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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RTH
Nº 71000508879
2003/CÍVEL
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Juízes de Direito integrantes da Primeira Turma
Recursal Cível do Juizado Especial, à unanimidade, em DESACOLHER OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
Participaram do julgamento, além do signatário (Presidente), os
eminentes Senhores DR. CLÓVIS MOACYR MATTANA RAMOS E DR.
EUGÊNIO COUTO TERRA.
Porto Alegre, 24 de junho de 2004.
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RTH
Nº 71000508879
2003/CÍVEL
RELATÓRIO
(Oral em Sessão.)
VOTOS
DR. RICARDO TORRES HERMANN (PRESIDENTE E RELATOR)
Não prospera a interpretação sustentada pela embargante acerca
do disposto no art. 50, da Lei nº 9.099/95, que dispõe: “quando interpostos
contra sentença, os embargos de declaração suspenderão o prazo para
recurso”.
Na suspensão do prazo, o tempo decorrido antes da interposição
dos embargos é considerado, de forma que recomece a fluir pelo tempo que
reste. De forma distinta, na interrupção, como disposto no CPC (art. 538), há a
desconsideração do tempo já decorrido até a interposição dos embargos.
A distinção entre suspensão e interrupção de prazos não enseja
controvérsia na jurisprudência, sendo surpreendente a citação feita pela parte
embargante, embora data venia equivocada. Apenas para ilustrar, vale
transcrever o entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal:
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Nº 71000508879
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