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Orientador:
Thiago José Tavares Ávila
Orientador:
——————————– - Examinador
Curso de Ciência da Computação
Instituto de Ensino Superior do Estado de Alagoas
——————————– - Examinador
Curso de Ciência da Computação
Instituto de Ensino Superior do Estado de Alagoas
i
Abstract
This research work describes the experience of the government of the State of Alagoas
concerning projects directed to electronic government (e-GOV), a subject that holds great
relevance regarding the inclusion of informational and communicational technologies –
ICT, as an instrument that can place government and society, especially the citizens,
closer to each other. This study also investigates the conceptual foundations of electronic
government and presents particular tendencies such as the use of cellular phones and
digital TV as channels that fulfill public services.
Keywords: Electronic Government, Information Technology, Government of Alagoas
ii
Declaração
iii
Conteúdo
1 Introdução 1
1.1 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Objetivo do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2.2 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.4 Estrutura do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
iv
CONTEÚDO v
5 Considerações Finais 50
Lista de Figuras
vi
Lista de Tabelas
vii
Capítulo 1
Introdução
1.1 Justificativa
Com o advento do conceito Governo Eletrônico (e-Gov), as instituições públicas encontram-
se nos últimos anos adotando os recursos de Tecnologia da Informação para atender melhor
a sociedade, criando um novo paradigma na gestão pública. Este trabalho visa apresentar
conceitos de e-Gov detalhando os fatores, as ferramentas, e as características sobre este
tema emergente, bem como abordar a experiência do Governo de Alagoas em projetos de
Governo Eletrônico.
As disposições institucionais gerados por alguns países que adotaram o Governo Ele-
trônico como prestação de serviços aos cidadãos verificando a existência de padrões de
suas melhores práticas na sua esfera de coordenação que leva exemplos à vários estados
da federação brasileira, dentre eles São Paulo, Ceará, Minhas Gerais, Espírito Santo, Rio
de Janeiro.
Adicionando a isso a importância desse trabalho ao crescimento da tecnologia da in-
formação e comunicação (TIC) do Estado de Alagoas, todo o levantamento desse estudo
não foi com a pretensão de exaurir o tema no âmbito mundial e nacional e sim levantar
as melhores práticas de como orgãos de governo estão estruturando suas ações, ultra-
passando as barreiras organizacionais e produzindo trabalho físico e intelectual para o
desenvolvimento do Estado e a diminuição da exclusão digital, utilizando de meios de
comunicação como portais, sistemas, bem como o telefone celular para atingir todas as
camadas da sociedade.
Esse estudo se justifica por expor motivação teórica do processo de evolução do Estado
mediante as tendências e desafios juntamente com o estudo de compreensão do conceito
de governo eletrônico
1
1.2. OBJETIVO DO TRABALHO 2
1.3 Metodologia
Este estudo, quanto ao método, utilizou-se do método descritivo, por partir da análise
dos fatos observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem a interfe-
rência do pesquisador sobre elas. Marconi & Lakatos (1999) definem pesquisa descritiva
como aquela que aborda a descrição, registro, análise e interpretação de fenômenos atuais,
objetivando o seu funcionamento presente e futuro. Esta pesquisa é descritiva porque pre-
tende detalhar com maior exatidão possível os fatos e fenômenos da situação em estudo,
neste caso, a relação existente entre o gerenciamento de projetos e a modernização da
gestão pública no Estado de Alagoas.
Quanto a sua natureza, o trabalho consiste numa pesquisa aplicada, pois de acordo com
Jung (2004) consiste na utilização do conhecimento da pesquisa básica e da tecnologia
para se obter aplicações práticas como produtos ou processos. Quanto ao procedimento
de dentro do contexto local, real e especialmente usando os limites entre o fenômeno e o
contexto não estão claramente definidos.
2.1 Introdução
O Governo eletrônico (e-gov), apesar de ser um conceito ainda emergente já uma
tendência global. Governos do mundo todo já perceberam a importância da tecnologia a
serviço da informação do cidadão e do próprio estado. E vem desenvolvendo projetos e
programas de fomento ao e-gov.
Usando o conceito de Zweers & Planqué (2001) pode-se dizer que: Governo Eletrônico
é um conceito emergente que objetiva fornecer ou tornar disponível informações, serviços
ou produtos, através de meio eletrônico, a partir ou através de órgãos públicos, a qualquer
momento e local, de modo a agregar valor a todos os indivíduos (stakeholders) envolvidos
com a esfera pública.
Balutis (1999) define Governo Eletrônico através da seguinte equação: Governo Ele-
P
trônico = [Comércio Eletrônico; Customer Relationship Management (CRM); Supply
Chahin Management (SCM) + Gestão do Conhecimento + Business Intelligence (BI) +
Tecnologias Colaborativas]
Lenk & Traunmüller (2001) complementam mostrando que quatro perspectivas podem
ser vislumbradas, acerca de Governo Eletrônico. São elas:
4
2.1. INTRODUÇÃO 5
processo decisório possa ser agilizado sem perda de qualidade, assim como evitando
fragmentação e redundâncias hoje existentes nas relações entre esses vários atores;
Essas quatro facetas podem ser mais bem visualizadas na figura a seguir:
Com isso podemos afirmar que teremos a otimização do relacionamento entre o go-
verno e o cidadão, melhorando e aumentando a eficiência, efetividade, transparência e a
responsabilidade do governo para com a sociedade.
De acordo com Perri (2001), o Governo Eletrônico também pode ser entendido através
de outras características como:
área. Essa área envolve o fornecimento de serviços de utilidade pública para o ci-
dadão, assim como o relacionamento Governo-Empresas, para melhorar a interação
do Governo com o setor empresarial.
• Presença da internet/informação;
• Interação;
• Transação/interação bidirecional;
Com isso o governo americano conseguiu bons resultados no que diz respeito ao rela-
cionamento Governo/Cidadão . Atualmente o portal americano FirstGov 3 possui aten-
dimentos de A a Z, e com mini-portais para o atendimento. Centrando cada vez mais o
foco nos cidadãos e suas necessidades e menos nas agências que os fornecem.
O Reino Unido foi o primeiro país a implantar e estabelecer o foco do seu governo
eletrônico em eventos importantes do ciclo da vida do cidadão (copiado depois por muitos
países), como descrito por Chahin et al. (2004).
O México focalizou seu e-gov chamado de e-Mexico em quatro pontos e-aprendizagem,
e-saúde, e-governo, e-negócios que podem ser encontrados em seu portal www.e-mexico.gob.mx
com sub-portais e opções lógicas dentro de cada um.
O Governo Eletrônico vem a cada dia ganhando forças através do desenvolvimento de
políticas e definições de padrões em termos de tecnologias da informação e comunicação
comumente chamadas de TIC’s, com o intuito de promover a cidadania e o desenvolvi-
mento de um modo geral.
3
http://www.firstgov.com
2.4. INCLUSÃO DIGITAL 8
2.7.2 TV Digital
A TV Digital vem com força como nova tendência para o e-gov, pois é outra forma
de veicular serviços do governo ao cidadão. Onde cada cidadão poderá da comodidade do
seu lar, através da sua TV, ter acesso aos serviços prestados pelo governo.
Analisando o poder computacional que a TV Digital possui podemos ter idéia do que
ela pode vir a oferecer, tanto ao governo quanto ao próprio cidadão, além de dar início a
um novo nicho mercadológico: Desenvolvimento de aplicações para TV. Através de lin-
guagens de programação já conhecidas, como Java por exemplo, será possível desenvolver
softwares (programas) para TV, tais quais os de computador, aumentando dessa forma a
flexibilidade e interatividade da TV Digital. (Java, n.d.)
A implantação da TV Digital no Brasil já é debatida há mais de uma década, desde
o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, testes de campo vêm sendo realizados
entre os trfês sistemas até então em funcionamento (o norte-americano ATSC, o europeu
DVB e o japonês ISDB). Estudos técnicos e mercadológicos também foram realizados para
ajudar na decisão de qual sistema seria mais adequado adotar e ainda em 2002 houveram
especulações em relação a definição do sistema a ser utilizado, porém, frente à chegada
de um novo governo, FHC optou por deixar a decisão nas mãos do novo presidente.
(ABRANET, 2002)
Em Junho de 2006 o governo brasileiro comunicou oficialmente ao governo japonês
a escolha do padrão ISDB de TV digital, ou seja, o SBTVD (Sistema Brasileiro de TV
Digital) que é fruto de uma enorme e coordenada pesquisa envolvendo 105 instituições,
entre universidades, centros de pesquisa, indústrias e emissoras, seguira o padrão japo-
2.7. NOVAS TENDÊNCIAS PARA O GOVERNO ELETRÔNICO 13
nês de transmissão digital, ISBD. O SBTVD almeja suprir todas as nossas necessidades
tecnológicas, mercadológicas e sociais. (Teleco, 2007)
Junto com o advento da TV Digital surge um novo horizonte de possibilidades para as
comunicações brasileiras. A TV Digital não deve ser encarada apenas como uma simples
melhoria no modo de armazenamento, tráfego e recepção de informações da atual TV
Analógica, mas sim de forma ampla e abrangente e de caráter inovador, além disso a
TV Digital poderia ser utilizada como uma plataforma para propiciar a inclusão digital,
atuando como um meio de acesso a serviços de educação, governo eletrônico e correio
eletrônico, entre outros.
A TV digital estreiou dia 02 de dezembro desse ano no Brasil, as transmissões come-
çam pela região metropolitana de São Paulo. As demais capitais começam as transmissões
em dezembro de 2009, e todos os outros municípios, em dezembro de 2013. Inicialmente,
as emissoras continuarão usando também o sistema analógico, que só será desligado no
final de junho de 2016, segundo cronograma divulgado pelo Ministério das Comunica-
ções. (ABERT, 2007)
7
Tabela 2.2: Evolução do percentual de domicílios com Telefone (Fixo ou Celular)
8
Tabela 2.3: Número de Celulares em Dezembro de 2006
De acordo com ANATEL (Agência Nacional de Telefonia), o Brasil terminou 2006 com
pelo menos 99,92 milhões de celulares e uma densidade de 53,2 cel/100 hab. O crescimento
no ano foi de 15,9% com adições líquidas de 13,7 milhões de celulares. Em Abril de 2008
o números de celulares no Brasil chega a quase 128 milhões de celulares, um crescimento
de aproximandamente 27,8 pontos percentuais em pouco mais de um ano.
Com o evidente crescimento de cidadãos com celular o Brasil toma novos rumos e parte
para soluções na mobilidade de disseminação de conteúdo e informação, desde empresas
privadas a setores públicos passam a utilizar esse modelo rápido e viável.
Além da mobilidade o uso desses equipamentos para disseminação da informação, pos-
suem custo relativamente baixo para o usuário final, através da utilização de tecnologias
como SMS (Short Message Service ou em português, Serviço de Mensagens Curtas mais
conhecido como torpedo), WAP (Wireless Application Protocol ou em português Proto-
colo de Acesso Sem Fio) e do J2ME (Java to Micro Edtion, aplicação feita através da
linguagem Java para dispositivos móveis.
pelo governo, que cobrirá todo estado, podendo ser compartilhadas por diferentes órgãos
públicos. (INTRAGOV, n.d.)
Capítulo 3
Tecnologia da informação e
comunicação no Estado de Alagoas
3.1 Introdução
O Instituto de Tecnologia em Informática e Informação - ITEC nasceu a partir de um
Núcleo de Informática, criado em 1977, através de um convênio firmado entre o Serviço
Federal de Processamento de Dados – SERPRO e o Governo do Estado de Alagoas. Em
1980, com o término do convênio, foi fundado o Instituto de Processamento de Dados
- IPD, por intermédio do SERPRO, em ação conjunta com a Secretaria Executiva de
Planejamento e Orçamento do Estado de Alagoas. A criação constituía uma ação de im-
plantação de serviços voltados para Órgãos da Administração Direta e Indireta, Fundações
e Empresas instituídas pelo Poder Público de forma isolada ou conjunta.
De acordo com Pascale (2005), a tecnologia da informação ainda não representava um
papel tão estratégico nas organizações. Atendendo apenas funções computacionais que se
restringiam aos processos de contabilidade e folha de pagamento.
18
3.1. INTRODUÇÃO 19
Ouvir, contribuir, emitir opniões, propor, defender os objetivos de cada plano de ação,
sempre apresentando os resultados alcançados, também faz parte do planejamento. Uma
comissão foi criada sob a portaria 004/2008, ela é composta de um presidente e seus
consultores, eles possuem as atribuições de planejar, acompanhar e conduzir no âmbito
do ITEC todas as ações relativas a elaboração e implantação do ciclo de planejamento
interno, desde o planejamento estratégico até a sua transformação em planos de ações
(operacionais), assim como o acompanhamento permanente da sua implantação e sua
vinculação ao Plano Plurianual 2008/2011
No mês de abril foi criada uma metodologia de acompanhamento de projetos e foi
estudado uma ferramenta web para auxiliar nesse processo, que logo em julho foi colo-
cado em produção o SGProject, que passou a ser utilizada para acompanhamento de os
projetos, fornecendo informações estratégicas aos gerentes e demais membros do projeto.
3.3. INFRA-ESTRUTURA PARA O GOVERNO ELETRÔNICO EM ALAGOAS 21
A Inforvia Digital Alagoas será a nova solução integrada de dados, imagem e voz
através de tecnologias convergentes de serviços de TIC e TELECOM (Telecomunicação)
que interligará todos os municípios do estado.
• Help Desk ;
• Sistema RH;
2
• Webmail (Solução correio eletrônico).
Em fase de implantação:
• Siged;
• ALCompras.
Com mais serviços que serão aos poucos colocados na fase de implantação, todos por
ordem de prioridade.
O datacenter contará com um ambiente integrado com modernos recursos de hardware
e software para processamento, transmissão e armazenamento de dados em larga escala
com as seguinte características: ambiente de redundância (infra-estrutura física e tecnoló-
gica duplicada). interligação com seus clientes com acesso a suas informações hospedadas
em alta velocidade, funcionamento em tempo integral, alta disponibilidade, com ambinete
gerenciado 24 horas 7 dias por semana, com equipe técninca e recursos de manutenção
pró-ativa, dispositvos de monitoramento de incidentes e problema para solucionamento
pró-ativo garantindo a disponibilidade do serviço, armazenamento de servidores de grande
porte (Mainframes) e perqueno porte (arquitetura risc e cisc), storages, e solução de cópias
de segurança (backups).
1. Abertura do Projeto, documento inicial contendo uma visão global do sistema a ser
desenvolvido;
Figura 3.5: Detalhamento de documentos gerados através dos eventos das atividades do
MDS/PRODERJ
Suporte / Software : Aplicativos que podem ser utilizados a fim de levar adiante a
documentação ou preenchimento do artefato.
• GP - Gerente do Projeto;
• CL - Cliente;
• AN - Analista de Negócio;
• AS - Analista de Sistemas;
• DS - Designer;
• AD - Administrador de Dados;
• PG - Programador;
• DC - Documentador.
3.3. INFRA-ESTRUTURA PARA O GOVERNO ELETRÔNICO EM ALAGOAS 26
4.1 Introdução
28
4.2. A FÁBRICA DE SÍTIOS 29
• Zope: Servidor de aplicações web Open Source escrito na linguagem Python. Zope
significa "Z Object Publishing Environment- Ambiente de Publicação de Objetos;
• Conteúdos auto-explicativos
• Recurso de "mapa do site". Seção onde o usuário pode visualizar todas as seções
do portal, podendo acessar qualquer uma delas a partir desta página.
Aplicando estes conceitos, a Fábrica de Sítios vem proporcionando aos Portais de Infor-
mações e Serviços do Pode Executivo do Estado de Alagoas, diversos componentes que
resultam numa melhoria significativa da qualidade do relacionamento entre o governo e a
sociedade.
Tais fatores trouxeram ao estado de Alagoas duas premiações em modelo de governo
eletrônico, tais foram:
• Sites com excesso de animações, desviando o foco dos usuários nas informações
disponibilizadas.
Podemos identificar claramente nestes portais que não há uma boa diagramação, orga-
nização e nem há harmonia, de acordo com Costa (2008), a hamonização tem princípios
fundamentais como similaridade, familiaridade, equilíbrio, ordem e ambigüidade. Tam-
bém é ponto pacífico que não há nenhuma padronização entre estes portais, cada um
escolhendo sua cor, sua forma de disposição de conteúdo e sem nenhuma identificação de
que se trata de um sítio governamental, dificultando o acesso e a busca de informações
por parte da população.
4.2. A FÁBRICA DE SÍTIOS 34
Com a padronização também foi possível trabalhar com registros de acessos de cida-
4.2. A FÁBRICA DE SÍTIOS 36
Como podemos observar na figura seguinte, a partir das informações geradas é possível
5
http://www.google.com/analytics/pt-BR/
4.2. A FÁBRICA DE SÍTIOS 37
O cidadão tem amplo acesso às informações contidas no portal, bem como pode sugerir
novas funcionalidades. A título de exemplo, as funcionalidades de gerar arquivos PDF e
planilhas a partir das consultas realizadas e consulta com agrupamento de despesas por
credor foram desenvolvidas após sugestões dos usuários.
4.4. A PROVA DE CONCEITO DE PORTAL DO GOVERNO DE ALAGOAS 40
15
What, When, Who, Where, How e How Much
16
What, Who, Where, When, Why, How e How Much
4.4. A PROVA DE CONCEITO DE PORTAL DO GOVERNO DE ALAGOAS 43
Busca : Quanto a posicionamento, a área superior das páginas, contida na área exibida
antes da primeira rolagem da página, leva ampla vantagem em termos de freqüência
de utilização;
Breadcrumbs : Breadcrumbs 18 de acordo com Nielsen & Loranger (2007), ele funciona
melhor se estiver no topo da página. Isso faz com ela seja um acessório, como
número de páginas em livros ou revistas;
Para onde eu olho primeiro? : Nielsen & Loranger (2007) diz, a questão do ponto
de foco da página é a homepage (página inicial) entre todas as telas ela deve ter
um ponto mais forte, um ponto principal em que o usuário perceba de imediato por
onde começa a navegação e suas opções de navegação. Sendo assim, foi criado uma
hierarquização e agrupamento de elementos. Ao mesmo tempo em que se reserva
as áreas e se pensa na navegação, deve existir uma preocupação constante com o
agrupamento de informações relacionadas. Ex.: colunas de notícias ou colunas de
conteúdo relacionado. A distribuição dos elementos devem seguir essa lógica. Outro
fator que não pode ser esquecido durante o projeto é a forma como todos esses
elementos e agrupamentos vão funcionar nas páginas internas. É recomendável que
o posicionamento seja semelhante, sem grandes mudanças, para que o usuário não
tenha que aprender a página mais uma vez.
Chamadas para outros conteúdos : Nielsen & Loranger (2007) aconselha que quando
existe uma chamada para o conteúdo relacionado, é interessante pensar na possi-
bilidade de mostrar um pouco desse conteúdo, com link para o restante associado
à esta chamada. É uma abordagem que mostra melhor ao usuário o que ele vai
encontrar do outro lado do link, além de deixar a página mais rica de informação e
dar dicas sobre a freqüência de atualização.
Palavras linkadas e suas cores : Os sites precisam de um guia de cores que dever ter,
no mínimo, cores que diferenciem título de textos, conteúdo e links. Nielsen &
Loranger (2007) diz que é preferível inserir o link em palavras que façam sentido,
que dêem um dica sobre o conteúdo que será encontrado após o clique.
18
Termo utilizado para identificar o caminho ao qual o navegante da página segue
4.4. A PROVA DE CONCEITO DE PORTAL DO GOVERNO DE ALAGOAS 47
Títulos das páginas : Parte de mais relevância em um conteúdo, pois Nielsen & Lo-
ranger (2007) atenta que uma vez que o usuário foi fisgado por uma chamada, é
também de extrema importância que ele consiga identificar o local para onde o link
o levou. Se analisarmos essa questão esta diretamente relacionado ao projeto da
navegação e se o retorno for insuficiente, a estrutura do portal não será entendida,
o que tornará muito mais difícil reconhecer se o link enviou o usuário para o local
desejado. Logo, é imprescindível que haja em cada tela um título da página em
local de destaque;
Oferecendo opções de navegação : Nielsen & Loranger (2007) diz que é bom ofe-
recer outras opções de navegação, logo é elegante e educado oferecer alternativas
de navegação, sugestões de caminhos que podem ser percorridos pelas pessoas após
completaram seus objetivos tornando a navegação mais fluída (como exemplo o uso
dos Breadcrumbs);
Padrão de Cores no Portal : A utilização das cores nos diferentes campos em que seu
emprego tem valor decisivo, não pode ser resolvida arbitrariamente, com base apenas
na percepção estética e no gosto pessoal; As cores utilizadas no Portal transmitem
as seguintes sensações:
• Azul: Segundo Farina (2007) que cita Pastoureau o azul é a cor preferida por
mais da metade da população ocidental. De acordo com Farina (2007) que
cita Heller o azul é a cor mais lembrada quando os ocidentais querem referir-se
à simpatia, à harmonia, à amizade e à confiança;
• Cinza: Farina (2007) também diz que cor neutra, indicando resignação e
neutralidade. Eventualmente pode determinar maturidade;
• Branco: ele também afirma que o branco é Indicando ordem, simplicidade,
limpeza e dignidade.
Banner Rotativo : Concentração de banner para divulgação de qualquer tema que for
pertinente ao sítio, promovendo assim maior visibilidade e interatividade com o
usuário.
4.5. MÓVEL - INFORMAÇÕES E SERVIÇOS VIA CELULAR 48
19
http : //www.movel.al.gov.br
4.5. MÓVEL - INFORMAÇÕES E SERVIÇOS VIA CELULAR 49
Considerações Finais
Constatações iniciais sobre este trabalho é de que existe uma grande união de idéias e
conceitos nas concepções escritas sobre o Governo Eletrônico, países como Estados Unidos
e Inglaterra (Reino Unido), já tratam há muito tempo sobre a construção de um governo
só. (Wimmer & Krenner, 2001)
E em Alagoas não seria diferente, literaturas escritas aqui também apresenta muitas
semelhanças entre si, e o estado decide lançar seus programas de governo eletrônico,
ao invés de reinventar a roda, é aceito os paradigmas estabelecidos e espelhando-se em
experiência de países que saíram na frente e no Brasil de Estados como os da região sul.
Além disso, a partir dos modelos de administração estudados neste material, constata-
se que a literatura sobre o assunto, expressa muita semelhança entre si, tem sido ampla-
mente divulgada. As entidades públicas que optam por difundir seus projetos de governo
eletrônico, ao invés de recriar a roda, têm convergido aos paradigmas estabelecidos e têm
se espelhado principalmente os estados "vanguarda"que começaram a aderir as experiên-
cias de países que saíram na frente, como Inglaterra, Singapura ou Estados Unidos.
Observou-se também que é consenso entre os governos internacionais e os do Brasil
que a indispensabilidade dirigir o foco no cidadão, da iminência da migração dos serviços
governamentais para a Web e do aumento na transparência das ações de governo, como
exemplo o Portal da Transparência Ruth Cardoso.
50
Bibliografia
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51
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