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Secretaria-Geral da Presidência da República


Conselho Nacional de Juventude

CÂMARAS TEMÁTICAS E GRUPOS DE TRABALHO

I- OBJETIVO:
Dar qualidade e agilidade às ações do CNJ visando aumentar sua eficácia para pautar o debate e
promover políticas públicas de juventude.

2- ORGANIZAÇÂO:
No interior de cada Câmara os membros elegerão suas coordenações e suas prioridades. Sugere-
se que cada Câmara temática faça seu plano de trabalho com seus objetivos e prazos.

Para melhor desenvolver seus objetivos, as Câmaras Temáticas poderão convidar a participar de
suas reuniões outros movimentos, experiências e especialistas em seus temas específicos1.

Os participantes das Câmaras Temáticas, poderão, se necessário, criar GTs (Grupos de Trabalho)
temporários ou permanentes de acordo com as especificidades dos temas abordados.

As Câmaras também poderão nomear Comissões para desempenhar tarefas ou missões


específicas.

Houve uma sugestão organizar as Câmaras Temáticas por diferentes funções:

Câmara Temática

GT de Diagnóstico GT de Acompanhamento GT de Articulação, diálogo com a


Juventude

Das Câmaras Temáticas e GTs podem participar Conselheiros titulares e Suplentes

Cada Câmara poderá se organizar da maneira como achar mais adequada e viável. Não há
necessidade de homogeneização da organização interna. O mais importante é o acordo sobre o
que vai ser produzido em cada Câmara que levará em conta com as características e
especificidades dos temas.

O plano de trabalho de cada Câmara (prioridades, os prazos, organização, funcionamento,


convidados, GTs, Comissões, divulgação) será apresentado para apreciação do Plenário do
CNJ e será aprovado por Conselheiros titulares ou no exercício da titularidade.

Depois de aprovado o Plano de Trabalho, cada Câmara Temática terá total liberdade para criar e
implementar suas regras de funcionamento interno, inclusive decidir (se for o caso) sobre os votos
dos Conselheiros efetivos e suplentes no seu interior.
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Dentro de nossos limites orçamentários, quando bem justificado, poderemos arcar com passagens de convidados
especiais

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Depois de constituídas as Câmaras Temáticas terão toda a liberdade para fazer ajustes no próprio
nome e modificações na formulação das questões que orientarão seu trabalho.

3- DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DO TRABALHO DAS CÂMARAS E GTs


Cada Câmara Temática e cada GT deverá produzir um parecer (diagnóstico, analise e
recomendações) que indique até que ponto os Programas e Ações em curso respondem às
necessidades e demandas da Juventude brasileira.

Os resultados do trabalho das Câmaras Temáticas serão apresentados para discussão no


Plenário do CNJ.

Com o objetivo de ampliar nossa capacidade de influir nas decisões do governo e da sociedade,
os diagnósticos, pareceres qualificados e recomendações produzidos pelas Câmaras e GTs serão
amplamente disseminados.

Será muito importante cumprir prazos para que possamos apresentar em curto espaço de tempo
os resultados de nosso trabalho ao Governo e à Sociedade.

4- CINCO PRESSUPOSTOS QUE DEVEM ESTAR PRESENTES EM TODAS AS CÂMARAS


TEMÁTICAS
Na reunião extraordinária de 22 de setembro, a partir dos trabalhos de grupo, houve uma
indicação para que todas as Câmaras Temáticas incorporassem cinco pressupostos:

4.1- Considerar como cada Programa ou ação (já em curso ou a ser implantada) incide
(avança ou retrocede) em relação :

• À universalização de direitos de cidadania dos jovens,

• Às demandas específicas dos diferentes segmentos juvenis,

• As respostas emergenciais às situações de maior vulneralidade.

4.2- Considerar, em todas as dimensões tratadas, as especificidades nas demandas dos jovens
inseridos no meio urbano, no meio rural e em comunidades tradicionais.

4.3- Necessidade de incluir nos diagnósticos e recomendações, a analise das diferenças


identitárias, das desigualdades de oportunidades e acessos no que diz respeito aos recortes
de:

• Gênero
• Raça e etnia

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• Orientação e identidades sexuais
• Jovens com deficiências2

4.4- Necessidade de contemplar em todas as Câmaras Temáticas a questão da Participação e


Protagonismo Juvenil

• Como o SNJ e as diferentes Câmaras Temáticas podem contribuir para questionar o


sistema de valores que fomentam a lógica da acomodação na juventude?

• Como o CNJ e as diferentes Câmaras Temáticas) podem contribuir para envolver a


juventude em mobilizações?

• Considerar as potencialidades das organizações juvenis, do voluntariado, dos grupos


religiosos, redes temáticas e grupos culturais.

4.5- Enfatizar, como coluna vertebral da Política Nacional de Juventude, a necessidade de a de


Programas e ações inter setoriais e inter ministeriais,.

• Considerando a juventude em sua singularidade e diferenciações, cada Câmara


temática deverá promover o diálogo entre Programas e Ações dos diferentes
Ministérios.

• O parecer final deve conter recomendações como poderiam ser potencializadas as


complementaridades entre Programas e Ações por meio de expedientes que
favoreçam temas transversais e esforços interministeriais.

Uma característica comum no desenvolvimento das ações para a Juventude é o apoio a projetos
que são implementados por organizações não governamentais, inexistindo um cadastro comum,
relacionando as organizações apoiadas pelo governo federal. Cada Câmara Temática deverá
levar em conta também as relações de cooperação entre ações governamentais e não
governamentais.

5- AS CÂMARAS TEMÁTICAS

CÂMARA 1: DESENVOLVIMENTO INTEGRAL: Educação, Trabalho, Cultura


e Tecnologias da informação.

Considerando as transformações sociais e tecnológicas recentes que estão a exigir novas


relações entre educação e mundo do trabalho e reconhecendo a importância da cultura e

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Chama a atenção a ausência de reflexão e de ações específica que visem a
ampliação da acessibilidade de jovens com deficiência.

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das novas tecnologias na vida dos jovens de hoje, o objetivo desta Câmara temática é
fortalecer as intercessões entre estes temas visando aumentar a eficácia dos Programas e
Ações voltados para a juventude.

Questões iniciais
Como os Programas de Educação dirigidos à Juventude incorporam a questão do emprego e
geração de renda; até que ponto reconhecem a importância da cultura e das tecnologias de
Informação na vida dos jovens de hoje?

Como os Programas de Emprego, Geração de Renda ou Capacitação para o mundo do o


Trabalho dirigidos à Juventude se relacionam com a questão da Educação (formal e informal3);
com a dimensão cultural e com as tecnologias de Informação tanto como produtoras de
identidades e quanto como produtoras de novas ocupações?

Como os Programas de Cultura, dirigidos à Juventude tratam questões de certificação escolar, do


reconhecimento de outros espaços educativos, das tecnologias de informação? Qual são as
virtualidades e possibilidades da geração de renda ou inserção profissional dos Programas e
Ações que focalizam a cultura?

Como os Programas de Ciência e Tecnologia, dirigidos à Juventude se integram com a Escola,


como outros espaços educativos, com diversas identidades culturais, com possibilidades de da
geração de renda ou Capacitação para o mundo do o Trabalho?

Aprofundar o conhecimento sobre as ações do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência


e Tecnologia, principalmente aquelas voltadas para a tecnologia da informação e propor
mecanismos de integração com as demais ações.

Seria importante que as Câmaras tratassem também das parcerias, convênios,


complementaridade das iniciativas Governamentais e não Governamentais.

Indicações de aspectos metodológicos e recursos conceituais de experiências bem sucedidas em


iniciativas não governamentais podem ajudar na argumentação.

CÂMARA 2 : QUALIDADE DE VIDA : SAÚDE, MEIO AMBIENTE, ESPORTE E LAZER.


O objetivo principal do Conselho Nacional da Juventude é contribuir para melhorar a qualidade
de vida dos jovens brasileiros. Um dos seus desafios mais prementes é modificar a visão da
sociedade trata a juventude como “problema social”. Hoje, via de regra, o tema “juventude”
aparece associado à gravidez precoce, uso de drogas, sexualidade irresponsável, consumismo,
individualismo, etc...

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Recado do Conselheiro Luiz Gustavo Mazzeti: dentro deste contexto, acrescento ainda
um tema, que na divisão anterior daquelas sete CT não foi incluído: Educação Não-Formal.
São muitas as iniciativas hoje de Educação Não-Formal, cuja utilidade pública é reconhecida
por lei e cuja existência é paralela ao conceito da "incompletude da educação de base".

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Sem negar a realidade destas questões, técnicos e especialistas apontam para novas formas de
abordagem e de articulação temática que se aproximam mais da experiência social desta geração
e permitem visualizar suas potencialidades.

A temática “qualidade de vida” quando associada a acessos a informações, aos equipamentos de


saúde, de cultura, esporte e lazer, assim como à perspectiva de sociabilidade sócio-ambiental, nos
aproxima dos territórios onde vivem os jovens e oferece uma importante via para que eles sejam
vistos como sujeitos de direitos.

No entanto, como Grupo Interministerial constatou, há uma ausência da temática ambiental de


forma eficiente e clara nas discussões de políticas públicas para a juventude, comprometendo,
desta maneira, ações para a qualidade de vida.

Constatou-se também um desconhecimento generalizado sobre os equipamentos públicos e


programas setoriais que são disponibilizados pelos diversos ministérios para o atendimento aos
jovens. Como conseqüência, via de regra, os ministérios atuam em um mesmo espaço geográfico
sem coordenação das ações e sem explorar o potencial de complementaridade entre elas4.
O desafio desta Câmara temática será produzir uma nova forma de abordagem da questão
“qualidade de vida dos jovens”.

Questões iniciais

• Como os Programas ambientais, ao promover a educação ambiental para a


sustentabilidade, contemplam a singularidade da temática juvenil.
• Até que ponto OS PROGRAMAS E AÇÕES DE SAÚDE VOLTADAS PARA SEXUALIDADE, GRAVIDEZ INDESEJADA,
EDUCAÇÃO PARA TRÂNSITO E CONSUMO DE DROGAS incorporam as demandas de acessos e
oportunidades dos jovens.
• Até que ponto a linguagem utilizada tem sido adequada.
• Como tem sido contempladas as demandas específicas do jovem nas políticas do SUS.

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Dois exemplos, à título de ilustração:

1) Os ministérios que participaram do referido GT não tinham a dimensão dos equipamentos que o Ministério
do Esporte está utilizando em âmbito nacional ou local.

2) Os Centros de Apoio Psicossocial - CAPS, do Ministério da Saúde, particularmente aqueles voltados para o
público acima de 18 anos (drogaditos e alcoolistas), necessitam capacitar seus profissionais para um
atendimento mais especializado. Por outro lado, o GSI/SENAD tem atividades de capacitação de profissionais
para lidar com a questão do álcool e das drogas nas escolas. Em que pese a necessidade observada nos
CAPS/AD, até o momento, não havia sido considerada a possibilidade de se aproveitar a experiência em
capacitação do GSI/SENAD.

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CÂMARA 3: DIREITOS HUMANOS: Vida Segura e Respeito à Diversidade.

O objetivo da Câmara Temática é contribuir para o aperfeiçoamento dos Programas e ações


voltados para o combate da violência, do preconceito e da discriminação de jovens.

Como já foi dito no item 3, as desigualdades econômicas e a diversidade étnica-racial, de gênero,


orientação sexual e dos jovens com deficiências deverão ser consideradas por todas as Câmaras
Temáticas.

No entanto, o objeto específico desta Câmara é retomar a questão da violência física e simbólica
do ponto de vista dos Direitos Humanos, buscando a especificidades da condição juvenil.

No relatório do GT Interministerial foram identificados Programas e Ações para Promover os


Direitos Humanos e as Políticas Afirmativas em sete (07) ministérios/secretarias: Ministério do
Desenvolvimento Social, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, Secretaria Especial de
Direitos Humanos, Secretaria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial e
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

O conjunto destas ações e Programas ainda não chega a conformar uma política mínima de
promoção de direitos humanos para a juventude, tendo sido identificadas importantes lacunas, tais
como:

o Insuficiência de ações destinadas aos jovens reclusos nas penitenciárias


brasileiras, apesar de o diagnóstico da juventude brasileira apontar que pelo menos
30% dos detentos nas penitenciárias públicas do país são jovens de 18 a 24 anos e
as freqüentes denúncias de violação de direitos nessas instituições.

o Ausência de programas de capacitação em direitos humanos e cidadania dirigidos


para os policiais, visando melhorar a prestação de serviços para os jovens.

o Ausência de ações direcionadas ao combate à discriminação e a violência (física e


simbólica) especificamente entre jovens com deficiências, GLBT (gays, lésbicas,
bissexuais e transgêneros), negros, indígenas, mulheres.

A Câmara Temática poderá, também, sugerir novos mecanismos e ações que propiciem a
oportunidade dos jovens e das organizações juvenis – laicas e religiosas - serem agentes
promotores de direitos humanos nas comunidades, consolidando valores de paz e solidariedade
social.

6- GRUPOS DE TRABALHO

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GT 1: CONSELHO NACIONAL DE JUVENTUDE: Estrutura, Organização, Funcionamento
(no presente e no futuro).

Objetivo: Produzir Diagnóstico da situação atual do CNJ e Propostas para seu


Aperfeiçoamento e Renovação

Pontos Levantados no Trabalho em Grupo no dia 23 de setembro

• Estrutura Propor uma nova estrutura para o CNJ de forma que ele tenha alcance nacional
(estados e municípios), tenha maior interação com o poder público e que possa propor
políticas, indo além de seu caráter consultivo.

• Escolha dos Conselheiros Discutir e sugerir a maneira pela qual os conselheiros da


próxima gestão serão escolhidos/definidos.

• Qualificação e Participação dos conselheiros:

* Pensar como integrar as instituições que se encontram como suplentes


para participar das discussões.

* Criação de uma página específica para o CNJ e um grupo de discussão


(lista de e-mail).

* Criar um canal de comunicação entre os conselheiros, já que este é


fator essencial de desenvolvimento de trabalho contínuo e eficiente.

* Organizar regionalmente o Conselho.

* Promover seminários, trazer opiniões de especialistas da área.

* Conhecer propostas semelhantes de outros países.

• O papel do CNJ em relação aos Estados e Municípios

* Como o CNJ pode contribuir para a criação de assessorias de


juventude e de conselhos municipais.

* Como o CNJ pode ser referência para as políticas locais e estímulo


para criação de conselhos estaduais.

GT 2: A POLÍTICA NACIONAL DE JUVENTUDE: Orçamento, Legislação e integração entre


Programas e Ações Governamentais e Não Governamentais

Objetivo: produzir parecer (diagnóstico, análise e recomendações) sobre aspectos operacionais


da PNJ.

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Pontos levantados nos Grupos que se reuniram em 23 de setembro

Orçamento: caráter de urgência (para tentar influenciar ainda o orçamento


para o ano que vem). Analisar a lei de diretrizes orçamentárias, que será
fechada em Dezembro. Discutir o orçamento público5

Legislação: Discutir o Estatuto da Juventude e o Plano Nacional de


Juventude e outros instrumentos legais.

Integração Analisar a repartição de competências e responsabilidades entre os entes da Federação


(atribuições da União, Estados e Municípios) Analisar e fazer recomendações sobre orçamento e ações
para a juventude na elaboração dos instrumentos de planejamento e gestão governamental, sendo a
base para a elaboração dos Planos Plurianuais (PPA), das Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e
das Leis Orçamentárias Anuais (LOA).

7- PRÓXIMOS PASSOS: VER DATAS NO BOLETIM DO CONSELHO

8-Sugestão de organização para a primeira reunião da Câmara dia 10 de novembro:


Manhã: Mesa Redonda com Exposição dos Conselheiros
dos Ministérios diretamente relacionados com cada
Câmara.
Tarde: Elaboração do Plano de Trabalho (já discutido
Virtualmente) pelos participantes que se inscreverem em
cada Câmara ou GT que será apresentado ao plenário
do CNJ no dia 11 de novembro.

9-Lembrete A questão sobre a participação em mais de uma Câmara ainda continua aberta.
Sugerimos voltar mais à frente quando todos teremos mais elementos para decidir. Por ora,
aceitaremos as inscrições de acordo com a vontade e disponibilidade dos Conselheiros.

10- Nova Pergunta A Conselheira Helena Abramo, por telefone, indagou se seria possível
participar de uma Câmara e um GT. Neste caso, o que poderíamos fazer é marcar horários
diferentes para as reuniões das Câmaras e dos dois GTs. O que vai depender do interesse e
disponibilidade dos Conselheiros.

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Para subsidiar o encaminhamento do Grupo de Trabalho Projeto de Lei
Orçamentária 2006, a Conselheira Neylar Lins nos enviou cópia de uma
a mensagem que explica o que a UNICEF está fazendo , no âmbito da Crianca e
Adolescente.

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