulação levando o sequenciador de dados a mostrar o conteúdo do próximo
endereço. Nota-se que os monitores lógicos se acendem e apagam de acordo com o nível lógico de saída
do multiplexador e das portas lógicas. Quando o nível lógico da saída é alto, o monitor acende (cor ver-
melha); quando é baixo, o monitor se apaga (cor branca).

7 – Para conhecer o valor lógico presente em linhas que não possuem monitor lógico conectado, pode-se

usar a ferramenta Ponta de Prova . Ao selecionar esta ferramenta e repousar o cursor sobre uma linha
será mostrado dentro do cursor (ponta de prova) o valor lógico presente representado por uma letra. “L”
representa nível baixo (Low level), “H” representa nível alto (High level), “P” representa um valor de
transição (Pulse) e quando não há nenhuma letra o estado é indefinido ou desconhecido. Clique na ferra-

menta Ponta de Prova e use esta funcionalidade nas linhas do circuito para verificar o seu estado.

8 – Outra maneira de verificar os estados lógicos do circuito é ativando o sinalizador de estados . Com

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este botão acionado é possível verificar simultaneamente todos os estados das linhas do circuito de acordo
com a cor presente em cada uma delas. A cor vermelha representa nível lógico alto; e a cor azul, nível
lógico baixo.

Figura 18: simulação com o sinalizador de estado ativado.

No modo de simulação passo-a-passo clique no botão sinalizador de estados de modo a ativá-lo. O


sinalizador de estados estará ativado quando o ícone do botão estiver colorido conforme mostrado na
figura 18. Avance alguns passos na simulação clicando em <F9> para que se possa observar o resultado.

9 - Cada monitor de sinal adicionado ao circuito (TP1, TP2, TP3 etc.) é capaz de capturar ao longo do
tempo o sinal de uma determina da linha. Para que as formas de onda geradas pelos monitores de sinal

possam ser vistas é necessário acionar o botão Formas de Onda ou simplesmente teclar <F12>.

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Figura 19: monitor de formas de onda (Waveforms).

Tecle <F12> para ativar o monitor de formas de onda. Uma janela semelhante à mostrada na figura 19
será mostrada. É importante notar que a identificação de cada monitor de sinal aparece à esquerda em
azul. Avance alguns passos na simulação para que seja possível ver a evolução das formas de onda.

10 – A simulação pode ser reiniciada a qualquer momento clicando no botão , ou simplesmente


teclando <Ctrl>+q.

12 – Clique no botão Encerrar na barra de ferramentas para encerrar a simulação e voltar para o
modo de edição, ou simplesmente tecle <F10>.

6. Conclusões

Ao concluir este artigo, se obteve o primeiro contato com o programa simulador de circuitos gratuito, Cir-
cuitMaker Student 6.2c. Muitas outras funcionalidades estão disponíveis, mas o objetivo deste trabalho é
oferecer um contato básico inicial. Informação adicional pode ser obtida consultando a ajuda do programa
(teclando <F1>), que possui tutoriais e dicas para produtividade. O manual do usuário está disponível na
página <http://my.ece.ucsb.edu/bobsclass/2C/Simulation/circuit_maker.htm>. Pode-se ter acesso a deze-
nas de exemplos de circuitos prontos para simulação dentro da pasta “Circuits” no diretório de instalação
do programa, que por padrão é “C:\CM60S”. Nesta pasta encontram-se mais de 80 projetos prontos para
serem simulados e testados, e podem servir como ponto de partida para projetos personalizados. A versão
profissional do CircuitMaker é bastante similar, de modo a permitir que o usuário da versão estudante
use-a sem muito esforço. Concluímos, portanto, que o CircuitMaker Student 6.2c é um importante aliado
educacional em cursos de eletricidade e eletrônica.

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Referências

PERTENCE JR, A. Amplificadores operacionais e filtros ativos. 6a ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
WineHQ. Disponível online em <http://www.winehq.org/>. Acesso em jun. 2010.
The Spice Page. Disponível online em <http://bwrc.eecs.berkeley.edu/classes/icbook/spice/>. Acesso em
jun. 2010.
Circuits, devices, and systems. Disponível online em <http://my.ece.ucsb.edu/bobsclass/2C/Default.htm>.
Acesso em jun. 2010.

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