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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


SERVIÇO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO

WAGNER DE BRITO LIRA LEMOS

ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA


NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

Trabalho de Conclusão de Estágio

ADMINSTRAÇÀO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

João Pessoa – PB
2003
WAGNER DE BRITO LIRA LEMOS

Trabalho de Conclusão de Estágio,


apresentado ao Serviço de Estágio
Supervisionado em Administração, da
Universidade Federal da Paraíba, em
cumprimento às exigências para a obtenção
do grau de Bacharel em Administração.

Professor Orientador: Walmir Rufino da Silva

Supervisor da Empresa: José Gilvan Dantas

Coordenador do SESA: Profº. Ivan Ramos Cavalcanti

Nome da Empresa: Companhia Estadual de Habitação Popular – CEHAP

Período de realização do estágio: 23/10/2002


14/03/2003

João Pessoa – PB
2003
Do Estagiário Wagner de Brito Lira Lemos Matrícula n.º 19323039, aluno do
Curso de Graduação em Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da
UFPB.

Ao: Serviço de Estágio Supervisionado em Administração - SESA

Senhor Coordenador,

Em obediência às normas estabelecidas pelo Centro de Ciências Sociais Aplicadas -


Serviço de Estágio Supervisionado em Administração, apresento a V. Sª o
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO, realizado junto a Companhia Estadual
de Habitação Popular -CEHAP.

João Pessoa -PB


2003

_____________________________________________
Wagner de Brito Lira Lemos
IDENTIFICAÇÃO

DO ALUNO

Nome: Wagner de Brito Lira Lemos


Matrícula: 19323039
Endereço: Rua Caturité, 35 – Torre , João Pessoa - PB CEP:58040-420
Telefone: (0XX83) 224-1293 / (083) 9304-5293

DO ESTÁGIO

Área: Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais


Início: do Período Letivo: 23/10/2002
Término do Período Letivo: 14/03/2003
Horário: 14:00 às 16:00
Professor Orientador: Walmir Rufino da Silva
Coordenador do Estágio: Prof. Ivan Ramos Cavalcanti

DA EMPRESA

Nome: Companhia Estadual de Habitação Popular – CEHAP


Endereço: Av. Hilton Souto Maior, 3059
Telefone: (0XX83) 238-5500
Supervisor: José Gilvan Dantas
Cargo: Gerente de Administração Geral
Ao Professor Walmir Rufino da Silva
Solicitamos examinar e emitir parecer ao TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
ESTÁGIO aluno Wagner de Brito Lira Lemos.

João Pessoa, 26 de Fevereiro de 2003

Profº. Ivan Ramos Cavalcanti


Coordenador do SESA

PARECER DO PROFESSOR ORIENTADOR:


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Por todo o apoio dado e pelo total incentivo recebido
e pela grande amizade dedico ao meu MANÃO
(Beto).
Aos que pensam que me derrotaram, respondo com
a minha vitória” Getúlio Vargas.
AGRADECIMENTOS

A MINHA MÃE, MINHA IRMÃ;

AO PROFESSOR WALMIR RUFINO PELA ORIENTAÇÃO;

À CEHAP, PELA OPORTUNIDADE DE ESTÁGIO;

AO SESA POR SEUS PRÉSTIMOS DURANTE O PERÍODO DE REALIZAÇÃO


DO TCE.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 14

2.1 Objetivo Geral ................................................................................................ 14

2.2 Objetivos Específicos ..................................................................................... 14

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................ 15

3.1 Administração................................................................................................. 15
3.1.1 Administração de Materiais ......................................................................... 15

3.2 A Origem do Almoxarifado - Histórico ............................................................ 17


3.2.1 Almoxarifado ............................................................................................... 19

3.3 Conceituação ................................................................................................. 20

3.4 Organização do Almoxarifado ........................................................................ 23

3.5 A função Almoxarifado ................................................................................... 24


3.5.1 Almoxarifado como órgão de prestação de serviço..................................... 24
3.5.2 Almoxarifado e o Pessoal............................................................................ 25
3.5.2.1 Perfil do Almoxarife .................................................................................. 26

3.6 Almoxarifado Eletrônico.................................................................................. 26

3.7 Lay-out ........................................................................................................... 27


3.7.1 Objetivos do Lay-out ................................................................................... 28
3.7.1.1 Levantamento de Dados .......................................................................... 29
3.7.2 Como se montar um Lay-out ....................................................................... 29
3.7.2.1 Planejamento do Espaço e Lay-out de Armazenagem ............................ 30

3.8 Classificação de Material................................................................................ 32


3.8.1 Identificação de Material.............................................................................. 33
3.8.1.1 Método de Identificação ........................................................................... 34
3.8.1.2 Características Físicas ............................................................................. 35
3.8.1.3 Identificação Auxiliar................................................................................. 36

3.9 Codificação..................................................................................................... 37
3.9.1 Cadastramento de Material ......................................................................... 40
3.9.2 Catalogação de Material.............................................................................. 41
3.10 Armazenagem .............................................................................................. 41
3.10.1 Documentos Utilizados no Almoxarifado ................................................... 42

3.11 Movimentação de Materiais.......................................................................... 43


3.11.1 Equipamentos ........................................................................................... 43
3.11.2 Outro Equipamentos.................................................................................. 46

4. METODOLOGIA .............................................................................................. 48

4.1 Delineamento da Pesquisa............................................................................. 48

4.2 População-Alvo do Estudo ............................................................................. 48

4.3 Instrumento e Coleta de Dados...................................................................... 48


4.3.1 Processo de Coleta de Dados..................................................................... 49

4.4 Analise de Dados ........................................................................................... 49

5. LEVANTAMENTO ANALITICO ....................................................................... 50

6. ANÁLISE DOS DADOS ................................................................................... 52

6.1 Resultados ..................................................................................................... 52


6.2 Discussão dos Resultados ............................................................................. 52

7. CONCLUSÃO .................................................................................................. 66

8. RECOMENDAÇÕES E SUGETÕES ............................................................... 67

9. REFERÊNCIAS................................................................................................ 68

APÊNDICES

ANEXOS
APRESENTAÇÃO

Uma das principais atividades atribuídas à Universidade é o desenvolvimento de


uma mentalidade pensante e analítica das oportunidades e dos problemas que
norteiam a sociedade e as organizações.

O presente documento está fundamentado em conteúdo norteador e é tratado pelos


seguintes instrumentos legais: Parecer do Conselho Federal de Educação nº 307/66;
Portaria Ministerial n.º 649/77 e Resoluções Internas da Universidade Federal da
Paraíba.
INTRODUÇÃO

A ciência da Administração preocupa-se em obter formas de organizar e facilitar


todo o sistema organizacional, proporcionado soluções práticas. Dentro do estudo
da Administração surge suas ramificações e uma delas é Administração de
Recursos Materiais e Patrimoniais, o qual foi alvo desse TCE.

O presente TCE realizou a comparação dos aspectos teóricos pertinentes da


Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, verificados em aula com as
práticas administrativas, vivenciadas nas organizações. Dessa forma abrindo espaço
para o desenvolvimento da interpretação e da reflexão do que foi visto, com a
oportunidade de conhecer e diagnosticar problemas e oportunidades empresariais,
sugerindo e implantando ações administrativas, gerenciais e operacionais num todo,
coerente com as novas perspectivas de mercado e a necessidade da empresa.

A necessidade de controle faz com que o administrador de materiais possua um


domínio no que diz respeito a ordenação dos materiais bem como a sua codificação
dos mesmos existentes em estoque a fim de obter-se ter um melhor controle dos
referidos no Almoxarifado aliado ao bom funcionamento daquele, e tal ação é
conseguida através de um lay-out eficaz que proporcione um bom fluxo do trabalho.

A tarefa principal do administrador de material é ponderar os custos e os benefícios


de ter ou não ter o material e optar pela alternativa que dará à empresa maior
operacionalidade e lucro, e informar ao seu staff através de relatórios sejam eles os
mais diversos com um certa periodicidade, de acordo com as necessidades de
controle da empresa e onde todos os fatos relativos ao estoque de materiais
existentes e seu controle. estão mencionados de maneira clara e objetiva.
13

Esse controle de materiais leva ao administrador a buscar soluções para atender a


tal situação apresentada ou constatada levando este a colocar em confronto a teoria
versus a prática e como fica a sua aplicação na empresa.
14

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Analisar o funcionamento do Almoxarifado no aspecto de sua distribuição física,


codificação e armazenagem dos produtos existentes, comparando com o conteúdo
teórico.

2.2 Objetivos Específicos

a) Comparar o lay-out do almoxarifado da empresa com os modelos apresentados


na teoria;

b) Verificar o funcionamento da armazenagem e códigos de produtos comparando-


os com a teoria;

c) Identificar a codificação dos materiais existentes no Almoxarifado da empresa


comparando com a teoria;

d) Propor sugestões para a melhoria do Almoxarifado, se forem necessárias.


15

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Administração

A administração, é o processo que procura assegurar a eficácia (realização de


objetivos) e a eficiência (utilização racional de recursos) das organizações ou
sistemas. A administração é importante em qualquer escala de utilização de
recursos para realizar objetivos - individual, familiar, grupal, organizacional ou social.

3.1.1 Administração de Materiais

Administração de Materiais pode ser entendida como sendo um conjunto de


operações associadas ao fluxo de materiais, onde abrange desde a fonte que é a
matéria prima até a entrada na fábrica. É o estudo do método e movimento de
mercadorias e produtos (suprimentos) para a empresa, de uma forma onde eles
estejam disponíveis no momento certo, atendendo as necessidades da produção.

Administração de Materiais – AM – se refere à totalidade das funções relacionadas


com os materiais, seja com sua programação, aquisição, estocagem, distribuição
etc., desde sua chegada à empresa até sua saída com direção aos clientes. A
focalização desse conceito reside na atividade dirigida ao materiais. AM é a
preocupação principal, enquanto a produção é apenas um usuário do sistema.
(Chiavenato, 1991, p. 35)

Administrar é saber gerir, controlar, planejar e demais funções da ciência da


Administração, dentro dessa ciência surge um ramo especifico para tratar do estudo
de materiais que em seu contexto tem a finalidade de assegurar um processo
16

repetitivo de abastecimento de artigos, materiais e demais produtos que são


necessários e solicitados para atender os serviços executados pela empresa.

A administração de materiais é um ramo especializado da Ciência da Administração


que trata especificamente de um conjunto de normas relacionadas com a gerência
de artigos essenciais à produção de determinado bem ou serviço.

BALLOU,1995 diz que:

O que motiva a administração de materiais é satisfazer às necessidades se sistemas


de operação, tais como uma linha de produção na manufatura ou um processo
operacional de banco, hospital etc.

A administração de materiais tem por finalidade assegurar o contínuo abastecimento


de artigos próprios, necessários e capazes de atender aos serviços executados de
uma empresa. O abastecimento de materiais, porém, deverá processar-se em
conformidade com três requisitos básicos: a qualidade produtiva, a data de entrega e
o menor custo de aquisição.

De acordo com (VIANA,2002) Administrar Materiais é saber:

Classificá-los de modo adequado, aglutinando materiais com características


semelhantes. Eles devem possuir abrangência, flexibilidade e praticidade;

Cadastrá-los para melhor identificação e distinção dos materiais dos seus similares,
evitando a compra de materiais em desacordo com as necessidades. A condição
básica da especificação é a padronização e normalização de materiais. Portanto,
17

deve existir um único código por produto que garantirá segurança no recebimento,
controle de estoque e gestão de preços, além de informações rápidas e precisas
sobre o produto;

Codifica-los para identificá-los com mais facilidade a grande quantidade e


diversidade de seus materiais;

Comprá-los para garantir a qualidade, quantidade, entrega no prazo necessário e


um preço justo, do que será consumido para o funcionamento, manutenção ou
ampliação da empresa.

Armazená-los. Onde o objetivo primordial é utilizar o espaço nas três dimensões, da


maneira mais eficiente possível. As instalações do almoxarifado devem proporcionar
a movimentação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento até a expedição;

Estocá-los verificando se os estoques estão sendo bem utilizados, já que a


formação de estoques consome capital de giro, que pode não estar tendo nenhum
retorno do investimento efetuado.

3.2 A Origem do Almoxarifado - Histórico

A necessidade de criar estoques, e consequentemente o controle dos mesmos, esta


perdida nos tempos, porém não deixa-se duvidas de que surgiu com a necessidade
que o homem teve de se alimentar. Assim sendo, concluí-se que os estoques
surgiram em conjunto com a humanidade, conforme se explica no quadro abaixo:
18

Fig. 01 Homem - Estoque Fonte: www.artnet.com.br

Desde os mais remotos tempos, quando ocorreu a invasão árabe na Península


Ibérica e a palavra "al-xarif" designava a pessoa de confiança do Sultão, responsável
pela guarda dos bens do seu senhor, a atividade de almoxarifado já era exercida. A
própria origem da palavra almoxarife, vem daquele vocábulo que através de
metaplasmos de transformação, chegam assim até os nossos dias, gerando também
o nome do setor, ou da atividade - Almoxarifado.(Viana, 2000)
19

Passado o tempo ainda observa-mos que essa função, devido à adoção de


processos logísticos, e de englobar outras atividades paralelas àquelas de
recebimento, estocagem e distribuição, e também por ter uma maior amplitude
dentro das organizações passou a ser conhecida por "área de armazenagem".

O porte de um almoxarifado, sua estrutura, as instalações e equipamentos de


armazenagem dependem da atividade exercida pela empresa e do tipo e volume de
itens a serem estocados, bem como das quantidades dos mesmos pré-
dimensionadas.

3.2.1 Almoxarifado

VIANA, 2000 diz que atualmente, restou muito pouco da antiga idéia de depósito,
quase sempre o pior e mais inadequado local da empresa, onde os materiais eram
acumulados de qualquer forma, utilizando-se mão-de-obra desqualificada e
despreparada. Por meio do recurso a modernas técnicas, essa situação primitiva
originou sistemas de manuseio e armazenagem de materiais bem sofisticados, o
que provocou redução de custos, aumento significativo da produtividade e maior
segurança nas operações de controle, com a obtenção de informações precisas em
tempo real. O emprego de softwares para gerenciamento e controle de almoxarifado
tem também se tornado cada vez mais comum, possibilitando um melhor controle e
também a integração com outros setores, como por exemplo, a produção, vendas ou
manutenção. Por exemplo, com a utilização da internet em conjunto com um
software de gerenciamento de almoxarifado, é possível manter-se informado do
estado de um almoxarifado, mesmo estando em outras localidades geográficas.

Do conceito primitivo evolui-se para o moderno Almoxarifado, vocábulo derivado do


termo árabe já citado que significa depositar.
20

3.3 Conceituação

Pode-se, atualmente, definir Almoxarifado como o local destinado à fiel guarda e


conservação de materiais, em recinto adequado à sua natureza, tendo a função de
destinar espaços onde permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu
uso, ficando sua localização, equipamentos e disposição interna condicionados à
política geral de estoques da empresa. O objetivo primordial de qualquer
Almoxarifado é impedir divergências de inventário e perdas de qualquer natureza.

O Almoxarifado, desta forma, deve possuir condições para assegurar que o material
adequado, na qualidade de vida, estará no local certo, quando necessário, por meio
da armazenagem de materiais, de acordo com normas adequadas, objetivando
resguardar, além da preservação da qualidade, as exatas quantidades. Para cumprir
sua finalidade, o este deverá possuir instalações adequadas, bem como recursos de
movimentação e distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente,
devendo existir rotinas rigorosas para a retirada dos produtos no Almoxarifado e
onde este preservará os materiais armazenados, protegendo-os contra furtos e
desperdícios. A autoridade para a retirada do estoque deve estar definida com
clareza e somente pessoas autorizadas poderão exercer essas atribuições. A
retirada de materiais do Almoxarifado só se dá com a apresentação de uma
requisição.

Como foi dito que a origem do vocábulo deriva-se do termo árabe AL-MAKHEN,
que em seu teor significa depositar. Então, pode-se definir Almoxarifado como a fiel
guarda e conservação de mercadorias, em recinto coberto ou não, adequado à sua
natureza.

Há muito tempo atrás, e até nos dias atuais, ainda existem empresas que
consideram o Almoxarifado fundo de fábrica. Neste "fundo de fábrica" eram
21

guardadas todas as sucatas, tudo que era velho e fora de uso, e não havia uma
característica específica de armazenamento de materiais. Felizmente, os grandes
empresários deram maior importância aos Almoxarifados e então pôde se mostrar o
quanto ele é importante dentro de uma empresa

Dentro das expectativas da Administração de Materiais de atender as necessidades


do fluxo de materiais e de colocar disponibilidade este ou aquele no momento certo
e também a preocupação com todo esse controle da utilização ou não, surge nesse
processo um agente controlador e “guardião” de todos os materiais utilizados em
todo o processo produtivo. Esse controlador é conhecido como Almoxarifado, que
na sua concepção é o mais importante esquema de armazenamento de materiais.

As necessidades de material são uma constante dentro de qualquer organização, e


enquanto tal não se efetiva, existe real preocupação e de se armazenar todo esse
material que no momento não se faz por utilizar, esse armazenamento existe para
suprir às necessidades da produção. O almoxarifado é um agente de todo um
processo produtivo e pode ser interpretado como sendo um intermediário entre o
fornecedor e a produção e entre a produção e o consumidor.

“Almoxarifado está diretamente ligado à movimentação ou transporte interno de cargas, e não se


pode separá-lo” (Dias, 1993, p. 135).

É este setor responsável pelo armazenamento de materiais iniciais, como as


matérias-primas e outros materiais de terceiros, é este que guarda e estoca os
materiais da empresa. O almoxarifado recebe os materiais adquiridos através do
órgão de comprar, dos fornecedores externos.
22

Dentro do Almoxarifado a armazenagem de materiais deve ser ordenada,


propiciando condições que preservem sua qualidade.

Depositar materiais no Almoxarifado é o mesmo que depositar dinheiro em Banco. O


seu objetivo é claro: proteger, através de armazenamento econômico, sistemas
rigorosos para a retirada preservarão os materiais armazenados, protegendo-os
contra furtos e desperdícios. A autoridade para a retirada do estoque deve estar
definida com clareza; assim, somente pessoas autorizadas poderão exercer essa
atribuição.

Da mesma forma que a retirada de numerário de um Banco acontece com o


correspondente cheque, a retirada de materiais do Almoxarifado deve estar
condicionada à apresentação de respectiva requisição. As necessidades de
materiais nem sempre são imediatas e quase nunca são constantes.

Enquanto os materiais não são necessários ao processo produtivo, eles precisam


ser armazenados. No momento oportuno, quando necessários, os materiais devem
estar imediatamente disponíveis para utilização no processo produtivo.

O armazenamento de materiais funciona como um bolsão, capaz de suprir às


necessidades da produção.

Por outro lado, o armazenamento de produtos acabados também funciona como um


bolsão que supre às necessidades de vendas da empresa. Ambos, armazenamento
de materiais e armazenamento de produtos acabados, servem para amortecer as
incertezas quanto às entradas de insumos e as incertezas quanto às saídas de
produtos acabados.
23

“O almoxarifado é o intermediário, por uma parte, entre os abastecedores de matéria-


prima e as e as oficinas que vão consumi-la e, por outra parte, entre as oficinas e os
clientes que vão receber o produto terminado; é, pois, um regulador entre os mercados
externos e a própria produção” ( Araújo, 1971, p. 101)

O almoxarifado é órgão de guarda dentro da empresa, e nele que são encontrados


todos os materiais usados em consumo na empresa.

“O almoxarifado é o local de guarda de material que dispõe de almoxarife, ou funcionário


afiançado responsável pela guarda desse material. O almoxarife envolve administração
de material, enquanto que o simples depósito é estático e se restringe a guarda de
alguma coisa.”( Moreira, 1967, p. 301)

3.4 Organização do Almoxarifado

Pode-se resumir as principais atribuições do Almoxarifado, mediante a análise do


seu organograma padrão funcional onde as suas atividades principais são:

a) Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa;

b) Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da


empresa;

c) Manter atualizados os registros necessários.


24

3.5 A função almoxarifado

O Almoxarifado é o reduto onde se encontram os “insumos” materiais necessários à


sustentação do processo e do sistema produtivo, seja ele de bens, seja de serviços.

Entretanto, não vai longe a época em que a idéia de almoxarifado sugeria uma
espécie de “velho armazém”, de ambiente escuro e ar viciado, onde se
arrecadavam, indistintamente, com mais ou menos ordem, coisas velhas e novas, a
qual, até parece ironia, se dava o nome de “almoxarife”, quando, na realidade, não
passava de um simples guarda que, além da missão de guardar, tinha ainda a seu
cargo as funções de “recebedor” e “entregador” de materiais e artigos diversos.

Por outro lado, a importância atribuída atualmente ao almoxarifado já se faz sentir,


quer em termos de planejamento para a sua instalação, quer em termos de escolha
do responsável pela sua gestão, quer na seleção do pessoal auxiliar para a
composição do seu quadro, haja vista os destaques que se notam na seção de
classificados da imprensa. Os objetivos do almoxarifado, assim como de todo e
qualquer sistema de administração de materiais é ter o material certo na quantidade,
hora e lugar com suas especificações corretas e ao custo e preços econômicos.

3.5.1 Almoxarifado como órgão de prestação de serviço

É sabido que qualquer entidade que tem a finalidade de servir alguém, deve tomar
medidas especiais, uma vez que a prestação de serviço exige qualificação
específica.
25

Era muito comum nos Almoxarifados antigos, empregar uma pessoa que fosse
honesto e soubesse ler o ABC. Só isto bastava, para que ele tivesse em suas mãos,
todo o material, que deveria ser guardado e ir atendendo as requisições de acordo
com as necessidades. Hoje, os tempos mudaram, e não mais é possível, ter
pessoas apenas para "receber" e "guardar".

A eficiência de um Almoxarifado depende de alguns fatores que podem contribuir


para esta característica. onde esta depende da redução das distâncias internas
percorridas pela carga e do consequente aumento das viagens de ida e volta; do
aumento do tamanho médio das unidades armazenadas e da melhor utilização da
sua capacidade volumétrica.

3.5.2 Almoxarifado e o Pessoal

O pessoal é o ponto chave na organização do Almoxarifado, pois trata-se dos


maiores problemas aos recrutadores em admitir funcionários adequados para cada
função. As tarefas de administrar um Almoxarifado, de acordo com as suas
proporções, são múltiplas e, em sua maioria, exigem conhecimentos profundos da
profissão.

Os auxiliares destinados a um Almoxarifado têm de ser escolhidos de forma


discriminada. Primeiramente, deverão possuir um alto grau de sentimento e
honestidade. É sabido que existem indivíduos merecedores de confiança enquanto
não encontrem certas facilidades, ao passo que outros não merecem nenhuma
confiança desde o primeiro contato. A honestidade de um funcionário de
Almoxarifado deverá ser equivalente a um caixa pagador de um Banco. Lealdade,
confiança e disciplina são requisitos para os funcionário do Almoxarifado.
26

3.5.2.1 Perfil do Almoxarife

As atividades de armazenagem exigem muito mais do que o simples manuseio dos


materiais requer funcionários habilitados. O exame, a identificação, o registro e o
armazenamento são processos para os quais é necessário o envolvimento de
funcionários adequados. Para os Almoxarifados, como já vimos, comparativamente
a verdadeiros estabelecimento bancários, onde os materiais ficam em custódia,
resguarda dose a salvo, é necessário que seja dispensada toda a atenção na
seleção do pessoal auxiliar para ali trabalhar, pois o material humano escolhido deve
possuir alto grau de sentimento, de honestidade.

3.6 Almoxarifado Eletrônico

Em um Almoxarifado Eletrônico, as empresas substituem gradativamente seus


formulários pré-impressos. Optando por este tipo desolução, a conversão para
eletrônico é realizada e o usuário efetua a impressão e o preenchimento do
documento manualmente apenas quando há necessidade.

Além disso, quando instalado em uma rede, os usuários, podem acessá-los de


qualquer ponto da rede, facilitando-se assim o gerenciamento e o controle de
versões de seus formulários. Desta forma, elimina-se a utilização de formulários
obsoletos, além de facilitar a sua atualização e manutenção. Mediante a criação e
utilização de um Almoxarifado Eletrônico as empresas se beneficiam em vários
pontos onde se elimina a necessidade de um espaço físico para armazenamento
dos pré-impressos, podendo o mesmo ser utilizado para outras finalidades evitando
o desperdício desnecessário quando da obsolência dos documentos e também
27

ocorre uma redução significativa dos custos relacionados a seu desenvolvimento e


manutenção.

3.7 Lay-Out

Segundo (VIANA,2000). Lay-out, ou arranjo físico é a maneira como os homens,


máquinas e materiais estão dispostos dentro de um Almoxarifado, ou qualquer outro
local, desde que arranjados com certa ordem.

O problema do lay-out é a locação mais econômica e racional das várias seções de


uma unidade fabril ou comercial. Em outras palavras é a utilização do espaço
disponível que resulte em um processamento mais efetivo, através da menor
distância, no menor tempo possível.

Homens
Lay-out = Arranjo Físico Máquinas
Materiais

O melhor arranjo não é óbvio, exceto em casos triviais. Através da análise dos
diversos fatores de produção e de um método de trabalho que inclua os princípios
básicos de lay-out chega-se a um arranjo ótimo.

No projeto do lay-out os fatores como:. tamanho do produto; .tamanho do palete; .a


razão entre a largura do corredor e o tamanho do palete; .o espaçamento do palete
nos porta-paletes; .o espaçamento entre dois paletes; .o espaçamento das colunas;
a forma e tamanho do prédio; .localização desejada do recebimento e expedição;
localização dos corredores; .área de serviço requerida; sua localização e tamanhos
desejados, merecem considerações cuidadosas
28

3.7.1 Objetivos do Lay-out

O lay-out procura reduzir o custo e obter a maior produtividade através de uma


melhor utilização do espaço disponível, redução da movimentação de material e
pessoal, fluxo mais racional, menor tempo para o desenvolvimento dos processos e
melhores condições de trabalho.

A necessidade de um estudo do lay-out surge em diversas situações quando existe


a obsolescência das Instalações e essas tornam-se ineficientes devido a novos
produtos a serem fabricados, aquisição de máquinas ferramentas onde se exige
ampliações de algumas seções, avanço na tecnologia que implica em novos
processos de fabricação e a necessidade de maior espaço para estocagem, ainda
nesse estudo constata-se a redução dos custos de produção, a variação da
demanda onde os estoques acompanham os aumentos e decréscimos da produção.
Também deve preocupar-se com o ambiente de trabalho inadequado com ruídos,
temperaturas anormais, pouca ventilação, má iluminação, baixam o rendimento do
trabalhador.

No estudo considera-se também o excesso ou falta de estoques e o manuseio


excessivo e longas distâncias que provocam estragos no material e atrasos no
atendimento. Para a montagem de um lay-out, que se caracterize como ótimo,
devemos obedecer os princípios da integração onde homens, materiais e máquinas
devem estar bem integrados. o Almoxarifado deve funcionar como uma unidade,
uma macro-máquina, com todas as suas "engrenagens" entrosadas; o princípio da
mínima distância onde o lay-out melhor é aquele em que o produto movimenta-se o
menos possível. devendo-se manter apenas os movimentos indispensáveis e reduzir
ao mínimo a distância entre operações; o princípio do fluxo onde as áreas de
trabalho devem ser arranjadas de forma a permitir um fluxo constante de material,
sem os inconvenientes de prolongadas esperas ou mesmo estocagem os
cruzamentos de materiais devem ser evitados; o princípio do uso do espaço cúbico
29

onde devem ser utilizadas as três dimensões LARGURA - COMPRIMENTO -


ALTURA, a superfície de estocagem é reduzida quando se utiliza efetivamente a
dimensão vertical; o princípio da satisfação e segurança onde nenhum lay-out deve
neglicenciar a razão primeira da produção - O HOMEM. O trabalhador satisfeito
produz melhor os acidentes de trabalho devem ser evitados. as condições do
ambiente de trabalho, melhoradas. assim, não devemos expor o trabalhador a altas
temperaturas, ruídos, chuva, pouca ou excessiva ventilação, o ambiente de trabalho
deve ser limpo e arrumado e a iluminação deve ser suficiente e adequada e do
principio da flexibilidade.

3.7.1.1 Levantamento de Dados

Devem ser considerados todos os materiais que são armazenados e manipulados


pelo almoxarifado: matéria-prima, material de reposição, materiais semi-acabados,
produto acabado, embalagem, expedição, etc; estudando-se as dimensões, peso,
quantidade, características físicas e químicas. Um Almoxarifado sempre deve ser
localizado perto dos centros consumidores (produção, manutenção, expedição),
cada condição deve ser estudada, como aproveitamento da área, próxima a portaria,
para recebimento e expedição de materiais, posicionamento das estantes em geral.

3.7.2 Como se montar um Lay-out

Na montagem de um lay-out é utilizado três tipos de superfície, a saber: a superfície


estática, é aquela que o equipamento projeta no solo. Como exemplo, uma mesa e
uma cadeira de um funcionário; superfície de utilização, é aquela onde se
desenvolvem os trabalhos, onde efetivamente o funcionário usa para desenvolver o
30

seu trabalho; e a superfície de circulação, é aquela que se destina ao trânsito de


pessoal e equipamentos, podemos considerá-las como ruas e avenidas

Existem diversas maneiras de se fazer a montagem de um lay-out: Utilizando


programas de computadores; desenhando-se a planta baixa da área e dos
equipamentos que fazem parte do Almoxarifado, dando-lhes um arranjo (sistema
convencional), com o desenho da planta baixa da área recorta-se em papel colorido,
dentro da mesma escala, os equipamentos do Almoxarifado, e partindo daí fazer o
arranjo, mediante o estudo da colocação dos equipamentos, este sistema é
denominado de bidimensional; existindo ainda o sistema tridimensional, que consiste
em fazer-se e maquete. O sistema que melhor convém, por oferecer maior condição
de estudo e visualização, é o sistema bidimensional. A escala do desenho e dos
recortes, deve de ser de 1:50, ou seja, cada dois centímetros é igual a um metro. O
problema de dimensionamento de espaços participa todas as instalações, desde a
recepção, através da produção, até a expedição.

3.7.2.1 Planejamento do Espaço e Lay-out de Armazenagem

Um lay-out de armazenagem leva em conta as exigências de estocagem de curto e


longo prazo; parte-se de um conhecimento bastante aproximado de tendências do
material estocado e das eventuais flutuações da demanda, informações sem as
quais, um lay-out desta natureza se torna simples previsão em base. Uma série
enorme de materiais e produtos dos mais diversos são estocados em qualquer
indústria; basta que para isto qualquer item seja utilizado periodicamente e que
exista o imperativo de existência do mesmo dentro da organização na ocasião de
sua utilização.
31

Antes de se efetuar um planejamento de espaço, será necessário obter uma grande


quantia de dados detalhados do espaço (disponível ou sendo planejado). Os dados
requeridos incluirão o máximo estoque, o estoque médio, a política de reposição, a
unidade de estocagem, o volume recebido/expedido por período de tempo, o tipo de
área de estocagem (disponível ou sendo planejada), o método de movimentação
atuais ou planejados e a capacidade de equipamento - disponível ou proposto: tipo;
tamanho, capacidade, raio de giro, etc.

O espaçamento das colunas é importantíssimo no projeto de um bom armazém, e é


difícil na sua determinação. Um dos fatores mais importante é o tamanho dos
paletes. Ele determinará as dimensões da estrutura porta-palestes, que por sua vez
influenciará no espaçamento das colunas.

O arranjo e dimensionamento dos corredores é uma das chaves para se conseguir a


máxima eficiência do armazém. Eles são os caminhos de passagem dentro e entre
as áreas de estocagem, recebimento e expedição. Devem ser localizados de forma
a manter um bom acesso ao estoque, aos equipamentos de carga e descarga e as
áreas de serviços auxiliares. Os tipos de corredores, os mais comuns são:

Corredores de Trabalho que são aqueles através dos quais o material é colocado
ou retirado na estocagem;

Corredores de transporte principal que se estendem através de todo o prédio e


permitem tráfego nos dois sentidos;

• Corredores de cruzamento que são os que se estendem através de todo o


prédio geralmente conduzindo a portas opostas do armazém.

• Corredores de Pessoal que são aqueles usados somente por pessoas para
acesso a áreas especiais ou interiores do prédio. Devem, ser demarcados;
32

• Corredores Auxiliares os corredores são necessários para acesso a fontes de


utilidades, equipamento anti-incêndio, etc. Onde esses devem ser retilíneos (o
máximo possível), não sendo obstruídos e sempre levando a portas quando
possível devendo ser suficientemente largos para permitir uma operação
eficiente, onde as colunas podem ser usadas frequentemente como linhas de
fronteira e todos os itens estocados devem ser convenientemente acessíveis. Os
corredores devem ser identificados por uma linha de largura de 8 a 10cm
marcada no piso e devem possuir mão única, excluindo os corredores de
transporte principal.

3.8 Classificação de Material

O objetivo da classificação de materiais é definir uma catalogação, simplificação,


especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais
componentes do estoque da empresa. A necessidade de um sistema de
classificação é primordial para qualquer Departamento de Materiais, pois sem ela
não pode existir um controle eficiente dos estoques, procedimentos de
armazenagem adequados e uma operacionalização do almoxarifado de maneira
correta.

Simplificar material é, por exemplo, reduzir a diversidade de um item empregado


para o mesmo fim. Assim, no caso de haver duas peças para uma finalidade
qualquer, aconselha-se a simplificação, ou seja, a opção pelo uso de uma delas. Ao
simplificarmos um material, favorecemos sua normalização, reduzimos as despesas
ou evitamos que elas oscilem. Por exemplo, cadernos com capa, número de folhas e
formato idênticos contribuem para que haja a normalização. Ao requisitar uma
quantidade desse material, o usuário irá fornecer todos os dados (tipo de capa,
número de folhas e formato), o que facilitará sobremaneira não somente sua
33

aquisição, como também o desempenho daqueles que se servem do material, se


este um dia apresentar uma forma e outro dia outra forma de maneira totalmente
diferente.

Aliado a uma simplificação é necessário uma especificação do material, que é uma


descrição minuciosa e possibilita melhor entendimento entre o consumidor e o
fornecedor quanto ao tipo de material a ser requisitado. A normalização, se ocupa da
maneira pela qual devem ser utilizados os materiais em suas diversas finalidades e
da padronização e identificação do material, de modo que tanto o usuário como o
almoxarifado possam requisitar e atender os itens, utilizando a mesma terminologia.
A normalização é aplicada também no caso de peso, medida e formato.

Classificar um material então é agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo,
uso etc. A classificação não deve gerar confusão, ou seja, um produto não poderá
ser classificado de modo que seja confundido com outro, mesmo sendo este
semelhante. A classificação, ainda, deve ser feita de maneira que cada gênero e
material ocupe seu respectivo local. Por exemplo: produtos químicos poderão
estragar produtos alimentícios se estiverem próximos entre si.

Classificar material, em outras palavras, significa ordená-lo segundo critérios


adotados, agrupando-o de acordo com a semelhança, sem contudo, causar
confusão ou dispersão no espaço e alteração na qualidade.

3.8.1 Identificação de Material


34

A identificação é o primeiro e o mais importante passo para a classificação do


material e consiste na análise e no registro dos principais dados individualizadores
que caracterizam e particularizam um item em relação ao universo de outros
materiais existentes na empresa.

Ela busca, portanto, estabelecer a identidade do material através da especificação


das principais características do item. Entretanto, para especificar é necessário
dispor de determinados dados que descrevam o material, de modo a identificá-lo
perfeitamente. E nesta pesquisa e no registro dos elementos descritivos do material
é que se resume o trabalho de especificação. Os elementos básicos necessários à
especificação são: Medidas; voltagem, amperagem etc; tipo de acabamento;
material empregado na fabricação; normas técnicas; referências comerciais,
compreendendo o número da peça, o número ou nome do modelo; especificação da
embalagem; forma de acondicionamento; número e/ou nome do catálogo ou lista de
peças ; cor; nome do fabricante; aplicação do material (identificação do equipamento
ou da unidade em que é aplicado). A obtenção destes dados é feita através de
consultas a catálogos ou listas de peças dos fabricantes e às normas técnicas
existentes ou, até mesmo, pela visualização do material.

3.8.1.1 Métodos de Identificação

Quando a identificação é feita pela descrição detalhada do material, em que


procuramos apresentar todas as particularidades ou características físicas que
individualizam o material, independentemente da referência do fabricante (ou
comercial), dizemos que o método adotado é o descritivo.
35

O método Descritivo é utilizado para especificar os materiais que, para a sua


identificação, necessitam de particularização descritivas ou que não apresentam
referências comerciais que, de modo geral, por si só, já caracterizam e
individualizam determinados tipos de material. Na aplicação do método, devemos
evitar, tanto quanto possível, uma certa tendência para o exagero de pormenores
descritivos, que só contribuem para tornar mais volumoso e cansativo um catálogo
de material.

O método descritivo visa atribuir uma nomenclatura padronizada em toda a


empresa, segundo regras específicas, que se constituem em orientação segura na
determinação da descrição do material, devendo ser evitado o uso de gírias,
expressões regionais, termos de sentido não técnico ou empregados em língua
estrangeira, palavras que indicam a forma de apresentação do material ou marcas
etc. A composição da nomenclatura padronizada constitui-se na associação do
nome básico que consiste na denominação mais simples ou primária do material e
que se constitui no ponto de partida para a identificação. E também constituído pelo
o nome modificador é a denominação complementar do nome básico e se destina a
estabelecer a individualização de cada um dos itens portadores do mesmo nome
básico.

Na determinação dos nomes modificadores, não existem regras fixas, podendo,


entretanto, serem estabelecidos em função do formato, do tipo, da apresentação, da
aplicação e composição do material.

3.8.1.2 Características Físicas

São os dados relativos à composição, dimensão, tolerância, capacitância etc. de um


item e constitui-se em complemento do nome padronizado e formando, juntamente,
36

com este, a descrição padronizada do material. Normalmente, estes elementos


especificados são objetos de normas técnicas ou presentes nos manuais ou
catálogos dos fabricantes, tipo: LÂMPADA, FLUORESCENTE - 220 volts, 20, wats
(características)

3.8.1.3 Identificação Auxiliar

A identificação auxiliar, como parte constitutiva e complementar de uma descrição


ou nomenclatura padronizada, aparece como informação opcional. Depende do lay-
out de saídas do computador, podendo aparecer como elemento integrante da
descrição ou como informação à parte. A identificação auxiliar é composta pela
aplicação que é a informação que indica a que conjunto maior pertence o item, a
embalagem que é a informação que indica o tipo de apresentação do invólucro do
item. em muitos casos, a embalagem é fator determinante de diferenciação de
materiais que possuem os mesmos “nomes padronizados” e as mesmas
"características físicas", mais apresentam invólucros ou, melhor dizendo, unidades
de fornecimento diferente e por fim a referência comercial que corresponde ao
número ou ao nome do material (código referencial) atribuído pelo fabricante,
podendo, também, referir-se ao tipo e/ou ao modelo do item.

O método Referencial é a forma de especificar um material que atribui uma


descrição ou uma nomenclatura mais simplificada, apoiada, basicamente, na própria
referência do fabricante.

A nomenclatura referencial é usada em situações em que são desnecessários


maiores detalhamentos para a identificação, aquisição e controle do material, tendo
como suficiente, a referência do fabricante para a sua caracterização e
37

individualização. Este código, referenciado como part-number, é, na realidade, o


próprio número de estoque do fabricante, com base, no qual, os pedidos são feitos.
A importância de uma boa identificação, seja através de qualquer um dos métodos
apresentados, contribui, de forma significativa, para a movimentação de material,
seu controle, localização, registro em computador, compra e obtenção pelo usuário.

Por outro lado, a má identificação, devido à especificação incorreta ou incompleta,


possibilita a ocorrência de: duplicidade de números de estoque, divergências de
saldos físicos, sobrecarga nas áreas de estocagem, controles duplos, estatísticas de
consumo falhas e aumento de trabalho no órgão de classificação.

3.9 Codificação

A Codificação consiste em ordenar os materiais da empresa dando a cada um deles


determinado conjunto de caracteres objetivando facilitar a comunicação interna,
evitar a duplicidade de itens no estoque, permitir as atividades de gestão de
estoques e compras, facilitar a padronização de materiais e o controle contábil dos
estoques.

Para DIAS,1993 a codificação é atribuir-se um código representativo dos elementos


identificados do item que simboliza a identidade do material. A área de materiais
possui um grande número de transações e os registros devem se manter
atualizados. Para auxiliar a execução dessas tarefas, há uma linguagem específica
para a administração de materiais. A codificação cumpre esse papel. O código deve
ser capaz de identificar o produto de modo que a um determinado código
corresponda um e apenas um produto, e vice–versa. O sistema de codificação não
pode depender de critérios pessoais e deve ser expansível, de modo a suportar
inclusões de novos itens.
37

Os códigos numéricos não seqüenciais e estruturados são os mais utilizados hoje. O


número de dígitos, dos grupos e dos subgrupos depende do tamanho do sistema a
que se destina. Costuma-se fixar um grupo de números para identificar o grupo de
materiais, outro para o subgrupo e um terceiro conjunto numérico para o item, além
de um dígito verificador, adicionado pelo sistema de processamento eletrônico de
dados.

Fig. 02 Estrutura de Códigos

Uma estrutura de códigos como essa contém até 100 grupos (de 00 a 99); em cada
grupo, será possível incluir até 100 subgrupos, e o sistema comporta até1.000 itens
em cada subgrupo. A atribuição do código visa a simplificar e facilitar as operações
na empresa, uma vez que todo um conjunto de dados descritivos e
individualizadores do material é substituído por um único símbolo representativo. O
código torna-se tanto mais necessário quanto maior for o universo e a diversificação
dos itens existentes e transacionados na empresa. Existem três tipos de
codificações usados na classificação de material: alfabético, alfanumérico e
numérico.

Independentemente, deste aspecto, com o incremento do processamento de dados,


tornou-se obrigatória a introdução de códigos que possibilitem a entrada e o registro
de dados em computador.

No sistema alfabético o material é codificado segundo uma letra, sendo utilizado um


conjunto de letras suficientes para preencher toda identificação do material; pelo
39

seu limite em termos de quantidade de itens e uma difícil memorização, este sistema
está caindo em desuso.

O sistema alfanumérico é uma combinação de letras e números e permite um


número de itens em estoque superior ao sistema alfabético. Normalmente é dividido
em grupos e classes, assim:

AC - 3721

código indicador
classe
grupo

O sistema numérico é o mais utilizado pelas empresas, pela sua simplicidade e com
possibilidades de itens em estoque e informações incomensuráveis.

Os materiais são classificados sob títulos gerais, de acordo com suas


características. É uma classificação bem geral. Cada um dos títulos da classificação
geral é submetido a uma nova divisão que individualiza os materiais. A codificação
individualizadora não é suficiente, por falta uma definição dos diversos tipos de
materiais. Por esta razão cada título da classificação individualizadora recebe uma
nova codificação.

Esta nova classificação é chamada de codificação definidora e, quando


necessitamos referir-nos a qualquer material, basta que informemos os números das
três classificações que obedece respectivamente ao n° da classificação geral, ao n°
da classificação individualizadora e ao n° da classificação definidora. O sistema
numérico pode ter uma amplitude muito grande e com enormes variações, sendo
40

uma delas o sistema americano Federal Supply Classification que tem a seguinte
estrutura:

XX - XX - XXXXXX - X

dígito de controle

código de identificação - NII


subgrupo
classe
grupo

Assim mesmo, ele pode ser subdividido em subgrupos e subclasses de acordo com
a necessidade da empresa e do volume de informações que se deseja obter de um
sistema de codificação. A classificação geral será grupo, o subgrupo a classificação
individualizadora, e a classe, a classificação definidora, e os seis dígitos faltantes do
código de identificação serviriam para qualquer informação que se deseja
acrescentar.

3.9.1 Cadastramento de Material

Após a identificação, seja pelo método descritivo ou pelo método referencial, e em


seguida à atribuição do código, o material é cadastrado. O cadastramento visa,
portanto, ao registro em computador, dos dados identificadores do material e do
código por que será conhecido o item na empresa, além evidentemente de outras
informações referentes ao material, como a unidade de fornecimento, por exemplo.
41

3.9.2 Catalogação de Material

A catalogação é a última fase do processo de classificação de material e consiste


em ordenar, de forma lógica, todo um conjunto de dados relativos aos itens
identificados, codificados e cadastrados, de modo a facilitar a sua consulta pelas
diversas áreas da empresa. O importante, na catalogação, é usar de simplicidade,
objetividade e concisão dos dados gerados, bem como, ainda, permitir o fácil acesso
e rapidez na pesquisa. Uma publicação que obriga a uma certa demora na consulta
e localização do dado procurado está deixando de cumprir seus objetivos em fazer
com que o usuário saiba, com certeza, o item que deseja requisitar, a fim de que não
lhe seja fornecido um material diferente, por não ter sido, suficientemente, claro no
que especificou. A função do almoxarifado e do órgão de compras não é adivinhar o
que o órgão usuário pretende, onde busca facilitar os órgão de compra em obter o
correto material evitando que itens já cadastrados sejam, novamente, incluídos no
catálogo com outros códigos, onde se possa depois fazer um a conferência dos
dados de identificação dos materiais colocados nos documentos e formulários do
Sistema de Material.

3.10 Armazenagem

Cuidados especiais devem ser tomados no tocante à disposição dos materiais no


Almoxarifado, o qual pode conter produtos perecíveis, inflamáveis, tóxicos e outros,
que somados à variedade total, definirão os meios de armazenagem. Logo, a guarda
obedece critérios definidos no sistema de instalação adotado e no layout,
proporcionando condições físicas que preservem a qualidade dos materiais, de
conformidade com o plano de armazenagem, objetivando-se a ocupação plena do
edifício, bem como a ordenação da arrumação. A melhor forma de guardar é aquela
que maximiza o espaço disponível nas três dimensões do prédio: comprimento,
42

largura e altura. Por sua vez, a conservação exige conhecimentos gerais sobre o
comportamento de cada material, seus pesos, tipos, formas físicas etc.

3.10.1 Documentos Utilizados no Almoxarifado

Para atender as diversas rotinas de trabalho, são utilizados no Almoxarifado os


documentos como: Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não
informatizadas): documento destinado a controlar manualmente o estoque, por meio
de apontamentos de quantidades correspondentes às entradas e saídas, como
também proporcionar o input para reposição, quando o nível atingir o ponto de
ressuprimento; Ficha de localização (também para empresas ainda não
informatizadas): documento utilizado para indicar as localizações onde o material
está guardado, sendo ordenadas por ordem de código, em arquivos próprios; Ficha
de assinatura credenciada: documento utilizado para identificar os funcionários
autorizados a movimentar o estoque, constatando, além da assinatura do
credenciado, sua qualificação na empresa; Comunicação de irregularidades:
documento utilizado para esclarecer ao Fornecedor os motivos da devolução, quer
no aspecto quantitativo, quer no aspecto qualitativo; Relatório técnico de inspeção:
documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo, o aceite ou recusa do
material comprado do Fornecedor; Requisição de material: documento utilizado para
a retirada de materiais do Almoxarifado. e Devolução de material: documento
utilizado para devolver ao estoque do Almoxarifado as quantidades de material
porventura requisitadas além do necessário.
43

3.11 Movimentação de Materiais

O manuseio ou a movimentação interna de produtos e materiais significa transportar


pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas, quando
comparadas com as distâncias na movimentação de longo curso executadas pelas
companhias transportadoras. É atividade executada em depósitos, fábricas, e lojas,
assim como no transbordo entre tipos de transporte. Seu interesse concentra-se na
movimentação rápida e de baixo custo das mercadorias (o transporte não agrega
valor e é um item importante na redução de custos). Métodos e equipamentos de
movimentação interna ineficientes podem acarretar altos custos para a empresa
devido ao fato de que a atividade de manuseio deve ser repetida muitas vezes e
envolve a segurança e integridade dos produtos. Além disso, a utilização adequada
dos recursos contribui para o aumento da capacidade produtiva e oferece melhores
condições de trabalho para os empregados da empresa.

3.11.1 Equipamento

Existe uma ampla variedade de equipamentos de movimentação de materiais de


tamanhos, volumes e formas diversas. Os tipos mais comuns são:

Sistemas de transportadores contínuos: Consiste na movimentação constante


entre dois pontos pré determinados. São utilizados em mineração, indústrias,
terminais de carga e descarga, terminais de recepção e expedição ou em armazéns.
44

• Esteiras transportadoras: São equipamentos de ampla aplicação, podem ser de


correia, fita ou de tela metálica utilizadas geralmente para grandes quantidades
de material.

• As fitas metálicas podem ser feitas de aço-carbono, aço inoxidável e aço


revestido por borracha. Nas esteiras o ângulo máximo de inclinação é função das
características do material (entre 20 e 35º).

• As esteiras transportadoras apresentam a desvantagem de possuir uma pequena


flexibilidade na trajetória.

• Transportadores de roscas: São indicados para a movimentação de materiais


pulverizados não corrosivos ou abrasivos. Utilizados em silos, moinhos, indústria
farmacêutica, etc. O transporte é feito através da rotação do eixo longitudinal do
equipamento.

• Transportadores magnéticos: utilizado para a movimentação de peças e


recipientes de ferro e aço. Consiste em duas faixas de ferro magnetizadas por
ímãs permanentes colocados na parte posterior de um transportador de fita, com
um pólo em cada faixa, assim, o material ferroso é conduzido e atraído
simultaneamente, podendo seguir em trajetórias verticais e horizontais, ser
virado, frendo, etc. Vantagens: é silencioso, requer pouco espaço e manutenção,
trabalha até embaixo d’água. Desvantagens: só transporta materiais ferrosos.

• Transportadores pneumáticos: utilizado para transporte de materiais granulados


em silos, moinhos e portos. Constituem-se em um conjunto de tubulações e de
um sistema motor que produz a corrente de ar. Vantagens: funcionam em
qualquer tipo de trajeto, vedação completa, requer pouco espaço, baixos custos
de manutenção. Desvantagens: somente utilizado para materiais de pequena
granulometria e não abrasivos.

• Transportadores de roletes livres: não há mecanismo de acionamento (somente


a força da gravidade ou manual). É um sistema de transporte econômico, não há
45

• manutenção, permite o transporte de todos os materiais não a granel. A


superfície de fundo do material deve ser dura e plana e no mínimo 3 roletes
devem estar agindo simultaneamente sobre a carga.

• Transportadores de correntes: Evita problemas de contaminação, permite o


aproveitamento do espaço aéreo, gasto inicial e manutenção baixos.

Sistemas de Manuseio para Áreas Restritas: São feitos para locais onde a área é
elemento crítico: por isso são bastante utilizados em almoxarifados. A ponte rolante
é o equipamento mais utilizado entre todos.

• Pontes rolantes: Viga suspensa sobre um vão livre, que roda sobre dois trilhos.
São empregadas em fábricas ou depósitos que permitem o aproveitamento total
da área útil (armazenamento de ferro para construção, chapas de aço e bobinas,
recepção de carga de grandes proporções e peso. Vantagens: elevada
durabilidade, movimentam cargas ultrapesadas, carregam e descarregam em
qualquer ponto, posicionamento aéreo. Desvantagens: exigem estruturas,
investimento elevado, área de movimentação definida.

• Stacker Crane: Consiste numa torre apoiada sobre um trilho inferior e guiada por
um trilho superior. Pode ser instalada em corredores com menos de 1 metro de
largura e algumas torres atingem até 30m de altura. Exige alto investimento, mas
ocasiona uma grande economia de espaço.

• Pórticos: São vigas elevadas e auto-sustentáveis sobre trilhos. Possuem sistema


de elevação semelhante ao das pontes rolantes. Os pórticos são utilizados no
armazenamento em locais descobertos. Vantagens: maior capacidade de carga
que as pontes rolantes, não requer estrutura. Desvantagens: menos seguro,
interfere com o tráfego no piso, e é mais caro.
46

Sistemas de Manuseio entre Pontos sem Limites Fixos

• Carrinhos: São os equipamentos mais simples. Consistem em plataformas com


rodas e um timão direcional. Possuem vantagens como baixo custo,
versatilidade, manutenção quase inexistente. Desvantagens: Capacidade de
carga limitada, baixa velocidade e produção, exigem mão-de-obra.

• Palleteiras: Carrinhos com braços metálicos em forma de garfo e um pistão


hidráulico para a elevação da carga (pequena elevação). As palleteiras podem
ser motorizadas ou não.

• Empilhadeiras: podem ser elétricas ou de combustão interna (verificar


ventilação). São usadas quando o peso e as distâncias são maiores (se
comparadas com o carrinho) As mais comuns são as frontais de contrapeso.
Vantagens: livre escolha do caminho, exige pouca largura dos corredores,
segurança ao operário e à carga, diminui a mão-de-obra. Desvantagens:
retornam quase sempre vazias, exige operador especializado, exige paletização
de cargas pequenas.

3.11.2 Outros Equipamentos

• Guindastes: usados em pátios, construção pesada, portos e oficinas de


manutenção. O veículo pode ser motorizado ou não. Opera cargas não
paletizadas, versátil, alcança locais de difícil acesso mas apresenta a
desvantagem de exigir espaço e ser lento.

• Plataformas de Carga e Descarga: utilizadas no recebimento e na expedição de


mercadorias, facilitando o trabalho. Geralmente são fixas.
47

• Mesas e Plataformas Hidráulicas: usadas basicamente na elevação da carga


geralmente em conjugação com outro equipamento ou pessoa.

• AGV (Automatic Guided Vehicles): São utilizados desde 1950 podendo carregar
até 100 toneladas. Os AGVs modernos são controlados por computador,
possuindo microprocessadores e gerenciadores de sistema, que podem até emitir
ordens de transporte e recolher ou descarregar cargas automaticamente. Existem
diversos modelos, com os mais variados tipos de sensores e até por rádio-
freqüência. As desvantagens deste sistema são o custo e manutenção elevados.

Dispositivos para Movimentação de Barris: utilização limitada, mas bastante útil para
este tipo de material. Elimina a necessidade de paletização
48

4. METODOLOGIA

Para a realização do estágio e elaboração da respectiva monografia utilizou-se a


seguinte metodologia

4.1 Delineamento da Pesquisa

O presente estudo caracteriza-se por sua natureza observatória e descritiva


realizada no Setor de Almoxarifado de uma empresa da cidade de João Pessoa-PB.

4.2 População-Alvo do Estudo

O universo desta pesquisa é composto por funcionários da CEHAP, que estão de


alguma maneira ligados ao Almoxarifado. O número de entrevistados totaliza 10
pessoas entre o chefe do almoxarifado e seus auxiliares.

4.3 Instrumento e Coleta de Dados

Foi utilizado um questionário com perguntas fechadas onde utilizou-se a "Escala de


Likert " a qual constitui uma oscilação entre 3 regiões: uma de "concordância"
(valores de 4 a 5) uma de "neutralidade" (valor 3) e outra de "discordância" (valores
de 1 a 2) em uma variação de 5 pontos, sendo que o ponto 1 significa o "discordo
fortemente" e o ponto 5 significa "concordo fortemente". O questionário é composto
por 14 questões.
49

ESCALA DE LIKERT

1 2 3 4 5

DISCORDO DISCORDO NEM CONCORDO CONCORDO ......... CONCORDO


FORTEMENTE NEM DISCORDO...................................... FORTEMENTE

4.3.1 Processo de Coleta De Dados

No processo ocorreu o pré teste e a coleta se deu através de um questionário


elaborado pelo autor desse TCE, onde os funcionários pesquisados tiveram um
prazo de 10 dias para sua devolução e neste prazo não foi encontrada nenhuma
dificuldade na aplicação do questionário.

4.4 Análise De Dados

Os dados coletados foram tabulados com auxilio do programa Microsoft Excel, O


processo de análise das medidas estatísticas descritivas (frequência e média)
possibilita identificar tendências de satisfação, insatisfação ou até mesmo de
neutralidade diante das questões impostas.

Para analise dos escores pelas médias obtidas com nível dos resultados dos
respondentes, delimitaram-se como parâmetro.

Média inferior a 3 Muito Insatisfatório


Média de 3 à 4 Insatisfatório
Média de 4 à 5 Satisfatório
Média acima de 5 Desejável
50

5.LEVANTAMENTO ANALITICO

5.1 Histórico da Empresa

A Companhia Estadual de Habitação Popular- CEHAP - foi criada por forca da Lei
Estadual de n.º 3.328 de 04 de Junho de 1965 e publicada no Diário Oficial do
Estado da Paraíba em 22 de Agosto do mesmo ano, no Governo do Excelentíssimo
Srº . Pedro Moreno Godim.

São trinta e oito anos de história, com 49.843 moradias construídas em todo o
Estado. A CEHAP se orgulha de ter participado, decisivamente, do desenvolvimento
urbano das grandes, médias e pequenas cidades paraibanas. Em João Pessoa, por
exemplo, um redesenho da planta da cidade, com a implantação de conjuntos
habitacionais como o Castelo Branco, Costa e Silva, Ernani Sátyro, José Américo,
Ernesto Geisel, Alto do Mateus e Mangabeira, onde estamos localizados juntamente
com outros quase 200 mil habitantes. Mangabeira é motivo de orgulho para a
CEHAP. Já em Campina Grande não foi diferente. Importantes núcleos residenciais
construídos por nós, servidores, dirigentes, governantes e, principalmente, mutuários
que, honrando os seus compromissos para com a casa própria, mantendo em dia o
pagamento das suas prestações, nos ajudam a construir novas moradias para
famílias ainda sem teto.

O Projeto Mariz, que foi desenvolvido em mais de cem municípios do Estado, é a


ratificação do compromisso social da CEHAP - casa própria para quem dela precisa
para morar. No princípio, eram poucas.; hoje, são 4.550 casas construídas e 2.612
em construção. Um programa habitacional que recentemente recebeu o Prêmio Selo
de Mérito como referência nacional, contemplando famílias com renda inferior a três
salários mínimos, antes sem perspectivas de acesso à moradia
51

A CEHAP sobrevive à crise que se abate sobre o sistema COHAB, graças ao


empenho do Governo do Estado, em defender, intransigentemente, o seu
funcionamento e à vontade, garra e criatividade dos seus profissionais. Os desafios
continuam, mas nos servem de estímulo para atestar a nossa versatilidade e
confirmar a nossa vocação operosa, realizadora.

Hoje a Companhia Estadual de Habitação Popular - CEHAP, tem em seu corpo


administrativo além da figura do presidente mais 03 (três) diretorias que assim são
conhecidas: Diretoria Administrativa, Diretoria Técnica e Diretoria Financeira na sua
sede em João Pessoa e em Campina com uma Gerência. Incluindo a sua Sede em
João Pessoa e a Gerência de Campina Grande a CEHAP possui 250 funcionários.
52

6. ANÁLISE DOS DADOS

1.É de seu conhecimento o termo lay-out

QUESTÃO 01
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 3 30%

2 Discordo 5 50%

3 Nem concordo Nem discordo 2 20% Muito


1,9
4 Concordo 0 0% Insatisfatório

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

D is c o rd o
50% F o rt e m e n t e

40% D is c o rd o

30%
N e m c o n c o rd o
20% N e m D is c o rd o
10% C o n c o rd o

0%
P e rc e n t u a l C o n c o rd o
F o rt e m e n t e

A primeira questão relaciona-se com o conhecimento do significado do lay-out. Essa


questão alcançou na região de concordância um percentual de 0% (ZERO),
enquanto na região de discordância alcançou um percentual de 80%(oitenta), vale a
pena registar o índice de neutralidade que foi de 20%(vinte).
53

2.A disposição física (lay-out) das estantes atende as necessidades do


Almoxarifado

QUESTÃO 02
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 2 20%

3 Nem concordo Nem discordo 6 60%


3,0 Insatisfatório
4 Concordo 2 20%

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

Disc ordo
60% Fortem ente
50% Disc ordo
40%
30% Nem concordo
Nem Dis cordo
20%
Conc ordo
10%
0%
P erc entual Conc ordo
Fortem ente

A segunda questão ainda relaciona-se com do lay-out. existente e sua aplicação no


Setor de Almoxarifado Essa questão alcançou na região de concordância um
percentual de 20% (vinte), enquanto na região de discordância alcançou um
percentual de 20%(oitenta), já na região de neutralidade foi encontrado um índice
de 80%(oitenta).
54

3 A inexistência de um lay-out em nada mudaria a rotina ou o trabalho do


almoxarifado

QUESTÃO 03
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 2 20

2 Discordo 2 20

3 Nem concordo Nem discordo 5 50 Muito


2,5
4 Concordo 1 10 Insatisfatório

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

Discordo
50% Fortemente

40% Discordo

30%
Nem concordo
20% Nem Discordo
10% Concordo

0%
Percentual Concordo
Fortemente

A terceira questão continua abordando o lay-out. , onde se coloca a inexistência


desse para o Setor de Almoxarifado. Essa questão alcançou na região de
concordância um percentual de 10% (dez), enquanto na região de discordância
alcançou um percentual de 40%(quarenta), na região da neutralidade foi encontrado
um percentual de 50%(cinquenta).
55

4.A existência de corredores facilitaria o transporte dos materiais e por


consequência aumentaria o espaço físico

QUESTÃO 04
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 2 20%

3 Nem concordo Nem discordo 3 30%


3,4 Insatisfatório
4 Concordo 4 40%

5 Concordo Fortemente 1 10%

Total 0 100%

Discordo
40% Fortemente

30% Discordo

20% Nem concordo


Nem Discordo
10% Concordo

0%
Percentual Concordo
Fortemente

A quarta questão relaciona-se a existência de corredores facilitando ou não o


trabalho. Essa questão alcançou na região de concordância um percentual de 50%
(cinquenta), enquanto na região de discordância alcançou um percentual de
80%(oitenta), vale a pena registar o índice de neutralidade que foi de 20%(vinte).
56

5. Para você codificar material é atribuir tão somente um numero qualquer

QUESTÃO 05
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 0 0%

3 Nem concordo Nem discordo 2 20%


4,1 Satisfatório
4 Concordo 5 50%

5 Concordo Fortemente 3 30%

Total 10 100%

Discordo
50% Fortemente

40% Discordo

30%
Nem concordo
20% Nem Discordo
10% Concordo

0%
Percentual Concordo
Fortemente

A quinta questão relaciona-se com o conhecimento de codificação de materiais.


Essa questão alcançou na região de concordância um percentual de 80% (oitenta),
enquanto na região de discordância alcançou um percentual de 0%(ZERO),
registrou-se o índice de neutralidade que foi de 20%(vinte).
57

6. É de seu conhecimento a existência de modelos de codificação de materiais

QUESTÃO 06
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 1 10%

2 Discordo 5 50%

3 Nem concordo Nem discordo 4 40% Muito


2,3
4 Concordo 0 0% Insatisfatório

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

Discordo
50% Fortemente
40% Discordo

30%
Nem concordo
20% Nem Discordo
10% Concordo

0%
Percentual Concordo
Fortemente

A sexta questão relaciona-se com o conhecimento da existência de modelos de


codificação. Essa questão alcançou na região de concordância um percentual de
0% (ZERO), enquanto na região de discordância alcançou um percentual de
60%(sessenta), vale a pena registar o índice de neutralidade que foi de
40%(quarenta).
58

7. A existência de uma codificação sequencial e correta facilitaria o trabalho

QUESTÃO 07
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 0 0%

3 Nem concordo Nem discordo 1 10%


4,3 Satisfatório
4 Concordo 5 50%

5 Concordo Fortemente 4 40%

Total 10 100%

Discordo
50% Fortemente

40% Discordo

30%
Nem concordo
20% Nem Discordo
10% Concordo

0%
Percentual Concordo
Fortemente

A sétima primeira questão relaciona-se existência de uma codificação sequencial e


correta facilitando o trabalho. Essa questão alcançou na região de concordância um
percentual de 90% (noventa), enquanto na região de discordância alcançou um
percentual de 0%(ZERO), o índice de neutralidade foi de 10%(dez).
59

8. Na sua opinião a forma como vem sendo realizada a codificação ocorre de


maneira correta.

QUESTÃO 08
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 1 10%

3 Nem concordo Nem discordo 4 40%


3,4 Insatisfatório
4 Concordo 5 50%

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

Discordo
50% Fortemente
40% Discordo

30%
Nem concordo
20% Nem Discordo
10% Concordo

0%
Percentual Concordo
Fortemente

A oitava questão relaciona-se com a codificação existente na empresa. Essa


questão alcançou na região de concordância um percentual de 50% (cinquenta),
enquanto na região de discordância alcançou um percentual de 10%(dez), vale a
pena registar o índice de neutralidade que foi de 40%(quarenta).
60

9. Há necessidade de modificar a área de armazenagem

QUESTÃO 09
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 1 10%

2 Discordo 4 40%

3 Nem concordo Nem discordo 1 10% Muito


2,9
4 Concordo 3 30% Insatisfatório

5 Concordo Fortemente 1 10%

Total 10 100%

Discordo
40% Fortemente
Discordo
30%

20% Nem concordo


Nem Discordo
10% Concordo

0%
Percentual Concordo
Fortemente

A nona questão relaciona-se a armazenagem . Essa questão alcançou na região de


concordância um percentual de 40% (quarenta), enquanto na região de
discordância alcançou um percentual de 50%(cinquenta), vale a pena registar o
índice de neutralidade que foi de 10%(dez).
61

10. Existe perspectiva de melhora nos métodos de estocagem

QUESTÃO 10
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 1 10%

3 Nem concordo Nem discordo 2 20%


3,8 Insatisfatório
4 Concordo 5 50%

5 Concordo Fortemente 2 20%

Total 10 100%

Discordo
50% Fortemente

40% Discordo

30%
Nem concordo
20% Nem Discordo
10% Concordo

0%
Percentual Concordo
Fortemente

A décima questão relaciona-se com a perspectiva de melhora nos métodos de


estocagem. Essa questão alcançou na região de concordância um percentual de
70% (setenta), enquanto na região de discordância alcançou um percentual de
10%(dez), registrou-se também o índice de neutralidade que foi de 20%(vinte).
62

11. É sabido que o almoxarifado é local de guarda de materiais em uso pela


empresa, com isso armazenar é "colocar" os materiais no almoxarifado

QUESTÃO 11
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 0 0%

3 Nem concordo Nem discordo 1 10%


4,4 Satisfatório
4 Concordo 4 40%

5 Concordo Fortemente 5 50%

Total 10 100%

Discordo
50% Fortemente

40% Discordo

30%
Nem concordo
20% Nem Discordo
10% Concordo

0%
Percentual Concordo
Fortemente

A décima primeira questão relaciona-se com o conhecimento da real função do


Almoxarifado onde é questionado sobre .o local de guarda de materiais em uso pela
empresa Essa questão alcançou na região de concordância um percentual de 90%
(noventa, enquanto na região de discordância alcançou um percentual de
0%(ZERO), vale a pena registar o índice de neutralidade que foi de 10%(dez).
.
63

12. Com relação as instalações existentes no Almoxarifado e a sua estrutura


,as condições de iluminação, ventilação e temperatura são satisfatórias para o
perfeito acondicionamento dos materiais

QUESTÃO 12
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 5 50%

2 Discordo 4 40%

3 Nem concordo Nem discordo 1 10% Muito


1,6
4 Concordo 0 0% Insatisfatório

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

Dis c ordo
50% F ortem ente
40% Dis c ordo

30%
Nem c onc ordo
20% Nem Dis c ordo
10% Conc ordo

0%
P erc entual Conc ordo
F ortem ente

A décima segunda questão relaciona-se com o as instalações existentes no


Almoxarifado e a sua estrutura. Essa questão alcançou na região de concordância
um percentual de 0% (ZERO), enquanto na região de discordância alcançou um
percentual de 90%(noventa), já o índice de neutralidade que foi de 10%(dez).
64

13. Os materiais inflamáveis que por acaso existam no almoxarifado, precisam


ser armazenados em local seguro

QUESTÃO 13
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 0 0%

3 Nem concordo Nem discordo 0 0%


4,6 Satisfatório
4 Concordo 4 40%

5 Concordo Fortemente 6 60%

Total 10

D is c ordo
60% F ortem ente
50% D is c ordo
40%
30% N em c onc ordo
N em D is c ordo
20%
C onc ordo
10%
0%
P erc entual C onc ordo
F ortem ente

A décima terceira questão relaciona-se com o armazenamento de materiais


inflamáveis em local seguro. Essa questão alcançou na região de concordância um
percentual de 100% (cem),ou seja a totalidade do universo pesquisa, deixando as
duas outras regiões: de discordância e neutralidade ambas com o índice de
0%(ZERO).
65

14. O Sistema de armazenagem atual satisfaz as necessidades dos materiais


em uso

QUESTÃO 14
Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação
1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 0 0%

3 Nem concordo Nem discordo 2 20%


4,1 Satisfatório
4 Concordo 5 50%

5 Concordo Fortemente 3 30%

Total 10 100%

Discordo
50% Fortemente

40% Discordo

30%
Nem concordo
20% Nem Discordo
10% Concordo

0%
Percentual Concordo
Fortemente

A décima quarta questão relaciona-se com o sistema de armazenagem atual


satisfazendo as necessidades dos materiais em uso. Essa questão alcançou na
região de concordância um percentual de 80% (oitenta), enquanto na região de
discordância alcançou um percentual de 0%(ZERO, vale a pena registar o índice de
neutralidade que foi de 20%(vinte).
66

7. CONCLUSÃO

Com a finalização desse estudo conclui-se uma total diferença ou até mesmo uma
discordância entre o que é exposto na teoria pelos os livros de Administração de
Materiais com a prática encontrada na empresa.

Situações adversas que impossibilitam o perfeito funcionamento, aliado ao


conhecimento empírico e também pelo desconhecimento contribuem para
problemas encontrados, e que muitas vezes são ignorados por uma falta de
interesse em retifica-los.

A necessidade de mudanças é visível, mas para que essas ocorram se faz


necessário uma total reestruturação da forma como se encontra o Almoxarifado,
impondo novas regras e absorvendo o que a teoria sugere para uma correta
atividade

Em fim conclui-se que as questões levantadas foram respondidas e correspondendo


aquilo que foi alvo da pesquisa, onde buscou-se comprar a prática aplicada na
empresa com a teoria existente.
67

8. RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES

Baseando-se no estudo realizado na CEHAP direcionado ao Almoxarifado, e


decorrente da comparação das técnicas e dados existentes com a literatura
trabalhada, seguem-se as possíveis recomendações e sugestões que poderão ser
adotadas pela organização

9 Um reestruturação no Almoxarifado, para um total aproveitamento da área


disponível, é aconselhado também a criação e definição de um lay-out
optimizador, onde se faz o uso de todos os requisitos necessários para o seu
perfeito funcionamento;

9 Um treinamento dos funcionários do Almoxarifado, orientando sobre tudo que se


faz necessário conhecer dentro da função do setor, mostrando a necessidade de
saber fazer o certo, buscando a eficiência e eficácia do setor;

9 A criação de novos códigos de materiais feita de maneira correta e bem


orientada de modo a facilitar a localização e até mesmo o pedido de materiais
junto ao Almoxarifado;

9 Reformular a maneira de armazenagem dos materiais em uso, fazendo-se


utilizar das normas corretas de armazenamento sempre observando as
condições individuais de cada material;

9 Aproveitamento de todo o espaço nas prateleiras, ou estantes onde estão


acondicionados os materiais no Almoxarifado.
68

9. REFERÊNCIAS

ARAUJO, Jorge Sequeira. Almoxarifes e almoxarifados. Uma introdução à


administração de materiais. São Paulo, Atlas. 1971.

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte. Administração de materiais,


distribuição física. São Paulo, Atlas. 1995.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração de materiais. São Paulo.


Makron, Mc Graw-Hill. 1991.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais. Uma Abordagem Logística São


Paulo. Atlas, 4ª 1993.

MARTINS, Petrônio Garcia & ALT. Paulo Renato. Administração de materiais e


recursos patrimoniais. São Paulo. Saraiva.2000.

MESSIAS, Sérgio Bolsonaro. Manual de administração de materiais: Planejamento e


controle dos estoques. São Paulo. Atas.1983.

MOREIRA, Oscar Victorino. Administração de materiais Volume II. Rio de Janeiro,


Impressa Nacional. 1967.

MOURA, Reinaldo A. Armazenagem e distribuição física: São Paulo. IMAM.1997.


69

SANTOS Filho, Leônidas Quaresma dos. Administração de material: Inventários


método ABC, preservação inspeção. São Paulo. SIOGE. 1985.

SILVA, Renaud B. da . Administração de materiais: Teoria e Prática Vol. 1. Rio de


Janeiro .ABAN.1981.

VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo :


Editora Atlas, 2000.
APÊNDICES
71

APÊNDICE I

Questionário Aplicado na Companhia Estadual de Habitação Popular

UFPB- Universidade Federal da Paraíba


CCSA- Centro de Ciências Sociais Aplicadas
DA- Departamento de Administração
SESA- Serviço de Estágio Supervisionado em Administração
CEHAP- Companhia Estadual de Habitação Popular

Esta pesquisa é direcionada a pessoas que participam e estão ligadas ao


Almoxarifado da CEHAP- Companhia Estadual de Habitação Popular, e sua
aplicação se destina como requisito básico ao trabalho de conclusão do curso do
grau de Bacharel em Administração de Empresas pela UFPB.

Você não precisa se identificar


Antecipadamente agradeço sua colaboração

1. É de conhecimento do seu o termo lay-out

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3)Nem concordo nem discordo

2. A disposição física (lay-out) das estantes atende as necessidades do


Almoxarifado

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3) Nem concordo nem discordo
72

3. A inexistência de um lay-out em nada mudaria a rotina ou o trabalho do


almoxarifado

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3) Nem concordo nem discordo

4. A existência de corredores facilitaria o transporte dos materiais e por


consequência aumentaria o espaço físico

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3) Nem concordo nem discordo

5. Para você codificar material é atribuir tão somente um numero qualquer

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3) Nem concordo nem discordo

6. É de seu conhecimento a existência de modelos de codificação de materiais

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3) Nem concordo nem discordo

7. A existência de uma codificação sequencial e correta facilitaria o trabalho

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3)Nem concordo nem discordo

8. Na sua opinião a forma como vem sendo realizada a codificação ocorre de


maneira correta.

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5)Concordo Fortemente
3)Nem concordo nem discordo
73

9. Há necessidade de modificar a área de armazenagem

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5)Concordo Fortemente
3)Nem concordo nem discordo

10. Existe perspectiva de melhora nos métodos de estocagem

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5)Concordo Fortemente
3)Nem concordo nem discordo

11. É sabido que o almoxarifado é local de guarda de materiais em uso pela


empresa, com isso armazenar é "colocar" os materiais no almoxarifado
1)Discordo Fortemente 4)Concordo
2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3) Nem concordo nem discordo

12. Com relação as instalações existentes no Almoxarifado e a sua estrutura, as


condições de iluminação, ventilação e temperatura são satisfatórias para o
perfeito acondicionamento dos materiais

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3) Nem concordo nem discordo

13. Os materiais inflamáveis que por acaso existam no almoxarifado, precisam ser
armazenados em local seguro

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3) Nem concordo nem discordo

14. O Sistema de armazenagem atual satisfaz as necessidades dos materiais em


uso

1)Discordo Fortemente 4)Concordo


2)Discordo 5) Concordo Fortemente
3) Nem concordo nem discordo
74

APÊNDICE II

PERFIL ETÁRIO DA AMOSTRA


Idade Frequência. Percentual
25 à 35 1 10%
35 à 40 2 20%
40 à 45 4 40%
45 à 50 3 30%
Total 10 100%

GRÁFICO ETÁRIO DA AMOSTRA

40%

30% 25 à 35
35 à 40
20% 40 à 45
45 à 50
10%

0%
75

APÊNDICE III

PERFIL DO SEXO DA AMOSTRA


Sexo Frequência. Percentual
MASC 8 80%
FEM 2 20%
Total 10 100%

GRÁFICO DO SEXO DA AMOSTRA

80%

60%
MASCULINO
40% FEMININO

20%

0%
76

APÊNDICE IV

PERFIL DO GRAU DE INTRUÇÃO DA AMOSTRA


Instrução Frequência. Percentual
2º Completo 8 80%
3º Incompleto 1 10%
3ºCompleto 1 10%
Total 10 100%

GRÁFICO DO NÍVEL DE INSTRUÇÃO


DA AMOSTRA

80%

60% 2º Completo

40% 3º Incompleto
3ºCompleto
20%

0%
77

APÊNDICE V

PERFIL DO CARGO DA AMOSTRA


Cargo Frequência. Percentual
Funcionário 8 80%
Gerente 2 20%
Total 10 100%

GRÁFICO DO CARGO DA AMOSTRA

80%

60% Funcionário
40% Gerente

20%

0%
ANEXOS
ORGANOGRAMA DO SETOR DE
ALMOXARIFADO DA CEHAP

DIRETORIA
ADMINISTRATIVA

GERÊNCIA DE
ADMINISTRAÇÃO GERAL

DIVISÃO DE MATERIAIS
E
PATRIMÔNIO

SERVIÇO SERVIÇO DE
DE COMPRAS
PATRIMÔNIO E
ALMOXARIFADO
76

CONSELHO ADMINISTRATIVO

NUCLEO DE INFORMAÇÃO AO PUBLICO - NIP CONSULTORIA JURÍDICA

COORDENADORIA DE INFORMÁTICA COORDENAÇÃO DE AÇÃO COMUNITÁRIA

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO ASSESSORIA DE IMPRENSA

DIRETORIA ADMINISTRATIVA DIRETORIA FINANCEIRA GERÊNCIA C. GRANDE

GERÊNCIA DE ADM. GERAL


G. O. F G. O. I G. A. C
GERÊNCIA DE ESTUDOS E GERÊNCIA
PROJETOS DE OBRAS DIVISÃO DE COMERC. SERVIÇO DE
E CADASTRO IMOBIL. COBRANÇA
DIVISÃO DE DIVISÃO DE DIVISÃO DE DIVISÃO DE
ADM DE MATERIAIS E SERVIÇOS TERRAS DIV. ADM. DE SERVIÇO DE
SERVIÇO DE
PESSOAL PATRIMONIO GERAIS CONTRATOS SEGURO
COMERCIALIZAÇÃO
DIVISÃO
SERVIÇO DE LIMPEZA TÉCNICA DE
SERVIÇO DE CADASTRO SERVIÇO
SERVIÇO DE SERVIÇO DE CONSERV E VIG PROJETOS
IMOBILIÁRIO AMORTIZAÇÃO
PATRIMÔNIO COMPRAS LIQUIDAÇÃO E
E
ALMOXARIFADO SERVIÇO DE PROTOCOLO
UTILIZAÇÃO
SERVIÇO DE POSTAGEM DIVISÃO DE DIVISÃO DE
CONTROLE CONTABILIDADE
SERVIÇO DE TRANSPORTE

TESOURARIA

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