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INTRODUÇÃO

A Lei de Execução Penal (LEP) surgiu para normatizar direitos e deveres dos apenados,
formas de cumprimento da sentença penal, tipos de penas, regimes penais, tudo com o
objetivo de ressocializar o detento e prepará-lo para o retorno ao convívio social. Em tese,
trata-se de uma lei completa e eficiente, porém, no plano fático há uma total falta de
efetivação, gerando um grande abismo entre a teoria e a prática na execução penal.

O presente trabalho tem por fim precípuo realizar uma análise do sistema penitenciário
brasileiro, confrontando a Lei de Execução Penal em abstrato com sua efetivação no que diz
respeito ao cumprimento da sentença criminal, segundo a ótica de alguns doutrinadores e
decisões jurisprudenciais referentes ao assunto abordado.

Utilizou-se como metodologia para desenvolvimento do trabalho a pesquisa bibliográfica


baseada na literatura jurídica já publicada em forma de livros, imprensa escrita e materiais
disponibilizados na internet, além da pesquisa documental através das leis e decisões dos
Tribunais Superiores, dentre outros que tratem sobre o tema.

O primeiro capítulo traz um histórico das penas existentes, mostrando a evolução das
mesmas desde os primórdios até a atualidade, para fins de se compreender os motivos da
normatização de uma lei moderna que visa punir os detentos com um maior grau de
racionalidade, além de buscar medidas para recuperar o infrator nos parâmetros de respeito
aos direitos humanos, coadunando proporcionalidade entre a pena e o delito praticado. Ainda
no primeiro capítulo são apresentados os princípios constitucionais norteadores da Lei de
Execução Penal e o desrespeito prático dos princípios da legalidade, da intervenção mínima
do Estado, da individualização da pena e da dignidade da pessoa humana.

O segundo capítulo aborda os regimes prisionais enumerados pela LEP, analisa como
acontece a progressão de regime na prática, examina as contradições dessa lei e apresenta
opiniões doutrinárias e jurisprudenciais sobre a questão. A inexistência de casas de albergue
em alguns Estados, cadeias públicas que abrigam presos definitivos, tratamentos diferentes
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aplicados a casos idênticos, tudo isso demonstra a descaracterização dos regimes prisionais e
a dissonância entre a teoria e a prática no tocante à progressão de regime prisional.

Outro ponto a ser analisado trata sobre os critérios objetivos e subjetivos que deverão
ser levados em consideração para a concessão da progressão de regime, enfocando a
relevância do exame criminológico e a necessidade de uma investigação minunciosa da
personalidade do apenado, para que os benefícios legais não passem a ser uma arma contra a
própria sociedade.

O terceiro capítulo tece considerações sobre os benefícios legais previstos na LEP:


indulto, saída temporária, permissão de saída, liberdade condicional, além de critérios para
que tais direitos sejam concedidos, mostrando como acontecem à luz da jurisprudência
brasileira.

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