Sunteți pe pagina 1din 8

Heresiologia (continuação)

Desde Jesus Cristo (Jo 17:21) passando pelos apóstolos, especialmente São Paulo, existe um esforço
para manter unidade e integridade da fé cristã. A primeira forma de demonstração desse impulso foi a
manutenção da unidade torno do ensino dos apóstolos (At 2:42; 8:21). Se há um só Deus, que se
revelou em Jesus Cristo, que fundou Sua única Igreja (Mt 16,18) e se Jesus Cristo mesmo diz que Ele é
o Caminho, a Verdade e a Vida, argumenta-se que não poderiam existir outras verdades verdadeiras.

Desde o século primeiro existiram controvérsias doutrinárias e disciplinares. Estas interpretações


forçaram a igreja a definir mais precisamente a doutrina cristã em face aos desvios (At 15:1-5). A
partir de 325, algumas verdades do Cristianismo foram estabelecidas como dogma através de cânones
promulgados pelo concílio de Niceia, dentre outros. O Credo Niceno-Constantinopolitano ou Símbolo
Niceno-Constantinopolitano, é uma declaração de fé cristã promulgada no Primeiro Concílio de Niceia
(325) e revisada no Primeiro Concílio de Constantinopla (381).

1. Heresias relacionadas com a Revelação


Desde Jesus Cristo (Jo 17:21) passando pelos apóstolos, especialmente São Paulo, existe um esforço
para manter unidade e integridade da fé cristã. A primeira forma de demonstração desse impulso foi a
manutenção da unidade torno do ensino dos apóstolos (At 2:42; 8:21). Se há um só Deus, que se
revelou em Jesus Cristo, que fundou Sua única Igreja (Mt 16,18) e se Jesus Cristo mesmo diz que Ele é
o Caminho, a Verdade e a Vida, argumenta-se que não poderiam existir outras verdades verdadeiras.

Concepções da Revelação nas tradições cristãs

Ortodoxo-Oriental

Para as igrejas Ortodoxas e Orientais, há uma única Revelação, a de Deus em Jesus Cristo, conhecida
como a Tradição, que consiste das Sagradas Escrituras e da tradição da igreja. A tradição são
ensinamentos transmitidos em orações, hinos e ícones preservados pelas igrejas, em especial nas
decisões dos concílios ecumênicos. A Igreja Ortodoxa aceita oficialmente os sete primeiros concílios
ecumênicos.

Neo-Católica (Romana)

Para a Igreja Católica Romana, há uma única Revelação, a de Deus em Jesus Cristo, contida nas
Sagradas Escrituras e na Sagrada Tradição interpretada autenticamente pelo Sagrado Magistério da
Igreja. A interpretação oficial do Sagrado Magistério é infalível naquilo que se refere à salvação dos
fiéis; isto é, nos ensinamentos doutrinários (fé e moral).

O catolicismo não crê em novas revelações, por isso as chamadas “revelações privadas", como em
Lourdes e em Fátima, não são matérias de fé.

Ortodoxia Reformada

Para as Igrejas Reformadas, há uma única Revelação, a de Deus em Jesus Cristo, transmitida somente
nas Sagradas Escrituras (Sola scriptura - Somente a Escritura).

Heresia da Revelação Continua

Ao longo dos séculos muitos movimentos surgiram no seio do cristianismo alegando serem portadores
de uma nova revelação por parte de Deus. Esses movimentos são geralmente centrados em lideres
carismáticos que são considerados canais da palavra de Deus da mesma forma que Abraão, Moisés,
Pedro e outros apóstolos e profetas fizeram.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias acredita ser dirigida por revelação de Deus para
um profeta vivo. A Igreja Mórmon proclama a revelação contínua sobe essa autoridade e o presidente
da igreja é o profeta do senhor vivo na Terra, desde Joseph Smith até o atual presidente. Como a única
igreja que proclama revelação moderna e um profeta vivo hoje em dia, o Mormonismo fica à parte do
restante do Cristianismo.

A Igreja Adventista do Sétimo dia na sua Crença Fundamental 18 (O Dom de Profecia) afirma: “Um
dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da igreja remanescente e foi
manifestado no ministério de Ellen G. White. Como mensageira do Senhor, os seus escritos são uma
contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à
igreja. Eles também tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo o ensino e
experiência”.

A Heresia da Apostasia Geral

Restauracionismo é a postura histórico-teológica presente em movimentos para-cristãos que acreditam


que o cristianismo histórico apostatou em algum ponto de sua existência, sendo necessário restaurar o
cristianismo primitivo da era apostólica. Movimentos como o Mormonismo, o Adventismo e as
Testemunhas de Jeová procuravam restabelecer uma igreja visível e restaurada conforme novas
perspectivas de seus líderes. Crêem que o ensino de Jesus foi perdido com a Grande Apostasia.

Esses movimentos caracterizam-se pela rejeição a práticas e doutrinas históricas da igreja cristã,
ensinando que elas são fruto do sincretismo com o paganismo. Pregam uma restauração do
cristianismo primitivo com uma interpretação particular de textos bíblicos e, em alguns casos, até com
a rejeição de determinados textos. Alguns crêem na restauração da autoridade dos apóstolos e profetas
dos tempos bíblicos, chegando até mesmo a restaurar figuras o sacerdócio Levitico e figuras do
período patriarcal.

Esses movimentos são muito diferentes do Protestantismo que segue na linha de tentativa de reforma
da Igreja Cristã Histórica.

Heresia de uma Revelação Superior

Uma vez que as escrituras estão escritas em línguas antigas, que são necessárias pesquisas
arqueológicas para chegarmos ao texto original, e que se exigem muito esforço para descobrir o
sentido original do texto sagrado. Alguns chegam ao ponto de afirmar que suas revelações são
superiores às da Bíblia.

Os espíritas vêem a sua doutrina com a terceira revelação. A primeira revelação foi através de Moisés,
revelando a lei e a justiça de Deus. A segunda revelação veio através de Jesus Cristo, revelador do
amor de Deus. Assim, a terceira revelação, é a doutrina espírita codificado por Allan_Kardec.

A LBV, fundada Alziro Zarur, se intitula "A Quarta Revelação de Deus aos homens" e alega ser um
tipo de religião ecumênica onde se fundem todas as religiões humanas.

Respostas a essas Heresias

A fé cristã, pois, em sua qualidade de aliança nova e definitiva, é completa, jamais passará, e não há
que esperar nenhuma nova revelação pública antes da volta de Cristo.
2. Heresias Trinitárias
A Igreja utiliza o termo "substância" ou “ousía” para designar ser divino em sua unidade, o termo
"pessoa" ou "hipóstase" para designar o Pai, o Filho e o Espírito Santo em sua distinção real entre si, e
o termo "relação" para designar o fato de a distinção entre eles residir na referência de uns aos outros.
Assim, diz-se que a união das duas naturezas em Cristo – a natureza divina e a natureza humana – é
uma união “hipostática”, quer dizer, da pessoa.

A doutrina da Trindade é um ministério que jamais seremos capazes de compreender plenamente.


Podemos, todavia compreender parte da sua verdade resumindo o ensino bíblico e histórico do
cristianismo em três declarações: 1. Há um só Deus. 2. Há três pessoas na Divindade. 3. Cada pessoa é
plenamente Deus. As heresias são soluções simples para esse mistério, mas negam um dos pontos
citados.

1º. Arianismo (Nega a plena divindade do Filho e do Espírito Santo). Deus, único e indivisível, não
pode compartilhar sua essência (ousía) com outra pessoa, e por isso o Filho não pode ser da mesma
substância que o Pai. Para Ário, Deus é princípio (arché) e Cristo, o Logotipos, a primeira e superior
das criaturas, criado em absoluta perfeição, mas não compartilhando nem da eternidade nem da
essência do Pai. O Espírito é a primeira criatura do Filho.

Para Ário, o Filho é a criatura mais semelhante ao Pai que se possa conceber (homoioúsios), mas não é
da mesma natureza com o Pai (homooúsios). Os críticos sempre se deleitaram em escarnecer a
doutrina da Trindade, porque afirmavam que ela era uma disputa de loucos, sem relevância, pois os
teólogos se digladiavam por um iota.

O Concílio de Nicéia (325) declarou que o Filho é eternamente gerado da mesma substancia que o Pai.
O Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e da mesma substancia que o Filho e o Pai.

2º. Subordinacionismo. Entendia que o Filho é eterno (não criado) e divino, mas subordinado ao Pai
no ser e nos seus atributos. Para entender esse assunto, temos que distinguir o que é tecnicamente
conhecido como Trindade Ontológica e Trindade Econômica.

Por Trindade Ontológica, entende-se o Pai, o Filho e o Espírito Santo são os mesmos em substância,
possuindo atributos e poderes idênticos e, portanto, são iguais em glória. Isto diz respeito à existência
essencial de Deus. Por econômica nos referimos à Trindade como manifestada ao mundo,
especialmente na história da redenção, onde as três pessoas exercem papéis diferentes relacionados
com a criação, redenção e santificação. Nesta distribuição de atividades, o Pai envia o Filho, e o
Espírito procede do Pai e do Filho. Esta subordinação do Filho ao Pai, e do Espírito ao Pai e ao Filho é
perfeitamente compatível com a igualdade predicada acerca da Trindade ontológica.

A Clausula Filioque: Filioque é uma expressão latina que significa "e do Filho", tendo sido
acrescentada pela Igreja Romana ao Credo Niceno, no Concílio de Toledo, em 589, para explicitar que
o Espírito Santo procede do Pai e do Filho. Os cristãos orientais acusaram então os latinos de haver
alterado os símbolos da fé. Houve tanta controvérsia por causa desse assunto que acabou culminando
na separação das Igrejas Católica Romana e Ortodoxa em 1054 D.C. As duas igrejas ainda hoje não
chegaram a um acordo sobre a cláusula filioque. A Igreja Ortodoxa entende que o Espírito Santo
procede apenas do Pai pelo Filho, reflexão apoiada nos Padres da Igreja do oriente.

Os cristãos reformados aceitam a Clausula por que ela está fundamentada na Bíblia (Jo 14:16; 15:26;
Fp 1:19). A procedência do Filho explica a missão do Espírito que é de apontar e enfatizar a obra do
Filho na redenção.
3º. Sabelianismo (Modalismo): Sabélio (? - 215 A.D), foi um teólogo cristão, provavelmente nascido
na Líbia ou Egito. A sua fama iniciou-se quando foi para Roma, tornando-se líder daqueles que
aceitaram a doutrina modalista. Opôs-se ao ensino ortodoxo da Trindade Ontologica, defendendo a
Trindade Econômica. Deus teria uma substância indivisível, mas dividido em três atividades
fundamentais, ou modos, manifestando-se sucessivamente como o Pai (criador e legislador), Filho (o
redentor), e o Espírito Santo (o criador da vida, e a divina presença no homem). Negava "qualquer
distinção entre os termos substância “ousía” e hipóstase “hypóstasis”.

4ª. Triteísmo. É uma perversão da doutrina cristã da Trindade, nega o monoteísmo e afirmar Deus
como três Deuses iguais e distintos. Poucas pessoas ao longo da história da igreja defenderam essa
visão, mas os críticos sempre acusam os cristão trinitários de serem triteistas.

3. Heresias Cristologicas
Quando os primeiros discípulos chamavam a Jesus de Senhor, reconheciam que ele é Filho de Deus é
verdadeiro Deus como o Pai e o Espírito Santo, mas com o passar do tempo muitas questões surgiram
exigindo dos teólogos explicações sobre essa verdade. Alguns termos técnicos devem ser definidos
para se compreender a doutrina de Cristo e a doutrina da Trindade.

1ª. A primeira heresia Cristológica foi o Docetismo (dokeo = parecer). Professava que Jesus era uma
entidade superior que assumira um corpo aparente. Cristo teria descido do Céu e passado pelo seio de
Maria, sem que tivesse recebido a mínima partícula de corpo de mãe. Por isso, Jesus parecia um
homem, mas não o era. Segundo essa doutrina, a morte e ressurreição do Senhor teriam sido também
"aparentes", uma vez que seu corpo não era real. Para eles, o corpo humano estava intimamente ligado
ao pecado. Era coisa indigna do filho de Deus.

O apostolo João e os primeiros pais da igreja ensinavam que Cristo assumiu uma verdadeira carne
humana e que o corpo do homem é capaz de salvação, porque é criado por aquele mesmo Deus,
revelado em Jesus Cristo. O credo apostólico, credo batismal, é uma resposta a essa heresia, ele ensina
que cristo “nasceu da virgem Maria” e a “ressurreição da carne”.

2ª. Adocionismo é a visão de que Jesus nasceu humano, tornando-se posteriormente divino por
ocasião do seu batismo, ponto em que foi adotado como filho de Deus. Um dos adocionistas mais
famosos foram Teódoto o Curtidor, habitante de Bizâncio, que levou a pregação desta doutrina a
Roma no ano de 190. Paulo de Samosata e os seguidores do Monarquianismo expressaram visões
semelhantes.

Paulo de Samósata (viveu, aproximadamente, entre 200 e 275), bispo de Antioquia entendia o ensino
joanino sobre o logos eterno da seguinte forma. O Logos divino não é pessoal, isto é, dotado de
hipóstase distinta, mas apenas uma dynamis, faculdade operativa de Deus. O Logos (natureza divina)
teria feito morada no homem Jesus Nazaré.

3ª. Arianismo surgiu no ano 318, fundado por Ario, presbiterio de Alexandria, ensinava que Jesus era
uma criatura, e não Deus, como o Pai Criador. As idéias se Ario se espalharam rapidamente guando a
simpatia até mesmo de bispos. Atanásio foi o primeiro a defender a fé cristã. Isso aconteceu no ano
325, no concílio de Nicéia. O Concílio declarou que Jesus é Deus consubstancial com o Pai. O
arianismo foi uma das piores heresias. De fato, se Cristo não fosse Deus, a sua morte na cruz não teria
poder de salvar a humanidade, pois só Deus pode nos salvar.

Ainda hoje temos alguns grupos modernos que negam a divindade de Jesus. As Testemunhas de Jeová
ensinam a heresia ariana.
4ª. Apolinarismo (Jesus não teve alma humana). No início do século quarto, em Laodicéia, na Ásia
Menor, o bispo Apolinário, ensinava que Jesus Cristo não possuía alma racional humana. A Pessoa
divina do Filho de Deus supria a falta de uma alma humana em Jesus Cristo. A alma humana era
pecaminosa. E Jesus, por ser filho de Deus, era impecável. Por isso, não podia ter alma humana. Esta
viria a "manchar" a divindade de Cristo.

5ª. Nestorianismo: (em Cristo havia duas pessoas). De 422 a 432, Nesatório foi bispo de
Constantinopla. Dado que Jesus tem duas naturezas (humana e divina), ele achou que em Cristo havia
também duas pessoas: uma Pessoa humana unida à Pessoa divina. Segundo seu pensamento, umas
coisas eram feitas por Jesus-Deus e outras por Jesus-Homem.

Partindo daí, Nestório passou a ensinar que Maria não era theotokos (mãe de Deus), mas kristotokos
(Mãe de Cristo) ou seja, apenas mãe de Jesus-Homem. Contra essa heresia, levantou-se São Cirilo,
bispo de Alexandria. O erro estava nisto: Jesus tem duas naturezas, mas uma só pessoa. A natureza
humana é assumida pela Pessoa Divina do Filho de Deus. Essa união chama-se união "hipostática".

O sujeito ou agente da ação é a pessoa, não a natureza. O assassino não pode falar: "Não fui eu quem
matei; foi minha natureza, ou minha mão". Por isso, podemos dizer: "Deus nasceu em Belém; Deus
morreu na Cruz"

É correto dizer que Maria é a mãe de Deus segundo a sua humanidade. Maria não é Mãe do Pai Eterno,
mas do Filho de Deus. O concílio de Éfeso, 431 declarou: "Maria é Mãe de Deus, não porque Jesus
tivesse tirado dela a sua natureza divina, mas porque é dela que Jesus formou o seu corpo sagrado,
dotado de uma alma racional".

6ª. Monofisimo: (dizia que, em Cristo, havia uma só natureza) Eutiques, monge de Constantinopla,
ensinava que, em Jesus, a natureza divina "absorvia a natureza humana. Era como se Jesus tivesse só a
natureza divina. Sua heresia chamou-se monofisismo, "μoυoζ" (mono=um) e de "φυσιζ" (phisis), que
significa uma só natureza. Em 450, reuniram-se 600 bispos no concílio de Calcedônia, em que ficou
definido que, em Cristo, há uma só Pessoa, na qual existem duas naturezas "sem confusão e sem
mudança, sem divisão e sem separação".

7ª. Monotelismo: (em Cristo havia uma só vontade). Sérgio, bispo de Constantinopla, quis encontrar
uma fórmula de reconciliação entre os monofisistas (que afirmavam haver uma só natureza em Cristo)
e os calcedônios (que afirmavam haver duas naturezas em Cristo). Então ensinava que, em Cristo,
havia somente a vontade divina, "μoυoζ" (mono= um) e "τελησιζ" (vontade). Desaparecia, assim, o
"querer humano" de Jesus.

No ano 629, o Imperador Bizantino Heráclio, voltando de uma guerra contra os persas, na esperança
de que os monofisitas do Egito (coptas) e da Síria (jacobitas) se reconciliassem com a ortodoxia por
esta linha conciliatória, decretou o monotelismo "doutrina oficial do Estado".

O Papa Honório I, que era e é também o patriarca de Roma, obedeceu aos comandos do Imperador e
foi fortemente censurado por seus sucessores. Martinho, eleito em 5 de Julho de 649 como bispo de
Roma, convocou um concílio em Latrão (649), no qual condenou o monotelismo. O imperador
Constantino II mandou prende-lo e exila-lo. Ele foi declarado herege, inimigo da Igreja e do Estado,
conduzidos pelas ruas de Constantinopla sob vaia dos monotelistas. Faleceu em Quersoneso (atual
Ucrânia), a 12 de Novembro de 655.

Depois, em 680, foi convocado o Terceiro Concílio de Constantinopla, em que um monge monotelista
propôs um teste radical: ele ressuscitaria um homem morto, para provar sua doutrina. Os prelados
assistiram á demonstração e o monge falhou em meio a apupos e gritos contrários. O Concílio
estabeleceu que há duas vontades em Cristo, a humana e a divina, com a humanas subordinada à
divina. E condenou o monotelismo.

4. Heresias Relacionadas com a Salvação Pela Graça


Ao longo da historia da igreja, muitos teólogos oscilaram entre a posição monergismo e a posição
sinerginista no que diz respeito à salvação. Na intenção era encontrar uma teoria soteriológica que
fizesse justiça tanto a soberania da graça, quanto à livre decisão e atuação do homem, muitos acabaram
defendendo heresias negando ensinos centrais sobre a salvação.

Sinergismo significa na teologia cristã a teoria de que o homem tem algum grau de participação na
salvação. Monergismo é à teoria de que a causa primaria da salvação do homem está na soberana de
Deus. Os pais da igreja grega dos primeiros séculos do cristianismo e muitos dos teólogos católicos
medievais eram sinergistas. Philip Melanchthon, companheiro de Lutero na reforma alemã, era
sinergista, embora o próprio Lutero não fosse.

Os pensadores cristãos de diversas épocas desenvolveram diferentes formas de sinergismo. Algumas


heréticas, tais como o pelagianismo, o semipelagianismo:
1º. O pelagianismo é uma teoria iniciada por Pelágio da Bretanha. Pelágio (350-423) foi um monge
ascético, estabeleceu-se em Roma por volta de 405, depois viajou para África do Norte, continuou a
viagem até a Palestina e escreveu dois livros sobre o pecado, o livre-arbítrio e a graça: Da natureza e
Do livre-arbítrio.

Suas opiniões foram criticadas violentamente por Agostinho e seu amigo Jerônimo, tradutor e
comentarista bíblico, que morava em Belém na Palestina. Foi inocentado das acusações sobre heresia
pelo Sínodo de Dióspolis na Palestina em 415, mas condenado como herege pelo bispo de Roma em
417 e 418, e pelo Concílio de Éfeso em 431.

Os oponentes de Pelágio, liderados por Agostinho o acusaram de três heresias: 1º. Negar o pecado
original; 2º. Negar que a graça de Deus é essencial para a salvação; 3º. Defender que o Homem possui
a capacidade de decidir o seu futuro por livre-arbítrio, sem necessariamente depender da graça de
Deus.

Agostinho mantinha que o pecado original de Adão foi herdado por toda a humanidade e que, mesmo
que o homem caído retenha a habilidade para escolher, ele está escravizado ao pecado e não pode não
pecar.

2º. O Semipelagianismo heresias que se desenvolveu posteriormente na igreja procurando uma síntese
entre as idéias de pelagio e Agostinho. . Ensina basicamente que o ser humano é salvo exclusivamente
por Deus mediante a graça, mas que a salvação partiria somente da inciativa da boa vontade no
coração do homem para com Deus. Isto é, o homem precisa dar o primeiro passo em direção a Deus e
então Deus irá completar o processo da salvação do homem. Esta teoria foi considerada herética pela
igreja cristã no Sínodo de Orange (529).

Sinergismo arminiano: Ao contrário do semipelagianismo e do pelagianismo, o sinergismo arminiano


afirma a total depravação do homem em seu estado natural. Para Armínio, a salvação é pela graça
somente e por meio da fé somente.

Para preservar o livre arbítrio do homem os arminianos criaram a doutrina da graça preveniente:
Capacidade resistível, que foi tornada disponível a todos os homens graças à obra redentora de Jesus
Cristo, para o pecador dar os primeiros passos em direção a Deus. Portanto, a participação do homem
em sua própria salvação consiste apenas em não resistir a Deus a graça preveniente, outorgada por
Deus a todos os homens, que restaura neles essa capacidade de escolherem a Deus, se quiserem.

A expressão "livre-arbítrio", tão comumente associada à teologia de Armínio, deve ser entendida como
"arbítrio liberto" ou "vontade liberta" pela graça preveniente, capacitante e cooperante.

Alguns teólogos conhecidos como arminianos desviaram-se das idéias originais de Armínio e
passaram a defender posições pelagianas e semipelagianas. São os "arminianos da cabeça", que
seguiram as idéias do holandês Philip Limborch. Devido a esse fato, a teologia arminiana é comum e
erroneamente associada ao semipelagianismo.

Questões relacionadas à aplicação da Redenção: Para dispersar sua graça salvadora, Deus usa de
meios especiais, os meios de graça. Desequilíbrios quanto à importância desses meios sempre geraram
heresias na igreja. Na história do debate dos “meios de graça”, os teólogos normalmente relacionam
três: Palavra, Oração e os Sacramentos.

Agostinho chegava a dizer que “as igrejas de Cristo afirmam o princípio implícito de que, sem o
batismo e a participação na mesa do Senhor, homem algum pode chegar ao reino de Deus, e à
salvação, e à vida eterna.”
O Concílio de Trento (1545 – 63) estabeleceu que a causa instrumental da justificação/regeneração era
o sacramento do batismo. Mais ainda, decretou que todo aquele que dissesse que o batismo não era
necessário para a salvação fosse anátema. Estes dogmas foram reiterados pelo Catecismo da Igreja
Católica em todo o mundo, no ano de 1993, catecismo que ainda hoje vigora. O catecismo ensina que
o Batismo perdoa o pecado original e todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado.
Possibilita aos batizados a participação na vida trinitária de Deus mediante a graça santificante e a
incorporação em Cristo e na Igreja. Uma vez batizado, o cristão é para sempre um filho de Deus e um
membro inalienável da Igreja e também pertence para sempre a Cristo.

Esta é uma doutrina que surge geralmente associada à Igreja Católica. No entanto, são várias as
denominações que a defendem.

Os mórmons creditam que uma pessoa que se arrepender e for batizada tem todos os seus pecados
prévios perdoados. Ele ou ela é totalmente limpo e considera o batismo como o começo de uma nova
vida. Depois do batismo, os Mórmons recebem o dom do Espírito Santo por imposição de mãos. Os
mórmons acreditam que o batismo é um requisito apara se entrar no reino de Deus. Por esta razão
praticam batismos em favor desses que morreram.

O evangelho da Prosperidade

Teologia da prosperidade, também conhecida como confissão positiva, palavra da fé, movimento da fé
e evangelho da saúde e da prosperidade, é um movimento religioso surgido nas primeiras décadas do
século XX nos Estados Unidos da América. Sua doutrina afirma, a partir da interpretação de alguns
textos bíblicos como Gênesis 17.7, Marcos 11.23-24 e Lucas 11.9-10, e ensina que:

1º. A Vontade de Deus é sempre o nosso bem físico e imediato: “é da Vontade de Deus curar hoje
todas as pessoas de todas as doenças, que a cura divina é um direto de todo o cristão e que pela fé o
crente deve determinar a cura mantendo-se sempre em boa saúde”.

2ª. As bênçãos adquiridas na Cruz são nossos direitos: “a cura física e prosperidade financeira
foram adquiridas pelo Senhor na cruz e pertencem a todos os crentes. Cada crente deve exercer o seu
direito de desfrutar de todas estas bênçãos hoje”.

3º. A confissão positiva - Determinação: “não precisamos pedir a bênção e sim determinar, exigir,
mandar, ou seja: tomar posse daquilo que aprendemos pela Palavra que nos pertence”. Costumam
determinar a saída de doenças, recebimentos de curas e prosperidade financeira.

4º. O uso de objetos consagrados e realização de rituais (atos proféticos): os objetos consagrados
são utilizados para que pessoas aprendam a desenvolver ou praticar a fé: o uso de lenços, rosas,
sabonete, óleo consagrado em oração, etc. Os atos proféticos são rituais feitos pelos crentes que teriam
efeitos sobrenaturais no mundo espiritual.

S-ar putea să vă placă și