Sunteți pe pagina 1din 3

Deus: A Conspiração Romana

Por Sha'ul Bentsion

Introdução: O Pano-de-Fundo de uma Conspiração

O ano é 405DC. No auge de Roma, recém-fortalecida por seu famoso Concílio de Nicéia, um bispo
de nome Jerônimo conclui a sua tradução da Septuaginta para o Latim. Essa tradução populariza
exatamente o conceito que fez do Cristianismo, a nova roupagem da antiga religião pagã romana,
tão popular no império.

Muitos esforços foram feitos em Roma, por Inácio, Constantino, e outros, para estabelecer uma
religião unificada que assegurasse a pax romana. Afinal, quem controla a religião, contra as
massas. Quem controla as massas, controla o império.

Essa religião híbrida, que tomou emprestado alguns conceitos judaicos da seita dos nazarenos,
na realidade, mantinha antigas estruturas do politeísmo romano, de modo que os pagãos puderam
confortavelmente encontrar seu nicho na nova fé. O processo foi semelhante ao sincretismo do
Catolicismo com as religiões afro, no Brasil colonial.

Ave, Deus!

Não se pode contar com o apoio dos pagãos, ou converter as massas, fazendo oposição às suas
crenças já existentes. O ideal é buscar a aproximação, e não o confronto.

Porém, os bispos da nova religião romana tinham um problema: não podiam negar o panteão
primitivo com as suas divindades, mas ao mesmo tempo, precisavam estabelecer as fundações do
monoteísmo.

A solução engenhosa, mais tarde copiada por Mohammad quando lidou com o politeísmo árabe, era
fortalecer a figura do chefe do panteão - enaltecê-lo como um Ser Supremo, tão poderoso que as
demais figuras ficavam ofuscadas.

Como falar do Elohim dos hebreus, esse ser desconhecido, para um grupo de romanos politeístas?
A reposta é: através do sincretismo!

O panteão romano era derivado do que historicamente se conhece como o panteão Proto-Indo-
Europeu. O panteão Proto-Indo-Europeu é o nome conceitual dado às origens de um sistema
politeísta que floresceu e deu origem, posteriormente, às principais religiões pagãs da Europa, e do
Oriente.

O Panteão Proto-Indo-Europeu era governado por um ser supremo, de nome Dyeus. Dyeus era
conhecido como a divindade do céu iluminado - e sua posição no panteão Proto-Indo-Europeu era a
de um monarca ou patriarca.

De Volta às Origens

Curiosamente, a maioria dos estudos arqueológicos e antropomórficos apontam para a origem do


panteão Proto-Indo-Europeu como tendo origem na região do Iran/Iraque, sendo o Zoroastrismo a
religião mais antiga derivada desse sistema religioso.

Ou seja, todos os caminhos dessa religião primitiva apontam para Bavel. O berço de Satan e de toda
sorte de abominações aos olhos de YHWH. Essa religião, ao que sabemos pelos relatos bíblicos,
possivelmente tem origem no sistema religioso de Nimrod, Semíramis e Tammuz.

A adoração a Mitra, o deus-sol, que era um dos filhos de Dyeus no panteão proto-indo-europeu,
também tem sua origem neste fato.

O Panteão: Do PIE ao Romano

Como dissemos antes, a origem do panteão romano no primitivo panteão pronto-indo-europeu é


notória, e pode ser observada em diversas de suas divindades, como por exemplo a deusa Venus,
cuja origem está em Wenos, a deusa da aurora no panteão proto-indo-europeu.

Algumas dessas derivações podem ter surgido diretamente na região da atual Itália, outras indiretas,
a medida em que o império romano se expandia e absorvia a cultura de diversas regiões. Há,
por exemplo, uma posterior influência da mitologia grega no panteão romano. Porém, o próprio
panteão grego também é derivado do panteão proto-indo-europeu

Deus: O Líder

O líder do panteão proto-indo-europeu, como dissemos, era conhecido como


Dyeus. Seu nome, porém, sofreu derivações em diversas regiões. Seguem
alguns exemplos: Em sânscrito, era conhecido como Dyaus, nos balcãs, era
conhecido como Dievas, na região de Gaul, tornou-se Diaspater, no grego,
ficou conhecido como Zeus, na região da atual Alemanha como Tiwaz, e no
latim, inicialmente Jove Pater (Júpiter) - uma derivação de Dyeus Pather - e
posteriormente "Deus".

"Deus" era, portanto, o nome próprio do ser supremo do panteão romano -


conhecido como o pai de todos os outros deuses, o senhor da luz. Assim
como Zeus, na Grécia, "Deus" (Dyeus/Júpiter) era o mais adorado dentre as
divindades do paganismo romano.
Figura 1: Imagem de Dyeus, do Século 4AC, encontrada na Ucrânia

Roma Exalta o Seu Deus

Consciente, portanto, de que o "convergir" é muito mais eficiente do que "confrontar", os bispos
do recém-formado Cristianismo, a nova religião do império romano, fizeram o que havia de mais
lógico: ao se depararem com o Elohim Avinu (Elohim, nosso Pai) do Judaismo e da antiga seita dos
Nazarenos, igualaram-no a "Deus", a divindade-mor dos romanos.

Justamente aquilo que a Bíblia mais condena, a maior de todas as


abominações, e que é combatida por aqueles que crêem na Bíblia
atualmente - o sincretismo que iguala o Eterno a elementos de
religiões pagãs - foi feito ardilosamente pelos bispos romanos, selado por
Constantino, e consolidado por Jerônimo na tradução da Vulgata.

E hoje, inocentemente, milhares e milhares de pessoas de língua latina


(como o português, e o espanhol, por exemplo), inadvertidamente, são
levadas à adorarem essa entidade babilônia, o pai das mentiras - o próprio
Satan, pensando que ao adorarem a "Deus", estão adorando a YHWH.
Figura 2: Dyeus-Pater (Júpiter)
torna-se o Deus do Cristianismo
O "Deus" do Cristianismo, ingenuamente adorado pelas massas, é um dos títulos de Satan/Samael, e
não é o Eterno Criador dos Céus e da Terra. Reparem como é sutil e ardiloso o trabalho do inimigo.

É através de coisas aparentemente inocentes e bem-intencionadas, que Satan procura a cada


pequenino passo desviar a humanidade de YHWH. Essa jogada de Satan faz com que o mundo
viole um dos princípios mais básicos estabelecidos por ele: o de colocar outro diante dEle, em Seu
lugar.

A Profecia Se Cumpre

Uma dúvida ainda paira no ar. Será que as Escrituras previram esse ardiloso golpe de Satan?
O profeta Hoshea (Oséias) responde a essa pergunta.

No capítulo 2, Hoshea (Oséias) fala justamente de Efrayim na Galut. Repare o que dizem os
p'sukim 16 e 17:

"E naquele dia, diz YHWH, ela me chamará meu marido; e não me chamará mais meu Baal. Pois
da sua boca tirarei os nomes dos baalim [ie. divindades pagãs], e não mais se fará menção
desses nomes." Hoshea (Oséias) 2:16-17

Aqui fica bem claro: um dos pecados de Efrayim estava no fato de chamar a YHWH por meio do
nome de divindades pagãs.

Uma das características da restauração da fé está justamente no fato de YHWH retirar da boca de
sua noiva, Israel, os nomes pagãos. YHWH será chamado nosso marido, e não nosso "deus", nosso
"allah", nosso "budda" ou qualquer outro nome pagão usado por Efrayim para se referir a Ele.

Conclusão

Com o conhecimento, vem a responsabilidade. Somos chamados a sair de Bavel (Babilônia), a


abandonar completamente o seu sistema de mentiras, e de enganação.

Satan, em seu ardiloso esquema que culminará na religião universal (talvez uma espécie de
Cristianismo ecumênico), já tem a sua Igreja, o seu messias anti-Torá e anti-semita, e ainda leva o
ser humano a adorar a ele próprio (Deus). Não tardará muito em vermos a humanidade reunida para
juntos "adorarem a Deus" (ou a outras variantes - há também em outras línguas termos que
descendem de divindades pagãs, como "God" no inglês, etc.)

Se somos chamados para sair de Bavel, e se zelamos pela santidade no culto ao Eterno, então
conhecendo a verdade, jamais podemos ignorá-la, nem tampouco usar um dos nomes de Satan para
se referir ao Sagrado, Bendito seja Ele.

S-ar putea să vă placă și