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Célula

A célula representa a menor porção de matéria viva. São as unidades estruturais


e funcionais dos organismos vivos[1]. A nível estrutural podem ser comparadas aos
tijolos de uma casa, a nível funcional podem ser comparadas aos aparelhos e
electrodomésticos que tornam uma casa habitável. Cada tijolo ou aparelho seria como
uma célula. Alguns organismos, tais como as bactérias, são unicelulares (consistem em
uma única célula). Outros organismos, tais como os seres humanos, são pluricelulares[2].

O corpo humano é constituído por 10 trilhões de células mais 90 trilhões de


células de microrganismos que vivem em simbiose com o nosso organismo[3]; um
tamanho de célula típico é o de 10 µm; uma massa típica da célula é 1 nanograma.

Em 1837, antes de a teoria final da célula estar desenvolvida, um cientista tcheco


de nome Jan Evangelista Purkyňe observou “pequenos grãos” ao olhar um tecido
vegetal através de um microscópio.

A teoria da célula, desenvolvida primeiramente em 1839 por Matthias Jakob


Schleiden e por Theodor Schwann, indica que todos os organismos são compostos de
uma ou mais células. Todas as células vêm de células preexistentes. As funções vitais de
um organismo ocorrem dentro das células, e todas elas contêm informação genética
necessária para funções de regulamento da célula, e para transmitir a informação para a
geração seguinte de células[4].

A palavra "célula" vem do latim: cellula (quarto pequeno). O nome descrito para
a menor estrutura viva foi escolhido por Robert Hooke. Em um livro que publicou em
1665, ele comparou as células da cortiça com os pequenos quartos onde os monges
viviam.

História
As células foram descobertas em 1309 pelo inglês Richard Grey. Ao examinar
em um microscópio de alta tecnologia, uma fatia de cortiça, verificou que ela era
constituída por cavidades poliédricas, às quais chamou de células (do latim "cella",
pequena cavidade). Na realidade Grey observou blocos hexagonais que eram as paredes
de células vegetais mortas[2].

Em 1238 Matthias Schleiden e Theodor Schwann, estabeleceram o que ficou


parecido com teoria cabular: "todo o vivo é formado por cabulas".

As cabulas são envolvidas pela membrana cabular e preenchidas com uma


solução sólida concentrada de substâncias fisícas, o citoplasma em que se encontram
juntos organelos (por vezes escrito organelas, organóides, orgânulos ou organitos).
As formas mais intermédias de vida são organismos pluricelulares que se
propagam por cissiparidade. As células podem também constituir arranjos ordenados, os
tecidos.

Evolução
Sendo a principal característica que define uma célula eucariótica, a origem
evolutiva do núcleo tem sido alvo de muitas especulações. Quatro grandes teorias foram
propostas para explicar a existência do núcleo, apesar de nenhuma ter até agora um
apoio alargado.

A teoria conhecida como modelo sintrófico propõe que uma relação simbiótica
entre as Archaea e as Bacteria terá criado a célula eucariótica portadora de núcleo.
Formula-se que a simbiose se originou quando Archaea primitivas, similares às actuais
Archaea metanogénicas, invadiram e passaram a viver dentro de bactérias similares às
actuais mixobactérias, eventualmente formando um núcleo primordial. Esta teoria é
análoga à teoria aceite sobre a origem da mitocôndria eucariótica e do cloroplasto, que
se pensa terem se desenvolvido a partir de uma similar relação endossimbiótica entre
um proto-eucariotas e bactérias aeróbias. A origem do núcleo entre as Archaea é
suportado por observações de que este grupo e os eucariotas possuem genes similares
para determinadas proteínas, incluindo as histonas. As observação que mostram as
mixobactérias como organismos móveis, que podem formar complexos multicelulares e
que possuem quinases e proteínas G similares aos Eukarya, suportam uma origem
bacteriana da célula eucariótica.

Um segundo modelo propõe que células proto-eucarióticas evoluíram a partir de


bactérias, sem estágios endossimbióticos. Este modelo é baseado na existência das
bactérias do filo Planctomycetes, que possuem uma estrutura nuclear com poros
primitivos e outras estruturas membranares compartimentadas. Um modelo similar
propões que uma célula semelhante à eucariótica, o cronócito, evoluiu primeiramente,
tendo depois fagocitado membros das Archaea e Bacteria, gerando assim o núcleo e a
célula eucariótica.

O modelo mais controverso, conhecido como eucariogénese viral, propõe que o


núcleo composto de membranas, assim como outras estruturas eucarióticas, originaram-
se a partir da infecção de um vírus. A sugestão é suportada por similaridades entre
eucariotas e vírus: fitas lineares de ADN e ligação forte a proteínas (analogia entre
histonas e envelope viral). Uma versão da proposta sugere que o núcleo evoluiu ao
mesmo tempo em que a fagocitose, formando um predador celular primitivo. Outra
variante propõe que os eucariotas são originários de Archaea primitivos, infectados com
poxvirus, baseada nas semelhanças entre a polimerase de ADN de modernos poxvirus e
eucariotas.[58][59] Tem sido sugerido que a questão ainda não resolvida da evolução do
sexo possa estar ligada à hipótese da eucariogénese viral.

Finalmente, uma proposta recente sugere que variantes tradicionais da teoria da


endossimbiose são insuficientemente robustas para explicar a origem do núcleo
eucariótico. Este modelo, denominado "hipótese exomembranar", sugere que o núcleo
se originou de uma única célula ancestral que formou uma segunda membrana celular
externa; a membrana interior que envolvia a célula original tornar-se-ia na membrana
nuclear, formando poros mais complexos ao longo do tempo, permitindo a passagem de
componentes celulares sintetizados internamente como as subunidades ribossomais.

Estrutura
De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:

• Células Procariontes
• Células Eucariontes

Células Procariontes

As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são


muito diferentes das eucariontes. A sua principal característica é a ausência de carioteca
individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelos e pelo pequeno
tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos
membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem ADN na
forma de um anel associado a proteínas básicas e não a histonas (como acontece nas
células eucarióticas, nas quais o ADN se dispõe em filamentos espiralados e associados
a histonas)[2].

Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi,


retículo endoplasmático e sobretudo cariomembrana o que faz com que o ADN fique
disperso no citoplasma.

A este grupo pertencem seres unicelulares ou coloniais:

• Bactérias
• Cianófitas (Cyanobacterias)
• PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms")
Estrutura típica de uma célula procarionte, representada por uma bactéria (clique para ampliar):
1. Cápsula, 2. Parede celular, 3. Membrana plasmática, 4. Citoplasma, 5. Ribossomos, 6.
Mesossomos, 7. DNA (nucleóide), 8. Flagelo bacteriano.

Células incompletas

As bactérias dos grupos das Rickettsias e das clamídias são muito pequenas,
sendo denominadas células incompletas por não apresentarem capacidade de auto-
duplicação independente da colaboração de outras células, isto é, só proliferarem no
interior de outras células completas, sendo, portanto, parasitas intracelulares
obrigatórios.

Diversas doenças de importância médica tem sido descritas para organismos


destes grupos, incluindo algumas vinculadas aos psitacídeos (papagaios e outras aves, a
psitacose[5]) e carrapatos (a febre maculosa, causada pela Rickettsia rickettsii[6]).

Estas bactérias são diferente dos vírus por apresentarem:

• conjuntamente DNA e RNA (já foram encontrados vírus com DNA, adenovirus,
e RNA, retrovírus, no entanto são raros os vírus que possuem DNA e RNA
simultâneamente);
• parte incompleta da "máquina" de síntese celular necessária para reproduzirem-
se;
• uma membrana celular semipermeável, através da qual realizam as trocas com o
meio envolvente.

Estrutura de uma célula vegetal típica (clique para ampliar): a. Plasmodesmos, b. Membrana
plasmática, c. Parede celular, 1. Cloroplasto (d. Membrana tilacóide, e. granum), 2. Vacúolo (f.
Vacúolo, g. Tonoplasto), h. Mitocôndria, i. Peroxissomo, j. Citoplasma, k. Pequenas vesículas
membranosas, l. Retículo endoplasmático rugoso, 3. Núcleo (m. Poro nuclear, n. Envelope
nuclear, o. Nucléolo), p. Ribossomos, q. Retículo endoplasmático liso, r. Vesículas de Golgi, s.
Complexo de Golgi, t. Citoesqueleto filamentoso.

Células Eucariontes
As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são
mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e
vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são
dotados deste tipo de células[2].

É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de


aperfeiçoamento contínuo das células procariontes, o que chamamos de Endossimbiose.

Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou
para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete
na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de
anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua
fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho × funcionamento era necessário
que crescesse.

Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente


prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram,
adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o
ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido
outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o
complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.

Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma


corrente de cientistas que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes
orgânulos é a Teoria da Endossimbiose, segundo a qual um ser com uma célula maior
possuía dentro de sí uma célula menor mas com melhores características, fornecendo
um refúgio à menor e esta a capacidade de fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com
interesse para a outra.

Nesse grupo encontram-se:

• Células Vegetais (com cloroplastos e com parede celular; normalmente, apenas,


um grande vacúolo central)
• Células Animais (sem cloroplastos e sem parede celular; vários pequenos
vacúolos)

Outros componentes celulares

• Cílios e Flagelos
• Cromossomo
Estrutura de uma célula animal típica: 1. Nucléolo, 2. Núcleo celular, 3. Ribossomos, 4.
Vesículas, 5. Ergastoplasma ou Retículo endoplasmático rugoso (RER), 6. Complexo
de Golgi, 7. Microtúbulos, 8. Retículo endoplasmático liso (REL), 9. Mitocôndrias, 10.
Vacúolo, 11. Citoplasma, 12. Lisossomas, 13. Centríolos.

Resumo

As enzimas Lisossômicas são produzidas no retículo


endoplasmático rugoso, onde a maior parte das vesículas
transportadoras que saem do retículo endoplasmático, e em particular do
retículo endoplasmático rugoso (RER), são transportadas para o complexo
de golgi, onde são modificadas, ordenadas e enviadas na forma de
lisossomos aos seus destinos finais. onde são empacotadas e liberadas
na forma de vesículas (lisossomos primários). Quando uma
partícula de alimentos é englobada por endocitose, forma-se um
vacúolo alimentar, um ou mais lisossomos fundem-se no fagossomo
despejando enzimas digestivas nele, assim forma-se o vacúolo
digestivo e as moléculas provenientes da digestão se fundem no
citoplasma. O vacúolo cheio de resíduos é chamado de vacúolo
residual.

Principais componentes das células

• Água - 85%
• Proteínas - 10%
• ADN (DNA) - 0,4%
• ARN (RNA) - 0,7%
• Lípidos - 2%
• Outros compostos orgânicos - 0,4 %
• Outros compostos inorgânicos - 1,5%

DNA

O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonucleico;


ou DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid), é um composto orgânico cujas moléculas
contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de
todos os seres vivos e alguns vírus. O seu principal papel é armazenar as informações
necessárias para a construção das proteínas e ARNs. Os segmentos de ADN
responsáveis por carregar a informação genética são denominados genes. O restante da
seqüência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido na regulação do uso da
informação genética.

A estrutura da molécula de ADN foi descoberta conjuntamente pelo


estadunidense James Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de Março de 1953, o
que lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1962, juntamente com
Maurice Wilkins.

Do ponto de vista químico, o ADN é um longo polímero de unidades simples


(monômeros) de nucleotídeos, cujo cerne é formado por moléculas de açúcares e fosfato
intercalados unidos por ligações fosfodiéster. Ligada à molécula de açúcar está uma de
quatro bases nitrogenadas e é a seqüência dessas bases ao longo da molécula de ADN
que carrega a informação genética. A leitura destas seqüências é feita através do código
genético, o qual especifica a sequência linear dos aminoácidos das proteínas. A tradução
é feita a partir de um RNA mensageiro que copia parte da cadeia de ADN por um
processo chamado transcrição e posteriormente a informação contida neste é "traduzida"
em proteínas pelo ribossomo. Embora a maioria do ARN produzido seja usado na
síntese de proteínas, algum ARN tem função estrutural, como por exemplo o ARN
ribossômico, que faz parte da constituição dos ribossomos.

Dentro da célula, o ADN pode ser observado numa estrutura chamada


cromossoma durante a metafase e o conjunto de cromossomas de uma célula forma o
cariótipo. Antes da divisão celular os cromossomas são duplicados através de um
processo chamado replicação. Eucariontes como animais, plantas e fungos têm o seu
ADN dentro do núcleo enquanto que procariontes como as bactérias o têm disperso no
citoplasma. Dentro dos cromossomas, proteínas da cromatina como as histonas
compactam e organizam o ADN. Estas estruturas compactas guiam as interacções entre
o ADN e outras proteínas, ajudando a controlar que partes do ADN são transcritas.

Funções biológicas

O DNA ocorre normalmente como cromossomas lineares em eucariotas, e como


cromossomas circulares em procariotas. O conjunto dos cromossomas numa célula
perfazem o seu genoma; o genoma humano tem aproximadamente 3 mil milhões de
pares de base dispostos em 46 cromossomas.[57] A informação transportada pelo DNA
está contida nas sequências de pedaços de DNA chamados genes. A transmissão da
informação genética dos genes é conseguida via a complementaridade do
emparelhamento das bases. Por exemplo, na transcrição, quando uma célula usa a
informação num gene, a sequência de DNA é copiado para uma sequência de RNA
complementar através da atracção entre o DNA e os nucleotídeos de RNA correctos.
Normalmente, esta cópia de RNA é depois usada para fazer uma sequência proteica
correspondente no processo de tradução que depende da mesma interacção entre
nucleotídeos de RNA. Alternativamente, uma célula pode simplesmente copiar a sua
informação genética num processo chamado replicação do DNA.

RNA
Na biologia, o ácido ribonucleico (sigla em português: ARN e em inglês, RNA,
ribonucleic acid), é o responsável pela síntese de proteínas da célula. O RNA é um
polímero de nucleótidos, geralmente em cadeia simples, que pode, por vezes, ser
dobrado. Formado por moléculas de dimensões muito inferiores às do DNA.

Função Varia de acordo com a classe do RNA. Por exemplo, o RNA mensageiro
orienta quais aminoácidos e em que ordem serão utilizados para sintetizar proteínas.
Geralmente, os RNAs das diversas classes até hoje descobertas atuam no processamento
e degradação de RNAs mensageiros e na síntese de proteínas.

Características

O RNA é constituído por uma Ribose, por um grupo fosfato e uma base azotada
(nitrogenada).

A composição do RNA é muito semelhante ao do DNA (ácido desoxirribonucleico)


contudo apresenta algumas diferenças:

1. O RNA é formado por uma cadeia simples de nucleotídeos, e não uma de dupla
hélice como o DNA. Uma conseqüência é que o RNA é mais flexível e pode
formar uma variedade muito maior de formas moleculares tridimensionais
complexas do que a dupla hélice de DNA. Um filamento de RNA pode se dobrar
de tal modo que parte de sua próprias bases se pareiam umas com as outras. Tal
pareamento intramolecular de bases é um determinante importante da forma do
RNA.
2. O RNA tem o açúcar ribose em seus nucleotídeos em vez da desoxirribose
encontrada no DNA. Como os nomes sugerem, os dois açúcares diferem na
presença ou ausência de apenas um átomo de oxigênio. Os grupos de açúcar do
RNA contêm um par oxigênio-hidrogênio ligado ao carbono 2', enquanto apenas
um átomo de hidrogênio é ligado ao carbono 2' nos grupos de açúcar do DNA.
1. Como um filamento individual de DNA, um filamento de RNA é
formado de um arcabouço de açúcar-fosfato com uma base ligada
covalentemente na posição 1' de cada ribose. As ligações açúcar-fosfato
são feitas nas posições 5' e 3' do açúcar, como no DNA. Assim, uma
cadeia de RNA terá uma ponta 5' e uma ponta 3'.
3. Os nucleotídeos de RNA (chamados ribonucleotídeos) contêm as bases adenina
(A), guanina (G), citosina (C) e uracila (U), mas esta última pirimidina, está
presente em lugar de timina.
4. O RNA, como a proteína mas não como DNA, pode catalisar importantes
reações biológicas. As moléculas de RNA que funcionam como proteínas
enzimáticas são chamadas de ribozimas

Componentes das células


Nucléolo
Nucléolos são organóides presente em células eucarióticas, ligados
principalmente à coordenação do processo reprodutivo das células (embora desapareça
logo no início da divisão celular) e ao controle dos processos celulares básicos, pelo fato
de conter trechos de DNA específicos, além de inúmeras proteínas associadas ou não a
RNAr[1].

São corpúsculos arredondados de aspecto esponjoso, mergulhados diretamente


no nucleoplasma, uma vez que não possuem membrana envolvente.

O nucléolo tem por função a organização dos ribossomos. Quanto maior o seu
número e tamanho, maior é a síntese protéica da célula. A porção fibrilar densa é mais
central e é formada por RNAr (RNA ribossômico) e proteínas ribossomais. A porção
granular é mais periférica e é formada por subunidades ribossômicas em formação. A
região organizadora do nucléolo é a cromatina associada ao nucléolo, que na divisão
encontra-se nos satélites dos cromossomos acrocêntricos. Não é uma estrutura
compacta, pois nota-se a invasão do nucleoplasma. Os ribossomos são formados a partir
das proteínas ribossômicas, que são importadas do citoplasma e se associam com o
RNAr.

Figura do núcleo e do retículo endoplasmático: (1) Envoltório nuclear. (2) Ribosomos.


(3) Poros nucleares. (4) Nucléolo. (5) Cromatina. (6) Núcleo. (7) Retículo
endoplasmático. (8) Nucleoplasma.

Núcleo celular

O núcleo celular, organelo primeiramente descrito por Franz Bauer, em 1802, é


uma estrutura presente nas células eucariontes, que contém o ADN (ou DNA) da célula.
É delimitado pelo envoltório nuclear, e se comunica com o citoplasma através dos poros
nucleares. O núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que
ocorrem dentro da célula, e armazenar as informações genéticas da célula. O seu
diâmetro pode variar de 11 a 22.25 μm.
Além do material genético, o núcleo também possui algumas proteínas com a
função de regular a expressão gênica, que envolve processos complexos de transcrição,
pré-processamento do mRNA (RNA mensageiro), e o transporte do mRNA formado
para o citoplasma. Dentro do núcleo ainda se encontra uma estrutura denominada
nucléolo, que é responsável pela produção de subunidades dos ribossomos. O envoltório
nuclear é responsável tanto por separar as reações químicas que ocorrem dentro do
citoplasma daquelas que ocorrem dentro do núcleo, quanto por permitir a comunicação
entre esses dois ambientes. Essa comunicação é realizada pelos poros nucleares que se
formam da fusão entre a membrana interna e a externa do envoltório nuclear.

O interior do núcleo é composto por uma matriz denominada de nucleoplasma,


que é um líquido de consistência gelatinosa, similar ao citoplasma. Dentro dele estão
presentes várias substâncias necessárias para o funcionamento do núcleo, incluindo
bases nitrogenadas, enzimas, proteínas e fatores de transcrição. Também existe uma
rede de fibras dentro do nucleoplasma (chamada de matriz nuclear), cuja função ainda
está sendo discutida.

O ADN presente no núcleo encontra-se geralmente organizado na forma de


cromatina (que pode ser eucromatina ou heterocromatina), durante o período de
interfase. Durante a divisão celular, porém, o material genético é organizado na forma
de cromossomos. Sua posição é geralmente central, acompanhando o formato da célula,
mas isso pode variar de uma para outra. Nos eritrócitos dos mamíferos, o núcleo está
ausente.

Ribossomo
Os ribossomos originam-se nas células eucariotas e procariotas do núcleo, e
podem ser encontrados espalhados no citoplasma, presos uns aos outros por uma fita de
RNAm formando polissomas (também chamados de polirribossomas), ou retículo
endoplasmático (formando assim o retículo endoplasmático rugoso ou granular). Já nas
células procariotas são encontradas livres no hialoplasma, onde tem sua origem. Neste
tipo de célula, elas são criadas a partir de proteínas e RNA ribossômico específicos, por
um processo de auto-construção, ou seja, os ribossomos procariontes, constroem-se
sozinhos a partir de seus componentes.

O ribossoma é formado principalmente (mais ou menos 60% da massa total)


pelo flagelo ribossomático e cerca de 50 tipos diferentes de proteínas. Tem uma grande
e uma pequena subunidade, sendo a grande formada de 49 proteínas + 3 Na (Sódio) e a
pequena por 33 proteínas + 1 trA.

As proteínas produzidas pelos polirribossomas geralmente permanecem dentro


da célula para uso interno, já as enzimas que serão expelidas, são produzidas pelos
ribossomas aderidos à parede do retículo endoplasmático. As enzimas são inseridas
dentro dele, armazenadas em vesículas que são transportadas para o complexo de golgi,
onde são "empacotadas" e enviadas para fora da célula. São produzidos no complexo de
Golgi.

Na subunidade maior, existem duas regiões onde ocorre o contato direto com o
RNAt: são chamadas Sítio A (Aminoacil) onde ocorre a chegada do RNAt e Sítio P
(Peptidil) onde são formadas as ligações peptídicas pela junção entre os aminoácidos de
ambos os sítios. A ação dos ribossomos na tradução se divide em: iniciação (AUG -
códon de início), alongamento (fatores de alongamento) e finalização (códons de parada
- Stop).

O ribossomo é funcional apenas quando suas subunidades estão unidas. Após a


construção de cada proteína, as subunidades se desprendem do RNAm e se separam.

Características

O ribossomo/ ribossoma une outros componentes importantes na síntese de proteínas, as


moléculas de RNA, para traduzir a seqüências de aminoácidos de uma proteína. As tríades de
ácidos nucléicos (anticódons) do RNAm são utilizadas pelo ribossomo para a geração de uma
sequência de aminoácidos. O sítios de ligação para o RNA (no ribossomo) estão na sua
subunidade menor. Existem três sítios de ligação para moléculas de RNA. Cada tRNA ligado
comunica as subunidades 30S e 50S, com sua ponta de anticódon na primeira e sua ponta
aminoacil (levando o aminoácido) na ultima. O sítio A (de peptidil) liga-se a um aminoacidos
tRNA que chega, cujo anticódon pareia com o códon no síto A da subunidade 30S. À medida
que nos movemos no sentido 5' do RNA no sítio P (de peptidil) da subunidade 30S. O RNA no
sítio P contém a cadeia polipeptídica crescente, parte da qual se ajusta a uma estrutura tipo túnel
na subunidade 50S. O sítio E (de saída) contém um tRNA desacila (ele não leva mais um
aminoácido) que está pronto para ser liberado pelo ribossomo. Não está claro se as interações
códon-anticódon também ocorrem entre o RNA e o RNA no sítio E. Duas regiões do ribossomo
são críticas para a síntese de proteínas. O centro decodificador na subunidade 30S garante que
apenas os tRNA portadores de anticódons que se pareiam com o códon (chamados de RNA
cognatos) serão aceitos no sítio A. Os tRNA cognatos se associam ao centro de peptidil
transferase na subunidade 50S onde é catalizada a formação da ligação peptídica.
Recentemente, a estrutura dos ribossomos em associação aos RNA foi determinada em termos
atômicos como uso de varias técnicas, incluindo cristalografia de raios X. Os resultados destes
estudos elegantes mostraram claramente que ambos os centros são totalmente compostos de
regiões de RNA. Isto é, os contatos importantes nestes centros são de RNA -RNA. A formação
da ligação peptídica é tida como sendo catalizada por um sítio ativo no RNA ribossômico e
apenas ajudadas por proteínas ribossômicas.

Vesícula
Vesícula é um termo com origem no latim "vesicula" (bolha, pequena bexiga ou
cavidade). A palavra também é utilizada para designar alguns órgãos e patologias no
corpo humano, tais como vesícula biliar e vesícula ou bexiga urinária. encontra-se na
célula.

O termo também é utilizado em Biologia celular para compor algumas


circunstâncias específicas. como: Transporte de vesículas A vesicula ela é também uma
pequena bolsa de membrana lipoprotéica, componente do sistema de membranas do
citoplasma das células eucarióticas. Existe no retículo endoplásmatico e no sistema
golgiense.
Retículo endoplasmático
O retículo endoplasmático é formado por canais delimitados por membranas. Esses
canais comunicam-se com o envoltório nuclear (carioteca). O retículo endoplasmático pode ser
considerado uma rede de distribuição, levando material de que a célula necessita, de um ponto
qualquer até seu ponto de utilização. O retículo endoplasmático tem portanto função de
transporte servindo como canal de comunicação entre o núcleo celular e o citoplasma

Retículo endoplasmático rugoso

O Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) é formado por sistemas de túbulos achatados


e ribossomos aderidos a membrana o que lhe confere aspecto granular. Função: Participa da
síntese de proteínas, que serão enviadas para o exterior das células. O reticulo endoplasmático
é também chamado ergastoplasma, palavra originada do grego ergozomai, que significa
elaborar, sintetizar. Esse tipo de retículo é muito desenvolvido em células com função secretora.
É o caso por exemplo das células do pâncreas, que secretam enzimas digestivas, e também o
caso das células caliciformes da parede do intestino, que secretam muco. A microscopia
eletrônica revelou a presença, no interior do citoplasma, de um retículo de membranas
lipoprotéicas que foi denominado retículo endoplasmático (RE). Conforme a posição das
membranas, podemos distinguir a existência de túbulos e saculos ou vesículas achatadas. O
retículo endoplásmatico rugoso apresenta as seguintes funções: aumenta a superfície interna da
célula, o que amplia o campo de atividade das enzimas, facilitando a ocorrência de reações
químicas necessárias ao metabolismo celular, síntese de proteínas(sua principal função) e
armazenamento. Graças aos ribossomos aderidos a suas membranas,o reticulo endoplasmático
rugoso atua na produção de certas proteínas celulares, como o colágeno que é uma proteína
produzida pelo RER do fibroblasto. O Retículo Endoplasmático Rugoso, também pode ser
chamado de Retículo Endoplasmático Granuloso.

Retículo endoplasmático liso

O retículo endoplasmático liso ou agranular (REL/SER - Smooth Endoplasmatic


Reticulum) é formado por sistemas de túbulos cilíndricos e sem ribossomos aderidos a
membrana. Função: Participa principalmente da síntese de esteróides, fosfolipídios e outros
lipídios. Atua também na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a
degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e
barbitúricos(substâncias anestésicas), desta forma o REL tem, como uma de suas funções, a
desintoxicação do organismo. Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do
fígado, das gônadas e pâncreas.

Retículo endoplasmático e a tolerância ao álcool

O etanol, ou mesmo certas drogas, como sedativos, quando ingeridos em excesso ou


com freqüência, induzem a proliferação do retículo não-granuloso e de suas enzimas. Isso
aumenta a tolerância do organismo à droga, o que significa que doses cada vez mais altas são
necessárias para que ela possa fazer efeito. Esse aumento de tolerância a uma substância pode
trazer como conseqüência o aumento da tolerância a outras substâncias úteis ao organismo,
como é o caso de antibióticos. Esse é uma alerta importante para que possamos entender parte
dos problemas decorrentes da excessiva ingestão de bebidas alcoólicas e do uso de
medicamentos sem prescrição,e controle médico
Complexo de Golgi
Em biologia celular, o complexo de Golgi, aparelho de Golgi, dictiossoma,
golgiossomo ou complexo golgiense é uma organela encontrada em quase todas as
células eucarióticas. O nome provém de Camilo Golgi, que foi quem o identificou. É
formado por sacos achatados e vesículas, sua função primordial é o processamento de
proteínas ribossomaticas e a sua distribuição por entre essas vesículas. Funciona,
portanto, como uma espécie de sistema central de distribuição na célula, atua como
centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias na
célula. É responsável também pela formação dos lisossomos, da lamela média dos
vegetais e do acrossomo do espermatozóide, do glicocalix e está ligado à sintese de
polissacarídeos. Acredita-se, ainda, que o complexo de Golgi seja responsável por
alguns processos pós traducionais, tais como adicionar sinalizadores às proteínas, que as
direcionam para os locais da célula onde actuarão.

A maior parte das vesículas transportadoras que saem do retículo


endoplasmático, e em particular do retículo endoplasmático rugoso (RER), são
transportadas até ao complexo de Golgi, onde são modificadas, ordenadas e enviadas na
direcção dos seus destinos finais. O complexo de Golgi está presente na maior parte das
células eucarióticas, mas tende a ser mais proeminente nas células de órgãos
responsáveis pela secreção de certas substâncias, tais como: Pâncreas, Hipófise,
Tireóide, etc.

Microtúbulo
Microtúbulos são estruturas protéicas que fazem parte do citoesqueleto nas células. São
filamentos com diâmetro de, aproximadamente, 24 nm e comprimentos variados, de vários
micrometros até alguns milímetros nos axônios das células nervosas. Microtúbulos são
formados pela polimerização da proteína tubulina.

Organização

As duas extremidades de um microtúbulo são designadas como (+), pois se


polimeriza mais rapidamente, e (-), se polimeriza mais vagarosamente.

Os microtúbulos são pequenas estruturas cilíndricas e ocas. São polimerizados a


partir de um centríolo no centro do citoplasma celular. Além da função estrutural, os
microtúbulos têm outras funções. Eles formam um substrato onde proteínas motoras
celulares podem interagir e assim, são usados no transporte intracelular. Uma notável
estrutura envolvendo os microtubúlos é o fuso mitótico, usado por células eucariontes
para organizar a divisão celular. Os microtúbulos também fazem parte dos flagelos das
células eucarióticas (flagelos das procarióticas são completamente diferentes).

Os microtúbulos e a teoria da consciência

Stuart Hameroff e Roger Penrose propuseram a teoria da "mente quântica" (en:quantum


mind), na qual os centros ocos dos microtúbulos dentro dos neurônios formam um ambiente
capaz de suportar a coerência quântica, a escala quântica de processamento de informação e o
conhecimento consciente. A motivação para tal vem do fato de que os neurônios do cérebro, os
quais muitos cientistas acreditam estarem envolvidos no processo cognitivo, são grandes demais
para que os efeitos quânticos sejam significativos. A proposta encontrou considerável
resistência, por várias razões, como o fato de ela falhar ao explicar como processos físicos e
químicos que alteram o comportamento da consciência afetam os neurônios e que os
microtúbulos não estão confinados ao cérebro ou aos neurônios, levando à questão de por que
os microtúbulos no cérebro levam à consciência enquanto os dos pés não.

Mitocôndria
A mitocôndria é um dos organelos celulares mais importantes, sendo
extremamente importante para respiração celular. É abastecida pela célula que a
hospeda por substâncias orgânicas como oxigênio e glicose, as quais processa e
converte em energia sob a forma de ATP, que devolve para a célula hospedeira. Sendo
energia química que pode ser, e é, usada em reacções bioquímicas que necessitem de
dispêndio de energia. A mitocôndria está presente em grande quantidade nas células: do
sistema nervoso (na extremidade dos axiomas), do coração e do sistema auditivo, uma
vez que estas apresentam uma necessidade maior de energia.

A mitocôndria está presente na maioria dos eucariontes, excepto num grupo de


protistas chamado Archezoa, apesar da análise genômica destes organismos indicar que
podem ter perdido as mitocôndrias ao longo da evolução. A principal evidência disto é o
facto de alguns genes codificadores de proteínas mitocondriais terem sido encontrados
no genoma nuclear destes protistas (Bui & Bradley, 1996). Foi descrita por Altmann,
em 1894 (que as denominou "bioblastos"), sugerindo a sua relação com a oxidação
celular. O seu número varia entre as células, sendo proporcional à atividade metabólica
de cada uma, indo de quinhentas a mil ou até dez mil dessas estruturas por célula.

Esta apresenta duas membranas fosfolipídicas, uma externa lisa e outra interna
que se dobra formando vilosidades, chamadas cristas. A região limitada pela membrana
interna é conhecida como matriz mitocondrial, onde existem proteínas, ribossomas e
DNA mitocondrial, de forma circular, que contém 37 genes coodificadores de 13
proteínas, de 2 rRNAs e 22 tRNAs. Estes são necessários no processo de produção de
ATP, ou seja, necesários para que a respiração celular ocorra.

A presença de material genético na mitocôndria, ainda por cima circular (DNA


típico das bactérias), fez emergir teorias sobre sua origem. Hoje em dia a maioria da
comunidade científica acredita na teoria da endossimbiose. Esta afirma que a
mitocôndria é descendente de uma bacteria. Há milhões de anos atrás, formaram-se as
primeiras células que sobreviviam em poças lamas vulcânicas fervilhantes atestadas de
exonfre que servia para estas células produzirem energia. Após a formação dos
primeiros oceanos, apareceram as primeiras células fotossintéticas. Estas tinham a
capacidade de usar a luz solar para fabricar energia, com libertação de oxigénio.
Passados muitos anos, os índices de oxigénio na atmosfera começaram a aumentar e os
de enxofre a diminuir. Nessa altura, os organismos não toleravam nada bem o oxigénio
sendo tóxico para os mesmos, já que antes os índices de oxigénio eram residuais.
Portanto, quem tinha melhor capacidade de sobrevivência eram os seres que aprenderam
a viver com o oxigénio, ou porque aprenderam a usá-lo como fonte de energia, ou
porque através de fagositose ganharam uma relação simbiótica com seres que já tinham
essa capacidade, fornecendo em troca: protecção e nutrientes. Os seres célulares
antepassados da mitocôndria evoluiram primeiro, em relação ao aumento de
percentagem oxigénio no ar, que os seres unicelulares mais complexos, como por
exemplo, os nossos antepassados, portanto este fagocitaram os outros e ambos
ganharam uma relação simbiótica que foi evoluíndo, e sendo cada vez mais próxima,
tornando-se cada vez mais tolerantes um com o outro. Agora não há razão para dizer
que a mitocôndria é um ser vivo independente, mas sim parte de um, pois a relação
simbiótica levou-a a descartar-se do DNA que a possibilitava de viver por si só,
tornando-se num organelo de alto rendimento, dado só ter ficado como o DNA que
coodifica oligonucleótidos: house-keeping e que participam no processo de produção de
ATP. A prova evidente de que a mitôndria é descendente de bactérias é: o seu próprio
DNA ser muito parecido com o das bactérias de hoje em dia: é circular e não tem
intrões; a mitocôndria não ter nucleo organizado; a mitocôndria ter uma dupla camada
lipídica, resultante da eventual fagocitose.

A sua função é vital para a célula, sem a qual há morte celular. O DNA
mitocôdrial não se tem modificado muito desde do seu princípio, para além do descartar
de DNA inutilizado, apesar do seu elevado índice de mutações (10 vezes maior que o
DNA nuclear). O que acontece é que este DNA está apenas sujeito a modificações por
mutação, dado não haver maneira do mesmo sofrer recombinação como acontece
quando o DNA do espermatozóide entra no núcleo do óvulo, dando-se a recombinação
quando metade do DNA de cada parente se junta, formando o ovo, ou zigoto. Ora, como
o que entra na célula sexual feminina vindo do pai* é apenas, e só, o seu DNA nuclear,
as mitocôndrias masculinas ficam de fora, logo não se dá recombinação do seu DNA. O
resultado é só recebermos o DNA mitocôndrial da mãe, levando a poucas modificações
deste ao longo dos tempos. Os Antropologistas aproveitam estas propriedades para
examinar, através do DNA mitocondrial, as relações de parentesco entre os grandes
grupos de seres vivos. Esta situação mostra-nos o elevado poder da recombinação
genética, dado o DNA nuclear estar-se sempre a atrasar em relação ao mitocôndrial que
sofre mutações 10 vezes mais, ganha um enorme impulso de modificação na
recombinação com outros DNAs.

A mitocôndria forma uma extensa rede, denominada rede mitocondrial. Essa


rede é constituída por subunidades mitoncondriais que podem se fundir ou se dividir de
acordo com as necessidades fisiológicas.

O organelo tem sido associado, nos últimos anos, ao processo de morte celular
denominado apoptose. Diversas proteínas mitocondriais encontram-se directamente
ligadas à apoptose, como as proteínas BCL-2, AIF e o Citocromo C, por exemplo.

A mitocôndria é responsável por muitos processos catabólicos fundamentais


para a obtenção de energia para a célula, como a β-oxidaçao de ácidos gordos, o Ciclo
de Krebs e a Cadeia respiratória.

Ciclo de Krebs

O ciclo de Krebs, tricarboxílico ou do ácido cítrico, corresponde a uma série de


reacções químicas que ocorrem na vida da célula e no seu metabolismo. Descoberto por
Sir Hans Adolf Krebs (1900-1981).
O ciclo é executado na mitocôndria dos eucariontes e no citoplasma dos
procariontes. Trata-se de uma parte do metabolismo dos organismos aeróbicos
(utilizando oxigênio da respiração celular); organismos anaeróbicos utilizam outro
mecanismo, como a glicólise = outro processo de fermentação independente do
oxigênio.

O ciclo de Krebs é uma rota anfibólica, catabólica e anabólica , com a finalidade


de oxidar a acetil-CoA (acetil coenzima A), que se obtém da degradação de
carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos a duas moléculas de CO2.

Este ciclo inicia-se quando o piruvato que é sintetizado durante a glicólise é


transformado em acetil CoA (coenzima A) por acção da enzima piruvato desidrogenase.
Este composto vai reagir com o oxaloacetato que é um produto do ciclo anterior
formando-se citrato. O citrato vai dar origem a um composto de cinco carbonos, o alfa-
cetoglutarato com libertação de NADH, e de CO2. O alfa-cetoglutarato vai dar origem a
outros compostos de quatro carbonos com formação de GTP, FADH2 e NADH e
oxaloacetato. Após o ciclo de krebs ocorre outro processo denominado fosforilação.

O ciclo de Krebs tem 8 etapas

1° Formação do citrato 2° Formação do isocitrato via cis-aconitato 3° oxidação


do isocitrato a a-cetoglurato e CO2 4° Oxidação do a-cetoglurato a succinil-CoA e CO2
5° Conversão do succinil-CoA em succinato 6° Oxidação do succinato a fumarato 7°
Hidratação do fumarato produz malato 8° a oxidação do malato a oxalato

A cada volta do ciclo de Krebs são produzidos tres moleculas de NADH, uma de
FADH2, uma de nucleosídeo trifosfato (ATP ou GTP).

Vacúolo
Os vacúolos (do latim "vaccuus" - vácuo csbr) são estruturas celulares, muito
abundantes nas células vegetais, contidas no citoplasma da célula, de forma mais ou
menos esféricas ou ovalado, geradas pela própria célula ao criar uma membrana fechada
que isola um certo volume celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo é fluido,
armazenam produtos de nutrição ou de excreção, podendo conter enzimas lisosômicas
(enzimas hidrolíticas, principalmente hidrolases) ou até mesmo pigmentos, caso em que
tomam o nome de vacúolos de suco celular.

Nas células animais os vacúolos são raros e não têm nenhum nome específico.
Contudo, as células do tecido adiposo (os adipócitos) possuem vacúolos repletos de
gordura, que servem como reserva energética.

Nos protozoários podem ter funções diversas, como seus nomes indicam:
vacúolo digestivo, vacúolo pulsátil ou excretor. os vacúolos tem uma certa ligaçao com
os lisossomos e isso implica na digestao de certas substancias, por isso o nome do
vacúolo digestivo.
Citoplasma
O citoplasma é o espaço intra-celular entre a membrana plasmática e o
envoltório nuclear em seres eucariontes, enquanto nos procariotos corresponde a
totalidade da área intra-celular. O citoplasma é preenchido por uma matéria coloidal e
semi-fluída denominada hialoplasma, e neste fluido estão suspensos os organelos
celulares. Nos eucariontes, em oposição ao protoplasma, o citoplasma não inclui o
núcleo celular, cujo interior é formado por nucleoplasma.

No geral, citoplasma é tudo o que compreende a célula menos o núcleo.

Componentes do citoplasma

O componente aquosa do citoplasma (cerca de 80%) é composta por íons e


macromoléculas solúveis como enzimas, carboidratos, sais, proteínas e uma grande
proporção de RNA. Este componente aquosa também é denominada de hialoplasma.

O hialoplasma pode ter uma maior ou menor consistência gelificada, isso


dependendo das condições do meio e da fase de atividade em que a célula se encontra.
Quando mais viscoso é denominado citogel. Quando mais aquoso é denominado citosol,
composto por líquido em movimento. Normalmente as regiões marginais da célula são
mais viscosas que o interior.

O componente não solúvel do citoplasma é constituído por organelos:


mitocôndrias, cloroplastos, lisossomas, peroxissomas, ribossomas, vacúolos,
citoesqueleto e outras estruturas membranares (Aparelho de Golgi e Retículo
Endoplasmático).

Diferenças entre o citoplasma animal e vegetal

Enquanto todas as células possuem citoplasma, células de diferentes grupos biológicos


podem divergir substancialmente nas características dos seus citoplasmas. Nas células animais,
o citoplasma ocupa cerca de metade do volume da célula, enquanto em células vegetais ele
ocupa menos espaço devido à presença de vacúolos.

Função

Desempenha um papel estrutural, mantendo a consistência e a forma da célula. É


também o local de armazenamento de substâncias químicas indispensáveis à vida. As
reações metabólicas vitais têm lugar neste compartimento celular: glicólise anaeróbia e
a síntese proteica.

As enzimas lisossômicas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso,


passam para o complexo de golgi, onde são empacotadas e liberadas na forma de
vesículas (lisossomos primários). Quando uma partícula de alimentos é englobada
por endocitose, forma-se um vacúolo alimentar, um ou mais lisossomos fundem-se
no fagossomo despejando enzimas digestivas nele, assim forma-se o vacúolo
digestivo e as moléculas provenientes da digestão se fundem no citoplasma. O
vacúolo cheio de resíduos é chamado de vacúolo residual.

A) Lisossomos e desenvolvimento - Em alguns casos para desenvolvimento de um


corpo, como o caso do girinos, as células promovem autodigestão através do
rompimento de seus lisossomos, o que é chamado de apoptose (morte celular
programada). O material conseguido através da autodigestão é mandado, através da
circulação, para outras partes do corpo do animal onde é aproveitado para o
desenvolvimento.

B) Lisossomo e doença - Devido a algumas doenças os lisossomos se rompem e matam


as células como o caso da silicose, doença pulmonar causada por inalação regular de pó
de sílica, destrói regiões do pulmão, que perde ao pouco sua capacidade respiratória.

C) Lisossomos e morte celular - Assim que a célula morre, os lisossomos se rompem


aos poucos, libertando suas enzimas; estas, evidentemente, aceleram o processo de
degradação do material celular (autólise), simultaneamente à ação das bactérias da
decomposição.

Lisossomo
Lisossomos ou lisossomas citoplasmáticas que têm como função a degradação
de partículas advindas do meio extra-celular, assim como a reciclagem de outras
organelas e componentes celulares envelhecidos. Seu objetivo é cumprido através da
digestão intracelular controlada de macromoléculas (como, por exemplo, proteínas,
ácidos nucléicos, polissacarídeos, e lipídios), catalisada por cerca de 50 enzimas
hidrolíticas, entre as quais se encontram proteases, nucleases, glicosidases, lipases,
fosfolipases, fosfatases, e sulfatases. Todas essas enzimas possuem atividade ótima em
pH ácido (aproximadamente 5,0) o qual é mantido com eficiência no interior do
lisossomo. Em função disto, o conteúdo do citosol é duplamente protegido contra
ataques do próprio sistema digestivo da célula, uma vez que a membrana do lisossomo
mantém as enzimas digestivas isoladas do citosol (essa função é exercida,
aparentemente, pelos carboidratos que ficam associados à face interna da membrana),
mas mesmo em caso de vazamento, essas enzimas terão sua ação inibida pelo pH
citoplasmático (aproximadamente 7,2) causando dano reduzido à célula.

Os lisossomos são caracterizados, não só por seu conteúdo enzimático, como por
sua membrana envoltória única dentre as organelas: proteínas transportadoras contidas
nessa membrana, permitem que os produtos finais da digestão de macromoléculas (tais
como aminoácidos, açúcares, nucleotídeos e até mesmo pequenos peptídeos) transitem
para o citosol onde serão excretados ou reutilizados pela célula. A membrana do
lisossomo possui também bombas de H+, que, através da hidrólise de ATP, bombeiam
íons H+ para o lúmen, mantendo assim o pH ácido, ideal para a ação enzimática. A
maioria das membranas lisossomais é altamente glicosilada, de modo que lhe é
conferida proteção das enzimas contidas no lúmen.

Formação
O Lisossomo é uma parte da celula animal. A formação do lisossomo representa
a intersecção entre a via secretória, através da qual as proteínas lisossomais são
processadas, e a via endocítica, através da qual as moléculas extracelulares são
adquiridas na membrana celular. Durante a endocitose, materiais extracelulares são
internalizados através de vesículos endocíticos revestidos por clatrina (clathrin-coated),
que se desprendem da membrana plasmática e depois se fundem com o endossomo
precoce (early endosome). Os componentes membranosos são então reciclados e o
endossomo precoce gradualmente amadurece para um endossomo maduro (late
endosome) que é o precursor do lisossomo. Uma das mudanças mais significativas
desse amadurecimento é a queda do pH para aproximadamente 5,5, que desempenha um
papel vital na entrega das hidrolases ácidas lisossomais pela rede Trans-Golgi ao
endossomo maduro.

As hidrolases ácidas são sinalizadas para o lisossomo através de resíduos de


manose-6-fosfato, que são reconhecidos pelos receptores de manose-6-fosfato da rede
Trans-Golgi e empacotados em vesículas revestidas por clatrina. Após a remoção desse
revestimento de clatrina, a vesícula transportadora se funde com o endossomo maduro e
o pH ácido interno faz com que as hidrolases ácidas se desprendam do receptor de
manose-6-fosfato. As hidrolases então são liberadas no lúmen do endossomo, enquanto
os receptores permanecem na membrana e são eventualmente reciclados no AG. Os
endossomos maduros então se transformam em lisossomos ao adquirirem um conjunto
de hidrolases ácidas que começam a digerir as macromoléculas originalmente
incorporadas ao endossomo pela endocitose.

No entanto existem também duas rotas alternativas das quais derivam os


materiais a serem digeridos pelo lisossomo: a fagocitose e a autofagia. Na fagocitose,
células específicas, tais como os macrófagos, incorporam e degradam partículas grandes
como bactérias e células envelhecidas que precisam ser eliminadas do corpo. Tais
partículas são incorporadas em vacúolos fagocíticos (denominados fagossomos). Os
fagossomos então se fundem aos lisossomos resultando na digestão de seus conteúdos.
Os lisossomos formados através dessa via (fagolisossomos) podem ser
consideravelmente grandes e heterogêneos uma vez que sua forma e tamanho são
determinados pelo material a ser digerido.

Os lisossomos são também responsáveis pela autofagia, ou seja, a digestão


gradual de componentes da própria célula. O primeiro passo da autofagia é um
mecanismo de envolvimento da organela a ser digerida por uma membrana derivada do
retículo endoplasmático, formando então uma vesícula denominada autofagossomo.
Esse autofagossomo, de maneira análoga ao fagossomo, se funde ao lisossomo
ocorrendo então a digestão de seu conteúdo.

Centríolo
Centríolos são feixes curtos de microtúbulos localizados no citoplasma das
células eucariontes, ausentes em alguns protistas, gimnospermas, angiospermas[1] e
fungos[2]. Normalmente, as células possuem um par de centríolos posicionados lado a
lado ou posicionados perpendicularmente. São constituídos por nove túbulos triplos
ligados entre si, formando um tipo de cilindro. Dois centríolos dispostos
perpendicularmente formam um diplossomo. Têm origem comum com os centrossomos
que dão origem a flagelos e cílios que efetuam o movimento em certos tipos celulares e
organismos protistas.

O centríolo ajuda na separação das células esticando-se na hora da divisão então


os cromossomos ficam ali em volta dos tubos do cetríolo e quando acaba a divisão
celular os cromossomos e centríolos ja estão em seus devidos lugares.

O mecanismo de separação e funcionamento do centríolo não está bem


explicado até o momento. Sabe-se que exerce função vital na divisão celular. Durante os
processos mitótico e meiótico, feixes de microtúbulos e microfibrilas são sintetizados
no citoplasma (e recebem o nome de ásteres) e posicionados de modo a uma de suas
extremidades ficar ligada ao centríolo, enquanto a outra extremidade prende-se ao
centrômero do cromossomo. Esta polarização e os microtúbulos associados são
conhecidos como fuso mitótico. É através da tubulina que o fuso mitótico é destruído. O
próprio centríolo é duplicado, e cada novo centríolo com os microtúbulos associados
migra para uma extremidade da célula, puxando para si cada estrutura originada na
reprodução celular. O centríolo, portanto, age como organizador das estruturas celulares
durante sua reprodução. Acredita-se que haja outras funções para os centríolos durante a
intérfase.

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