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A ESTATÍSTICA NA ECONOMIA

A teoria econômica tem procurado nas diversas ciências metodológicas


existentes, uma maneira de como arrumar os fatos que acontecem no dia-a-
dia, em busca de soluções óbvias e coerentes para os problemas que a
economia enfrenta, considerando a complexidade das diversas interconexões
econômicas. É bem verdade que a belle époque dos sofistas apriorísticos já
passou, entretanto, não se deve rejeitar os grandes ensinamentos que
deixaram ao longo da história, mesmo que seus legados transcendessem a
uma realidade que necessitasse de soluções claras e objetivas para o
momento. Inegavelmente, o ponto que se chegou hoje em dia, deve-se a Santo
Agostinho, São Thomaz de Aquino, Platão, Aristóteles e muitos outros ilustres
sofistas que estruturaram o processo científico.

Como se sabe, a história tem sido um instrumental técnico muito usado em


ciências sociais para demonstrar os fatos econômicos e procurar avançar com
a ciência que tem sabido utilizar os espaços conseguidos na busca de uma
enriquecimento dos conhecimentos. A economia também buscou na história
esta explicação, entretanto, encontrou mus barreiras que dificultavam uma
melhor explicação dos fatos reais da economia, tendo em vista que um sistema
econômico exige muito mais elementos para uma demonstração mais real da
vida econômica. Foi por isto que o método histórico dentro da economia, durou
pouco tempo e se resumiu aos trabalhos da escola alemã do século XVIII, com
W. Rosher, B. Hildebrand, K. Knies, Gustav V. Scholler e alguns outros seus
seguidores.

Além do método histórico, não se deve esquecer a participação efetiva de Karl


MARX, quando utilizou em seus trabalhos uma metodologia totalmente
diferente da convencional da época, quer dizer, Marx partiu para um método
normativo, ou como alguns chamam de materialismo histórico, ou dialético. No
seu método, Marx tentou buscar nas raízes do problema, a solução tão
almejada pelos teóricos da ciência econômica de seu tempo e de hoje.
Contudo, o seu raciocínio lógico não partiu de sofismas apriorísticos que deram
base aos filósofos do passado, mas, nas inter-relações do homem com a
natureza e do homem com o próprio homem, tentando resolver as suas
dificuldades, pois, MARX foi buscar na filosofia e na matemática os meios de
se concretizarem as suas idéias.

A matemática é um instrumento de grande importância para estruturar o


sistema econômico, quer dizer, tornar de melhor perceptividade os fatos
econômicos como se pode dizer, fica mais fácil de entender a dinâmica da
economia pelo quantitativismo de suas variáveis. O primeiro representante da
escola matematicista na economia foi Antoine A. COURNOT, quando publicou
em 1838, seu livro "Recherches sur les Principes Mathematiques de la Théorie
des Richesses". Depois apareceram na Alemanha GOSSEN, na Inglaterra
Stanley JEVONS, na Suiça Léon WALRAS e V. PARETO, nos Estados Unidos
Irving FISHER e muitos outros eminentes economistas voltados para a
aplicação dos princípios matemáticos como representantes dos fatos, ou idéias
econômicas da realidade cotidiana.
Com a utilização da matemática é que se pode dar base aos estudos
estatísticos, pois, os estudos paramétricos e não-paramétricos têm como
pressupostos básicos e essenciais à matemática (probabilidade) e a aritmética,
pois, sem ambas, não há condições de existência da estatística e, em
particular, da econometria. A teoria econômica tem um amplo campo de
aplicação das teorias matemáticas em geral, não para se decidir como uma
verdade nua e crua, mas, para dar suportes ao fazedor de políticas econômicas
e sociais em suas decisões. É bem verdade que alguns economistas
matemáticos tem utilizado o quantitativismo como verdades absolutas, todavia,
deve-se deixar claro que os números demonstram apenas uma radiografia da
realidade, porém, o poder de decisão deve ser uma questão política dos
decisores.

Como exemplo da importância da matemática combinada com a estatística são


as funções de produção Cobb-Douglas: e de Elasticidade de substituição
Constante(ESC):

A matemática participa como uma estrutura produtiva lógica de simbologia


econômica dos fatos da realidade, tal como uma estrutura produtiva,
determinação do crescimento econômico, o problema da distribuição de renda
e a questão da eficiência econômica. Depois dos trabalhos matemáticos entra
a estatística, que tem o objetivo de investigar o poder de explicação das
equações econômicas, oriundas da matemática, a explicabilidade dos
parâmetros de cada regressão, os testes envolvidos na aceitabilidade de cada
variável e até que ponto a regressão explica, ou não os eventos econômicos.

É necessário usar a estatística, porque nas questões econômicas, buscam-se


sempre as tabelas, oriundas das observações que são feitas nas pesquisas
econômicas, ou não. Das tabelas podem-se investigar as ocorrências de
variâncias, de médias, de desvio padrão e daí, podem-se extrair diversas
conclusões de suma importância para as decisões econômicas. A estatística é
de fundamental significado para a economia de qualquer ideologia, ou de
qualquer nação, pois, os resultados econômicos dizem respeito, a um retrato
da coisa, tal qual existe no seu ambiente natural. Desta feita, é com a tabela
que se consegue ter uma visão mais clara da realidade que se quer estudar,
tendo em vista que lá está uma realidade passada e a partir dela se consegue
programar o futuro.

Um outro fato de importância para a economia, advinda da estatística é a


investigação dos números índices que são aplicados para tentar proporcionar
uma demonstração do custo de vida de uma comunidade, o crescimento da
produção industrial, o nível de desemprego, o grau de bem-estar de uma nação
e muitos outros empregos de excepcional significado na demonstração dos
fatos econômicos. A quantificação é básica para o cientista buscar melhores
explicações para os eventos que acontecem dentro da dinâmica econômica, tal
como fez SAMUELSON, MORISHIMA, ARROW, BORTKIEWICZ, HICKS,
KALDOR, OKISHIO, quando explicaram as suas conclusões de acumulação de
conhecimentos à ciência econômica que tem avançado muito, frente às
diversas correntes que existem.
É indiscutível que as maiores contribuições da estatística dentro da economia
tem sido a utilização das regressões, onde estão presentes os testes de
hipóteses, o aparecimento dos testes dos betas, o teste do t, o teste de Durbin-
Watson, o coeficiente de determinação, bem como quociente de correlação.
Neste campo, aparecem as funções de produção em diversos formatos, tais
como: a Cobb-Douglas, a ESC, Translog, Linear, Quadrática, Homotética e
algumas outras importantes para a teoria da produção. Entretanto, as
regressões servem também para as funções de demanda e oferta, quanto à
estimação das elasticidades preço, renda e cruzadas, a estimação dos efeitos
que estas variáveis exercem sobre a economia de maneira estática, ou
dinâmica.

Nesta colocação da necessidade de utilização da estatística dentro da


economia, não se deve esquecer a sua aplicação dentro do princípio do
acelerador macro-econômico, pois, é de fundamental utilização dentro da teoria
econômica. Utiliza-se também a estatística, quanto aos cálculos do
multiplicador econômico e isto é um instrumento, tanto utilizado na macro-
economia da produção, quer seja industrial, ou agrícola, como no setor
monetário, como bem empregou James TOBIN, Milton FRIEDMAN, Irving
FISHER e muitos outros expoentes da ciência econômica. Indiscutível ainda é
a sua utilização na dinâmica econômica de William BAUMOL, quando viu a
economia não de maneira parada no tempo e no espaço, mas de um ponto de
vista mutável, dinâmico.

Mais recentemente, a economia tem procurado outros caminhos de explicar os


fatos econômicos e tem tido na análise discriminante uma boa maneira de
escolha de variáveis necessárias ao bom desempenho da economia, ou parte
dela, dependendo do problema a ser levantado. Com a análise discriminante se
tem condições de selecionar, ou de detectar as dificuldades reais para a
solução de determinado problema, pois, alguns outros métodos não dão
condições de se retirar as variáveis que não servem e trabalhar realmente com
aquelas que estão viabilizando a questão. Este método está sendo muito
utilizado em trabalhos de economia que envolvem mus variáveis e que é
preciso selecionar as mais relevantes para uma análise mais apurada da
atividade levantada.

Em resumo, não se pode negar a utilidade que tem a estatística para a


economia, pois, tudo o que se faz hoje em dia, conta com a ajuda dos métodos
quantitativos e notadamente da estatística. Na era da computação, a estatística
está em primeiro lugar, para dar suporte aos homens de decisão quanto a se
conhecer a uma realidade crua, que embora os números não digam mus
coisas, mas, orientam os fazedores de política econômica e social, quanto a
sua tomada de decisão que seja necessário. A estatística não tem pátria, nem
ideologia, portanto, serve a todo mundo que a precise como instrumento de
suma importância para o seu trabalho e, em especial, se for um econometrista
que busca na estatística e na economia, um meio de melhor explicar a
realidade capitalista dos tempos modernos.

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