Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
A palavra "célula" vem do latim: cellula (quarto pequeno). O nome descrito para
a menor estrutura viva foi escolhido por Robert Hooke. Em um livro que publicou em
1665, ele comparou as células da cortiça com os pequenos quartos onde os monges
viviam.
História
As células foram descobertas em 1309 pelo inglês Richard Grey. Ao examinar
em um microscópio de alta tecnologia, uma fatia de cortiça, verificou que ela era
constituída por cavidades poliédricas, às quais chamou de células (do latim "cella",
pequena cavidade). Na realidade Grey observou blocos hexagonais que eram as paredes
de células vegetais mortas[2].
Evolução
Sendo a principal característica que define uma célula eucariótica, a origem
evolutiva do núcleo tem sido alvo de muitas especulações. Quatro grandes teorias foram
propostas para explicar a existência do núcleo, apesar de nenhuma ter até agora um
apoio alargado.
A teoria conhecida como modelo sintrófico propõe que uma relação simbiótica
entre as Archaea e as Bacteria terá criado a célula eucariótica portadora de núcleo.
Formula-se que a simbiose se originou quando Archaea primitivas, similares às actuais
Archaea metanogénicas, invadiram e passaram a viver dentro de bactérias similares às
actuais mixobactérias, eventualmente formando um núcleo primordial. Esta teoria é
análoga à teoria aceite sobre a origem da mitocôndria eucariótica e do cloroplasto, que
se pensa terem se desenvolvido a partir de uma similar relação endossimbiótica entre
um proto-eucariotas e bactérias aeróbias. A origem do núcleo entre as Archaea é
suportado por observações de que este grupo e os eucariotas possuem genes similares
para determinadas proteínas, incluindo as histonas. As observação que mostram as
mixobactérias como organismos móveis, que podem formar complexos multicelulares e
que possuem quinases e proteínas G similares aos Eukarya, suportam uma origem
bacteriana da célula eucariótica.
Estrutura
De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:
• Células Procariontes
• Células Eucariontes
Células Procariontes
• Bactérias
• Cianófitas (Cyanobacterias)
• PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms")
Estrutura típica de uma célula procarionte, representada por uma bactéria (clique para ampliar):
1. Cápsula, 2. Parede celular, 3. Membrana plasmática, 4. Citoplasma, 5. Ribossomos, 6.
Mesossomos, 7. DNA (nucleóide), 8. Flagelo bacteriano.
Células incompletas
As bactérias dos grupos das Rickettsias e das clamídias são muito pequenas,
sendo denominadas células incompletas por não apresentarem capacidade de auto-
duplicação independente da colaboração de outras células, isto é, só proliferarem no
interior de outras células completas, sendo, portanto, parasitas intracelulares
obrigatórios.
• conjuntamente DNA e RNA (já foram encontrados vírus com DNA, adenovirus,
e RNA, retrovírus, no entanto são raros os vírus que possuem DNA e RNA
simultâneamente);
• parte incompleta da "máquina" de síntese celular necessária para reproduzirem-
se;
• uma membrana celular semipermeável, através da qual realizam as trocas com o
meio envolvente.
Estrutura de uma célula vegetal típica (clique para ampliar): a. Plasmodesmos, b. Membrana
plasmática, c. Parede celular, 1. Cloroplasto (d. Membrana tilacóide, e. granum), 2. Vacúolo (f.
Vacúolo, g. Tonoplasto), h. Mitocôndria, i. Peroxissomo, j. Citoplasma, k. Pequenas vesículas
membranosas, l. Retículo endoplasmático rugoso, 3. Núcleo (m. Poro nuclear, n. Envelope
nuclear, o. Nucléolo), p. Ribossomos, q. Retículo endoplasmático liso, r. Vesículas de Golgi, s.
Complexo de Golgi, t. Citoesqueleto filamentoso.
Células Eucariontes
As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são
mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e
vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são
dotados deste tipo de células[2].
Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou
para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete
na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de
anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua
fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho × funcionamento era necessário
que crescesse.
• Cílios e Flagelos
• Cromossomo
Estrutura de uma célula animal típica: 1. Nucléolo, 2. Núcleo celular, 3. Ribossomos, 4.
Vesículas, 5. Ergastoplasma ou Retículo endoplasmático rugoso (RER), 6. Complexo
de Golgi, 7. Microtúbulos, 8. Retículo endoplasmático liso (REL), 9. Mitocôndrias, 10.
Vacúolo, 11. Citoplasma, 12. Lisossomas, 13. Centríolos.
Resumo
• Água - 85%
• Proteínas - 10%
• ADN (DNA) - 0,4%
• ARN (RNA) - 0,7%
• Lípidos - 2%
• Outros compostos orgânicos - 0,4 %
• Outros compostos inorgânicos - 1,5%
DNA
Funções biológicas
RNA
Na biologia, o ácido ribonucleico (sigla em português: ARN e em inglês, RNA,
ribonucleic acid), é o responsável pela síntese de proteínas da célula. O RNA é um
polímero de nucleótidos, geralmente em cadeia simples, que pode, por vezes, ser
dobrado. Formado por moléculas de dimensões muito inferiores às do DNA.
Função Varia de acordo com a classe do RNA. Por exemplo, o RNA mensageiro
orienta quais aminoácidos e em que ordem serão utilizados para sintetizar proteínas.
Geralmente, os RNAs das diversas classes até hoje descobertas atuam no processamento
e degradação de RNAs mensageiros e na síntese de proteínas.
Características
O RNA é constituído por uma Ribose, por um grupo fosfato e uma base azotada
(nitrogenada).
1. O RNA é formado por uma cadeia simples de nucleotídeos, e não uma de dupla
hélice como o DNA. Uma conseqüência é que o RNA é mais flexível e pode
formar uma variedade muito maior de formas moleculares tridimensionais
complexas do que a dupla hélice de DNA. Um filamento de RNA pode se dobrar
de tal modo que parte de sua próprias bases se pareiam umas com as outras. Tal
pareamento intramolecular de bases é um determinante importante da forma do
RNA.
2. O RNA tem o açúcar ribose em seus nucleotídeos em vez da desoxirribose
encontrada no DNA. Como os nomes sugerem, os dois açúcares diferem na
presença ou ausência de apenas um átomo de oxigênio. Os grupos de açúcar do
RNA contêm um par oxigênio-hidrogênio ligado ao carbono 2', enquanto apenas
um átomo de hidrogênio é ligado ao carbono 2' nos grupos de açúcar do DNA.
1. Como um filamento individual de DNA, um filamento de RNA é
formado de um arcabouço de açúcar-fosfato com uma base ligada
covalentemente na posição 1' de cada ribose. As ligações açúcar-fosfato
são feitas nas posições 5' e 3' do açúcar, como no DNA. Assim, uma
cadeia de RNA terá uma ponta 5' e uma ponta 3'.
3. Os nucleotídeos de RNA (chamados ribonucleotídeos) contêm as bases adenina
(A), guanina (G), citosina (C) e uracila (U), mas esta última pirimidina, está
presente em lugar de timina.
4. O RNA, como a proteína mas não como DNA, pode catalisar importantes
reações biológicas. As moléculas de RNA que funcionam como proteínas
enzimáticas são chamadas de ribozimas
O nucléolo tem por função a organização dos ribossomos. Quanto maior o seu
número e tamanho, maior é a síntese protéica da célula. A porção fibrilar densa é mais
central e é formada por RNAr (RNA ribossômico) e proteínas ribossomais. A porção
granular é mais periférica e é formada por subunidades ribossômicas em formação. A
região organizadora do nucléolo é a cromatina associada ao nucléolo, que na divisão
encontra-se nos satélites dos cromossomos acrocêntricos. Não é uma estrutura
compacta, pois nota-se a invasão do nucleoplasma. Os ribossomos são formados a partir
das proteínas ribossômicas, que são importadas do citoplasma e se associam com o
RNAr.
Núcleo celular
Ribossomo
Os ribossomos originam-se nas células eucariotas e procariotas do núcleo, e
podem ser encontrados espalhados no citoplasma, presos uns aos outros por uma fita de
RNAm formando polissomas (também chamados de polirribossomas), ou retículo
endoplasmático (formando assim o retículo endoplasmático rugoso ou granular). Já nas
células procariotas são encontradas livres no hialoplasma, onde tem sua origem. Neste
tipo de célula, elas são criadas a partir de proteínas e RNA ribossômico específicos, por
um processo de auto-construção, ou seja, os ribossomos procariontes, constroem-se
sozinhos a partir de seus componentes.
Na subunidade maior, existem duas regiões onde ocorre o contato direto com o
RNAt: são chamadas Sítio A (Aminoacil) onde ocorre a chegada do RNAt e Sítio P
(Peptidil) onde são formadas as ligações peptídicas pela junção entre os aminoácidos de
ambos os sítios. A ação dos ribossomos na tradução se divide em: iniciação (AUG -
códon de início), alongamento (fatores de alongamento) e finalização (códons de parada
- Stop).
Características
Vesícula
Vesícula é um termo com origem no latim "vesicula" (bolha, pequena bexiga ou
cavidade). A palavra também é utilizada para designar alguns órgãos e patologias no
corpo humano, tais como vesícula biliar e vesícula ou bexiga urinária. encontra-se na
célula.
Microtúbulo
Microtúbulos são estruturas protéicas que fazem parte do citoesqueleto nas células. São
filamentos com diâmetro de, aproximadamente, 24 nm e comprimentos variados, de vários
micrometros até alguns milímetros nos axônios das células nervosas. Microtúbulos são
formados pela polimerização da proteína tubulina.
Organização
Mitocôndria
A mitocôndria é um dos organelos celulares mais importantes, sendo
extremamente importante para respiração celular. É abastecida pela célula que a
hospeda por substâncias orgânicas como oxigênio e glicose, as quais processa e
converte em energia sob a forma de ATP, que devolve para a célula hospedeira. Sendo
energia química que pode ser, e é, usada em reacções bioquímicas que necessitem de
dispêndio de energia. A mitocôndria está presente em grande quantidade nas células: do
sistema nervoso (na extremidade dos axiomas), do coração e do sistema auditivo, uma
vez que estas apresentam uma necessidade maior de energia.
Esta apresenta duas membranas fosfolipídicas, uma externa lisa e outra interna
que se dobra formando vilosidades, chamadas cristas. A região limitada pela membrana
interna é conhecida como matriz mitocondrial, onde existem proteínas, ribossomas e
DNA mitocondrial, de forma circular, que contém 37 genes coodificadores de 13
proteínas, de 2 rRNAs e 22 tRNAs. Estes são necessários no processo de produção de
ATP, ou seja, necesários para que a respiração celular ocorra.
A sua função é vital para a célula, sem a qual há morte celular. O DNA
mitocôdrial não se tem modificado muito desde do seu princípio, para além do descartar
de DNA inutilizado, apesar do seu elevado índice de mutações (10 vezes maior que o
DNA nuclear). O que acontece é que este DNA está apenas sujeito a modificações por
mutação, dado não haver maneira do mesmo sofrer recombinação como acontece
quando o DNA do espermatozóide entra no núcleo do óvulo, dando-se a recombinação
quando metade do DNA de cada parente se junta, formando o ovo, ou zigoto. Ora, como
o que entra na célula sexual feminina vindo do pai* é apenas, e só, o seu DNA nuclear,
as mitocôndrias masculinas ficam de fora, logo não se dá recombinação do seu DNA. O
resultado é só recebermos o DNA mitocôndrial da mãe, levando a poucas modificações
deste ao longo dos tempos. Os Antropologistas aproveitam estas propriedades para
examinar, através do DNA mitocondrial, as relações de parentesco entre os grandes
grupos de seres vivos. Esta situação mostra-nos o elevado poder da recombinação
genética, dado o DNA nuclear estar-se sempre a atrasar em relação ao mitocôndrial que
sofre mutações 10 vezes mais, ganha um enorme impulso de modificação na
recombinação com outros DNAs.
O organelo tem sido associado, nos últimos anos, ao processo de morte celular
denominado apoptose. Diversas proteínas mitocondriais encontram-se directamente
ligadas à apoptose, como as proteínas BCL-2, AIF e o Citocromo C, por exemplo.
Ciclo de Krebs
A cada volta do ciclo de Krebs são produzidos tres moleculas de NADH, uma de
FADH2, uma de nucleosídeo trifosfato (ATP ou GTP).
Vacúolo
Os vacúolos (do latim "vaccuus" - vácuo csbr) são estruturas celulares, muito
abundantes nas células vegetais, contidas no citoplasma da célula, de forma mais ou
menos esféricas ou ovalado, geradas pela própria célula ao criar uma membrana fechada
que isola um certo volume celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo é fluido,
armazenam produtos de nutrição ou de excreção, podendo conter enzimas lisosômicas
(enzimas hidrolíticas, principalmente hidrolases) ou até mesmo pigmentos, caso em que
tomam o nome de vacúolos de suco celular.
Nas células animais os vacúolos são raros e não têm nenhum nome específico.
Contudo, as células do tecido adiposo (os adipócitos) possuem vacúolos repletos de
gordura, que servem como reserva energética.
Nos protozoários podem ter funções diversas, como seus nomes indicam:
vacúolo digestivo, vacúolo pulsátil ou excretor. os vacúolos tem uma certa ligaçao com
os lisossomos e isso implica na digestao de certas substancias, por isso o nome do
vacúolo digestivo.
Citoplasma
O citoplasma é o espaço intra-celular entre a membrana plasmática e o
envoltório nuclear em seres eucariontes, enquanto nos procariotos corresponde a
totalidade da área intra-celular. O citoplasma é preenchido por uma matéria coloidal e
semi-fluída denominada hialoplasma, e neste fluido estão suspensos os organelos
celulares. Nos eucariontes, em oposição ao protoplasma, o citoplasma não inclui o
núcleo celular, cujo interior é formado por nucleoplasma.
Componentes do citoplasma
Função
Lisossomo
Lisossomos ou lisossomas citoplasmáticas que têm como função a degradação
de partículas advindas do meio extra-celular, assim como a reciclagem de outras
organelas e componentes celulares envelhecidos. Seu objetivo é cumprido através da
digestão intracelular controlada de macromoléculas (como, por exemplo, proteínas,
ácidos nucléicos, polissacarídeos, e lipídios), catalisada por cerca de 50 enzimas
hidrolíticas, entre as quais se encontram proteases, nucleases, glicosidases, lipases,
fosfolipases, fosfatases, e sulfatases. Todas essas enzimas possuem atividade ótima em
pH ácido (aproximadamente 5,0) o qual é mantido com eficiência no interior do
lisossomo. Em função disto, o conteúdo do citosol é duplamente protegido contra
ataques do próprio sistema digestivo da célula, uma vez que a membrana do lisossomo
mantém as enzimas digestivas isoladas do citosol (essa função é exercida,
aparentemente, pelos carboidratos que ficam associados à face interna da membrana),
mas mesmo em caso de vazamento, essas enzimas terão sua ação inibida pelo pH
citoplasmático (aproximadamente 7,2) causando dano reduzido à célula.
Os lisossomos são caracterizados, não só por seu conteúdo enzimático, como por
sua membrana envoltória única dentre as organelas: proteínas transportadoras contidas
nessa membrana, permitem que os produtos finais da digestão de macromoléculas (tais
como aminoácidos, açúcares, nucleotídeos e até mesmo pequenos peptídeos) transitem
para o citosol onde serão excretados ou reutilizados pela célula. A membrana do
lisossomo possui também bombas de H+, que, através da hidrólise de ATP, bombeiam
íons H+ para o lúmen, mantendo assim o pH ácido, ideal para a ação enzimática. A
maioria das membranas lisossomais é altamente glicosilada, de modo que lhe é
conferida proteção das enzimas contidas no lúmen.
Formação
O Lisossomo é uma parte da celula animal. A formação do lisossomo representa
a intersecção entre a via secretória, através da qual as proteínas lisossomais são
processadas, e a via endocítica, através da qual as moléculas extracelulares são
adquiridas na membrana celular. Durante a endocitose, materiais extracelulares são
internalizados através de vesículos endocíticos revestidos por clatrina (clathrin-coated),
que se desprendem da membrana plasmática e depois se fundem com o endossomo
precoce (early endosome). Os componentes membranosos são então reciclados e o
endossomo precoce gradualmente amadurece para um endossomo maduro (late
endosome) que é o precursor do lisossomo. Uma das mudanças mais significativas
desse amadurecimento é a queda do pH para aproximadamente 5,5, que desempenha um
papel vital na entrega das hidrolases ácidas lisossomais pela rede Trans-Golgi ao
endossomo maduro.
Centríolo
Centríolos são feixes curtos de microtúbulos localizados no citoplasma das
células eucariontes, ausentes em alguns protistas, gimnospermas, angiospermas[1] e
fungos[2]. Normalmente, as células possuem um par de centríolos posicionados lado a
lado ou posicionados perpendicularmente. São constituídos por nove túbulos triplos
ligados entre si, formando um tipo de cilindro. Dois centríolos dispostos
perpendicularmente formam um diplossomo. Têm origem comum com os centrossomos
que dão origem a flagelos e cílios que efetuam o movimento em certos tipos celulares e
organismos protistas.
Referências
1. ↑ H Harris. The Birth of the Cell. New Haven: Yale University Press, 1999.
2. ↑ Brown, Robert (1866). "On the Organs and Mode of Fecundation of Orchidex and
Asclepiadea". Miscellaneous Botanical Works I: 511–514.
3. ↑ 3,0 3,1 Thomas Cremer. Von der Zellenlehre zur Chromosomentheorie. Berlin,
Heidelberg, New York, Tokyo: Springer Verlag, 1985. ISBN 3-540-13987-7 versão
online here
4. ↑ 4,0 4,1 4,2 4,3 4,4 4,5 4,6 4,7 H Lodish. Molecular Cell Biology. 5th.ed. New York: WH
Freeman, 2004.
5. ↑ 5,0 5,1 5,2 5,3 Molecular Biology of the Cell. 4th.ed. Garland Science, 2002.
6. ↑ Stuurman N, Heins S, Aebi U (1998). "Nuclear lamins: their structure, assembly, and
interactions". J Struct Biol 122 (1–2): 42–66. PMID 9724605.
7. ↑ Goldman A, Moir R, Montag-Lowy M, Stewart M, Goldman R (1992). "Pathway of
incorporation of microinjected lamin A into the nuclear envelope". J Cell Biol 119 (4):
725–735. PMID 1429833.
8. ↑ 8,0 8,1 8,2 8,3 8,4 Goldman R, Gruenbaum Y, Moir R, Shumaker D, Spann T (2002).
"Nuclear lamins: building blocks of nuclear architecture". Genes Dev 16 (5): 533–547.
PMID 11877373.
9. ↑ Moir RD, Yoona M, Khuona S, Goldman RD. (2000). "Nuclear Lamins A and B1:
Different Pathways of Assembly during Nuclear Envelope Formation in Living Cells".
Journal of Cell Biology 151 (6): 1155–1168. PMID 11121432.
10.↑ (2002) "Alteration of nuclear lamin organization inhibits RNA polymerase II–
dependent transcription". Journal of Cell Biology 156 (4): 603–608. PMID 11854306.
11.↑ Ehrenhofer-Murray A (2004). "Chromatin dynamics at DNA replication, transcription
and repair". Eur J Biochem 271 (12): 2335–2349. PMID 15182349.
12.↑ Grigoryev S, Bulynko Y, Popova E (2006). "The end adjusts the means:
heterochromatin remodelling during terminal cell differentiation". Chromosome Res 14
(1): 53–69. PMID 16506096.
13.↑ Schardin, Margit; T. Cremer, H. D. Hager, M. Lang (December 1985). "Specific
staining of human chromosomes in Chinese hamster x man hybrid cell lines
demonstrates interphase chromosome territories". Human Genetics 71 (4): 281–287.
Springer Berlin / Heidelberg. DOI:10.1007/BF00388452. PMID 2416668.
14.↑ Lamond, Angus I.; William C. Earnshaw (24 April 1998). "Structure and Function in
the Nucleus". Science 280: 547–553. PMID 9554838.
15.↑ Kurz, A; S Lampel, JE Nickolenko, J Bradl, A Benner, RM Zirbel, T Cremer and P
Lichter (1996). "Active and inactive genes localize preferentially in the periphery of
chromosome territories". The Journal of Cell Biology 135: 1195–1205. The Rockefeller
University Press. PMID 8947544.
16.↑ NF Rothfield, BD Stollar (1967). "The Relation of Immunoglobulin Class, Pattern of
Antinuclear Antibody, and Complement-Fixing Antibodies to DNA in Sera from
Patients with Systemic Lupus Erythematosus". J Clin Invest 46 (11): 1785–1794. PMID
4168731.
17.↑ S Barned, AD Goodman, DH Mattson (1995). "Frequency of anti-nuclear antibodies
in multiple sclerosis". Neurology 45 (2): 384–385. PMID 7854544.
18.↑ Paine P, Moore L, Horowitz S (1975). "Nuclear envelope permeability". Nature 254
(5496): 109–114. PMID 1117994.
19.↑ Human Physiology. 3rd.ed. Saunders College Publishing, 1996.
20.↑ Shulga N, Mosammaparast N, Wozniak R, Goldfarb D (2000). "Yeast nucleoporins
involved in passive nuclear envelope permeability". J Cell Biol 149 (5): 1027–1038.
PMID 10831607.
21.↑ 21,0 21,1 Pemberton L, Paschal B (2005). "Mechanisms of receptor-mediated nuclear
import and nuclear export". Traffic 6 (3): 187–198. PMID 15702987.
22.↑ Hernandez-Verdun, Daniele (2006). "Nucleolus: from structure to dynamics".
Histochem. Cell. Biol (125): 127–137. DOI:10.1007/s00418-005-0046-4.
23.↑ 23,0 23,1 Lamond, Angus I.; Judith E. Sleeman. "Nuclear substructure and dynamics".
Current Biology 13 (21): R825–828. PMID 14588256.
24.↑ 24,0 24,1 24,2 Cioce M, Lamond A. "Cajal bodies: a long history of discovery". Annu Rev
Cell Dev Biol 21: 105–131. PMID 16212489.
25.↑ 25,0 25,1 25,2 Thomas D. Pollard. Cell Biology. Philadelphia: Saunders, 2004. ISBN 0-
7216-3360-9
26.↑ 26,0 26,1 26,2 Dundr, Miroslav; Tom Misteli (2001). "Functional architecture in the cell
nucleus". Biochem. J. (356): 297–310. PMID 11368755.
27.↑ Fox, Archa. Entrevista com R. Sundby. Paraspeckle Size. E-mail Correspondence.
2007-03-07.
28.↑ 28,0 28,1 28,2 Matera AG, Frey MA. (1998). "Coiled Bodies and Gems: Janus or
Gemini?". American Journal of Human Genetics 63 (2): 317–321. PMID 9683623.
29.↑ Matera, A. Gregory (1998). "Of Coiled Bodies, Gems, and Salmon". Journal of
Cellular Biochemistry (70): 181–192. PMID 9671224.
30.↑ Saunders WS, Cooke CA, Earnshaw WC (1991). "Compartmentalization within the
nucleus: discovery of a novel subnuclear region.". Journal of Cellular Biology 115 (4):
919–931. PMID 1955462
31.↑ Pombo A, Cuello P, Schul W, Yoon J, Roeder R, Cook P, Murphy S (1998).
"Regional and temporal specialization in the nucleus: a transcriptionally active nuclear
domain rich in PTF, Oct1 and PIKA antigens associates with specific chromosomes
early in the cell cycle". EMBO J 17 (6): 1768–1778. PMID 9501098.
32.↑ 32,0 32,1 Fox, Archa et al (2002). "= PIIS0960982201006327 Paraspeckles:A Novel
Nuclear Domain". Current Biology 12: 13–25.
33.↑ Fox, Archa (2004). Nuclear Compartments: Paraspeckles. Nuclear Protein Database.
34.↑ 34,0 34,1 Fox, A. et al (2005). "P54nrb Forms a Heterodimer with PSP1 That Localizes
to Paraspeckles in an RNA-dependent Manner". Molecular Biology of the Cell 16:
5304–5315. PMID 16148043
35.↑ Handwerger, Korie E.; Joseph G. Gall (January 2006). "Subnuclear organelles: new
insights into form and function". TRENDS in Cell Biology 16 (1): 19–26.
DOI:10.1016/j.tcb.2005.11.005.
36.↑ Albert L. Lehninger. Lehninger principles of biochemistry. 3rd.ed. New York: Worth
Publishers, 2000. ISBN 1-57259-931-6
37.↑ Moreno F, Ahuatzi D, Riera A, Palomino CA, Herrero P. (2005). "Glucose sensing
through the Hxk2-dependent signalling pathway.". Biochem Soc Trans 33 (1): 265–268.
PMID 15667322
38.↑ Görlich, Dirk; Ulrike Kutay (1999). "Transport between the cell nucleus and the
cytoplasm". Ann. Rev. Cell Dev. Biol. (15): 607–660. PMID 10611974.
39.↑ Knud H. Nierhaus. Protein Synthesis and Ribosome Structure: Translating the
Genome. Wiley-VCH, 2004. ISBN 3527306382
40.↑ Claudio A. Nicolini. Genome Structure and Function: From Chromosomes
Characterization to Genes Technology. Springer, 1997. ISBN 0792345657
41.↑ JD Watson. Molecular Biology of the Gene. 5th ed..ed. Peason Benjamin Cummings;
CSHL Press., 2004.
42.↑ Lippincott-Schwartz, Jennifer (7 March 2002). "Cell biology: Ripping up the nuclear
envelope". Nature 416 (6876): 31–32. DOI:10.1038/416031a.
43.↑ 43,0 43,1 Boulikas T (1995). "Phosphorylation of transcription factors and control of the
cell cycle". Crit Rev Eukaryot Gene Expr 5 (1): 1–77. PMID 7549180.
44.↑ Steen R, Collas P (2001). "Mistargeting of B-type lamins at the end of mitosis:
implications on cell survival and regulation of lamins A/C expression". J Cell Biol 153
(3): 621–626. PMID 11331311.
45.↑ Skutelsky, E.; Danon D. (June 1970). "Comparative study of nuclear expulsion from
the late erythroblast and cytokinesis". J Cell Biol (60(3)): 625–635. PMID 5422968.
46.↑ Torous, DK; Dertinger SD, Hall NE, Tometsko CR. (2000). "Enumeration of
micronucleated reticulocytes in rat peripheral blood: a flow cytometric study". Mutat
Res (465(1–2)): 91–99. PMID 10708974.
47.↑ Hutter, KJ; Stohr M. (1982). "Rapid detection of mutagen induced micronucleated
erythrocytes by flow cytometry". Histochemistry (75(3)): 353–362. PMID 7141888.
48.↑ Zettler, LA; Sogin ML, Caron DA (1997). "Phylogenetic relationships between the
Acantharea and the Polycystinea: A molecular perspective on Haeckel's Radiolaria".
Proc Natl Acad Sci USA (94): 11411–11416. PMID 9326623.
49.↑ Horton, TR (2006). "The number of nuclei in basidiospores of 63 species of
ectomycorrhizal Homobasidiomycetes". Mycologia (98(2)): 233–238. PMID 16894968.
50.↑ McInnes, A; Rennick DM (1988). "Interleukin 4 induces cultured
monocytes/macrophages to form giant multinucleated cells". J Exp Med (167): 598–
611. PMID 3258008.
51.↑ Goldring, SR; Roelke MS, Petrison KK, Bhan AK (1987). "Human giant cell tumors
of bone identification and characterization of cell types". J Clin Invest (79(2)): 483–
491. PMID 3027126.
52.↑ Pennisi E. (2004). "Evolutionary biology. The birth of the nucleus". Science 305
(5685): 766–768. PMID 15297641.
53.↑ Symbiosis in Cell Evolution. San Francisco: W. H. Freeman and Company, 1981. pp.
206–227. ISBN 0-7167-1256-3
54.↑ Lopez-Garcia P, Moreira D. (2006). "Selective forces for the origin of the eukaryotic
nucleus". Bioessays 28 (5): 525–533. PMID 16615090.
55.↑ Fuerst JA. (2005). "Intracellular compartmentation in planctomycetes". Annu Rev
Microbiol. 59: 299–328. PMID 15910279.
56.↑ Hartman H, Fedorov A. (2002). "The origin of the eukaryotic cell: a genomic
investigation". Proc Natl Acad Sci U S A. 99 (3): 1420–1425. PMID 11805300.
57.↑ Bell PJ. (2001). "Viral eukaryogenesis: was the ancestor of the nucleus a complex
DNA virus?" J Mol Biol Sep;53(3):251–256. PMID 11523012
58.↑ Takemura M. (2001). Poxviruses and the origin of the eukaryotic nucleus. J Mol Evol
52(5):419–425. PMID 11443345
59.↑ Villarreal L, DeFilippis V (2000). "A hypothesis for DNA viruses as the origin of
eukaryotic replication proteins". J Virol 74 (15): 7079–7084. PMID 10888648.
60.↑ Bell PJ. (2006). "Sex and the eukaryotic cell cycle is consistent with a viral ancestry
for the eukaryotic nucleus." J Theor Biol 2006 November 7;243(1):54–63. PMID
16846615
61.↑ de Roos AD (2006). "The origin of the eukaryotic cell based on conservation of
existing interfaces". Artif Life 12 (4): 513–523.. PMID 16953783.
• Goldman, Robert D.; Yosef Gruenbaum, Robert D. Moir, Dale K. Shumaker and
Timothy P. Spann (2002). "Nuclear lamins: building blocks of nuclear
architecture". Genes & Dev. (16): 533–547. DOI:10.1101/gad.960502.
• Görlich, Dirk; Ulrike Kutay (1999). "Transport between the cell nucleus and the
cytoplasm". Ann. Rev. Cell Dev. Biol. (15): 607–660. PMID 10611974.
• Lamond, Angus I.; William C. Earnshaw (24 APRIL 1998). "Structure and
Function in the Nucleus". Science 280: 547–553. PMID 9554838.
• Pennisi E. (2004). "Evolutionary biology. The birth of the nucleus". Science 305
(5685): 766–768. DOI:10.1126/science.305.5685.766. PMID 15297641.