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TEXTO ÁUREO
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco
para sempre" (Jo 14.16).
VERDADE PRÁTICA
O ESPÍRITO SANTO é a Terceira Pessoa da Trindade Santíssima e, à semelhança
do Pai e do Filho, é DEUS.
certa para suas vidas (v. 26), consolar nos momentos difíceis (v. 18), interceder
por eles em oração (Rm 8.26,27; cf. 8.34) e permanecer com eles para sempre.
(2) A palavra parakletos é aplicada ao Senhor JESUS em 1 Jo 2.1. JESUS, portanto,
é nosso Ajudador e Intercessor no céu (cf. Hb 7.25) enquanto que o ESPÍRITO
SANTO é nosso Ajudador e Intercessor, habitando em nós, aqui na terra (Rm
8.9,26; 1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16; 2 Tm 1.14).
14.17 HABITA CONVOSCO E ESTARÁ EM VÓS. CRISTO declara que o ESPÍRITO
SANTO habitava agora com os discípulos, e lhes promete que futuramente Ele
estaria "em vós". A promessa do ESPÍRITO SANTO para habitar nos fiéis cumpriu-
se depois da ressurreição de CRISTO, quando Ele assoprou sobre eles e disse-
lhes: "Recebei o ESPÍRITO SANTO" (ver Jo 20.22). A seguir, CRISTO lhes ordenou a
aguardarem uma outra experiência no ESPÍRITO SANTO, que lhes daria grande
poder para testemunhar. "Mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não
muito depois destes dias... recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de
vir sobre vós" (At 1.5,8; 2.4).
João 16
16.13 ELE VOS GUIARÁ EM TODA A VERDADE. A obra do ESPÍRITO SANTO quanto
a convencer do pecado não concerne somente ao incrédulo (vv. 7,8), mas
também ao crente e à igreja, ensinando, corrigindo e guiando na verdade (Mt
18.15; 1 Tm 5.20; Ap 3.19).
(1) O ESPÍRITO SANTO falará ao crente concernente ao pecado, a justiça de
CRISTO e ao julgamento da maldade com vistas a:
(a) conformar o crente a CRISTO e aos seus padrões de justiça (cf. 2 Co 3.18);
(b) guiá-lo em toda verdade (v. 13); e
(c) glorificar a CRISTO (v. 14).
Deste modo, o ESPÍRITO SANTO opera no crente para reproduzir no seu viver a
vida santa de CRISTO.
(2) Se o crente cheio do ESPÍRITO SANTO rejeita a sua direção e sua operação de
convencer do pecado, e se o crente não mortifica as obras da carne mediante o
ESPÍRITO SANTO, morrerá espiritualmente (Rm 8.13a). Somente os que recebem
a verdade e são "guiados pelo ESPÍRITO de DEUS" são filhos de DEUS (Rm 8.14),
e assim podem continuar na plenitude do ESPÍRITO SANTO (ver Ef 5.18). O
pecado arruína a vida espiritual e igualmente a plenitude do ESPÍRITO SANTO no
crente (Rm 6.23; 8.13; Gl 5.17; cf. Ef 5.18; 1 Ts 5.19).
16.14 HÁ DE RECEBER DO QUE É MEU. O ESPÍRITO toma o que é de CRISTO e o
revela ao crente. Isto quer dizer que Ele lança mão da presença, amor, perdão,
redenção, santificação, vida, poder, dons espirituais, cura e de tudo o mais que
nos pertence pelo nosso relacionamento com CRISTO mediante a fé e torna reais
estas bênçãos em nossa vida. Por meio do ESPÍRITO, JESUS volta a nós para nos
revelar seu amor, graça e comunhão pessoal (cf. 14.16-23). O ESPÍRITO opera em
nós para despertar e aprofundar nossa consciência da presença de JESUS em
nossa vida e atrai nosso coração a Ele em fé, amor, obediência, comunhão,
adoração e louvor.
este importante para nossa vida pessoal. Vejamos as lições práticas desse
relacionamento.
O BATISMO DE JESUS. Quando JESUS foi batizado por João Batista, Ele, que
posteriormente batizaria seus discípulos no ESPÍRITO, no Pentecoste e durante
toda a era da igreja (ver Lc 3.16; At 1.4,5; 2.33,38,39), Ele mesmo pessoalmente
foi ungido pelo ESPÍRITO (Mt 3.16,17; Lc 3.21,22). O ESPÍRITO veio sobre Ele em
forma de uma pomba, dotando-o de grande poder para levar a efeito o seu
ministério, inclusive a obra da redenção. Quando nosso Senhor foi para o deserto
depois do seu batismo, estava “cheio do ESPÍRITO SANTO” (4.1). Todos os que
experimentarem o sobrenatural renascimento espiritual pelo ESPÍRITO SANTO,
devem, como JESUS, experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO, para lhes dar
poder na sua vida e no seu trabalho (ver At 1.8).
JESUS prometeu que daria o ESPÍRITO SANTO a todos quantos lhe pedissem.
Todos estes versículos acima referem-se à plenitude do ESPÍRITO, que CRISTO
promete conceder àqueles que já são filhos do Pai celestial — promessa esta que
foi inicialmente cumprida no Pentecoste (ver At 2.4) e permanece para todos que
são seus discípulos e que pedem o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver At 1.5;
2.39).
A COMUNHÃO ÍNTIMA ENTRE JESUS E SEU POVO. Como uma das suas missões
atuais, o ESPÍRITO SANTO toma aquilo que é de CRISTO e o revela aos crentes (Jo
16.14,15). Isto quer dizer que os benefícios redentores da salvação em CRISTO
nos são mediados pelo ESPÍRITO SANTO (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6). O mais
importante é que JESUS está bem perto de nós (Jo 14.18). O ESPÍRITO nos torna
conscientes da presença pessoal de JESUS, do seu amor, da sua bênção, ajuda,
perdão, cura e tudo quanto é nosso mediante a fé. Semelhantemente, o ESPÍRITO
atrai nosso coração para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e
adoração (ver Jo 4.23,24; 16.14).
A VOLTA DE JESUS PARA BUSCAR SEU POVO. JESUS prometeu voltar e levar para
si o seu povo fiel, para estar com Ele para sempre (veja Jo 14.3; 1Ts 4.13-18).
Esta é a bendita esperança de todos os crentes (Tt 2.13), o evento pelo qual
oramos e ansiamos (2Tm 4.8). As Escrituras revelam que o ESPÍRITO SANTO
impulsiona nosso coração a clamar a DEUS pela volta do nosso Senhor. É o
ESPÍRITO quem testifica que nossa redenção permanece incompleta até a volta
de CRISTO (cf. Rm 8.23). No final da Bíblia, temos estas últimas palavras que o
ESPÍRITO SANTO inspirou “Ora, vem, Senhor JESUS” (Ap 22.20).
A REGENERAÇÃO
Jo 3.3: “JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele
que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.”
4.23,24), efetuadas por DEUS e o ESPÍRITO SANTO (3.6; Tt 3.5). Por esta
operação, a vida eterna da parte do próprio DEUS é outorgada ao crente (3.16;
2Pe 1.4; 1Jo 5.11), e este se torna um filho de DEUS (1.12; Rm 8.16,17; Gl 3.26) e
uma nova criatura (2Co 5.17; Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm
12.2), mas é criado segundo DEUS “em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).
(2) A regeneração é necessária porque, à parte de CRISTO, todo ser humano,
pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a DEUS e de
agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12; 1Co 2.14).
(3) A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-
se para DEUS (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em JESUS CRISTO como seu
Senhor e Salvador (ver 1.12).
(4) A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova
vida de obediência a JESUS CRISTO (2Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10). Aquele que
realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36; Rm
6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a DEUS e de
seguir a direção do ESPÍRITO (Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1Jo 2.29),
ama aos demais crentes (1Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1Jo 3.9; 5.18) e não
ama o mundo ( 1Jo 2.15,16).
(5) Quem é nascido de DEUS não pode fazer do pecado uma prática habitual na
sua vida (ver 1Jo 3.9). Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo
sincero e o esforço vitorioso de agradar a DEUS e de evitar o mal (1Jo 2.3-11, 15-
17, 24-29; 3.6-24; 4.7,8, 20; 5.1), mediante uma comunhão profunda com
CRISTO (ver 15.4) e a dependência do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.2-14).
(6) Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos
do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não
nasceram de novo (1Jo 3.6,7).
(7) Assim como uma pessoa nasce do ESPÍRITO ao receber a vida de DEUS,
também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniqüidade.
As Escrituras afirmam: “se viverdes segundo a carne, morrereis” (Rm 8.13). Ver
também Gl 5.19-21, atentando para a expressão “como já antes vos disse” (v.
21).
(8) O novo nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o
relacionamento entre DEUS e o salvo é questão do espírito e não da carne (3.6).
Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o
relacionamento de pai para filho, que DEUS quer manter conosco, é voluntário e
dissolúvel durante nosso período probatório na terra (ver Rm 8.13). Nosso
relacionamento com DEUS é condicionado pela nossa fé em CRISTO durante
nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor
sinceros (Hb 5.9; 2Tm 2.12).
enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com JESUS
(Jo 14.16-18,26). À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e
considerá-lo DEUS vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração,
amor e dedicação (ver Mc 1.11).
Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver
1.4). A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS ensina o
seguinte:
(1) O batismo no ESPÍRITO é para todos que professam sua fé em CRISTO; que
nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles habitar.
(2) Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi batizar seu povo
no ESPÍRITO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não
começarem a testemunhar até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO e
revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).
(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração,
também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é
distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim
também o batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e
santificadora do ESPÍRITO. No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele assoprou
sobre seus discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando
que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele
lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO
(Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à
regeneração (ver 11.17; 19.6).
(4) Ser batizado no ESPÍRITO significa experimentar a plenitude do ESPÍRITO, (cf.
1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto
aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecoste (e.g. Lc
1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no ESPÍRITO SANTO”. Este
evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-
14).
(5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do
batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6).
(6) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial
para este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu
testemunho e pregação (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse
poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do
ESPÍRITO SANTO, na qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão
presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
(7) Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a)
mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior
sensibilidade contra o pecado que entristece o ESPÍRITO SANTO, uma maior
busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a
impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8); (c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo
16.13,14; At 4.33); (d) visões da parte do ESPÍRITO (2.17); (e) manifestação dos
vários dons do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e
interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra
de DEUS e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção
cada vez maior de DEUS como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
(8) A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO
10
SANTO. (a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e
apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter
a DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”, 5.32). Devemos
abandonar tudo o que ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para
honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2Tm 2.21). (b) É preciso
querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no
ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33). (c) Muitos recebem o
batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31;
8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que DEUS nos batizará no ESPÍRITO
SANTO (Mc 11.24; At 1.4,5).
(9) O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a
oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e
uma vida santificada (ver Ef 5.18 notas). Por mais poderosa que seja a
experiência inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for
expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará
numa glória desvanecente.
(10) O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-
o à consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão.
A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do ESPÍRITO SANTO (ver
4.31; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no ESPÍRITO, portanto, conduz o
crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que deve ser renovado (4.31) e
conservado (Ef 5.18).
Muitas vezes as pessoas que são usadas por DEUS para ministrarem o batismo
no ESPÍRITO SANTO, são mal-compreendidas. Veja bem: Seria muito difícil
alguém ser batizado sem abrir a boca para falar, pois a evidencia do batismo é o
falar em línguas espirituais, assim pede-se às pessoas para glorificarem a DEUS
para que quando o ESPÍRITO SANTO vier sobre as mesmas, não os ache de boca
fechada e isso venha a impedi-los de receber sua tão desejada bênção. O medo
de falar em línguas de maneira diferente dos outros ou o medo da reação na
hora do batismo têm impedido muitos de serem balizados; também a "doutrina
do merecimento" impede a muitos que pensam que se recebe alguma coisa de
DEUS pelo merecimento; mas o maior impedimento ainda é o pecado não
arrependido e não confessado.
3) Características Pessoais:
a) Inteligência (I Co.2:10,11; Rm.8:27).
b) Vontade (I Co.12:11).
c) Amor (Rm.15:30).
d) Bondade (Ne.9:20).
e) Tristeza (Ef.4:30; Is.63:10).
11
4) Atos Pessoais:
a) Ele perscruta (I Co.2:10).
b) Ele fala (Ap.2:7; Gl.4:6; Jo.15:26).
c) Ele intercede (Rm.8:26).
d) Ele ensina (Jo.14:26).
e) Ele guia (Jo.16:12-14; Ne.9:20).
f) Ele chama (At.13:2;20:28).
2) Atributos Divinos:
a) Eternidade (Hb.9:14).
b) Onipresença (Sl.139:7-10).
c) Onipotência (Lc.1:35).
d) Onisciência (I Co.2:10,11).
D) Em relação a CRISTO:
1) Concebido pelo ESPÍRITO SANTO (Lc.1:35).
2) Ungido pelo ESPÍRITO SANTO (At.10:38; Is.11:2;61:1; Lc.4:14,18; Mt.12:17,18).
3) Guiado pelo ESPÍRITO SANTO (Mt.4:1).
4) Cheio do ESPÍRITO SANTO (Lc.4:1; Jo.3:34).
5) Ministério (Lc.4:14,18,19; Is.61:1).
6) Sacrifício (Hb.9:14).
7) Ressurreição (Rm.8:11; Rm.1:4).
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E) Em relação as Escrituras:
1) É o Seu Autor (II Pe.1:20,21; II Tm.3:16; II Pe.3:15,16; Jo.16:13).
2) É o Seu Intérprete (Ef.1:17; I Co.2:9-14; Jo.16:14-16 II Pe.1:20,21; I Jo.2:20,27).
O ESPÍRITO SANTO
At 5.3,4 “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração,
para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO e retivesses parte do preço da herdade?
Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que
formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS.”
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
"O ESPÍRITO SANTO e Sua Pessoalidade
Tanto explícita como implicitamente, a Bíblia trata o ESPÍRITO SANTO como uma
Pessoa distinta. "E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do
ESPÍRITO; e é ele que segundo DEUS intercede pelos santos" (Rm 8.27). "O
ESPÍRITO penetra todas as coisas" (1 Co 2.10). Desse modo, Ele age com
inteligência e sabedoria (ver Efésios 1.17; Isaías 11.2). Ele tem emoções e pode
ser entristecido ou ofendido (magoado, desgostado: Efésios 4.30; Isaías 63.10).
Ele reparte dons "a cada um como quer" (1 Co 12.11). Ele guiou a Igreja Primitiva
e dirigiu os principais movimentos missionários de forma nítida, específica e
pessoal. (Ver Atos 13.2; 16.6). O apóstolo João até usa pronomes pessoais
masculinos para indicar a pessoa do ESPÍRITO. (A palavra espírito em grego é
sempre neutra, e exige, gramaticalmente, pronomes neutros).
Mais importante do que isso, a Bíblia deixa claro que homens e mulheres, os
quais foram movidos pelo ESPÍRITO SANTO, conheciam-no de modo específico e
pessoal.
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Subsídio Teológico
"O ESPÍRITO SANTO e Sua Pessoalidade
Tanto explícita como implicitamente, a Bíblia trata o ESPÍRITO SANTO como uma
Pessoa distinta. "E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do
ESPÍRITO; e é ele que segundo DEUS intercede pelos santos" (Rm 8.27). "O
ESPÍRITO penetra todas as coisas" (l Co 2.10). Desse modo, Ele age com
inteligência e sabedoria (ver Efésios 1.17; Isaías 11.2). Ele tem emoções e pode
ser entristecido ou ofendido (magoado, desgostado: Efésios 4.30; Isaías 63.10).
Ele reparte dons "a cada um como quer" (1 Co 12.11). Ele guiou a Igreja Primitiva
e dirigiu os principais movimentos missionários de forma nítida, específica e
pessoal. (Ver Atos 13.2; 16.6). O apóstolo João até usa pronomes pessoais
masculinos para indicar a pessoa do ESPÍRITO. (A palavra espírito em grego é
sempre neutra, e exige, gramaticalmente, pronomes neutros).
Mais importante do que isso, a Bíblia deixa claro que homens e mulheres, os
quais foram movidos pelo ESPÍRITO SANTO, conheciam-no de modo específico e
pessoal.
[...] O ESPÍRITO SANTO fornecia calor, a dinâmica, e a alegria que caracterizavam
todo o movimento do Evangelho no primeiro século. Cada parte da vida diária
dos crentes, inclusive seu trabalho e sua adoração, era dedicada a CRISTO JESUS
como Senhor e estava sob a orientação do ESPÍRITO SANTO"
Subsídio Teológico
"Verbalização Inspirada pelo ESPÍRITO SANTO Antes do Pentecostes
No Antigo Testamento, o ESPÍRITO SANTO se manifestou em uma variedade de
formas. De fato, virtualmente tudo o que o Novo Testamento fala sobre sua obra
e seu ministério já foi encontrado, de algum modo, no Antigo Testamento. Mas,
no Antigo Testamento, a obra recorrente com mais características do ESPÍRITO é
aquela de verbalização inspirada. Os livros proféticos, tanto os maiores quanto os
menores, são vistos na dedução de que o ESPÍRITO inspirou os escritores:
"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os
homens santos de DEUS falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO" (2 Pe 1.21).
Além disso, houve muitas situações em que as pessoas profetizaram oralmente
sob a ação do ESPÍRITO. Repetidamente, encontramos relatos de pessoas
profetizando quando o ESPÍRITO do Senhor veio sobre elas (por exemplo, Nm
11.25,26; 24.2,3; 1 Sm 10.6,10; 19.20,21). A inspiração oral do ESPÍRITO para
profetizar é o elo que conecta as verbalizações oraculares do Antigo Testamento
com: (1) a predição de Joel de que um dia todo o povo de DEUS iria profetizar UI
2.28,29) e (2) o desejo intenso de Moisés - o próprio Moisés sendo um profeta -
de que todo o povo de DEUS fosse profetizar (Nm 11.29).
À luz de tudo isso, vemos uma conexão clara entre as verbalizações inspiradas
pelo ESPÍRITO no Antigo Testamento e experiências comparáveis às de pessoas
no pré-pentecostes, incidentes neotestamentários registrados em Lucas 1 a 4.
Isso traz à compreensão correta de que o conceito de profetizar é focalizado na
fonte e não necessariamente inclui um elemento preditivo. Mas esses registros
no Evangelho de Lucas antecipam os derramamentos maiores e mais inclusivos
do ESPÍRITO registrados no livro de Atos. Será instrutivo ver como as
experiências de crentes com o ESPÍRITO em Atos se relacionam com aquelas de
seus predecessores. “Essa volta ao Antigo Testamento e Lucas 1 a 4 para uma
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Referência:
O Espírito Santo
O Espírito Santo
Michael Welker1
Resumo: A partir dos testemunhos bíblicos do AT e NT, o autor expõe as
características
da ação do Espírito na criação, nas criaturas e na igreja. Ele polemiza
tanto com concepções que tornam a ação do Espírito abstrata e inacessível
quanto
com aquelas que o entendem disponível segundo os reclames e as necessidades
dos crentes. Após apresentar seu entendimento do texto fundante de
Pentecostes,
At 2.1ss, passa a responder a diversas perguntas relacionadas com a atuação
do Espírito a partir do testemunho bíblico como um todo.
essa presença.
Paulo descreve essa doação parcial ao poder de Deus com o discurso
sobre o “derramamento do amor de Deus em nossos corações, por meio do
Espírito Santo” (Rm 5.5). Ao mesmo tempo, ele descreve, por várias vezes,
um processo de crescimento daqueles que se deixam apoderar e moldar
pelo amor de Deus e pelo amor a Deus por intermédio do Espírito, um
processo não muito fácil de compreender. Eles entram num relacionamento
com o Deus vivo que os transforma – nessa relação! Dessa maneira as
pessoas têm, no amor, participação na identidade e verdade de Deus, assim
que estas possam tomar forma e tornar-se realidade nas pessoas, em seus
corpos e em suas vidas. Paulo descreve isso da seguinte forma: o “amor de
Cristo” praticamente “constrange” as pessoas a reconhecerem que o agir de
Deus nos convida em Cristo para participarmos de Cristo e nos tornarmos
“uma nova criatura” (2Co 5.14-17). Segundo a Carta aos Efésios, os que
amam recebem uma participação cada vez maior na força e no ser de Deus:
“Assim sereis tomados mais e mais de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.19).
Aqui a fé no Deus vivo recebe contornos claros: um conhecimento,
confrontado continuamente com seus limites, uma certeza, conduzida sempre
de novo para além de si própria na pergunta pela verdade. Pois o amor de
Deus quer transformar-nos, a fim de que sejamos “tomados de toda a
plenitude de Deus”. A amplidão e a riqueza da fé são identificáveis
justamente em relação ao Espírito Santo, que nos coloca em contato com o
Deus criador e com a presença do Cristo ressurreto.
Tradutor: Uwe Wegner
Revisor: Nelson Kilpp