Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
YB B
LAB
Az A-B
YA
A
E
XA XB
Observe-se que essa formulação é genérica, ou seja, as fórmulas resultam aplicáveis para
qualquer quadrante em que se situe o alinhamento, pois os sinais das coordenadas relativas resultam
automaticamente do cálculo das funções seno e cosseno dos Azimutes (já que os ângulos
correspondentes variam de 0° a < 360°).
Em projeto geométrico, as coordenadas absolutas são usualmente expressas em metros,
com precisão topográfica, relacionadas a um sistema reticulado plano, referenciado à projeção
conforme Universal Transversa de Mercator (UTM).
A determinação das coordenadas absolutas dos vértices (bem assim das coordenadas
absolutas de quaisquer pontos) de uma poligonal é muito útil para fins de representação gráfica dessa
poligonal, em especial quando se trata de poligonais abertas, como sói acontecer nos trabalhos
pertinentes à elaboração de projetos geométricos de rodovias.
O desenho de poligonais extensas fica bastante facilitado quando feito com auxílio das
coordenadas dos pontos, referidas a um sistema reticulado (sistema de eixos cartesianos). Isto permite
não só maior precisão gráfica quando o desenho é feito manualmente, mas também simplifica a
questão da divisão do desenho em pranchas, e a articulação das mesmas ao longo do projeto.
elementos em planta, em perfil e em seção transversal atuando de forma combinada sobre os usuários
em movimento, sujeitando-os a esforços – e, conseqüentemente, a desconfortos – dinâmicos, que
podem afetar a fluidez do tráfego, as condições de segurança e, enfim, a qualidade do projeto.
Assim, é sempre necessário buscar a continuidade espacial dos traçados, mediante
intencional e criteriosa coordenação dos seus elementos geométricos constituintes, em especial dos
elementos planimétricos e altimétricos, visando ao adequado controle das condições de fluência ótica e
das condições de dinâmica de movimento que o traçado imporá aos usuários.
As combinações dos diferentes elementos do traçado em planta e em perfil resultam na
formação de entidades tridimensionais com aparências diferenciadas, como se pode visualizar nas
ilustrações da figura 3.4, onde se mostram as conjugações básicas e os resultados correspondentes,
em termos de percepção dos traçados, na perspectiva dos usuários.
Tangente Curva
Concavidade em tangente
Tangente Curva
Convexidade em tangente
Curva Curva
Concavidade com curva horizontal
Curva Curva
Convexidade com curva horizontal
Fonte: Diretrizes para a concepção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p.33).
33
(a) tangentes longas e curvas de pequeno raio (b) raios longos com tangentes curtas
Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999, p. 64).
Rodovia Rodovia
Hidrovia Ferrovia
principal Rodovia
secundária Hidrovia Ferrovia Rodovia
principal secundária
§ a extensão em tangente não deve ser maior que 3 km, não devendo ser maior que
2,5 vezes o comprimento médio das curvas adjacentes, nem maior que a distância
percorrida por um veículo, na velocidade diretriz, durante o tempo de 1,5 minutos;
§ os traçados devem ser tão direcionais e adaptados àtopografia quanto possível,
devendo os ângulos de deflexão ( I ) estarem situados entre 10° e 35°; para
deflexões inferiores a 5°, deve-se efetuar a concordância de tal forma que o
comprimento em curva, em metros, resulte maior que 30 . (10 – I°); deflexões
menores que 15' dispensam concordância com curva horizontal;
§ nas extremidades de tangentes longas não devem ser projetadas curvas de pequeno
raio;
§ deve-se evitar o uso de curvas com raios muito grandes (maiores que 5.000 m, por
exemplo), devido a dificuldades que apresentam para o seu percurso pelos
motoristas;
§ raios de curvas consecutivas não devem sofrer grandes variações, devendo a
passagem de zonas de raios grandes para zonas de raios pequenos ser feita de
forma gradativa (vide figura 3.7);
(a) variação gradativa de raios consecutivos (b) variação desproporcional de raios consecutivos
Fonte: Diretrizes para a concepção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p. 34).
§ a relação entre os raios de curvas consecutivas deve ser estabelecida de acordo com
os critérios expressos no gráfico da figura 3.8;
50 100 200 300 400 500 600 800 1000 1500 1800
1800 1800
1500 1500
III
1000
II
1000
RAIO DA CURVA 1 (m)
800 800
IV I
600 II 600
III
500 500 ZONA I – Sucessão desejável
400 400 ZONA II – Sucessão boa
300 300 ZONA III – Sucessão aceitável
ZONA IV – Sucessão a evitar
200 200 quando possível
IV
100 100
50 50
50 100 200 300 400 500 600 800 1000 1500 1800
em perspectiva
em planta
em perfil
Fonte: Diretrizes para a construção de estradas : traçado das linhas, cap. 2 – DCE-T-2 (DER/SC, 1993, p. 9).
em planta em perspectiva
em perfil
em planta
em perspectiva
em perfil
Fonte: Diretrizes para a construção de estradas : traçado das linhas, cap. 2 – DCE-T-2 (DER/SC, 1993, p. 8).
em planta em perspectiva
em perfil
Fonte: Diretrizes para a concepção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p. 37).
em perfil
Fonte: Diretrizes para a construção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p. 37).
em perspectiva
em perfil
Fonte: Diretrizes para a construção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p. 36).
38
em planta em perspectiva
em perfil
Fonte: Diretrizes para a concepção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p. 36).
em planta
em perspectiva
em perfil
Fonte: Diretrizes para a concepção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p. 37).
em perfil
Fonte: Diretrizes para a concepção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p. 37).
em planta em perspectiva
em perfil
Fonte: Diretrizes para a concepção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p. 38).
39
em perfil
Fonte: Diretrizes para a concepção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p. 38).
em planta
em perspectiva
em perfil
Fonte: Diretrizes para a concepção de estradas : condução do traçado – DCE-C (DER/SC, 1999, p. 36).
Uma rodovia é projetada e construída, em princípio, visando possibilitar o seu uso, de forma
segura e eficiente, por qualquer tipo de veículo automotor que seja autorizado a circular em vias
públicas, obedecendo às disposições legais vigentes 20.
Em função dos variados tipos de veículos autorizados a circular, e de suas diferentes
características geométricas, mecânicas e de desempenho operacional, é necessário escolher um tipo
de veículo que sirva de referência para a determinação dos valores máximos ou mínimos de
parâmetros a serem observados para o projeto da rodovia.
O Código de Trânsito Brasileiro remeteu ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) a
competência para fixar as características, especificações básicas, configurações e condições para o
registro, para o licenciamento e para a circulação de veículos nas vias públicas, tendo este órgão
estabelecido21 os seguintes limites referentes às dimensões e aos pesos para os veículos em trânsito
livre:
• dimensões:
20 No caso do Brasil, o trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, é regido pelo Código
de Trânsito Brasileiro, instituído pela Lei n° 9.503, de 23 set. 97, e alterações posteriores.
21 Resolução nº 12, de 6 fev. 1998, do Conselho Nacional de Trânsito.