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Veja bem! Ser nigeriano (Christopher 2 Fajemirokun) não quer dizer que saiba o Idioma Yorùbá!

Dentro
do país Nigéria existem abundância idiomas e dialetos, com etnias diferentes, religião e
costumes.
Perguntamos: Qual é o Estado da Nigéria e cidade que o nigeriano é originário?
Yorùbá ± Português

afójú n. uma pessoa cega; um cego.


afòranlӑ n. uma ou outra consulta, que procura conselhos. (Ex.: colocação dos búzios ± consulta aos
Òrìşà).
àfӑşҽ a) n. adivinhação, predição(s. f. 1. ato de predizer; prognóstico, vaticínio. 2. coisa predita). b) n.
divinação, adivinhação, palpite, pressentimento, conjetura, presságio.
afúnnu a) n. uma pessoa arrogante e vaidosa. b) n. alardeador, ostentador.
afura n. pessoa suspeita (ìfura: 1. dúvida, suspeita. 2. desconfiança).
àgàbàgebè [àgabagebè] a) n. hipocrisia, falsidade, fingimento. b) 1. fraude (também Jur.), engano,
embuste, burla, trapaça, desonestidade. 2. logro, dolo, artifício, truque, impostura, estratagema,
manha, mentira. 3. impostor, embusteiro, dissimulador.
agada a) n. espada curta. b) espada curva. c) n. cimitarra: sabre de lâmina recurva.
àgàdà n. 1. cabana. 2. choupana. 3. telheiro. 4. barracão.
àgálamàşa n. um enganador, hipócrita.
àgálàmòşá n. a) 1. fraude, logro, engano. 2. ilusão. // n. b) 1. fraude (também Jur.), engano, embuste,
burla, trapaça, desonestidade. 2. logro, dolo, artifício, truque, impostura, estratagema, manha,
mentira. 3. impostor, embusteiro.
agánran n. papagaio (verde).
àga-pósi n. ataúde(s. m. caixão funerário; féretro); esquife(s. m. 1. espécie de caixão para transportar
cadáveres; ataúde. 2. Ant. barco longo e estreito).
agbádá 1 [agbáda / àgbádá] n. vestimenta do povo Yorùbá; roupa de vestir formal: bata, roupão,
sobrepeliz(s. f. vestidura eclesiástica, branca, com mangas ou sem elas, que os eclesiásticos usam
por cima da batina).
agbada 2 n. desabrigado ou desocupado para uso: 1. louça, 2. artefato de barro, 3. produto de cerâmica, 4.
vaso, 5. cocho, 6. gamela, 7. tina, 8. pia de água; usados para lavagem na cozinha. 9. fonte
batismal ou pia batismal. 10. descoberto uma fonte ou manancial.
àgbado [ӑkà / ìgbàdo / àgbàdo // (àgbàdó)] n. milho.
àgbàdó [ yangan / ӑkàa bàbà] n. 1. cereal. 2. Am. milho. 3. Br. trigo. 4. aveia. Alimentar -se com milho
ou cereais.

àkóso: a) n. 1. governo, autoridade, administração. 2. controle, direção, dominação. 3. sistema


político, regime. b) n. 1. controle, supervisão. 2. força, autoridade, direção, poder. 3. restrição. 4.
verificação, fiscalização. 5. instalação de controle. 6. comando, chave, alavanca, direção (de uma
máquina). 7. controle, padrão de comparação. 8. direção da economia pelo governo.c) Láti àkóso:
vt. (para =>) 1. dirigir, comandar, governar. 2. restringir, reprimir, frear, controlar. 3. regular. 4.
testar por comparação com padrão.
akin: n. 1. coragem, valentia, bravura. 2. beleza, esplendor.
àmàlà: a) n. farinha de inhame, que faz ao girar a cor marrom em água quente. b) farinha de inhame
virou-se com água quente para constituir os alimentos. Àmàlà - alimento para ser servido com
refogado e, com carne. Nota: O àmàlà é feito com farinha de inhame e não com mandioca.
èbá: n. 1. vizinhança. 2. cercania, proximidade. 3. bairro, área, zona, região. // n. 1. margem, borda, beira.
2. fronteira, limite. 3. orla, extremidade, bainha, remate, debrum. 4. bordadura (de jardim). Láti
èbá: vt+vi. 1. limitar, formar fronteira. 2. confinar, limitar com. 3. debruar, bordar, orlar. 4. Fig.
tocar, atingir, chegar às raias, beirar.
èbà: n. 1. pirão de mandioca. 2. alimento feito (prato) de mandioca. Èbà ҽran: n. pirão de mandioca com
carne(alimento), frutos do mar, com refogado de carne ou frutos do mar e/ou com qualquer
alimento de comida sólida.
èbádò: n. orla ou margem (praia) de um rio. // adj. situado ou relativo à margem do rio.

ebi 1: a) n. fome, apetite, desejo (de). b) ebi: vt+vi. 1.[ní ebi] ter fome. 2. [láti ebi] para desejar,
ansiar. (nota: conforme o emprego do verbo ebi na frase).
ebi 2: a) n. 1. viagem, jornada. 2. excursão. 3. trajeto, percurso. b) Láti ebi: vi. viajar, excursionar.
èbì [oyin]: n. 1. Ent. abelha. 2. trabalhador diligente. 3. Am. reunião para fins de trabalho ou de
divertimento. 4. idéia fixa noção absurda. [ordem dos n. pl. Zool. himenópteros]; [n. oyin: 1.mel
(uma substância doce, viscosa produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores). 2. doçura. 3.
amor, namorado.]; [oyin àdò: adj. 1. de ou semelhante a mel, doce. 2. caro, estimado. oyin àdò mi:
meu coração, meu bem; meu(minha) querido(a), meu anjo, etc...]; [láti oyin àdò: vt+vi. (para =>)
1. adoçar, adocicar, melar. 2. falar docemente].
Ӂbì [Èbíbì]: n. 1. vômito. 2. vomitado. 3. vomitório, emético. // láti Ӂbì: vt+vi. (para =>) vomitar, expelir
(também Fig.).
èbi 1 [ yèbi]: a) n. culpa, culpabilidade, criminalidade. b) n. 1. falta: a) defeito, imperfeição, falha. b) erro,
engano. c) culpa leve, deslize, defeito moral. d) omissão, negligência, transgressão, descuido. e)
Geol. falha, paráclase. f) Tênis bola fora. 2. (Caça) rasto perdido. 3. Eletr. escapamento acidental. //
láti èbí: vt. Geol. (a ser /para =>) 1. formar falha, causar defeito. 2. culpar, encontrar falha em.
[jèbi: v. ser culpado].
èbi 2: n. 1. injustiça. 2. pecado, iniquidade. 3. ofensa, injúria, agravo. 4. dano. 5. mal. 6. crime, delito,
erro, transgressão de um preceito legal. // adj. 1. errado, incorreto, errôneo, falso. 2. que induz em
erro, desacertado. 3. impróprio, inconveniente, inoportuno. 4. injusto. 5. mau, iníquo. 6. indevido.
7. ilegal, em desacordo com a lei. 8. em mau estado ou condição, que não funciona (bem), fora de
ordem. 9. insatisfatório. // láti èbí: (a ser / para =>) vt. 1. ser injusto para com. 2. tratar
injustamente. 3. proceder mal, fazer mal a. 4. causar dano ou prejuízo a, prejudicar. 5. enganar,
defraudar (por). 6. ofender, injuriar. 7. violar. 8. desonrar (uma mulher).
èbí: n. obstetrícia, trabalho de parteira. [parteira: agbèbí]; [láti gbèbí: v. para agir como uma parteira no
processo de um nascimento]; [àtilènde: n. nascimento, a origem, a raiz].
ҽbí [ìtan; ìbátan; iyekan; ӑbàkan; ará-ilé]: a) n. relação de sangue, em relação. b) n. família, ralação de
família. [àdirò: n. círculo familiar]; [ìdílé (homólogos série): n. família: 1. pais e filhos, lar. 2.
grupo de pessoas que formam um lar, inclusive parentes e criados. 3. descendência, estirpe. 4.
linhagem nobre. 5. raça, tribo, clã. 6. gênero, espécie, ordem. 7. filhos (principalmente quando são
pequenos).

ìgbín: n. 1. um grande caracol comestível. [conhecido no Brasil como ³boi de Òşàlà´]. 2. n. ritmo
a ser tocado ao Òrìşà - Bàbá Òşàlà.
ìgbìn: a) n. 1. semeadura. 2. disseminação. b) n. 1. plantação, plantio. 2. colocação de alicerces.
ìgbésí ayé: 1. n. estilo de vida. 2. n. modo de vida.
ҽbӑra 1: [nota: na maioria dos dialetos Yorùbá a palavra ҽbӑra possui o significado e expressa ser]: n. 1.
homossexual, bicha. 2. fada. // adj. 1. de fadas. 2. mágico, imaginário. 3. encantador, delicado,
gracioso. [Ñjé ҽbӑra ni o?: você é homossexual, bicha?]. [Ñjé ou Şé: prefixos que vem sempre
colocado no início da frase, ou seja, para quando desejamos fazer uma pergunta ou quando as
mesmas passam a ser uma pergunta em Yorùbá. Veja bem! Neste caso, quando os prefixos Ñjé ou
Şé utilizados na frase a resposta sempre será fechada, ou seja, sim bê ni ou não bê kó].
ҽbӑra 2: [nota: somente, em um dos doze dialetos Yorùbá a palavra ҽbӑra possui o significado e expressa
ser]: n. um homem forte, aquele que é bem visível, um mito poderoso.
egungun (contração eegun): n. osso; esqueleto. Expressa também: n. carcaça, armação. // projeto,
esboço.
egúngún (contração eégun): n. egungun (eegun) estendido pelos religiosos como artifício, que significa
mascarado: participante de uma mascarada, ou seja, do espírito reencarnado de um ancestral,
quanto que também pode-se chamar no yorùbá clássico de ³èmí àtӑwódówó´(espírito ou alma de
um hereditário); [1. antepassado, predecessor. 2. Biol. progenitor, ascendente: (èmí: espírito ou
alma) Baba-nlá; (èmí: espírito ou alma) Aşáájú (Aşãjú); (èmí: espírito ou alma) Aşíwájú]); bem
como pode ser determinado como: n. 1. linhagem, descendência, extração. 2. estirpe nobre,
ascendência ilustre. 3. pais, avós, antepassados: (èmí: espírito ou alma) ìrandíran.
àşҽ egúngún (eégun): n. lei (ordem, comando, etc.) do esqueleto. Nome usado por muitos para
determinar o ritual aos antepassados. [ritual: n. orò; ìlànà; ìsìn. // Orò àşҽ egúngún: Ritual da lei
do esqueleto].
àşҽ èmí ìrandíran: n. lei (ordem, comando, etc.) do espírito ou alma da n. 1. linhagem, descendência,
extração. 2. estirpe nobre, ascendência ilustre. 3. pais, avós, antepassados.
àşҽ èmí Baba-nlá: n. lei (ordem, comando, etc.) do espírito ou alma do n. 1. antepassado, predecessor. 2.
Biol. progenitor, ascendente.
aşo 1: n. uma pessoa taciturno(adj. 1. que fala pouco. 2. calado, silencioso. 3. triste, tristonho); uma
pessoa entediada(tédio, aborrecida).
ãşó 2: mesmo que ³òşu´, tufos de cabelo na esquerda da cabeça ou estar barbeado.
2º Item
VESTUÁRIO
aşӑ 3 a) n. roupa, vestuário, traje. b) 1. pano, tecido. 2. pedaço de pano ou tecido. 3. toalha de mesa. 4.
roupa profissional, hábito do clero, os clérigos e congregações religiosas. 6. Teat. pano de boca.
//(adj feito de pano). c) n. artigo de vestuário, peça de roupa. //(vt. vestir). d) n. 1. roupagem,
vestes. //(vt. trajar, adornar, enfeitar). Frases ” [aşӑ fún sé (yó): pano para coar]; [aşӑ pèlú
fáàrí(fârí): tecido com fantasia]; [ aşӑ pèlú ìgbádùn: tecido com desenhos, estampado]; [aşӑ tábìlì:
toalha de mesa]; [ó(on) fi-sí tábìlì: ela(ele) pôs(colocou) a mesa]; [àwa(a) fà tábìlì: nós tiramos a
mesa]; [ojúrere(júbà, àyésí (àyési, ìyési): respeito) aşӑ gbèsè fún tirè ipò ti òjíşé Ӑlórun ti
àlùfáà(àlùfâ; àlùfã): o respeito(deferência, consideração, apreço) da roupa devido à sua posição
clerical(do sacerdote; padre)].
aşӑ -àdirҽ n. tecidos tingidos em padrões variados.
aşӑ híhun = roupa; fazenda.

aşӑ-àsè [aşӑ-àse; aşӑ-àpejҽ; aşӑ-àjӑ; aşӑ-àjòdún] n. roupa de festa, baile, ou para banquetes.
aşӑ-agbádá [agbáda / àgbádá] n. vestimenta do povo Yorùbá; roupa de vestir formal: bata, roupão e
sobrepeliz(vestidura eclesiástica, branca, com mangas ou sem elas, que os eclesiásticos usam por
cima da batina). Nota: aşӑ-agbádá com mangas para mulher e sem mangas para homem.
aşӑ-ìbora n. pano(roupa) usado pelos homens ao longo dos ombros, com o tecido abrangendo todo o
corpo.
aşӑ-ìborùn n. pano(roupa) usado pelas mulheres ao longo dos ombros, com o tecido abrangendo todo o
corpo.
aşӑ-ìdikú [aşӑ-ìsinkú] n. mortalha (1. vestidura que envolve o cadáver que vai ser sepultado).
aşӑ-ìgúnwà a) n. robe real. b) n. 1. manto. 2. vestidura que serve de insígnia de alguma entidade, toga,
beca. 3. hábito talar. 4. roupão, robe. 5. Am. manta para as pernas (usada em viagens ou para
sentar-se ao ar livre). //(vt+vi. 1. vestir trajes cerimoniais, paramentar. 2. vestir robe: os
magistrados, juízes togados, advogados e religiosos).
aşӑ-ìlékèpósi n. 1. mortalha. 2. pálio (1. Ant. manto, capa. 2. sobrecéu portátil, sustentado por varas,
usado em cortejos, para cobrir a pessoa festejada, ou em procissões, para cobrir a imagem do
Senhor morto ou o sacerdote que leva a custódia). 3. Fig. cortina, manto (de fumaça, etc.). 4. Ecles.
coberta do cálice. //(vt. cobrir com uma mortalha).
aşӑ-ìpelé n. pano(cobertura) habitualmente empregado pelas mulheres como um segundo, durante o uso
do ³aşӑ-ìtélèdí´.
aşӑ-ìró n. pano usado pelas mulheres, em volta do corpo, geralmente denominado de ³capa´.
aşӑ-ìtélèdí n. pano(roupa) próximo à pele usado pelas mulheres abaixo dos braços para segurar o busto.
aşӑ-òfӑ a) n. 1. pano de luto. 2. traje de luto. b) n. 1. saco de pano, aniagem. 2. saco: antiga vestimenta
usada em sinal de luto.
aşӑ-òrӑ n. vestir a alma ou espírito. Frase ” [aşӑ-òrӑ òkúta / irin ti Òrìşà: vestir a alma ou espírito a
pedra / ferro, ferramenta do Òrìşà].
aşӑ-ӑrò [aşӑ¶rò] n. vestir bens, propriedades ou coisa muito estimada e/ou que tem em grande estima.
Frase ” [aşӑ-ӑrò pèlú èjè àmì ti Òrìşà: vestir em grande estima com sangue o símbolo do Òrìşà].

aşӑ-èbҽ [aşӑ ti a nwò] n. terno de roupa.


aşӑ-ibojú n. 1. véu, tecido com que se cobre alguma coisa. 2. cortina. 3. mantilha de freira. 4. disfarce,
dissimulação, máscara. 5. qualquer coisa que cobre. //(vt. velar: 1. vendar, cobrir com um véu. 2.
encobrir, esconder, disfarçar, dissimular).
aşӑ-ìkéle[aşó-títa] a) n. véu, tecido com que se cobre alguma coisa. b) n. 1. cortina, cortinado. 2. abrigo,
resguardo, defesa, proteção. 3. pano de boca de teatro. 4. Fort. muro que liga dois baluartes. 5.
Arquit. seção de muro entre dois pavilhões, torres, etc. 6. Teat. o descer do pano no final de cenas,
atos, etc. 7. Teat. situação final de cena, ato ou peça.
aşӑ-ìlékè a) n. 1. capote, manto, capa larga sem mangas. 2. Fig. disfarce, pretexto, manto. //(vt. 1.
encapotar. 2. esconder, mascarar. 3. manto da caridade). b) n. peça de roupa invisível.
aşӑ-ìgbokun n. pano(lona) usado em: a) n. 1. vela (de navio), velas, velame. 2. asa de moinho de vento.
3. navio, veleiro. 4. viagem marítima, cruzeiro em barco à vela. //(vt+vi. 1. velejar, viajar. 2. viajar,
navegar (em navio, vapor etc.). 3. deslizar, planar. 4. singrar. 5. navegar, manobrar (navio). 6.
partir, iniciar viagem. 7. movimentar -se com desenvoltura ou com sobranceiro. b) n. lençol. Poét.
vela. Náut. escota //(vt. cobrir com lençol). c) n. 1. lona, aniagem, canhamaço (usado para velas de
navio, barracas, etc.). 2. tenda, barraca (de lona). 3. vela ou velame (de um navio). 4. barraca de
lona do circo. 5. tela (de pintor). 6. quadro ou pintura a óleo. //(adj. feito de lona, de canhamaço,
etc.) 6. em barracas. 7. à vela, com as velas desfraldadas.
aşӑ-ìnura n. toalha (corpo). //(vt. enxugar com toalha). [aşӑ-ìnura ìwҽ(balùwè): toalha de banho].
aşӑ-ìnura n. toalha (corpo). //(vt. enxugar com toalha). [aşӑ-ìnura ìwҽ(balùwè): toalha de banho].
aşӑ-ìnuwó n. toalha (mãos). //(vt. enxugar com toalha). [aşӑ-ìnuwó fún gbҽ àwӑn ӑwó: toalha para
enxugar as mãos]. aşӑ-ìrépe n. recortes(retalhos) de qualquer grande pedaço de pano.
aşӑ-ìwólè n. pano (roupa) de uso comum.
aşӑ-òjo n. 1. nuvem que produz chuva, nimbo(1. Meteor. grande nuvem carregada e pardacenta, que se
desfaz em chuva ou neve persistente. 2. auréola). 2. n. manto (capa) de chuva. 3. camada de chuva.
aşӑ-ògbӑ n. 1. linho. 2. roupa branca (de cama e mesa). //(adj. 1. feito de linho. 2. Fig. branco, pálido).
aşӑ-tálà n. musselina(s. f. 1. tecido fino, leve e transparente, próprio para vestidos de senhoras. 2. estofo
de lã ou seda, muito leve) de chita(s. f. pano ordinário de algodão, estampado a cores), pano
branco.
aşó-títa[aşӑ-ìkéle] n. cortina, cortinado.
aşó-túbu n. carcereiro(s. m. guarda de cárcere, prisão, cadeia).
As línguas tonais .
>Há uma coisa fantástica chamada língua tonal, é todo aquele idioma em que a entonação faz parte da sua
estrutura semântica (estudo da evolução do sentido das palavras através do tempo e do espaço; semiótica),
isto é, uma mesma palavra pode assumir diferentes significados, ou melhor, são línguas em que palavras
grafadas exatamente da mesma forma mudam totalmente de sentido em função da entonação (entonação,
não pronúncia) com que são ditas.
>As palavras em Yorùbá têm diversos tipos de acentuação e cada uma delas define a pronúncia correta e,
faz grande diferença quando uma palavra é ou não acentuada e/ou mal acentuada, pois isto modifica o seu
sentido.
>Citamos algumas línguas tonais: Yorùbá, Igbo, Hausa, Chinês, ameríndias, servo-croata, escandinavas,
etc...
VÍCIOS DE LINGUAGEM
>São alterações defeituosas que sofre a língua em sua pronúncia e escrita devidas à ignorância do povo
ou ao descaso de alguns escritores. São devidos, em grande parte, à suposta afinidade de forma ou de
ideia.
>Os vícios de linguagem são: barbarismo; anfibologia ou ambiguidade; cacoépia; cacófato; cacofonia;
eco; arcaísmo; vulgarismo; estrangeirismo; solecismo; obscuridade; hiato; colisão; neologismo;
preciosismo; pleonasmo. Os itens supracitados do português, nós estamos comparando-os ao emprego da
linguagem do Yorùbá, em nosso Estado.

O QUE ESTAMOS ESTUDANDO...


Psicolinguística
O estudo dos aspectos psicológicos da formação e desenvolvimento do Idioma Yorùbá no Batuque,
embora a língua seja tonal encontramos expressões linguísticas polissêmicas (expressões com múltiplos
significados) nas rezas (orações, preces e saudações), com significados e/ou sentidos contraditórios e
ilógicos. Citamos alguns itens linguísticos do Yorùbá que se apresentam no linguajar do Batuque.
Realizamos um gráfico em português e outro em yorùbá, abaixo, para o leitor entender o que desejamos
exemplificar:
1. CACOÉPIA ± erro que se verifica na pronúncia dos vocábulos. Ex.:
Errado Correto
Português
Peneu Pneu
Cimintério Cemitério
Mio Milho
Mió Melhor
Pió Pior
Teia Telha
Teiado Telhado
Yorùbá
Àbàdò Àgbàdo 5ӑkà / ìgbàdo / àgbado} (milho)
Alabê Alágbe 5 n. 1. mendigo, pedinte. 2. indigente].
Miuá (Omiuá) Omi wà 5haver água; existir água].
Ilê / Ylê (quando desejam determinar casa) Ilé 5casa, residência, estabelecimento].
Bàrà (melancia) / Bará (inexiste) Bara 5 Òrìşà divindade].
Lànà / Lanã Làna 5fazer caminhos e estradas].

1. CACÓFATO ± vícios de linguagem que consiste no encontro de palavras cujas sílabas


reúnem para formar outra palavra de sentido desagradável, ridículo ou indecente dentro da frase.
Vamos dar aqui alguns exemplos que ocorre na língua Portuguesa.
a) Como ela disse, tudo está terminado.
b) Meus afetos por ti são.
Nota: Devem ser tolerados os cacófatos inevitáveis, isto é, que emergem naturalmente da frase bem
pronunciada, sem provocar reação negativa do ouvido.
- É condenável e revela mediocridade de espírito a preocupação de forçar o reconhecimento de
cacófatos nas páginas dos bons autores. Ex.: ³O Gama vem com passo brando´ (Camões).
³Alma minha gentil que te partiste´ (Camões). ³Já sinto as trevas´ (Fagundes Varela).
5º Item
2. CACOFONIA ± vício de linguagem caracterizado pelo encontro ou repetição de fonemas ou sílabas
que produzem efeito desagradável ao ouvido. Ex.: (colisão) ± Meu Deus, não seja já! (eco) ± Vicente
mente constantemente. (o hiato) ± Ela iria à aula hoje, se não chovesse.
Yorùbá (Batuque) - Ҽlégbà ka ayò ka ayò. [contração: ka¶yò]. (O notável Vodun / Òrìşà conta a
alegria, (prazer) conta a alegria, (prazer)).
Yorùbá (Batuque) - Ҽlégbà şiré şiré (O notável Vodun / Òrìşà brinca, diverte-se).

1. CACOGRAFIA ± grafia errada de vocábulos, de acordo com o sistema ortográfico.


Errado Correto
Português
Analizar Analisar
Fuzível Fusível
Paraizo Paraíso
Poude Pôde
Princeza Princesa
Yorùbá
Errado Correto
Ilê / Ylê Ilè [terra, pátria, solo, chão, piso].
Lànà Làna [vt. para fazer uma estrada ou caminho, para sugerir, para ordenar];
[Bara Làna: n. divindade dos caminhos e estradas]
Bàrà / Bará Bara 5n. divindade o Òrìşà]
Légba / Legba Légbà [n. paralítico, inválido. Gír. bêbado].
Ajúbà A júbà [Nós respeitamos].
Mojúbà Mo júbà [eu respeito].
Epô Epo [óleo]; [epo òpҽ: n. óleo de palma (dendê) / óleo vermelho].
Bàrà Adagui Bara Dágé [Bara Dá (quebrar) gé (cortar)].
Adúrà Àdúrà [ n. rezas, orações, súplica, rogo].
Alùpa A lùpa [vt. nós matamos por um golpe pesado].
Bará Olùpa Bara Olùpo òna [saudação ao Òrìşà Bara, diz: Òrìşà Bara dono, possuidor
completamente dos caminhos].
Odé Ӑdҽ [divindade Òrìşà].
Oba / Obá Obà [divindade Òrìşà].
Oba Ӑba [rei].
Amala Àmàlà[farinha de inhame, que faz ao girar a cor marrom em água quente
(pirão)].
Omo Ӑmӑ [n. feto, filho, filha].
Igbin Ìgbín [n. 1. um grande caracol comestível. [conhecido no Brasil como ³boi
de Òşàlà´]. [2. n. ritmo a ser tocado ao Òrìşà - Bàbá Òşàlà].
Igbin ìgbìn [a) n. 1. semeadura. 2. disseminação. b) n. 1. plantação, plantio. 2.
colocação de alicerces].
Abada Agbádá [àgbádá / agbáda], [ n. vestimenta do povo Yorùbá].
Abinbola Abímbólá [n. pessoa especialista em língua, na linguagem Yorùbá].

LÍNGUA ESCRITA - LETRA


>Na língua falada, você usa fonemas (sons).
>Na língua escrita você usa letras e acentuação correta.
>As letras são sinais das línguas escritas utilizadas para representar os fonemas.
>O conjunto de letras é denominado de alfabeto.

DICÇÃO
> É o estudo das regras para a articulação perfeita das palavras. A dicção é a base para a eloquência.

Dúvida sobre línguas tonais?


A pergunta que, normalmente, são feitas: por e-mail ou telefonemas.
> O quê queria saber é como os falantes de uma língua tonal (Yorùbá) reconhecem as palavras em uma
canção?
> Se não dá para fazer os tons certos como no português?

Respondemos de várias formas a estas perguntas.


Escolha para si a melhor resposta.
1. Na canção tradicional, a melodia da música é feita para que as sílabas fiquem no tom certo.
Como, por exemplo, na canção pop ou religiosa de influencia da África Ocidental (Yorùbá), os
tons geralmente se perdem, dificultando um pouco a compreensão, mas falantes do Grupo Étnico
dos estados Yorùbá quando ouvem as expressões faladas ou cantadas ainda podem entender pelo
contexto. Mas, já dificultando aos povos de línguas diferentes. [Nota: Ex.: Principalmente,
quando a pessoa do tamborileiro que canta ou pessoa que fala for banguela ou desdentada ou
afônico causa ao pronunciado um som irregular, dando as palavras outros sentidos ou
significados].
2. Neste caso, o significado da palavra na canção é identificado pelo contexto, em que esta mesma
palavra está sendo usada. Na língua portuguesa, como, por exemplo, no caso das palavras
homônimas, embora a ortografia, pronúncia e tom idênticos, nós identificamos o significado,
logo de imediato, de tais palavras, pelo contexto em que estão sendo usadas. É o mesmo
processo de identificação para as línguas tonais.
3. As línguas tonais são aquelas nas quais uma mesma palavra pode adquirir sentidos
diferenciados, quando pronunciada com tonalidades distintas.
4. Nas línguas tonais a dicção tem ser perfeita das palavras. Quando a dicção feita da palavra for
confusa ou errada dá significado ou sentido diferente às palavras do Idioma Yorùbá, como, por
exemplo, é muito comum ouvirmos a fonética das palavras mal pronunciadas pelos tamborileiros
do Batuque, isto faz com que no contexto da frase dê outro sentido ou significado do que deseja
expressar e, quando ocorre irregularidade de dicção se diz, que a pessoa desconhece o Idioma
Yorùbá e só faz !urro ou não passa de ³enrolar a língua´, apenas para dar um falso ar de
conhecimento para impressionar as pessoas simpatizantes e adeptos do Ritual do Batuque, como
se estivessem sendo ditas coisas importantes aos ouvintes e, o que deveria ser na verdade, mas
que, certamente, a grande maioria não sabe o que diz ao cantar.
>A falta de qualificação do Idioma Yorùbá da maioria dos tamborileiros do Batuque é notório,
até quando eles vão enrolar o povo que prática o Culto aos Òrìşà - Batuque!
Avisamos ao público religioso do Batuque, que a Escola de Ensino Prático do Idioma Yorùbá
está fazendo monitores do Idioma Yorùbá. A cobrança do saber a Língua Yorùbá doravante vai
ser maior. A análise da dicção dos tamborileiros do Batuque será feita através de CDs que andam
por aí à venda.

Nota: Línguas como o português, o inglês, o alemão, o italiano ou espanhol etc. não pertencem à
categoria tonal de línguas, mas boa parte dos idiomas da África Ocidental, como, por exemplo: Kwa
(Yorùbá) // Twi (Grupo Akan / Achanti ± Ghana ± ³terra do ouro´) // Igbo // Fon ± dialeto Ewe [Daomei
(também chamado de Dahomey, Dahomé ou Dagomé), (povo do Kétu), que receberam no Brasil o nome
geral de ³jeje´] // Hausa (nigerianos islâmicos) e do leste da Ásia (inclusive o mandarim (Chinês), a
língua com o maior número de falantes nativos no mundo)

ÀDÚRÀ FUN KӐRIN SÍ ÒRÌŞÀ BARA.


(Re!as para cantar ao Òrìşà Bara).

1º Item
Conceitos:
>Òrìşà: é a divindade escolhida, eleita, fragmento da Natureza, objeto, herói, líder. Considerados os
³guardiões da natureza´ no Grupo Étnico dos estados Yorùbá ± Nigéria, no Brasil possui outra concepção
e falsa, ou seja, do feiticismo introduzido através da sei ta ao Èşù no Culto aos Òrìşà.
>Nota: Òrìşà é alguma coisa da Natureza que alguém escolhe, elege, nomeia e designa pelo nome à ser
uma divindade (Òrìşà), isto não quer dizer que o EXU (Èşù) não possa ser eleito por alguém, que possui
má intenção em designá-lo e utilizá-lo como sendo um Òrìşà.
>Culto aos Òrìşà: é a filosofia que idolatra o Criador e, o seu feito, ou seja, a Natureza.
>Bara: é uma divindade consagrada, que faz parte do Panteão dos Òrìşà da Religião Tradicional
Yorùbá ± Grupo Étnico dos estados Yorùbá ± Nigéria ± África Ocidental. É o Òrìşà mensageiro de
Ifá entre os demais Òrìşà e aos homens e, dos homens aos Òrìşà.
>Èşù (Exud / Exu): tem como significado similar ao sentido do cristianismo: 1. Diabo (Diacho),
Demônio, Satã, Satanás, Gênio do mal, Belzebu, Anjo Decaído, Espírito das Trevas. 2. adj. pessoa má,
malvada, perversa, cruel, espírito maligno. 3. adj. homem destemido e sem escrúpulo, audaz, enérgico,
intrépido, esperto. 4. palavra expletiva, interjeição (o diabo! o demônio!). (Dicionários da Língua
Yorùbá).
>A palavra Exud, que sofreu modificação, no original Palli, bem como no original Hebraico, passou a
denominar-se EXU, com significação de ³Povo Traidor´. Portanto, a palavra EXU não é originária da
nigrícia (Terra dos pretos e/ou negros ± África), nem do latim ou do ameríndio. (FONTENELLE, Aluízio
: Exu, Editora Espiritualista Ltda, 8ª edição, ano 1950). > Nota: A revelação do significado da palavra Exu
levou à morte do autor do livro, assassinado em 1952.
>Sendo introduzido o conceito de Exud / Exu (Èşù) no Continente da África pelos diásporas judeus,
descendentes: Lemba (Moçambique, Malawi); Qemant (Etiópia); Bnai Efrain (Nigéria).
>Se você tiver dúvidas, confirme o significado da palavra EXUD / EXU com um rabino ou com um
judeu, o quer dizer o significado da palavra supracitada.
>A presença do libertino EXUD (EXU) e, o seu feito consta na narrativa Bíblica das cidades de Sodoma
e Gomorra. Segundo o relato bíblico, as cidades e os seus habitantes foram destruídos por Deus devido à
prática de atos imorais. Os seus habitantes eram os cananeus. Segundo o relato bíblico, Sodoma tornou-
se assim sinônimo de atos homossexuais ou de perversões sexuais. (A Bíblia. Edições Paulinas, 1987) (A
Mais Bela História ± Tradução de João Paixão Netto ± Edições Paulinas ± São Paulo, 1979). Com o
acréscimo de algumas linhas de quem vos escreve.
>O EXU (ÈŞÙ) é o progênie do Espírito mal (o Diacho!), em nosso dias, nas realizações das Seitas
(Giras) ao EXU (ÈŞÙ) com ao estímulo as drogas não aceitas pela sociedade em geral, bem como o
horário da prática de seus rituais que causa, a vizinhança, intolerância social e originando aos outros
cultos do panteão afrobrasileiro um enorme prejuízo.
Dicionários da Língua Portuguesa ± a palavra Exu (ch).
1. Orixá(- ) ou mensageiro dos orixás(- ), assimilado ao diabo cristão por missionários,
embora possa trabalhar para o µbem¶. (FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda : Edição
especial, Editora Positivo ± 2ª edição, pág. 240 - ano 2008).
2. Nome de um orixá(- ), representante das polêmicas contrárias ao homem, assimilado pelas
religiões afrobrasileiras ao demônio, e por temor também cultuado. (RIOS, Dermival Ribeiro :
Mini dicionário escolar da língua portuguesa: Difusão Cultural do Livro Ltda ± Edição 2002,
pág. 271).
3. Divindade da mitologia africana. Folc. Na macumba, espírito maligno; o diabo. Entomologia. O
mesmo que ‘ . Ter e, no corpo: ser endemoninhado, ser mau. (Participaram da elaboração e
seleção de verbetes as seguintes pessoas: Aleixo Roust; Brasilino Feliciano da Silva Jr.; Caio
Albuquerque; Adalberto Prado e Silva; Francisco Martins e outros... Apresentação de Antônio
Houaiss : Cia Melhoramento de São Paulo, pág. 387, ano 2005).
3º Item
Nota: a divindade Òrìşà Bara NÃO é Èşù, NEM Èşù é um Òrìşà Bara. Só as pessoas ineptas
denominam como de iguais significados, ou melhor, semelhantes ou possui o mesmo valor, ou
seja, tanto pode se denominar Bara ou Èşù que é a mesma coisa. Isto é, IMPRÓPRIO e
NEGATIVO!
>Èşù NÃO faz parte do Panteão dos Òrìşà da Religião Tradicional Yorùbá ± Grupo Étnico dos
estados Yorùbá ± Nigéria ± África Ocidental, enquanto que sim a divindade o Òrìşà Bara.
>Èşù é o contraposto ao Òrìşà do Panteão Yorùbá (Religião Tradicional Yorùbá).

³A saber´,
>É de bom senso elucidar, que os quatros reinos que deram a origem ao país Nigéria, no fim do século
XVIII e início do século XIX, anteriormente a este período existia a prática nativa do à  (feiticismo,
bruxaria, Magia Negra), tendo como o seu agente o chamado r  (feiticeiros, bruxos e mágicos), bem
como os agentes do Diabo chamados de Ê   são aqueles que lidam com o  (o próprio Diabo ou
mensageiro diabólico), todos eles antagonistas ao ‘   r.
>Em 1º de janeiro de 1901, a Nigéria se tornou um protetorado britânico e logo após tornou-se colônia,
fazendo parte do Império Britânico, a principal potência mundial na época. Com a influência dos
nigerianos Ê Ê (islâmicos) aos ingleses deu-se ao início a perseguição e da extinção das práticas
chamadas diabólicas no País.
>Em 1º de outubro de 1960, a Nigéria ganhou a sua independência do Reino Unido.
>A nova república incorporada a um número de pessoas, com as suas próprias aspirações de constituir
nações soberanas, em uma única nação.
>A Nigéria, recém-independente, formou um governo de coalizão e criando suas próprias Leis, onde
consta entre elas: a ³Lei do Direito costumeiro´ que é obtido a partir de normas e práticas tradicionais
primitivas, incluindo a resolução de reuniões de sociedades secretas pré-coloniais, como exemplo, cita: a
Terra: dos Yorùbá, Igbo e Edo com a prática do feiticismo(  / Diabo). A perseguição é constante, no
país Nigéria, dos praticantes do feiticismo chamados de  e  
E quando comprovado o feitiço
por um de seus praticantes a sentença é a morte.
Nos últimos tempos tornou-se proibitivo falar-se sobre a Entidade , no país Nigéria.
Acredita-se,
>Com o sequestro feito dos povos da África Ocidental e outros povos da nigrícia, tornando-os
escravizados no Brasil deu-se à mixórdia religiosa que temos hoje. Porque, na época em que foram
capturados existia a prática do feiticismo do à e , bem como do   - , em seus países de
origem
E aqui no Brasil o panteão afrobrasileiro criou e estimulou a mistura e a união de todas as
práticas de seitas e cultos religiosos oriundos da África e pior sem especificar os sistemas de doutrinas de
uma e de outra, causando aos adeptos e a sociedade brasileira uma grande confusão dos preceitos
religiosos, aqui praticados.
>E deram um nome a isto criado, ou seja, de µSEGREDO¶ e, fazem de tudo para manter o sentido oculto
produzido aqui no Brasil.

5º Item
A concepção nasce na controvérsia ideológica e bem equivocada do panteão
afrobrasileiro.
A pergunta a ser feita é: onde é que fica a divindade Òrìşà Bara na criação divina do Candomblé?
>EXU (ÈŞÙ). É a figura mais controvertida do panteão afrobrasileiro, chamado hoje de Religião de
Matriz Africana.
>EXU (ÈŞÙ) - No Candomblé tradicional é um mensageiro entre os deuses e os homens.
>É o elemento dinâmico de tudo que existe e o princípio de comunicação e expansão.
>É também o princípio de vida individual. Embora de categoria diferente dos Òrìşà, é importantíssimo,
essencial mesmo, pois sem ele nada se pode fazer. Suas funções são as mais diversas: leva os pedidos,
traz as respostas dos deuses, bem como faz com que sejam aceitas as oferendas, abrindo os caminhos ao
bom relacionamento do mundo natural com o sobrenatural. No jogo do oráculo do Candomblé (no
Batuque se coloca os búzios e, lê-se e se faz a interpretação da queda dos búzios) Ifá é ele quem traz as
respostas (já no Batuque, quem faz esta missão é o Bara Àjҽlù). Tanto protege, como castiga quem não
faz as oferendas devidas. Cada Òrìşà tem o seu Exu (Èşù) servidor particular que toma nome especial, (na
nossa concepção não é verdade, isto é, Exu (Èşù) é uma Entidade e Bara é um Òrìşà). Cada ser humano
também tem seu Exu (Èşù) que impulsiona seu desenvolvimento. (na nossa opinião é ambígua esta
ideologia).
Nota: Veja a grande contradição: os atributos supracitado pertencem ao Òrìşà Bara e não a Entidade
diabólica do Exu (Èşù).
>Na Umbanda e cultos similares (Seitas e Giras de Exu) de influência Bantu, Exu é o Diabo dos cristãos,
o que condiz com os dicionários supracitados, com o uso de chifres, garfos, tridentes, lanças, e até capas
vermelhas e pretas e cartolas, como o Diabo é visto no Teatro e, já no Candomblé Exu (Èşù) tem o seu
simbolismo, em uma bola de barro branco (tabatinga) com ferros pontiagudos (ponteiras) fincados; Òpá
àşҽ: bastão (insígnia de comando) de madeira escura, com uma cabeça humana esculpida (cacete nodoso
com o qual Èşù ataca seus inimigos, fazendo a sua glória[2à]), terminando por um gorro recurvo para
trás, enfeitado de búzios e contas. É objeto mágico de Exu (Èşù) é um dos seus instrumentos, no
Candomblé, tendo a faculdade de transportá-lo, em segundo, a lugares longínquos, segundo a crença. Sua
indumentária se assemelha ao Exu da Umbanda.
A µentidade criada e fantasiada do Exu ( )¶ pelo panteão afrobrasileiro, esta é cada vez mais de fazer-se
confundir com a divindade do Panteão Religioso Yorùbá - Òrìşà Bara.
>Òrìşà é uma divindade benigna, já o Èşù é uma entidade maligna (diabólica) e para
muitos é uma entidade dúbia.
Àdúrà - Interpretação das re!as do Batuque
>Na nossa observação damos a seguir o exemplo de algumas frases impróprias das rezas do Batuque, que
não condizem com a linguagem Yorùbá, nem o conteúdo dos seus contextos aos simpatizantes e adeptos.

Maneiras das descrições do contexto das frases e ortografias.


>As frases que estão erradas grafadas em => vermelho, e as frases que estão corretas grafadas em a!ul
=> ortografia Yorùbá e significados. A seguir:
Exemplos de àdúrà (rezas, orações, súplicas e rogos) tirados no Batuque.
>T: Tamborileiro => Onílù.
>A: Adeptos => Ӑmӑşé (respondendo).

T: (1ª opção) Èşù olóde! [Tradução: o gênio do mal (diabo) varíola!].


A: Exu ecuo o Bará Lanã [Tradução: O diabo (gênio do mal)...sem tradução??? Veja a ortografia das
palavras em Yorùbá, bem como a tradução feita pela Escola]. (Nota:
grafias erradas: ecuo, Bará, Lanã).
Nota: gênio do mal: 1. É aquele que se opõe ao bem; o que prejudica, fere ou incomoda e, que produz
infortúnio, desgraça, dano, estrago, prejuízo ou qualquer estado mórbido, como, por exemplo: a
raiva, as doenças: como a varíola, a cólera e tuberculose etc.
Outra definição: é a entidade que causa: não bem, de modo diferente do que devia ser. É contra o direito e
a justiça, contra o que deve ser, contra a moral e a desumanidade. É o agente que causa a
desavença e ira entre as pessoas.
------------------------ ------------------
T: (2ª opção) Bàrà olóde [Tradução: melancia varíola]; [Nota: grafias erradas: Bàrà significa =>
melancia. // Bará = inexiste como vocábulo Yorùbá].
A: Exu ecuo o Bará Lanã [Tradução: O diabo???], [Veja a ortografia e tradução da Escola]. (Nota:
grafias erradas: ecuo, Bará, Lanã).
--------------------------------------
T: Lànà (Lanã) Exu. [Nota: Lànà ou Lanã / Exu: inexistem estas grafias no vocabulário Yorùbá].
A: Bará [Tradução: inexiste esta grafia no vocabulário Yorùbá].
--------------------------------------
T: Adagui Exu. [Nota: Adagui Exu: inexistem estas grafias no vocabulário Yorùbá. Exu / Èşù (gênio do
mal - diabo)].
A: Bará [Tradução: inexiste esta grafia no vocabulário Yorùbá].
--------------------------------------
Segue, assim o equívoco gráfico com os de mais Òrìşà Bara...
----------------------------------------------------------------------
T: Èşù olóde! [Tradução: O diabo (gênio do mal) da varíola!].
A: Bàrà! [Tradução: melancia].
--------------------------------------
T: O lóde Èşù! [Tradução: o diabo (gênio do mal) você do lado de fora!].
A: Bàrà! [Tradução: melancia].
--------------------------------------
T - Mojúbà ÈVù! [Tradução: Mojúbà - grafia errada, o correto é Mo júbà: eu respeito ou eu venero ou
eu considero o gênio do mal (diabo!)].
[Júbà mi: Meu(s) respeito(s)].
A - Bàrà! [Tradução: melancia!].
Àdúrà
- O modelo sugestivo da Escola como devem ser proferidos...
T: Ҽlégbà o [Tradução: Você O Notável: 1. Digno de nota. 2. Digno de apreço ou de louvor. 3.
Considerável, Extraordinário. 4. Ilustre, Insigne. 5. Eminente pela posição social no
contexto religioso do Batuque - Culto aos Òrìşà (jeje)].
Opções:
A: (1) Vodun Ҽlégbà [Vodun também dito Vodu. Nome genérico das divindades (Fon ± dialeto Ewe),
chamados no Brasil de µjeje¶, correspondendo aos Òrìşà dos Yorùbá]; [Voodu: feitiço,
dano, etc.] // [Tradução: a divindade O Notável].
A: (2) Vodun bolè òpò. [Tradução: a divindade para cobrir o chão com abundância, fartura].
A: (3) Vodun bolè ààbò (Ilé). [Tradução: a divindade para cobrir o chão com defesa, defensa, amparo,
proteção (casa, residência), ou (Ilé Òrìşà: Templo dos Òrìşà)].
--------------------------------------------------
T: Mo júbà [Vodun (Bara)] Ҽlégbà. [Tradução: Eu respeito (venero ou considero) [o Vodun (Bara)] O
Notável]; [Esta divindade - o Ҽlégbà, com certeza não é o mesmo que o Légbà => O
paralítico ou inválido ou bêbado, como é cantado na liturgia do Batuque e, salientado por
um escritor de àdúrà do Batuque].
A: Vodun Ҽlégbà [Tradução: a divindade O Notável].
--------------------------------------------------
T: Bara Ó (O) lóde! [Tradução: Bara, Ele (Você) do lado de fora, isto é, externo!].
A: Bara! [Tradução: divindade o Òrìşà!].

T: Bara Ó (O) lóde! [Tradução: Bara, Ele (Você) do lado de fora, isto é, externo!].
A: Bara lóde èkó o Bara Làna. [Tradução: O Bara externo ensina você Bara dos caminhos e das
estradas].
-------------------------------------------------
T: Bara [Tradução: divindade o Òrìşà].
A: Òrìşà mímó. [Tradução: mímó = adj. santo, sagrado, consagrado, divino].
-------------------------------------------------
T: Bara Làna! [Tradução: divindade dos caminhos e estradas!].
A: Òrìşà mímó. [Tradução: mímó = adj. santo, sagrado, consagrado, divino].
-------------------------------------------------
T: Bara Dágé! [Fonética: Dágué. Tradução: divindade que quebra e corta as demandas]; (Nota: grafia
errada - Adagui).
A: Òrìşà mímó. [Tradução: mímó = adj. santo, sagrado, consagrado, divino].
-------------------------------------------------
Segue, assim com os outros Òrìşà Bara...
--------------------------------------- ----------
T: Òrìşà Bara o lóde [Tradução: O Òrìşà Bara você externo / do lado de fora].
A: Bara [Tradução: divindade o Òrìşà].
------------------------------------------------
T: O lóde Òrìşà Bara [Tradução: Você do lado de fora / externo Òrìşà Bara].
A: Bara [Tradução: divindade o Òrìşà].
------------------------------------------------
3º Item
Nota: No próximo capítulo nº 22, iremos colocar mais algumas rezas, para os senhores e senhoras
poderem examinar e avaliar quanta asneiras se diz ao cantá-las no Ritual do Batuque.
> O pior de tudo é o não saber os significados das rezas e, mesmo assim, muitos dos Feitores as
dão ao Òrìşà de cabeça de uma pessoa, sem possuir o conhecimento do seu significado, então,
como muitas pessoas nos dizem: existe um grande número de Feitores de Òrìşà que mandam ou
solicitam para que o iniciante no Culto aos Òrìşà escolha a reza que achar mais bonita para o seu
Òrìşà de cabeça (Òrìşà-orí), bem como para os seus de mais Òrìşà adjuntos, ou seja, que compõem
a sua Obrigação.
>Você já pensou logo na composição dos nomes dos Òrìşà, os que são dado por aí a uma pessoa!
Nomes tirados de livros, ou seja, de eégun (antepassados).

Vocábulos Yorùbá
(palavras isoladas para o conhecimento).

mímó: a) adj. santo, sagrado, consagrado, divino.


b) adj. 1. limpo, asseado. 2. puro, inocente, imaculado, casto. 3. honesto, escrupuloso. 4.
adequado para a alimentação. 5. claro, sem manchas, em branco (papel). 6. sem nós (madeira). 7.
liso, regular. 8. bem formado, bem proporcionado. 9. hábil, destro. 10. completo, inteiro, total.
c) adj. 1. claro, sem nuvens, brilhante, luminoso, lúcido. 2. transparente, translúcido. 3. puro,
límpido. 4. limpo, sem mancha. 5. perspicaz, inteligente. 6. distinto. 7. evidente, aparente,
manifesto. 8 inteligível. 9 seguro, certo. 10 livre, aberto, desimpedido. 11. desembaraçado. 12. sem
tocar. 13. sem ser pego. 14. inocente, sem culpa. 15. líquido, livre de dívidas ou taxas. 16.
ilimitado, completo. 17. despreocupado, sem preconceito.
d) adj. 1. puro: a) genuíno, inalterado, estreme. b) mero, simples. c) completo, absoluto, total. d)
correto, castiço, vernáculo. e) imaculado, inocente. f) casto, virginal. g) de raça. h) abstrato, teórico
(ciências).
e) adj. 1. sagrado, sacro, consagrado, santificado. 2. religioso. 3. venerável. 4. dedicado,
reservado. 5. inviolável, que deve ser respeitado.
f) adj. 1. canonizado, declarado santo. 2. santo, santificado, consagrado. 3. como santo, puro, pio.
[láti món: ser limpo].
mímò: n. processo de conhecimento [ìmò: conhecimento]. // adj. conhecido.
mímӑ: n. o que está a ser construído com barro.
1ª Parte
O SAGRADO E O PROFANO
Significados:
Sagrado = adj. 1. Que recebeu a sagração; que se sagrou. 2. Relativo, inerente, pertencente, dedicado ao
Grande Arquiteto do Universo (O Criador), a uma divindade ou a um desígnio religioso. 3.
Digno de veneração ou respeito religioso. 4. Diz-se de uma coisa em que não se deve mexer
ou tocar. 5. Que não se deve infringir; inviolável. Sup. abs. sint.: sacratíssimo. S. m. Aquilo
que é ou foi sagrado.

Profano = adj. 1. Que não é sagrado ou devotado a fins sagrados. 2. Não consagrado. 3. Contrário ao
respeito devido à religião. 4. Não iniciado em certas idéias ou conhecimentos; leigo. S. m.
Pessoa ou coisa profana.

A cabeça do sábio fa! a diferença (Orí ӑlógbón şe iyàtò).

A origem
>Quando se estuda o idioma de um povo (Yorùbá), estuda-se também sua formação e desenvolvimento
como estrutura social, religiosa e econômica, estas informações se baseiam fundamentalmente em
documentos ou registros escritos, que ao lado de outros elementos como ruínas da arquitetura da época,
vultos esculpidos - carrancas, pinturas, diagramas misteriosos, túmulos, armas e recintos que sugerem em
terem sido como sacros, assim como objetos os mais diversos, especialmente de uso doméstico,
recompõem toda a narrativa histórica de um conjunto de indivíduos que habitam a mesma região, ficando
subordinados às mesmas leis e partilhando dos mesmos hábitos e costumes. A mais importante fonte de
referência é a narrativa escrita por escritores eruditos encontradas em papeis (pergaminhos, papiros, folhas
de papel de arroz), documentos livros, poemas, mapas, inscrições em lugares santos ou, em outros locais
devocionais considerados sagrados, onde são encontradas marcas de rituais e altares de oferendas aos
deuses.
>As divergências de rituais encontrados na região da África Ocidental, do mesmo povo antes de se tornar
o país Nigéria é notório. Este mesmo povo, uma grande quantidade, sequestrado e trazido para o Brasil
como escravizados, com existentes rivalidades ritualísticas e de conceitos antagônicos. Os profanos
encontram-se os Ê  r  e . Os sagrados encontra-se os Ê  r.

Faça você a diferença dos conceitos:

Ê  r a) n. um adorador, um idólatra dos deuses ou divindades os - . b) n. um ídolo, servo,


seguidor (da Religião Tradicional do Grupo Étnico dos estados Yorùbá - Nigéria ± ‘  
 r => Culto aos -  ± é a filosofia que idolatra o Criador e, seu feito, ou seja, A
Natureza).
Ê   n. 1. nome que se dá ao praticante da Seita do  (Espírito ± gênio do mal).   que
também significa na linguagem jà   Ê e/ou  Ê e, é dado como conotação
do nome pelos Ê   como o poderoso µDeus¶ do imprevisível)
2. sectário e devoto ao
 
3. n. um que lida com o ³Espírito ± gênio do mal -  ´ e funciona através de sua
agência („ ) de magia, feitiçaria, bruxaria, Magia Negra (‘ à ). 4. prática da magia,
feitiçaria, bruxaria, Magia Negra: ‘ à ‘ r ¢‘Êr(‘rr).
Nota1 : é proibida, atualmente, à prática do   no Grupo Étnico dos estados Yorùbá, bem como na
Nigéria ± África Ocidental.
Nota2 : a prática do pune o conceito fundamental do Culto aos -  (‘   r).
Nota3 : enquanto que, no Brasil a prática do é relevante!
Nota4 : sua saudação: Ê, que significa: n. 1. grande falador. 2. conversador. 3. pessoa que,
ou o que é maledicente (maldizente); linguarudo (pessoa que tem má-língua), linguareiro,
mexeriqueiro. 4. falcatrueiro.
r  [Ê ] a) n. um(a) feiticeiro(a), um mago; um bruxo, uma bruxa. b) n. 1. bruxa, feiticeira. 2. mulher
velha e feia. // (ƒr : vt. enfeitiçar: sujeitar a ação do feitiço).
à  [‘ à ‘ r ¢‘Êr(‘rr] n. magia, feitiço, feitiçaria, bruxaria, Magia Negra.

  n. 1. feiticeiro. 2. mágico [n. 1. mágico, feiticeiro, bruxo, encantador, adivinho. 2. prestidigitador. 3.


Coloc. especialista, perito. // adj. 1. mágico. 2. feiticeiro]. (   : passa a ser iniciado em
magia).
O Batuque desfigurado
>Temos recebido várias ligações telefônicas perguntando sobre o curso ministrado nessa Escola.
Algumas destas ligações, claramente são chacotas desrespeitosas com relação ao aprendizado, ao
ministrante do curso e até seus alunos.
>Agora! São as mesmas pessoas que, provavelmente, aclamam e também aceitam o desfigurado ritual do
Batuque, principalmente, quando pessoas (sacerdotes / sacerdotisas) praticam certas irregularidades,
como, por exemplo:
U O uso de uma única faca, chamada de faca universal, para feitura de - ,  e trabalhos
religiosos.
U O uso de luvas cirúrgica na realização de feitura de - .
U A equivalência da entidade ou agente do mal (submundo astral)   ao  r lÊÊ.
U Nome de -  retirados de livros ou de antepassados religiosos, sem saber o significado do
mesmo.
U Dar o direito do iniciante escolher a reza ( ) ao seu - 

U Celebrar a oblação ( ) aos -  na calada da noite, com o propósito de ocultar da
sociedade.
U Assentamento do -      ‘ com paralelepípedo, retirado do centro de uma
encruzilhada da cidade.
U Proibirem seus discípulos de buscarem informações: estudos e pesquisas.

A maioria das ligações recebidas por esta Escola são questionamentos sobre: o significado dos nomes de
- ¢ as rezas (rr), cantadas nas festas (r ) e Obrigações aos -  (  r), realizadas no
Culto aos -  (‘   r) do Batuque.
>Dentre estas inúmeras justificativas e desculpas para o não aprendizado do Idioma jà , são dadas
pelos sacerdotes e sacerdotisas (àworoşàşa: feitores de -  do Batuque) à seus filhos, destacamos :
U As rezas são muito antigas e são misturas de vários dialetos;
U Não há necessidade de aprender, pois louvamos os -  com o coração e não com palavras;
U Não precisamos aprender, pois falamos em brasileiro e nossos -  foram feitos dessa forma e
mudar isso é mudar o fundamento, além do quê, ninguém fala jà  (não é verdade) no
Batuque;
U Aperfeiçoar conhecimentos religiosos é negativo, pois manter o povo na ignorância se torna
mais lucrativo ao comércio religioso.
U Assim como, outras várias explicações são dadas para justificarem a insensatez e/ou ignorância
do não aprendizado da linguagem dos deuses os - 

>Todas essas justificativas são verdades incompletas, pois as explicações denotam que a prática do Ritual
do Batuque é uma enorme pobreza cultural e, assim é considerado pelo contexto nacional de outras
maneiras de Culto aos - ¢ como sendo um povo que ainda não saiu do alvéolo.
>Discordamos que as rezas ( ) são antigas, simplesmente, basta ao indivíduo estudar o nascimento
desta prática religiosa, em nosso Estado, para ver que não são tão antigas.
>É fato real, que os poucos   que foram deixados através da oralidade por escravizados e
remanescentes da escravidão e posterior passados oralmente de geração em geração, pois os mesmos
desconheciam a leitura e a escrita.
>Elucidamos que nos àdúrà deixados possuem rezas com outras línguas além do jà  (como o à ,
dialeto ‘ () e do povo do à‘ conhecido em nosso Estado por
‘ ‘, por exemplo). Com
passar do tempo os   sofreram a introdução de palavras do Português e escritos pela fonética e não
pela grafia jà  e deu-se a deturpação dos   pelo desconhecimento da linguagem dos deuses os
- ¢ mesmo que os   em sua quase totalidade estão no idioma jà , portanto, passíveis de
tradução e aprendizado.
>Neste espaço desejamos enaltecer o trabalho do pesquisador e escritor Leopoldo Bettiol, pioneiro na
escrita do simbolismo ± ritualismo ± interpretação, em seu livro ³Do Batuque e das Origens da Umbanda´
consta um pequeno vocabulário referente à Religião Natural ± linguagem - ritual dos batuqueiros no Rio
Grande do Sul, as palavras Yorùbá escritas pela oralidade dos antepassados - velhos africanos. O livro
serve de base de estudo para mostrarmos a diferença entre as grafias da oralidade utilizada e a real do
Idioma Yorùbá.

>A língua é um produto social e, desse modo, está em constante transformação. É natural a língua sofrer
alterações com o tempo. Novas palavras são criadas, outras se tornam obsoletas, gírias são incorporadas e
palavras mudam a grafia dando significações e/ou sentidos diferentes.
>O que pudemos observar é que estas rezas, com o passar do tempo, tiveram sucessivas alterações tanto
na escrita como na fonética, afinal, a totalidade dos religiosos obteve seu aprendizado ouvindo-as dentro
do próprio ritual e, com agravo, ou seja, sem saber o seu significado, ou melhor, do que está dizendo aos
- .
>Outro detalhe importante cabe aos tamborileiro (à) do Batuque, quanto às rezas é que cada um as
canta da maneira que aprenderam, gerando uma grande incerteza ao adepto religioso nas formas diversas
de µfonética¶. Se pegarmos as gravações atuais realizadas pelos tamborileiros do Batuque (evitamos de
citar os nomes, para não prejudicá-los), veremos que eles as cantam com fonéticas bem diferenciadas,
assim como também citamos a diferença da fonética entre os saudosos tamborileiros e : Tureba 
- , Abelardo - , Pedrinho - , Carlinhos -un, Castorino   , José Pedro
j  , bem como a 2  e tamborileira Evinha   e, assim como outros do passado.
A verdade é que cada tamborileiro deseja enfeitar as rezas com palavras, um mais do que o outro, mas
muitas vezes sem saber o significado, bem como a fonética real das palavras do que desejam expressar. A
recomendação é escrevermos as rezas na língua original (Yorùbá), com a fonética e tradução.
>Eles são culpados por isso? Entendemos que não. Nossa religião é baseada na oralidade e a
probabilidade de erros ou equívocos são grandes e, portanto, sem o domínio do idioma original e sem
documentos escritos, seu aprendizado é realizado apenas ³pelo ouvido´, gerando assim diversas
interpretações fonéticas de uma mesma palavra. Como, por exemplo: a palavra => à à > meios agrícolas,
mas a palavra =>   > significa projétil, à  > pênis,   > enxada,   > marido, esposo;   > lança,
  > veículo: meio de transporte, viatura. Outros exemplos:   > dona da minha vagina,  >
dona do meu cu,  à > dona do meu culto (epíteto - feitura do nome a um - ); Ê: vi. a ser
fechado; r: vt. encontrar-se com; ao encontro (casual).
>O tom (fonética) e acentuação é extremamente importante na língua Yorùbá. As palavras têm
significados descontroladamente diferente, apesar de estar escrito da mesma forma, o significado das
palavras dependendo dos padrões de seu tom.

>Também é uma meia verdade o fato de louvarmos com o coração, afinal, se cremos em alguma coisa é
porque temos fé e, a fé vem do coração, do sentimento de crença em algo que lhe dê paz, conforto,
tranquilidade e alegria. Esses são uns dos principais objetivos e básico de uma religião, portanto, essa
justificativa não impede de se aprender o idioma originário dos - . Muito pelo contrário, só fará valer
o esforço de poder louvar seu -  na sua língua originária, sabendo o que está lhe dizendo!
>Vejam bem: quando pedimos licença, quando louvamos nossos -  ou quando cantamos a Eles,
estamos recorrendo ao idioma o qual eles se originaram. Mesmo falando incorretamente, estamos falando
em Yorùbá!
>O por que de não falar corretamente? O por que não frequentar a escola de língua Yorùbá? Ah! Sabemos
um dos motivos! Porque quem ministra o curso é um mestiço, com a pele branca! Esclarecemos a todos
que cultura não tem cor, nem sexo. O racismo não é só do branco com o negro, mas existe também o
racismo do negro com o branco. A Escola vem recebendo vários tipos de telefonemas e dentre eles um
com ato de segregação por algum negro que deseja o ³Ê ʏ ´ da cultura africana, porque não aceita
que o Idioma Yorùbá seja ministrado por um mestiço de pele branca. Ortografia => ´ r 
Êr ÊÊ Fonética =>Axâgun lôdî afâuôguibéraga. Tradução => Rebele-se contra o racismo. Na
nossa concepção => racismo é ignorância.
>Em pronunciar as palavras corretamente em nada vai alterar o fundamento religioso pelo contrário irá
acrescentar. Essa é uma das grandes diferenças existentes, ou seja, entre o povo religioso de hoje, para os
escravizados ou remanescentes da abolição, eles não sabiam ler, nem escrever, mas sabiam o que estavam
dizendo e fazendo aos - .
>Hoje, vimos dejetos nas encruzilhadas com bodes e galos, na maioria das vezes com efeitos
improdutivos, enquanto que os antepassados apenas com um punhado de milho obtinham o êxito do
proposto.

Ouvimos, muitos dizerem que, o nome do  r


r
´   ( : para; : meu, minha,
mim; Ê: dono(a), o que possui ou aquele tem; Ê: n. 1. felicidade, alegria, ventura. 2. felicidade (de
expressão). 3. contento, regozijo, júbilo. 4. prazer, contentamento, felicidade. 5. encanto, arrebatamento,
êxtase), com a contração muda para =>  ser a divindade que responde no forno do cemitério,
portanto, com a sentença ser um real justiceiro. Enquanto que a palavra  significa ³aquele que
tem alegria, pra!er, etc. para mim´. Já com a grafia  (: verbo dar, presentear,
conceder etc. / : me, o restante igual ao supracitado) expressa => ³aquele que possui alegria dê-me
pra!er e alegria, etc´. São esses pequenos detalhes que devemos esclarecer e corrigir. Para isto é que
existe a Escola de Idioma Yorùbá. Faça o curso, que você irá descobrir e aprender o que há muito tempo
lhe causa dúvida. As inscrições estão abertas.
>Alegam que o saber o idioma original dos -  irá modificar o Fundamento do Batuque! Esta
justificativa torna-se ilegítima e sem nexo aos princípios vindos da tradição religiosa original -  
-   dos estados Yorùbá - Nigéria
Citamos mais alguns fatos existentes da desfiguração do Fundamento do atual Batuque:
U Alterar fundamento é ³assentar´  ao lado do -    e de tratá-lo também como um 

U Alterar fundamento é a realização de orgias de  no salão determinados aos - 



U Alterar fundamento é inventar preceitos ilógicos à norma dos - ¢ mas, que convém ao
comércio do feiticismo.
U Alterar fundamento é não realizar a depuração da cabeça do iniciante, em uma Obrigação.
U Alterar fundamento é a não realização ao iniciante religioso da feitura do ß   (nascer a
cabeça para o culto).
U Alterar fundamento é deixar de fazer a feitura do  à(Ele o culto da cabeça), em prol de
fruir o assentamento do - 

U Alterar fundamento é tornar um iniciante religioso em um sacerdote ou sacerdotisa [feitor(a)],


em trinta(30) dias.
U Alterar fundamento é a realização de festas aos -  na madrugada.
U Alterar fundamento é incutir aos adeptos religiosos o sistema de escravização.
U Alterar fundamento é dizer µ´චcomo licença, que significa copo, enquanto que acepção
correta de licença é ‘Ê( ) ou ‘

U Alterar fundamento é fazer algo que não tem lógica dentro do preceito do Ritual do Batuque.
Nota: O Culto aos -  no Grupo Étnico dos estados Yorùbá ± Nigéria é uma só doutrina não existe
µlado¶ com dizem no Batuque.
>Nosso Batuque carece de cultura, de uniformidade, de união e de doutrina. Que maneira melhor para
isso começar a acontecer senão também em torno de um idioma que é a linguagem dos - ? Nossos
ancestrais não possuíam as ferramentas necessárias e hoje nós as temos.
>O nosso Batuque está como um dia sem lu! e como à noite sem lua e, sem estrelas.
>É preciso aprofundar os estudos, saber o que de real estamos dizendo no contexto das orações, rezas,
preces e saudações aos -  do Ritual Batuque.
>Se o nosso Batuque está do jeito que está hoje, como estará no futuro? Temos que pensar no futuro de
nossa religião! Nos pés está o passado, nas mãos e no coração está o presente, na cabeça está o futuro das
atitudes realizadas hoje.

§Morrer ignorante sabendo que tinha capacidade de ter sido sábio, isto sim, é uma tragédia
humana´. (William Shakespeare).

Lutamos por um Batuque melhor, com mais Educação e Cultura, bem como da participação da
sociedade em geral.

DECISÃO

³Toda decisão que você toma - toda decisão - não é uma decisão sobre o que você faz;
É uma decisão sobre Quem Você É;
Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda;
Você começa a ver a vida de um modo novo;
Todos eventos, ocorrências, e situações se transformam em oportunidades para fazer o que você veio
fazer aqui´. (Neale Donald Walsch).
Reflita.
Àdúrà - Interpretação das re!as do Batuque
>As palavras ou frases que estão erradas grafadas em => vermelho, e as palavras ou frases que estão
corretas grafadas em a!ul => ortografia Yorùbá e significados. A seguir:
Exemplos de àdúrà (rezas, orações, súplicas e rogos) tirados no Batuque.
>T: Tamborileiro => Onílù.
>A: Adeptos => Ӑmӑşé (respondendo).
Nota: Esse àdúrà, abaixo, possui um sentido ou uma significação para uso amplo, mas não para designá-
lo para o Òrìşà de cabeça ( r  à), como estão por aí determinado ao -  de cabeça de uma
pessoa. Isto é, que vem modificando o Fundamento do Batuque, ou seja, o desconhecimento dos feitores
de -  do Idioma Yorùbá.

Reza ( ) => Extraído do livro da AFROFRAS.


T: ´ Ê Ê (ortografia incorreta. Não existe como palavra, e sim, como frase).
A: ´ Êà (ortografia incorreta. Não existe como palavra, e sim, como frase).
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
r
Opções:
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

T: fr Ê[lùkpa => fonética] Ê [Tradução: Vem abrir matando com golpe pesado fazendo o
habitual ou costumeiro].
A: fr Ê[lùkpa => fonética]à [Tradução: Vem abrir matando com golpes pesados você (ele)].
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

T: f r  Ê (fonética => gué = v. cortar) Ê [Tradução: Vem abrir matando com golpe pesado
cortando o habitual ou costumeiro].
A: f r Êà [Tradução: Vem abrir matando com golpes pesados você (ele)].
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

T: ´ Ê 
fonética => gué= v. cortarÊ[Tradução: Nós matamos com golpe pesado fazendo
(cortando) o habitual ou costumeiro].
A: ´  Êà[Tradução: Nós matamos com golpes pesados você (ele)].

Nota: Esses àdúrà, supracitados, cantados em festa, sem especificação ou propósito, acreditamos
que eles podem possuir vários sentidos e/ou significações. (ser uma faca de dois gumes) ou (no que
se passa na mente de quem às cantam). Eles podem ser usados para eliminar: as coisas ruins no
ambiente, uma pessoa ou como também pode ser usado para fechar um templo religioso ou tirando
todo o movimento de clientes. Veja bem! Como ficam os mesmos completando-os e quando forem
tirados e respondidos da seguinte maneiras.
Opções:
--------------------------------------------------------------------------------------------
(a)
T:    r  Ê  Ê  µà¶ [Tradução:   vem abrir matando com golpe pesado fazendo o
habitual ou costumeiro ao(a) µo(a) dono(a) da casa¶].
A: fr Ê à
[Tradução: Vem abrir matando com golpes pesados µo(a) dono(a) da casa¶].
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(b)
T: fr Ê Ê r  à   „
[Tradução: Vem abrir matando com golpe pesado fazendo o
habitual ou costumeiro µtirando o cliente (freguês) da casa¶].
A: fr Ê à   „ [Tradução: Vem abrir matando com golpes pesados os clientes ou fregueses
da casa].

O modelo sugestivo da Escola como devem ser proferidos...

Opções
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

T: ( ) fr Ê Ê[Tradução: ( ) Vem abrir matando com golpe pesado fazendo o habitual
ou costumeiro!]. ( ) => opcional.
A:ß  [o feitiço; magia, feitiçaria, bruxaria, Magia Negra].
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
T: ( ) f r  Ê àp [Tradução: Vem abrir matando com golpes pesados você (ele)]. ( ) =>
opcional.
A:ß  [o feitiço; magia, feitiçaria, bruxaria, Magia Negra].
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

T: fr Ê Ê r  à 
[Tradução: Vem abrir matando com golpe pesado fazendo o habitual
ou costumeiro µtirando o feitiço (bruxaria)¶].
A: fr Êà
[Tradução: Vem abrir matando com golpes pesados o feitiço (bruxaria)].
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

T: f r  Ê 
fonética gué) Ê r   à  [Tradução: Vem abrir matando com golpe pesado
cortando o habitual ou costumeiro tirando o feitiço (bruxaria)].
A: fr Ê à
[Tradução: Vem abrir matando com golpes pesados o feitiço (bruxaria)].
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

T: ´ Ê
fonética guéÊ à
[Tradução: Nós matamos com golpe pesado fazendo (cortando
= gé) o habitual ou costumeiro do feitiço (bruxaria)].
A: ´  Ê à
[Tradução: Nós matamos com golpes pesados o feitiço (bruxaria)].

Nota de advertência: Em uma festa (r ) de Batuque. Cuidado! Entre os muitos que não sabe a língua dos
deuses os -  pode existir um que a saiba.

     r  => Até outro dia meu amigo(a) de fé (crença ou convicção religiosa).
 => Abraço.

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