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Evolução Natural x Evolução Consciente

• Postado por Rubens Mário Mazzini Rodrigues em 5 fevereiro 2011 às 20:30


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A Evolução Natural, descrita por Darwin, é um processo de
seleção dos organismos mais aptos a partir de mutações
casuais que vão causando o surgimento de novas espécies ao
acaso. A teoria da evolução das espécies não deixa claro por
que esse processo ocorre, ou seja, há uma pergunta não
respondida: Por que a matéria evolui? A matéria poderia ficar
sempre inanimada, no entanto, existe algo que faz com que ela
evolua do inorgânico para o orgânico, do simples para o
complexo, criando organismos vivos cada vez mais evoluídos.
Nós gostamos de acreditar que o ser humano é o ápice desse processo de evolução. Se os
dinossauros tivessem consciência possivelmente também acreditariam que fossem, pois
dominaram o mundo por milhões de anos quando nem ainda existíamos. Mas, a evolução não tem
piedade, o inapto desaparece e dá lugar aos mais apto. Diferentemente dos dinossauros, nós
temos consciência de que nossa espécie também pode desaparecer, se a natureza e o processo
evolutivo decidir que não servimos mais a seus propósitos. Resta-nos a opção de uma evolução
consciente, se não como organismo biológico, pelo menos como organismo social, do qual cada
indivíduo é apenas uma célula. Sabemos que, se continuarmos no rumo em que estamos, a
extinção da espécie humana é um fim inevitável. Então, temos consciência de que precisamos
mudar. Podemos não saber de onde viemos e por que estamos aqui, mas precisamos decidir -
coletivamente - para aonde vamos e como vamos continuar vivendo nesse Planeta, sem destruir
os recursos que são essenciais à preservação da vida.

A ciência humana evoluiu muito ao longo da história. Hoje acumulamos


conhecimentos e tecnologias que nos abrem possibilidades
inimagináveis. No entanto, precisamos descobrir como utilizar esses
conhecimentos em benefício da vida como um todo, não só da vida
humana, mas de toda a vida do Planeta. Um dos conhecimentos mais
avançados a que chegamos foi o desvendamento de nossa constituição
genética, a partir do Projeto Genoma Humano. Os estudos sobre
genética têm nos mostrado coisas que gostaríamos de descobrir e
outras que não gostaríamos, como, por exemplo, que nossa semelhança com os macacos é muito
maior do que imaginamos, ou, de que o nosso genoma difere muito pouco do genoma dos ratos,
que temos 150 mil genes mas só utilizamos cerca de 23 mil, o resto não sabemos para que
servem. Através de uma nova ciência, chamada epigenética, descobrimos que a atividade gênica
pode ser modificada por diversos fatores, em especial fatores
ambientais, mas também fatores intrínsecos, inclusive nossa
própria consciência e maneira de pensar. Isso significa que
nossas crenças pessoais afetam não apenas a maneira como
vivemos, mas é capaz de afetar nosso próprio organismo. E,
indo ainda mais longe, nossas crenças coletivas modificam
nossa realidade material. A situação em que a sociedade
humana se encontra atualmente é resultado de nossas crenças coletivas, tanto conscientes quanto
inconscientes. Até recentemente éramos totalmente inconscientes de nossa consciência coletiva,
até que veio Carl Jung e descobriu que tínhamos um inconsciente coletivo. Hoje estamos
conscientes (pelo menos alguns de nós) de que existe uma consciência coletiva e que é ela define
o modo que vivemos nesse mundo, ao estipular o sistema de crenças que rege a nossa atuação.

As convulsões que atualmente vemos na nossa civilização representam as forças da evolução em


movimento. Precisamos entender o conjunto de crises como
um conjunto de processos integrados. Se nós encararmos
cada crise como um processo isolado, vamos perder a visão de
conjunto, é como se concentrar em uma árvore e não enxergar
a floresta. Por exemplo, a convulsão que vem acontecendo no
Egito no momento, não é um processo isolado que só diz
respeito ao Egito, é parte de um processo mais amplo e complexo que diz respeito a toda
humanidade e ao processo evolutivo da civilização humana. A polêmica que existe hoje no Brasil
sobre a construção da Hidrelétrica de Belo Monte é uma discussão que não diz respeito apenas ao
Brasil e seu povo, mas sim sobre como nós pretendemos viver daqui para frente e como vamos
utilizar os recursos do Planeta de agora em diante. Vamos continuar explorando os recursos do
Planeta de forma predatória e destrutiva, cujo resultado será a nossa extinção como espécie? Ou
vamos aprender a desenvolver novos métodos capazes de preservar a natureza e os recursos de
que necessitamos? O que está em questão agora não é apenas a evolução de um organismo
individual, mas a evolução de um superorganismo chamado humanidade em um contexto no qual
temos consciência de ser apenas células do corpo de um organismo vivo maior, o Planeta Terra.

Nossa civilização tem evoluído através de ciclos históricos, como foi magistralmente descrito por
Arnold Toynbee. Os organismos também evoluem por ciclos. Ou seja, o processo evolutivo, tudo
no Universo, evolui por ciclos. Os antigos Maias tinham noção dessa evolução cíclica da história,
inclusive através da observação astronômica e dos ciclos da natureza. Com o passar do tempo,
nossa civilização foi perdendo o contato com os ciclos da natureza. Nos tornamos excessivamente
onipotentes, achando que podemos ignorar impunemente que fazemos parte da natureza e
estamos sujeitos a seus ciclos, queiramos ou não. De acordo com as leis da natureza, tudo surge,
se desenvolve, amadurece, permanece durante algum tempo, entra em
declínio e desaparece. Os Hindus sabiam muito bem disso, e
representaram esse fenômeno através de suas deidades principais:
Brahma, o deus da criação; Vishnu, o deus da conservação e Shiva, o deus
da transformação. Assim a nossa civilização tem evoluído através dos
séculos. Uma civilização surge, se desenvolve e mantém durante algum
tempo, entra e em declínio e desaparece. Então surge uma nova forma de
civilização, que se reestrutura em novas bases, aprendendo com os erros
da anterior e avançando para níveis mais evoluídos, ou mais complexos.
As novas civilizações não são necessariamente melhores do que as antigas em todos os aspectos,
pois o processo evolutivo não é uniforme. Atualmente nós ainda convivemos (felizmente) com
civilizações que mantém estilos de vida antigos em relação à nossa civilização dita "moderna".
Nosso sistema de crenças nos leva a crer, de modo inconsciente, que nossa civilização é superior
e que, assim sendo, as demais civilizações, mais "atrasadas", devem adotar nossos valores e
estilos de vida. No entanto, civilizações "atrasadas", como as comunidades indígenas do vale do
Xingu (que queremos remover para sabe-se lá onde, porque queremos construir uma mega-usina
para alimentar indústrias predadoras que querem extrair minérios de nosso território para exportar
para países industrializados continuarem desperdiçando os recursos naturais do Planeta) sabem
viver em harmonia com a natureza e extraem dela tudo o que precisam para viver, sem causar
dano, e isso há séculos, muito antes da chegada dos invasores europeus. Como uma criança que
se desenvolve, cada civilização vai criando seu sistema de crenças baseado naquilo que parece
funcionar melhor. Em dado momento esse sistema de crenças se torna rígido e incontestável, tal
qual como a criança que internaliza o que seus pais dizem que é o certo.

Mas, a natureza não quer saber de nosso sistema de crenças, o Planeta não quer saber se ele
funciona para os nossos interesses. A natureza continua evoluindo e quer evoluir para melhor, se
algo estiver em seu caminho ela simplesmente elimina, e o Planeta, literalmente, varre de sua
face, sem dó nem piedade, o que não serve mais, seja através de epidemias, de inundações,
terremotos, deslizamentos de terra, secas, derretimento de calotas polares e outros efeitos
colaterais causados pela atuação predadora da humanidade sobre sua superfície. Então, ficar
aferrados a nossas crenças não permite a flexibilidade necessária para que nos adaptemos às
exigências da natureza e comecemos a mudar para melhor. Tudo que não muda/evolui se
extingue. Quem não acredita pergunte aos dinossauros ou, se preferir falar com humanos,
pergunte aos romanos.

Civilizações vêm e vão. No entanto, o ciclo que estamos vivendo no


momento é único, pois não se trata apenas de um novo ciclo
civilizatório, estamos encerrando e entrando em um novo estágio da
evolução. Acreditemos ou não em astrologia e em era de Aquarius,
acreditemos ou não nas profecias dos Maias, a verdade é que
estamos diante de uma grande transformação, queiramos ou não. Não
sabemos qual será o resultado disso, mas temos uma grande
vantagem em relação às civilizações do passado: temos consciência (ou pelo menos temos
potencial para isso) do que está acontecendo e podemos planejar conscientemente as mudanças
que se fazem necessárias e podemos escolher que queremos criar. Essa consciência é essencial
para que utilizemos todo o conhecimento científico e tecnológico que desenvolvemos para criar
uma nova civilização, mais evoluída, mais capaz de atender nossas necessidades como
organismo social e mais capaz de utilizar os recursos do Planeta de modo sustentável. A questão
é: como vamos nos articular para conduzir esse processo?

Aprendendo com o passado.

Numa visão retrospectiva dos ciclos civilizatórios, começamos com pessoas que viviam em
harmonia com a Terra e entendiam a natureza do Planeta como material e espiritual. Esse era o
sistema de crença do animismo, como é, por exemplo, até hoje, o sistema de crença dos povos
Nativos das Américas, como foi a civilização druida nos povos anglo-saxões, dos Aborígenes da
Austrália e da civilização tribal africana. Com o declínio do ciclo animista sobreveio o ciclo
politeísta. Os antigos Egípcios, Persas, Sumérios, Gregos e Romanos criaram civilizações
baseadas na crença de existência de vários deuses. Ao politeísmo sobreveio o Monoteísmo, que
prevaleceu por muito tempo, até que Darwin introduziu o entendimento científico sobre a natureza
da vida. A esses ciclos se sobrepõe ciclos econômicos: extrativismo, escravagismo, mercantilismo,
capitalismo. Atualmente vivemos sob o sistema de crenças do materialismo científico, cuja
expressão econômica é o capitalismo, que vê a matéria como a essência do Universo.
O que mais caracteriza uma civilização são suas respostas às
questões perenes: Por que estamos aqui? Como chegamos
aqui? Como fazer o melhor para continuar aqui? Para onde
vamos? Ao longo da história as diferentes civilizações deram
diferentes respostas para essas questões essenciais. À medida
que as crenças mudam, as respostas mudam e a cultura muda para se acomodar ao novo sistema
de crenças dominante, que passa a ser a verdade universal a que todos têm de se submeter. A
partir daí todo o sistema educacional se volta para a transmissão e perpetuação desse sistema de
crenças para as novas gerações. Assim, todos nos criamos aprendendo a acreditar que esse
sistema de crenças é o melhor, o mais verdadeiro e incontestável.

Na vigência do sistema animista as pessoas reconhecem a existência de um mundo físico e de um


mundo imaterial invisível que rege os destinos do mundo físico. Sua resposta às questões perenes
são: Nós viemos da Mãe Terra e do Pai Sol. Estamos aqui para preservar a harmonia entre esses
mundos. Vivemos para aprender a viver em harmonia com a natureza.

Os politeístas ainda acreditavam em um mundo espiritual e o


associaram à existência de deuses, que viviam em um mundo superior
(Olimpo, Asgard, etc) de onde regiam o mundo material manipulando as
forças da natureza a seu bel prazer. Para os politeístas as respostas
são: Estamos aqui por favor dos deuses. Estamos aqui para nos
submeter à vontade dos deuses e agradá-los para que eles nos dêem o
que queremos e precisamos. Eventualmente alguns de nós que se
destacarem nesse serviço poderão chegar a ser semideuses. Eles não
se preocupavam muito com a questão de por que estamos aqui,
apenas tentavam levar a melhor existência possível e isso dependia de agradar e não despertar a
ira dos deuses. Como eles acreditavam que os deuses podiam se transformar em animais ou
adotar a forma humana, tinham sensação de que os deuses eram onipresentes. Ele não sabiam
se a pessoa a seu lado era um deus ou não, assim, todo mundo tinha de ter cuidado para não
desagradar os deuses de alguma forma, portanto, era melhor tratar de viver em harmonia com
todo mundo.

O monoteísmo aprofundou ainda mais a noção de espiritualidade tornando o mundo material e


espiritual totalmente separados. O mundo material é imperfeito e o mundo espiritual é perfeito.
Estamos aqui porque fomos criados por um Deus, agora único e onipotente, que nos fez à sua
imagem e semelhança. Estamos aqui para aprender a viver de acordo com a vontade de Deus
para, com isso, sermos recompensados com a ida para o outro mundo após a morte física, onde
não haverá mais dor e sofrimento. A regra principal é não se deixar levar pelas tentações da
matéria. Assim, devemos viver de acordo com as leis de Deus, que estão escritas no Talmude, na
Bíblia ou no Alcorão, na dúvida um rabino, padre, pastor ou aiatolá deve ser consultado. Em última
caso consulte o Papa, que é infalível. Desvios desse caminho são pecados e devem ser
confessados e expiados para nossa purificação e merecimento da ida para o paraíso. No entanto,
essa desvalorização da matéria está na contramão da biologia. A biologia evolucionária demonstra
que quando algo é bom para um sistema biológico, isso faz ele se sentir bem e quando algo é mau,
isso o faz se sentir mal. Mas o judaísmo, islamismo e o cristianismo dizem às pessoas que elas
devem se abster dos prazeres físicos e materiais, pois o mundo material é falso e nos desvia do
caminho para o mundo espiritual, assim, qualquer coisa que nos faz sentir mal nos mostra que
estamos no caminho certo, pois estamos nos libertando da matéria.

Esse poder absoluto acabou por corromper a Igreja e, então, as


pessoas se afastaram dela e foram sendo seduzidas pelas promessas
do protestantismo que, lá pelas tantas, questionou a regra antimatéria e
afirmam: A propriedade material não é amaldiçoada, os prazeres
carnais não são proibidos, são um sinal de que você está a favor de
Deus, prestando bons serviços a ele e sendo recompensado aqui na
Terra. Ou seja, já não é mais preciso esperar pelo outro mundo, uma
amostra do paraíso pode ser criado aqui na Terra. Mesmo assim, as
regras fundamentais não mudaram muito e a Bíblia continuou sendo a lei, apenas sob novas
lideranças. A civilização ocidental mudou como decorrência da Reforma e a autoridade da Igreja
passou a ser questionada por várias entidades, inclusive a ciência, durante o chamado período do
Iluminismo, quando as artes e as ciências floresceram e o filósofo francês Jean Jacque Rousseau
acenou com a possibilidade de um mundo utópico terreno.

Apesar dessas mudanças, as respostas às questões perenes continuaram as mesmas, até que
Charles Darwin apresentou a teoria da Evolução das Espécies e da Seleção Natural, colocando em
cheque a idéia da criação divina. Apesar da reação da Igreja, na época já não tão poderosa, a
visão científica acabou prevalecendo e nos oferecendo novas respostas: Estamos aqui devido ao
acaso, a matéria foi se combinando até formar organismos vivos que vão mudando e sendo
substituídos pelos mais aptos até chegarem à forma humana. Somos turistas acidentais nesse
Planeta. Vivemos em competição pela sobrevivência do mais
apto, o que inclui o mais forte e o mais esperto. Essa idéia era
mais aceitável do que o mito do Gênesis, assim nasceu o novo sistema de crenças dominado pelo
Materialismo Científico que, entre outras coisas, nos diz que não existe outro mundo, portanto,
temos que tirar o melhor proveito desse mundo e trabalhar feito loucos para levar mais vantagem
que os outros, se não chega outro mais "apto" e toma o seu lugar.

O grande problema do materialismo científico é que ele oferece um fim, mas nenhum significado.
Tudo o que importa é sobreviver e obter o máximo desse mundo, para isso você pode estudar e
usar o seu cérebro ou pode aprender a manusear uma arma ou pode produzir e vender alimentos
ou serviços ou fabricar e vender cigarros, álcool e drogas, o que importa é ser bem sucedido, ou
seja, ganhar muito dinheiro e acumular bens materiais para obter o máximo dessa vida, pois não
haverá outra. Qualquer meio poderá torná-lo um líder. É uma civilização baseada na competição,
não na moralidade. Esse é o clima em que vivemos atualmente. Precisamos energia, é só fazer
uma barragem, inundar uma grande extensão de terra onde vivem uns índios ignorantes, matar
milhares se espécies de animais inúteis que não dão lucro e faturar vendendo minérios para
enriquecer. Se isso causa desequilíbrio ecológico, aquecimento global e inundações é problema de
quem mora em barranco e das próximas gerações. A física Newtoniana substituiu o reino imaterial
do qual as religiões nos falam; já não precisamos do reino espiritual para entender o reino material.
Como resultado as pessoas nessa cultura tratam de acumular o máximo que podem para
sobrepujar os demais em uma desvairada corrida pela sobrevivência ou por aquilo que se
convencionou chamar de "sucesso". A consequência é que estamos dizimando o Planeta, o que
equivale a matar a galinha dos ovos de ouro.

Ponto de Mutação

Todas as diferentes ciências estão conectadas criando um sistema de crenças coeso e


consistente, que consolida e sustenta o sistema de crenças do materialismo científico. O
fundamento de toda ciência é a matemática. No topo das ciências temos a física. Mas mesmo a
física não existe sem a matemática. A física nos leva ao entendimento da química e a química nos
leva à biologia. Quando entendemos a biologia podemos avançar em direção à psicologia. Esses
são os blocos que constituem o sistema de crenças e todos dependem da concepção materialista.
Então vivemos em um mundo cujo prêmio máximo é um bulldozer.
Entretanto, o edifício desse sistema de crenças está
começando a ruir e cada vez surgem mais evidências de que
uma mudança de paradigma se faz necessária. A decifração do código genético representa o pico
onde podemos chegar até agora através do materialismo científico. Curiosamente, à medida que a
biologia e a medicina avançam, as pessoas começam a sair em busca de terapias alternativas,
complementares ou medicina integrativa, que incorporam alguma forma de concepção espiritual.
Ou seja, está havendo uma perda de confiança no sistema materialista puro e simples. A evolução
da sociedade baseada no materialismo científico não está trazendo a satisfação esperada e
prometida, então as pessoas estão procurando por novas respostas. O que a própria ciência está
descobrindo vem revelando algo totalmente diferente sobre a vida. Uma nova realidade científica,
a física quântica, nos diz que, na realidade, tudo é feito de energia, inclusive a matéria. Até
recentemente acreditava-se que os genes controlavam a biologia, criando a crença em um
determinismo genético irrecorrível, mas, a epigenética vem demonstrando que nosso corpo pode
criar trinta mil variantes de cada gene apenas pelo modo como respondemos aos fatos da vida. Ou
seja, estamos descobrindo que a realidade interior, nossa consciência, a maneira como reagimos,
como pensamos e nos sentimos em relação ao ambiente, é capaz de influenciar a expressão
gênica. Recentemente um experimento científico demonstrou que o DNA pode se replicar à
distância, uma descoberta que vai exigir uma revisão do atual paradigma biológico.

Um outro mito que está caindo é o da sobrevivência do mais apto. A natureza não dá a mínima
para o mais apto, os nossos mais aptos estão destruindo o Planeta, a resposta da natureza é
simples: varrê-los da face da Terra. As bactérias que sobrevivem aos nossos antibióticos também
são as mais aptas da sua espécie, mas precisamos varrê-las de nosso organismo se quisermos
continuar vivos. Assim, à medida que fica cada vez mais evidente que o individualismo e a
competitividade está nos levando a nos matarmos uns aos outros e a promover a destruição do
ambiente natural do qual dependemos para sobreviver, vamos tomando consciência de que uma
nova teoria da evolução deve se basear em coletivismo e cooperação ao invés de individualismo e
competição.

O último mito que precisa ser derrubado é o de que a evolução é um processo que se dá ao acaso.
Não estamos aqui por acidente. A geometria fractal, um entendimento matemático do Universo,
confirma uma máxima espiritual que diz: "assim como é em cima é embaixo". A geometria fractal
demonstra a natureza científica daquele sistema de crenças mostrando que as imagens se
reproduzem ao longo da vida através de um padrão que não é meramente casual, que possui uma
lógica matemática, ou seja, existe uma inteligência por trás da evolução, embora ainda não
saibamos o que ou quem ela é.
Portanto, o materialismo científico e a civilização que nele se baseia está em seu ocaso. A nova
civilização que está emergindo não é apenas uma nova civilização, mas um novo estágio da
evolução.

Um Novo Começo

Os princípios e crenças pelas quais temos vivido estão errados.


A matemática fractal diz: Há um padrão no mundo e a evolução
segue um padrão. A física quântica diz: matéria é energia e a
consciência afeta a maneira como a matéria se manifesta.
Quando uma ciência que está na base, que é o alicerce de
uma construção, muda, tudo o que está acima precisa mudar
para se adaptar, ou irá ruir. A biologia e a psicologia ainda não
adotaram o novo entendimento da matemática e da física, embora as primeiras evidências, como a
epigenética, já começaram a surgir. Uma nova ciência, a biologia quântica, está pesquisando
como a energia afeta a biologia e que a consciência é essa energia. Estudos estão demonstrando
que a música afeta a biologia e a saúde através da alteração de nosso estado de consciência. A
neurociência vem demonstrando que mudanças nos padrões de pensamento causam mudanças
nas estruturas cerebrais alterando as conexões entre os neurônios, criando novas sinapses e
novas redes neurais afetando os mecanismos de neurotransmissão. A medicina vem
demonstrando que o estresse - um subproduto do estilo de vida competitivo - é maior causa de
doença tanto física quanto mental.

Galileu afirmou que "A matemática é a linguagem com a qual Deus


escreveu o Universo". Nossa civilização está mudando para se alinhar a um
novo sistema de crenças, um sistema de crenças que tem uma
característica integrativa e holística, que não vê mais a realidade como
partes isoladas, mas como um todo integrado. O Universo se parece muito
mais com um cérebro do que com uma máquina cheia de engrenagens,
como concebia a física Newtoniana. No holismo, novamente reconhecemos
que somos filhos do céu e da Terra, mas também entendemos que nos desenvolvemos através de
mudanças adaptativas para melhor interagir com o ambiente natural, o Jardim do Éden, e que
precisamos continuar mudando. Nosso propósito é aprender a cuidar do jardim e a sobreviver em
harmonia com ele e em paz com nossos semelhantes e outros seres vivos. Para fazer o melhor de
nossa existência precisamos utilizar nossos conhecimentos científicos para desenvolver e aplicar
tecnologias que nos permitam viver nesse Planeta com o mínimo de dano possível e de modo a
otimizar a utilização dos recursos que ele coloca generosamente à nossa disposição, sem
desperdícios e sem causar desestabilização dos ecossistemas.

Estamos começando a aprender que somos células em um grande organismo. Nesse momento -
assim como está acontecendo no corpo de muitas pessoas - a Terra está sofrendo de uma doença
auto-imune, nas quais as células do corpo estão atacando e matando umas às outras, e se não
aprendermos rápido o suficiente, estamos perdidos. Aqueles de nós
que estão procurando por novas respostas são o futuro de evolução.
Estamos experimentando e investigando como podemos criar uma vida
melhor, que seja capaz de incluir a todos. O único caminho é a
evolução, e para evoluir é preciso desmantelar a antiga estrutura e
construir uma nova. Portanto, não precisamos temer que a atual
estrutura esteja ruindo, esse é um passo necessário para chegar à
próxima etapa, na qual vamos retornar à condição original de viver em
um mundo em que o material e o espiritual se complementam, se
integram e se harmonizam para que possamos viver em paz e harmonia em nosso paradisíaco
Planeta Terra, nosso único lar em todo o Universo, pelo menos por enquanto.

Fontes consultadas e recomendadas:

Spontaneous Evolution: Our Positive Future. by Bruce Lipman e Steve Baerman.[Kindle Edition]

Mankind and Mother Earth: A Narrative History of the World byArnold Toynbee

The Biology of Belief by Bruce H. Lipton Ph.D. [Kindle Edition]

Wisdom: From Philosophy to Neuroscience by Stephen S. Hall

Molecules Of Emotion: The Science Behind Mind-Body Medicine by Candace B. Pert

This Is Your Brain on Music by Daniel J. Levitin


The Zeitgeist Movement
The Venus Project
Creative Conscious Evolution
Foundation for Concious Evolution
Neurostress: How Stress May Fuel Neurodegenerative Diseases
Teletransporte de DNA
The Rise of Collaborative Consumption

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