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LEI Nº 12.034, DE 29 DE SETEMBRO DE 2009.

Altera as Leis nºs 9.096, de 19 de


setembro de 1995 - Lei dos Partidos
Políticos, 9.504, de 30 de setembro de
1997, que estabelece normas para as
eleições, e 4.737, de 15 de julho de 1965 -
Código Eleitoral.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei altera as Leis nºs 9.096, de 19 de setembro de 1995, 9.504, de 30 de
setembro de 1997, e 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.

Art. 2º A Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995, passa a vigorar com as seguintes


alterações:

“Art. 15-A. A responsabilidade, inclusive civil e trabalhista, cabe exclusivamente


ao órgão partidário municipal, estadual ou nacional que tiver dado causa ao não
cumprimento da obrigação, à violação de direito, a dano a outrem ou a qualquer
ato ilícito, excluída a solidariedade de outros órgãos de direção partidária.” (NR)
“Art. 19. ..............................................................................
.............................................................................................
§ 3º Os órgãos de direção nacional dos partidos políticos terão pleno acesso às
informações de seus filiados constantes do cadastro eleitoral.” (NR)
“Art. 28. ...........................................................................
.............................................................................................
§ 4º Despesas realizadas por órgãos partidários municipais ou estaduais ou por
candidatos majoritários nas respectivas circunscrições devem ser assumidas e
pagas exclusivamente pela esfera partidária correspondente, salvo acordo
expresso com órgão de outra esfera partidária.
§ 5º Em caso de não pagamento, as despesas não poderão ser cobradas
judicialmente dos órgãos superiores dos partidos políticos, recaindo eventual
penhora exclusivamente sobre o órgão partidário que contraiu a dívida executada.
§ 6º O disposto no inciso III do caput refere-se apenas aos órgãos nacionais dos
partidos políticos que deixarem de prestar contas ao Tribunal Superior Eleitoral,
não ocorrendo o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido quando a
omissão for dos órgãos partidários regionais ou municipais.” (NR)
“Art. 37. ........................................................................
.............................................................................................
§ 3º A sanção de suspensão do repasse de novas quotas do Fundo Partidário,
por desaprovação total ou parcial da prestação de contas de partido, deverá ser
aplicada de forma proporcional e razoável, pelo período de 1 (um) mês a 12 (doze)
meses, ou por meio do desconto, do valor a ser repassado, da importância
apontada como irregular, não podendo ser aplicada a sanção de suspensão, caso
a prestação de contas não seja julgada, pelo juízo ou tribunal competente, após 5
(cinco) anos de sua apresentação.
§ 4º Da decisão que desaprovar total ou parcialmente a prestação de contas dos
órgãos partidários caberá recurso para os Tribunais Regionais Eleitorais ou para o
Tribunal Superior Eleitoral, conforme o caso, o qual deverá ser recebido com efeito
suspensivo.
§ 5º As prestações de contas desaprovadas pelos Tribunais Regionais e pelo
Tribunal Superior poderão ser revistas para fins de aplicação proporcional da
sanção aplicada, mediante requerimento ofertado nos autos da prestação de
contas.
§ 6º O exame da prestação de contas dos órgãos partidários tem caráter
jurisdicional.” (NR)
“Art. 39. ........................................................................
.............................................................................................
§ 5º Em ano eleitoral, os partidos políticos poderão aplicar ou distribuir pelas
diversas eleições os recursos financeiros recebidos de pessoas físicas e jurídicas,
observando-se o disposto no § 1º do art. 23, no art. 24 e no § 1º do art. 81 da Lei
no 9.504, de 30 de setembro de 1997, e os critérios definidos pelos respectivos
órgãos de direção e pelas normas estatutárias.” (NR)
“Art. 44. ..........................................................................
I - na manutenção das sedes e serviços do partido, permitido o pagamento de
pessoal, a qualquer título, observado neste último caso o limite máximo de 50%
(cinquenta por cento) do total recebido;
.............................................................................................
V - na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação
política das mulheres conforme percentual que será fixado pelo órgão nacional de
direção partidária, observado o mínimo de 5% (cinco por cento) do total.
.............................................................................................
§ 4º Não se incluem no cômputo do percentual previsto no inciso I deste artigo
encargos e tributos de qualquer natureza.
§ 5º O partido que não cumprir o disposto no inciso V do caput deste artigo
deverá, no ano subsequente, acrescer o percentual de 2,5% (dois inteiros e cinco
décimos por cento) do Fundo Partidário para essa destinação, ficando impedido
de utilizá-lo para finalidade diversa.” (NR)
“Art. 45. ........................................................................
.............................................................................................
IV - promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o
tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o
mínimo de 10% (dez por cento).
.............................................................................................
§ 2º O partido que contrariar o disposto neste artigo será punido:
I - quando a infração ocorrer nas transmissões em bloco, com a cassação do
direito de transmissão no semestre seguinte;
II - quando a infração ocorrer nas transmissões em inserções, com a cassação de
tempo equivalente a 5 (cinco) vezes ao da inserção ilícita, no semestre seguinte.
§ 3º A representação, que somente poderá ser oferecida por partido político, será
julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral quando se tratar de programa em bloco ou
inserções nacionais e pelos Tribunais Regionais Eleitorais quando se tratar de
programas em bloco ou inserções transmitidos nos Estados correspondentes.
§ 4º O prazo para o oferecimento da representação encerra-se no último dia do
semestre em que for veiculado o programa impugnado, ou se este tiver sido
transmitido nos últimos 30 (trinta) dias desse período, até o 15º (décimo quinto) dia
do semestre seguinte.
§ 5º Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais que julgarem procedente
representação, cassando o direito de transmissão de propaganda partidária,
caberá recurso para o Tribunal Superior Eleitoral, que será recebido com efeito
suspensivo.
§ 6º A propaganda partidária, no rádio e na televisão, fica restrita aos horários
gratuitos disciplinados nesta Lei, com proibição de propaganda paga.” (NR)

Art. 3º A Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar com as seguintes


alterações:

“Art. 6º .........................................................................
.............................................................................................
§ 1º-A. A denominação da coligação não poderá coincidir, incluir ou fazer
referência a nome ou número de candidato, nem conter pedido de voto para
partido político.
.............................................................................................
§ 4º O partido político coligado somente possui legitimidade para atuar de forma
isolada no processo eleitoral quando questionar a validade da própria coligação,
durante o período compreendido entre a data da convenção e o termo final do
prazo para a impugnação do registro de candidatos.” (NR)
“Art. 7º ..........................................................................
.............................................................................................
§ 2º Se a convenção partidária de nível inferior se opuser, na deliberação sobre
coligações, às diretrizes legitimamente estabelecidas pelo órgão de direção
nacional, nos termos do respectivo estatuto, poderá esse órgão anular a
deliberação e os atos dela decorrentes.
§ 3º As anulações de deliberações dos atos decorrentes de convenção partidária,
na condição acima estabelecida, deverão ser comunicadas à Justiça Eleitoral no
prazo de 30 (trinta) dias após a data limite para o registro de candidatos.
§ 4º Se, da anulação, decorrer a necessidade de escolha de novos candidatos, o
pedido de registro deverá ser apresentado à Justiça Eleitoral nos 10 (dez) dias
seguintes à deliberação, observado o disposto no art. 13.” (NR)
“Art. 10. .......................................................................
.............................................................................................
§ 3º Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada
partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de
70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.
...................................................................................” (NR)
“Art. 11. ...............……………............................................
§ 1º ...........................……………………..............................
.............................................................................................
IX - propostas defendidas pelo candidato a Prefeito, a Governador de Estado e a
Presidente da República.
.............................................................................................
§ 4º Na hipótese de o partido ou coligação não requerer o registro de seus
candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo
máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos
pela Justiça Eleitoral.
.............................................................................................
§ 6º A Justiça Eleitoral possibilitará aos interessados acesso aos documentos
apresentados para os fins do disposto no § 1º.
§ 7º A certidão de quitação eleitoral abrangerá exclusivamente a plenitude do
gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto, o atendimento a
convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, a
inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral e não
remitidas, e a apresentação de contas de campanha eleitoral.
§ 8º Para fins de expedição da certidão de que trata o § 7º, considerar-se-ão
quites aqueles que:
I - condenados ao pagamento de multa, tenham, até a data da formalização do
seu pedido de registro de candidatura, comprovado o pagamento ou o
parcelamento da dívida regularmente cumprido;
II - pagarem a multa que lhes couber individualmente, excluindo-se qualquer
modalidade de responsabilidade solidária, mesmo quando imposta
concomitantemente com outros candidatos e em razão do mesmo fato.
§ 9º A Justiça Eleitoral enviará aos partidos políticos, na respectiva circunscrição,
até o dia 5 de junho do ano da eleição, a relação de todos os devedores de multa
eleitoral, a qual embasará a expedição das certidões de quitação eleitoral.
§ 10. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser
aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura,
ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que
afastem a inelegibilidade.
§ 11. A Justiça Eleitoral observará, no parcelamento a que se refere o § 8º deste
artigo, as regras de parcelamento previstas na legislação tributária federal.
§ 12. (VETADO)” (NR)
“Art. 13. ........................................................................
§ 1º A escolha do substituto far-se-á na forma estabelecida no estatuto do partido
a que pertencer o substituído, e o registro deverá ser requerido até 10 (dez) dias
contados do fato ou da notificação do partido da decisão judicial que deu origem à
substituição.
...................................................................................” (NR)
“Art. 16. ............................................................................
§ 1º Até a data prevista no caput, todos os pedidos de registro de candidatos,
inclusive os impugnados, e os respectivos recursos, devem estar julgados em
todas as instâncias, e publicadas as decisões a eles relativas.
§ 2º Os processos de registro de candidaturas terão prioridade sobre quaisquer
outros, devendo a Justiça Eleitoral adotar as providências necessárias para o
cumprimento do prazo previsto no § 1º, inclusive com a realização de sessões
extraordinárias e a convocação dos juízes suplentes pelos Tribunais, sem prejuízo
da eventual aplicação do disposto no art. 97 e de representação ao Conselho
Nacional de Justiça.” (NR)
“Art. 22. ........................................................................
§ 1º Os bancos são obrigados a acatar, em até 3 (três) dias, o pedido de abertura
de conta de qualquer comitê financeiro ou candidato escolhido em convenção,
sendo-lhes vedado condicioná-la à depósito mínimo e à cobrança de taxas e/ou
outras despesas de manutenção.
...................................................................................” (NR)
“Art. 23. Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em
dinheiro para campanhas eleitorais, obedecido o disposto nesta Lei.
.............................................................................................
§ 2º Toda doação a candidato específico ou a partido deverá ser feita mediante
recibo, em formulário impresso ou em formulário eletrônico, no caso de doação via
internet, em que constem os dados do modelo constante do Anexo, dispensada a
assinatura do doador.
.............................................................................................
§ 4º .................................................................................
.............................................................................................
III - mecanismo disponível em sítio do candidato, partido ou coligação na internet,
permitindo inclusive o uso de cartão de crédito, e que deverá atender aos
seguintes requisitos:
a) identificação do doador;
b) emissão obrigatória de recibo eleitoral para cada doação realizada.
.............................................................................................
§ 6º Na hipótese de doações realizadas por meio da internet, as fraudes ou erros
cometidos pelo doador sem conhecimento dos candidatos, partidos ou coligações
não ensejarão a responsabilidade destes nem a rejeição de suas contas eleitorais.
§ 7º O limite previsto no inciso I do § 1º não se aplica a doações estimáveis em
dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do
doador, desde que o valor da doação não ultrapasse R$ 50.000,00 (cinquenta mil
reais).” (NR)
“Art. 24. ..........................................................................
.............................................................................................
IX - entidades esportivas;
.............................................................................................
Parágrafo único. Não se incluem nas vedações de que trata este artigo as
cooperativas cujos cooperados não sejam concessionários ou permissionários de
serviços públicos, desde que não estejam sendo beneficiadas com recursos
públicos, observado o disposto no art. 81.” (NR)
“Art. 25. ..............................................................................
Parágrafo único. A sanção de suspensão do repasse de novas quotas do Fundo
Partidário, por desaprovação total ou parcial da prestação de contas do candidato,
deverá ser aplicada de forma proporcional e razoável, pelo período de 1 (um) mês
a 12 (doze) meses, ou por meio do desconto, do valor a ser repassado, na
importância apontada como irregular, não podendo ser aplicada a sanção de
suspensão, caso a prestação de contas não seja julgada, pelo juízo ou tribunal
competente, após 5 (cinco) anos de sua apresentação.” (NR)
“Art. 29. ..........................................................................
.............................................................................................
§ 3º Eventuais débitos de campanha não quitados até a data de apresentação da
prestação de contas poderão ser assumidos pelo partido político, por decisão do
seu órgão nacional de direção partidária.
§ 4º No caso do disposto no § 3º, o órgão partidário da respectiva circunscrição
eleitoral passará a responder por todas as dívidas solidariamente com o candidato,
hipótese em que a existência do débito não poderá ser considerada como causa
para a rejeição das contas.” (NR)
“Art. 30. A Justiça Eleitoral verificará a regularidade das contas de campanha,
decidindo:
I - pela aprovação, quando estiverem regulares;
II - pela aprovação com ressalvas, quando verificadas falhas que não lhes
comprometam a regularidade;
III - pela desaprovação, quando verificadas falhas que lhes comprometam a
regularidade;
IV - pela não prestação, quando não apresentadas as contas após a notificação
emitida pela Justiça Eleitoral, na qual constará a obrigação expressa de prestar as
suas contas, no prazo de setenta e duas horas.
.............................................................................................
§ 2º-A. Erros formais ou materiais irrelevantes no conjunto da prestação de
contas, que não comprometam o seu resultado, não acarretarão a rejeição das
contas.
.............................................................................................
§ 5º Da decisão que julgar as contas prestadas pelos candidatos e comitês
financeiros caberá recurso ao órgão superior da Justiça Eleitoral, no prazo de 3
(três) dias, a contar da publicação no Diário Oficial.
§ 6º No mesmo prazo previsto no § 5º, caberá recurso especial para o Tribunal
Superior Eleitoral, nas hipóteses previstas nos incisos I e II do § 4º do art. 121 da
Constituição Federal.
§ 7º O disposto neste artigo aplica-se aos processos judiciais pendentes.” (NR)
“Art. 30-A. Qualquer partido político ou coligação poderá representar à Justiça
Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomação, relatando fatos e indicando
provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em
desacordo com as normas desta Lei, relativas à arrecadação e gastos de
recursos.
.............................................................................................
§ 3º O prazo de recurso contra decisões proferidas em representações propostas
com base neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da data da publicação do
julgamento no Diário Oficial.” (NR)
“Art. 31. Se, ao final da campanha, ocorrer sobra de recursos financeiros, esta
deve ser declarada na prestação de contas e, após julgados todos os recursos,
transferida ao órgão do partido na circunscrição do pleito ou à coligação, neste
caso, para divisão entre os partidos que a compõem.
Parágrafo único. As sobras de recursos financeiros de campanha serão utilizadas
pelos partidos políticos, devendo tais valores ser declarados em suas prestações
de contas perante a Justiça Eleitoral, com a identificação dos candidatos.” (NR)
“Art. 33. ..........................................................................
.............................................................................................
§ 2º A Justiça Eleitoral afixará no prazo de vinte e quatro horas, no local de
costume, bem como divulgará em seu sítio na internet, aviso comunicando o
registro das informações a que se refere este artigo, colocando-as à disposição
dos partidos ou coligações com candidatos ao pleito, os quais a elas terão livre
acesso pelo prazo de 30 (trinta) dias.
...................................................................................” (NR)
“Art. 36. ..........................................................................
.............................................................................................
§ 3º A violação do disposto neste artigo sujeitará o responsável pela divulgação
da propaganda e, quando comprovado o seu prévio conhecimento, o beneficiário à
multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil
reais), ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior.
§ 4º Na propaganda dos candidatos a cargo majoritário, deverão constar,
também, o nome dos candidatos a vice ou a suplentes de Senador, de modo claro
e legível, em tamanho não inferior a 10% (dez por cento) do nome do titular.
§ 5º A comprovação do cumprimento das determinações da Justiça Eleitoral
relacionadas a propaganda realizada em desconformidade com o disposto nesta
Lei poderá ser apresentada no Tribunal Superior Eleitoral, no caso de candidatos
a Presidente e Vice-Presidente da República, nas sedes dos respectivos Tribunais
Regionais Eleitorais, no caso de candidatos a Governador, Vice-Governador,
Deputado Federal, Senador da República, Deputados Estadual e Distrital, e, no
Juízo Eleitoral, na hipótese de candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador.”
(NR)
“Art. 37. ........................................................................
.............................................................................................
§ 2º Em bens particulares, independe de obtenção de licença municipal e de
autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral por meio da
fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições, desde que não
excedam a 4m² (quatro metros quadrados) e que não contrariem a legislação
eleitoral, sujeitando-se o infrator às penalidades previstas no § 1º.
§ 4º Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pela Lei no
10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil e também aqueles a que a
população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros
comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada.
§ 5º Nas árvores e nos jardins localizados em áreas públicas, bem como em
muros, cercas e tapumes divisórios, não é permitida a colocação de propaganda
eleitoral de qualquer natureza, mesmo que não lhes cause dano.
§ 6º É permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para
distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas,
desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas
e veículos.
§ 7º A mobilidade referida no § 6º estará caracterizada com a colocação e a
retirada dos meios de propaganda entre as seis horas e as vinte e duas horas.
§ 8º A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve ser
espontânea e gratuita, sendo vedado qualquer tipo de pagamento em troca de
espaço para esta finalidade.” (NR)
“Art. 38. .........................................................................
§ 1º Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de
inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ ou o número de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF do responsável pela confecção,
bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem.
§ 2º Quando o material impresso veicular propaganda conjunta de diversos
candidatos, os gastos relativos a cada um deles deverão constar na respectiva
prestação de contas, ou apenas naquela relativa ao que houver arcado com os
custos.” (NR)
“Art. 39. .........................................................................
.............................................................................................
§ 5º ................................................................................
.............................................................................................
III - a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de
seus candidatos.
§ 9º Até as vinte e duas horas do dia que antecede a eleição, serão permitidos
distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som
que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos.
§ 10. Fica vedada a utilização de trios elétricos em campanhas eleitorais, exceto
para a sonorização de comícios.” (NR)
“Art. 41. A propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral não poderá ser
objeto de multa nem cerceada sob alegação do exercício do poder de polícia ou
de violação de postura municipal, casos em que se deve proceder na forma
prevista no art. 40.

§ 1º O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido pelos juízes


eleitorais e pelos juízes designados pelos Tribunais Regionais Eleitorais.
§ 2º O poder de polícia se restringe às providências necessárias para inibir
práticas ilegais, vedada a censura prévia sobre o teor dos programas a serem
exibidos na televisão, no rádio ou na internet.” (NR)
“Art. 41-A. ......................................................................
§ 1º Para a caracterização da conduta ilícita, é desnecessário o pedido explícito
de votos, bastando a evidência do dolo, consistente no especial fim de agir.
§ 2º As sanções previstas no caput aplicam-se contra quem praticar atos de
violência ou grave ameaça a pessoa, com o fim de obter-lhe o voto.
§ 3º A representação contra as condutas vedadas no caput poderá ser ajuizada
até a data da diplomação.
§ 4º O prazo de recurso contra decisões proferidas com base neste artigo será de
3 (três) dias, a contar da data da publicação do julgamento no Diário Oficial.” (NR)
“Art. 43. São permitidas, até a antevéspera das eleições, a divulgação paga, na
imprensa escrita, e a reprodução na internet do jornal impresso, de até 10 (dez)
anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para cada
candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal
padrão e de 1/4 (um quarto) de página de revista ou tabloide.
§ 1º Deverá constar do anúncio, de forma visível, o valor pago pela inserção.
§ 2º A inobservância do disposto neste artigo sujeita os responsáveis pelos
veículos de divulgação e os partidos, coligações ou candidatos beneficiados a
multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais) ou
equivalente ao da divulgação da propaganda paga, se este for maior.” (NR)
“Art. 44. ...........................................................................
§ 1º A propaganda eleitoral gratuita na televisão deverá utilizar a Linguagem
Brasileira de Sinais - LIBRAS ou o recurso de legenda, que deverão constar
obrigatoriamente do material entregue às emissoras.
§ 2º No horário reservado para a propaganda eleitoral, não se permitirá utilização
comercial ou propaganda realizada com a intenção, ainda que disfarçada ou
subliminar, de promover marca ou produto.
§ 3º Será punida, nos termos do § 1º do art. 37, a emissora que, não autorizada a
funcionar pelo poder competente, veicular propaganda eleitoral.” (NR)
“Art. 45. .......................................................................
.............................................................................................
§ 3º (Revogado).
§ 4º Entende-se por trucagem todo e qualquer efeito realizado em áudio ou vídeo
que degradar ou ridicularizar candidato, partido político ou coligação, ou que
desvirtuar a realidade e beneficiar ou prejudicar qualquer candidato, partido
político ou coligação.
§ 5º Entende-se por montagem toda e qualquer junção de registros de áudio ou
vídeo que degradar ou ridicularizar candidato, partido político ou coligação, ou que
desvirtuar a realidade e beneficiar ou prejudicar qualquer candidato, partido
político ou coligação.
§ 6º É permitido ao partido político utilizar na propaganda eleitoral de seus
candidatos em âmbito regional, inclusive no horário eleitoral gratuito, a imagem e a
voz de candidato ou militante de partido político que integre a sua coligação em
âmbito nacional.” (NR)
“Art. 46. .........................................................................
.............................................................................................
§ 4º O debate será realizado segundo as regras estabelecidas em acordo
celebrado entre os partidos políticos e a pessoa jurídica interessada na realização
do evento, dando-se ciência à Justiça Eleitoral.
§ 5º Para os debates que se realizarem no primeiro turno das eleições, serão
consideradas aprovadas as regras que obtiverem a concordância de pelo menos
2/3 (dois terços) dos candidatos aptos no caso de eleição majoritária, e de pelo
menos 2/3 (dois terços) dos partidos ou coligações com candidatos aptos, no caso
de eleição proporcional.” (NR)
“Art. 47. .........................…………….................................
§ 1º ......................................…………………...................
................................................................…............................
III - .................................….............................................
a) das sete horas às sete horas e vinte minutos e das doze horas às doze horas e
vinte minutos, no rádio, nos anos em que a renovação do Senado Federal se der
por 1/3 (um terço);
b) das treze horas às treze horas e vinte minutos e das vinte horas e trinta minutos
às vinte horas e cinquenta minutos, na televisão, nos anos em que a renovação do
Senado Federal se der por 1/3 (um terço);
c) das sete horas às sete horas e dezoito minutos e das doze horas às doze horas
e dezoito minutos, no rádio, nos anos em que a renovação do Senado Federal se
der por 2/3 (dois terços);
d) das treze horas às treze horas e dezoito minutos e das vinte horas e trinta
minutos às vinte horas e quarenta e oito minutos, na televisão, nos anos em que a
renovação do Senado Federal se der por 2/3 (dois terços);
IV - ...................................................................................
a) das sete horas e vinte minutos às sete horas e quarenta minutos e das doze
horas e vinte minutos às doze horas e quarenta minutos, no rádio, nos anos em
que a renovação do Senado Federal se der por 1/3 (um terço);
b) das treze horas e vinte minutos às treze horas e quarenta minutos e das vinte
horas e cinquenta minutos às vinte e uma horas e dez minutos, na televisão, nos
anos em que a renovação do Senado Federal se der por 1/3 (um terço);
c) das sete horas e dezoito minutos às sete horas e trinta e cinco minutos e das
doze horas e dezoito minutos às doze horas e trinta e cinco minutos, no rádio, nos
anos em que a renovação do Senado Federal se der por 2/3 (dois terços);
d) das treze horas e dezoito minutos às treze horas e trinta e cinco minutos e das
vinte horas e quarenta e oito minutos às vinte e uma horas e cinco minutos, na
televisão, nos anos em que a renovação do Senado Federal se der por 2/3 (dois
terços);
V - ..................................................................................
a) das sete horas e quarenta minutos às sete horas e cinquenta minutos e das
doze horas e quarenta minutos às doze horas e cinquenta minutos, no rádio, nos
anos em que a renovação do Senado Federal se der por 1/3 (um terço);
b) das treze horas e quarenta minutos às treze horas e cinquenta minutos e das
vinte e uma horas e dez minutos às vinte e uma horas e vinte minutos, na
televisão, nos anos em que a renovação do Senado Federal se der por 1/3 (um
terço);
c) das sete horas e trinta e cinco minutos às sete horas e cinquenta minutos e das
doze horas e trinta e cinco minutos às doze horas e cinquenta minutos, no rádio,
nos anos em que a renovação do Senado Federal se der por 2/3 (dois terços);
d) das treze horas e trinta e cinco minutos às treze horas e cinquenta minutos e
das vinte e uma horas e cinco minutos às vinte e uma horas e vinte minutos, na
televisão, nos anos em que a renovação do Senado Federal se der por 2/3 (dois
terços);
...................................................................................” (NR)
“Art. 48. Nas eleições para Prefeitos e Vereadores, nos Municípios em que não
haja emissora de rádio e televisão, a Justiça Eleitoral garantirá aos Partidos
Políticos participantes do pleito a veiculação de propaganda eleitoral gratuita nas
localidades aptas à realização de segundo turno de eleições e nas quais seja
operacionalmente viável realizar a retransmissão.
§ 1º A Justiça Eleitoral regulamentará o disposto neste artigo, de forma que o
número máximo de Municípios a serem atendidos seja igual ao de emissoras
geradoras disponíveis.
...................................................................................” (NR)
“Art. 58. ..........................……………...............................
...................................................…........................................
§ 3º .....................................…………………....................
.............................................................................................
IV - em propaganda eleitoral na internet:
a) deferido o pedido, a divulgação da resposta dar-se-á no mesmo veículo,
espaço, local, horário, página eletrônica, tamanho, caracteres e outros elementos
de realce usados na ofensa, em até quarenta e oito horas após a entrega da mídia
física com a resposta do ofendido;
b) a resposta ficará disponível para acesso pelos usuários do serviço de internet
por tempo não inferior ao dobro em que esteve disponível a mensagem
considerada ofensiva;
c) os custos de veiculação da resposta correrão por conta do responsável pela
propaganda original.
...................................................................................” (NR)
“Art. 73. ........................................................................
.............................................................................................
§ 5º Nos casos de descumprimento do disposto nos incisos do caput e no § 10,
sem prejuízo do disposto no § 4º, o candidato beneficiado, agente público ou não,
ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma.
.............................................................................................
§ 11. Nos anos eleitorais, os programas sociais de que trata o § 10 não poderão
ser executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse
mantida.
§ 12. A representação contra a não observância do disposto neste artigo
observará o rito do art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990, e
poderá ser ajuizada até a data da diplomação.
§ 13. O prazo de recurso contra decisões proferidas com base neste artigo será
de 3 (três) dias, a contar da data da publicação do julgamento no Diário Oficial.”
(NR)
“Art. 74. Configura abuso de autoridade, para os fins do disposto no art. 22 da Lei
Complementar no 64, de 18 de maio de 1990, a infringência do disposto no § 1º do
art. 37 da Constituição Federal, ficando o responsável, se candidato, sujeito ao
cancelamento do registro ou do diploma.” (NR)
“Art. 75. .....................................................................
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento do disposto neste artigo, sem
prejuízo da suspensão imediata da conduta, o candidato beneficiado, agente
público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma.” (NR)
“Art. 77. É proibido a qualquer candidato comparecer, nos 3 (três) meses que
precedem o pleito, a inaugurações de obras públicas.
Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo sujeita o infrator à
cassação do registro ou do diploma.” (NR)
“Art. 81. ........................................................................
.............................................................................................
§ 4º As representações propostas objetivando a aplicação das sanções previstas
nos §§ 2º e 3º observarão o rito previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de
18 de maio de 1990, e o prazo de recurso contra as decisões proferidas com base
neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da data da publicação do julgamento no
Diário Oficial.” (NR)
“Art. 97. .........................................................................
§ 1º É obrigatório, para os membros dos Tribunais Eleitorais e do Ministério
Público, fiscalizar o cumprimento desta Lei pelos juízes e promotores eleitorais das
instâncias inferiores, determinando, quando for o caso, a abertura de
procedimento disciplinar para apuração de eventuais irregularidades que
verificarem.
§ 2º No caso de descumprimento das disposições desta Lei por Tribunal Regional
Eleitoral, a representação poderá ser feita ao Tribunal Superior Eleitoral,
observado o disposto neste artigo.” (NR)
“Art. 99. .........................................................................
§ 1º O direito à compensação fiscal das emissoras de rádio e televisão previsto no
parágrafo único do art. 52 da Lei no 9.096, de 19 de setembro de 1995, e neste
artigo, pela cedência do horário gratuito destinado à divulgação das propagandas
partidárias e eleitoral, estende-se à veiculação de propaganda gratuita de
plebiscitos e referendos de que dispõe o art. 8º da Lei no 9.709, de 18 de
novembro de 1998, mantido também, a esse efeito, o entendimento de que:
I – (VETADO);
II - o valor apurado na forma do inciso I poderá ser deduzido do lucro líquido para
efeito de determinação do lucro real, na apuração do Imposto sobre a Renda da
Pessoa Jurídica - IRPJ, inclusive da base de cálculo dos recolhimentos mensais
previstos na legislação fiscal (art. 2º da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996),
bem como da base de cálculo do lucro presumido.
§ 2º (VETADO)
§ 3º No caso de microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições (Simples
Nacional), o valor integral da compensação fiscal apurado na forma do inciso I do
§ 1º será deduzido da base de cálculo de imposto e contribuições federais devidos
pela emissora, seguindo os critérios definidos pelo Comitê Gestor do Simples
Nacional - CGSN.” (NR)
“Art. 105. Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral,
atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer
sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir todas as instruções
necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública,
os delegados ou representantes dos partidos políticos.
.............................................................................................
§ 3º Serão aplicáveis ao pleito eleitoral imediatamente seguinte apenas as
resoluções publicadas até a data referida no caput.” (NR)

Art. 4º A Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar acrescida dos seguintes
artigos:

“Art. 16-A. O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os
atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no
rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver
sob essa condição, ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao
deferimento de seu registro por instância superior.
Parágrafo único. O cômputo, para o respectivo partido ou coligação, dos votos
atribuídos ao candidato cujo registro esteja sub judice no dia da eleição fica
condicionado ao deferimento do registro do candidato.”
“Art. 22-A. Candidatos e Comitês Financeiros estão obrigados à inscrição no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.
§ 1º Após o recebimento do pedido de registro da candidatura, a Justiça Eleitoral
deverá fornecer em até 3 (três) dias úteis, o número de registro de CNPJ.
§ 2º Cumprido o disposto no § 1º deste artigo e no § 1º do art. 22, ficam os
candidatos e comitês financeiros autorizados a promover a arrecadação de
recursos financeiros e a realizar as despesas necessárias à campanha eleitoral.”
“Art. 36-A. Não será considerada propaganda eleitoral antecipada:
I - a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-candidatos em
entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet,
inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, desde que não haja
pedido de votos, observado pelas emissoras de rádio e de televisão o dever de
conferir tratamento isonômico;
II - a realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e
a expensas dos partidos políticos, para tratar da organização dos processos
eleitorais, planos de governos ou alianças partidárias visando às eleições;
III - a realização de prévias partidárias e sua divulgação pelos instrumentos de
comunicação intrapartidária; ou
IV - a divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não
se mencione a possível candidatura, ou se faça pedido de votos ou de apoio
eleitoral.”
“Art. 39-A. É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa
da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada
exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos.
§ 1º É vedada, no dia do pleito, até o término do horário de votação, a
aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado, bem como os
instrumentos de propaganda referidos no caput, de modo a caracterizar
manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos.
§ 2º No recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras, é proibido aos
servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores o uso de
vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de
coligação ou de candidato.
§ 3º Aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, só é permitido que, em
seus crachás, constem o nome e a sigla do partido político ou coligação a que
sirvam, vedada a padronização do vestuário.
§ 4º No dia do pleito, serão afixadas cópias deste artigo em lugares visíveis nas
partes interna e externa das seções eleitorais.”
“Art. 40-B. A representação relativa à propaganda irregular deve ser instruída com
prova da autoria ou do prévio conhecimento do beneficiário, caso este não seja
por ela responsável.
Parágrafo único. A responsabilidade do candidato estará demonstrada se este,
intimado da existência da propaganda irregular, não providenciar, no prazo de
quarenta e oito horas, sua retirada ou regularização e, ainda, se as circunstâncias
e as peculiaridades do caso específico revelarem a impossibilidade de o
beneficiário não ter tido conhecimento da propaganda.”
“Art. 53-A. É vedado aos partidos políticos e às coligações incluir no horário
destinado aos candidatos às eleições proporcionais propaganda das candidaturas
a eleições majoritárias, ou vice-versa, ressalvada a utilização, durante a exibição
do programa, de legendas com referência aos candidatos majoritários, ou, ao
fundo, de cartazes ou fotografias desses candidatos.
§ 1º É facultada a inserção de depoimento de candidatos a eleições proporcionais
no horário da propaganda das candidaturas majoritárias e vice-versa, registrados
sob o mesmo partido ou coligação, desde que o depoimento consista
exclusivamente em pedido de voto ao candidato que cedeu o tempo.
§ 2º Fica vedada a utilização da propaganda de candidaturas proporcionais como
propaganda de candidaturas majoritárias e vice-versa.
§ 3º O partido político ou a coligação que não observar a regra contida neste
artigo perderá, em seu horário de propaganda gratuita, tempo equivalente no
horário reservado à propaganda da eleição disputada pelo candidato beneficiado.”
“Art. 57-A. É permitida a propaganda eleitoral na internet, nos termos desta Lei,
após o dia 5 de julho do ano da eleição.”
“Art. 57-B. A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes
formas:
I - em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e
hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet
estabelecido no País;
II - em sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à
Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de
internet estabelecido no País;
III - por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente
pelo candidato, partido ou coligação;
IV - por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e
assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou
coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.”
“Art. 57-C. Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda
eleitoral paga.
§ 1º É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na
internet, em sítios:
I - de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos;
II - oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta
ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 2º A violação do disposto neste artigo sujeita o responsável pela divulgação da
propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à
multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).”
“Art. 57-D. É livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato durante a
campanha eleitoral, por meio da rede mundial de computadores - internet,
assegurado o direito de resposta, nos termos das alíneas a, b e c do inciso IV do §
3º do art. 58 e do 58-A, e por outros meios de comunicação interpessoal mediante
mensagem eletrônica.
§ 1º (VETADO)
§ 2º A violação do disposto neste artigo sujeitará o responsável pela divulgação
da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à
multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).”
“Art. 57-E. São vedadas às pessoas relacionadas no art. 24 a utilização, doação
ou cessão de cadastro eletrônico de seus clientes, em favor de candidatos,
partidos ou coligações.
§ 1º É proibida a venda de cadastro de endereços eletrônicos.
§ 2º A violação do disposto neste artigo sujeita o responsável pela divulgação da
propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à
multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).”
“Art. 57-F. Aplicam-se ao provedor de conteúdo e de serviços multimídia que
hospeda a divulgação da propaganda eleitoral de candidato, de partido ou de
coligação as penalidades previstas nesta Lei, se, no prazo determinado pela
Justiça Eleitoral, contado a partir da notificação de decisão sobre a existência de
propaganda irregular, não tomar providências para a cessação dessa divulgação.
Parágrafo único. O provedor de conteúdo ou de serviços multimídia só será
considerado responsável pela divulgação da propaganda se a publicação do
material for comprovadamente de seu prévio conhecimento.”
“Art. 57-G. As mensagens eletrônicas enviadas por candidato, partido ou
coligação, por qualquer meio, deverão dispor de mecanismo que permita seu
descadastramento pelo destinatário, obrigado o remetente a providenciá-lo no
prazo de quarenta e oito horas.
Parágrafo único. Mensagens eletrônicas enviadas após o término do prazo
previsto no caput sujeitam os responsáveis ao pagamento de multa no valor de R$
100,00 (cem reais), por mensagem.”
“Art. 57-H. Sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis, será punido, com
multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), quem
realizar propaganda eleitoral na internet, atribuindo indevidamente sua autoria a
terceiro, inclusive a candidato, partido ou coligação.”
“Art. 57-I. A requerimento de candidato, partido ou coligação, observado o rito
previsto no art. 96, a Justiça Eleitoral poderá determinar a suspensão, por vinte e
quatro horas, do acesso a todo conteúdo informativo dos sítios da internet que
deixarem de cumprir as disposições desta Lei.
§ 1º A cada reiteração de conduta, será duplicado o período de suspensão.
§ 2º No período de suspensão a que se refere este artigo, a empresa informará, a
todos os usuários que tentarem acessar seus serviços, que se encontra
temporariamente inoperante por desobediência à legislação eleitoral.”
“Art. 58-A. Os pedidos de direito de resposta e as representações por propaganda
eleitoral irregular em rádio, televisão e internet tramitarão preferencialmente em
relação aos demais processos em curso na Justiça Eleitoral.”
“Art. 91-A. No momento da votação, além da exibição do respectivo título, o eleitor
deverá apresentar documento de identificação com fotografia.
Parágrafo único. Fica vedado portar aparelho de telefonia celular, máquinas
fotográficas e filmadoras, dentro da cabina de votação.”
“Art. 96-A. Durante o período eleitoral, as intimações via fac-símile encaminhadas
pela Justiça Eleitoral a candidato deverão ser exclusivamente realizadas na linha
telefônica por ele previamente cadastrada, por ocasião do preenchimento do
requerimento de registro de candidatura.
Parágrafo único. O prazo de cumprimento da determinação prevista no caput é de
quarenta e oito horas, a contar do recebimento do fac-símile.”
“Art. 97-A. Nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Federal,
considera-se duração razoável do processo que possa resultar em perda de
mandato eletivo o período máximo de 1 (um) ano, contado da sua apresentação à
Justiça Eleitoral.
§ 1º A duração do processo de que trata o caput abrange a tramitação em todas
as instâncias da Justiça Eleitoral.
§ 2º Vencido o prazo de que trata o caput, será aplicável o disposto no art. 97,
sem prejuízo de representação ao Conselho Nacional de Justiça.”
“Art. 105-A. Em matéria eleitoral, não são aplicáveis os procedimentos previstos
na Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985.”

Art. 5º Fica criado, a partir das eleições de 2014, inclusive, o voto impresso conferido pelo
eleitor, garantido o total sigilo do voto e observadas as seguintes regras:
§ 1º A máquina de votar exibirá para o eleitor, primeiramente, as telas referentes às
eleições proporcionais; em seguida, as referentes às eleições majoritárias; finalmente, o
voto completo para conferência visual do eleitor e confirmação final do voto.
§ 2º Após a confirmação final do voto pelo eleitor, a urna eletrônica imprimirá um número
único de identificação do voto associado à sua própria assinatura digital.
§ 3º O voto deverá ser depositado de forma automática, sem contato manual do eleitor,
em local previamente lacrado.
§ 4º Após o fim da votação, a Justiça Eleitoral realizará, em audiência pública, auditoria
independente do software mediante o sorteio de 2% (dois por cento) das urnas eletrônicas
de cada Zona Eleitoral, respeitado o limite mínimo de 3 (três) máquinas por município, que
deverão ter seus votos em papel contados e comparados com os resultados apresentados
pelo respectivo boletim de urna.
§ 5º É permitido o uso de identificação do eleitor por sua biometria ou pela digitação do
seu nome ou número de eleitor, desde que a máquina de identificar não tenha nenhuma
conexão com a urna eletrônica.

Art. 6º A Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, passa a vigorar acrescida do
seguinte art. 233-A:

“Art. 233-A. Aos eleitores em trânsito no território nacional é igualmente


assegurado o direito de voto nas eleições para Presidente e Vice-Presidente da
República, em urnas especialmente instaladas nas capitais dos Estados e na
forma regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral.”

Art. 7º Não se aplica a vedação constante do parágrafo único do art. 240 da Lei no 4.737, de
15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, à propaganda eleitoral veiculada gratuitamente na
internet, no sítio eleitoral, blog, sítio interativo ou social, ou outros meios eletrônicos de
comunicação do candidato, ou no sítio do partido ou coligação, nas formas previstas no art. 57-
B da Lei no 9.504, de 30 de setembro de 1997.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º Fica revogado o § 3º do art. 45 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

Brasília, 29 de setembro de 2009; 188º da Independência e 121º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Tarso Genro
Guido Mantega
Franklin Martins

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