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Resumo Direito Penal

Da aplicação da lei penal

☺ Princípio da legalidade (reserva legal): não há crime sem lei que o defina; não há

pena sem cominação legal.

☺ Princípio da anterioridade: não há crime sem lei “anterior” que o defina; não há

pena sem “prévia” imposição legal.

Eficácia Temporal da Lei Penal

☺ Sanção: é o ato pelo qual o Chefe de Governo, aprova e confirma uma lei, com ela,

a lei está completa; para se tornar obrigatória falta-lhe a promulgação e a

publicação.

☺ Promulgação: é o ato pelo qual se atesta a existência da lei e se determina a

todos que a observem; tem a finalidade de conferir-lhe o caráter de autenticidade;

dela deriva o cunho de executoriedade.

☺ Publicação: é o ato pelo qual se torna conhecida de todos, impondo sua

obrigatoriedade.

☺ Revogação: é expressão genérica que traduz a idéia de cessação da existência de

regra obrigatória, em virtude de manifestação, nesse sentido, do poder

competente; compreende: a derrogação (revogação parcial), quando cessa em

parte a autoridade da lei; e a ab-rogação (rev. total), quando se extingue

totalmente; a revogação poder ser expressa (quando a lei, expressamente,

determina a cessação da vigência da norma anterior) e tácita (quando o novo

texto, embora de fora não expressa, é incompatível com o anterior ou regula

inteiramente a matéria precedente).

☺ Leis temporárias: são aquelas que trazem preordenada a data da expiração de sua

vigência.

☺ Leis excepcionais: são as que, não mencionando expressamento o prazo de

vigência, condicionam a sua eficácia à duração das condições que as determinam


(guerra, epidemia, etc.).

☺ Princípio da irretroatividade da lei mais severa e da retroatividade da lei mais

benigna: constitui um direito subjetivo de liberdade, com fundamento no art. 5º,

XXXVI e XL, da CF/88 diz aquele que a lei não prejudicará o direito adquirido; diz

este que a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; a lei mais benigna

prevalece sobre a mais severa.

☺ Ultratividade da lei: ocorre quando a lei tem eficácia mesmo depois de cessada

sua vigência, quando mais benéfica que a outra.

☺ Hipóteses de conflitos de leis penais no tempo: a) a lei nova supre normas

incriminadoras anteriormente existentes (abolitio criminis); b) a lei nova incrimina

fatos antes considerados licitos (novatio legis incriminadora); c) a lei nova

modifica o regime anterior, agravando a situação do sujeito (novatio legis in

pejus); d) a lei nova modifica o regime anterior, beneficiando o sujeito (novato

legis in mellius).

☺ Abolitio criminis: pode ocorrer que uma lei posterior deixe de considerar como

infração um fato que era anteriormente punido; a lei nova retira do campo da

ilicitude penal a conduta precedentemente incriminada; “ninguém pode ser

punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime” (art. 2º, CP).

☺ Novatio legis incriminadora: ocorre quando um indiferente penal em face de lei

antiga é considerado crime pela posterior; a lei que incrimina novos fatos é

irretroativa, uma vez que prejudica o sujeito.

☺ Novatio legis in pejus: se lei posterior, sem criar novas incriminações ou abolir

outras precedentes, agrava a situação do sujeito, não retroage; aplica-se o

princípio da irretroatividade da lei mais severa.

☺ Novatio legis in mellius: se a lei nova, sem excluir a incriminação, é mais favorável

ao sujeito, retroage; aplica-se o princípio da retroatividade da lei mais benigna.

☺ Tempo do crime: tempo do crime é o momento em que ele se considera

cometido.

☺ Teoria da atividade (art.4º): atende-se ao momento da prática da ação (ação


ou omissão); considera-se praticado o crime no momento da ação ou omisão,

ainda que seja outro o momento do resultado.

☺ Teoria do resultado: considera o tempus delicti o momento da produção do

resultado.

☺ Teoria mista (ubiqüidade): tempus delicti é, indiferentemente, o momento da

ação ou do resultado.

☺ Conflito aparente de normas: a ordem jurídica, constituída de distintas

disposições, é ordenada e harmônica; algumas leis são independentes entre si,

outras se coordenam, de forma que se integram ou se excluem reciprocamente;

não raro, precisa o intérprete resolver qual das normas do ordenamento jurídico é

aplicável ao caso; ocorre, em princípio, quando há duas normas incriminadoras

descrevendo o mesmo fato.

☺ Princípios para a solução dos conflitos aparentes de normas: a) da especialidade

(a norma especial prevalece sobre a geral); b) da subsidiariedade (a infração de

menos gravidade que a principal é absorvida por esta); c) da consunção (ocorre

quando um fato definido por uma norma incriminadora é meio necessário ou

nomal fase de preparação ou execução de outro crime; sendo excluída pela norma

a este relativa).

Eficácia da Lei Penal no Espaço

☺ Princípio da territorialidade: segundo ele, a lei penal só tem aplicação no território

do Estado que a determinou, sem atender à nacionalidade do sujeito ativo do

delito ou do titular do bem jurídico lesado.

☺ Princípio da nacionalidade: de acordo com ele, a lei penal do Estado é aplicável a

seus cidadãos onde quer que se encontrem; divide-se em: a) princípio da

nacionalidade ativa (aplica-se a lei nacional ao cidadão que comete crime no

estrangeiro independentemente da nacionalidade do sujeito passivo); b) da

personalidade passiva (exige que o fato praticado pelo nacional no estrangeiro

atinja um bem jurídico do seu próprio Estado ou de um co-cidadão).


☺ Princípio da defesa: leva em conta a nacionalidade do bem jurídico lesado pelo

crime, independentemente do local de sua prática ou da nacionalidade do sujeito

ativo.

☺ Princípio da justiça penal universal: preconiza o poder de cada Estado de punir

qualquer crime, seja qual for a nacionalidade do delinqüente e da vítima, ou local

de sua prática.

☺ Princípio da representação: nos seus termos, a lei penal de determinado país é

também aplicável aos delitos cometidos em aeronaves e embarcações privadas,

quando realizados no estrangeiro a aí não venham a ser julgados.

♥ O CP adotou o princípio da territorialidade como regra; os outros como

exceção.

☺ Lugar do crime: lugar do crime é o lugar onde ele se considera praticado.

☺ Teoria da atividade: de acordo com ela, é considerado lugar do crime aquele em

que o agente desenvolveu a atividade criminosa, onde praticou os atos

executórios.

☺ Teoria do resultado: locus delicti é o lugar da produção do resultado.

☺ Teoria da ubiqüidade (art. 6º, CP): nos termos dela, lugar do crime é aquele em

que se realizou qualquer dos momentos do iter, seja da prática dos atos

executórios, seja da consumação.

☺ Extraterritorialidade: ressalva a possibilidade de renúncia de jurisdição do Estado,

mediante “convenções, tratados e regras de direito internacional”; o art. 7º prevê

uma série de casos em que a lei penal brasileira tem aplicação a delitos praticados

no estrangeiro; é inaplicável nas contravenções.

Disposições Finais do Título I da Parte Geral

☺ Contagem de prazo: há várias conseqüência jurídico-penais condicionadas ao fator

tempo; são reguladas pelo prazo, espaço de tempo, fixo e determinado, entre 2

momentos: o inicial e o final; termo é o instante determinado no tempo: fixa o

momento da prática de um ato, designando, também, a ocasião de início do prazo;


o prazo se desenvolve em 2 termos: o inicial e o final; o art. 10 do CP, estabelece

regras a respeito; determina a primeira que o dia do começo inclui-se no cômputo

do prazo; a segunda regra determina que os dias, os meses e os anos são contado

pelo calendário comum.

☺ Frações não computáveis da pena: desprezam-se, nas penas privativas de

liberdade e nas restritivas de direito, as frações de dias, e, na pena de multa, as

frações de cruzeiro (art. 11).

☺ Legislação especial: as regras gerais do CP são aplicáveis aos fatos incriminados

por lei especial, se esta não dispõe de modo diverso; regras gerais do Código são

as normas não incriminadoras, permissivas

☺ ou complementares, previstas na Parte Geral ou Especial (art. 12).

Teoria Geral do Crime

☺ Conceito material de crime: delito é a ação ou omissão, imputável a uma pessoa,

lesiva ou perigosa a interesse penalmente protegido, constituída de determinados

elementos e eventualmente integrada por certas condições ou acompanhada de

determinadas circunstâncias previstas em lei.

☺ Conceito formal: crime é um fato típico e antijurídico; a culpabilidade constitui

pressuposto da pena.

☺ Fato típico: é o comportamento humano (positivo ou negativo) que provoca um

resultado (em regra) e é previsto em lei penal como infração.

☺ Antijuricidade: é a relação de contrariedade entre o fato típico e o ordenamento

jurídico; a conduta descrita em norma penal incriminadora será ilícita ou

antijurídica quando não for expressamente declarada lícita.

☺ Culpabilidade: é a reprovação da ordem jurídica em face de estar ligado o homem

a um fato típico e antijurídico; reprovabilidade que vem recair sobre o agente,

porque a ele cumpria conformar a sua conduta com o mandamento do

ordenamento jurídico, porque tinha a possibilidade de fazê-lo e não o fez,

revelando no fato de não o ter feito uma vontade contrária àquela obrigação, i. e.,
no comportamento se exprime uma contradição entre a vontade do sujeito e a

vontade da norma.

☺ Punibilidade: entendida como aplicabilidade da pena, é uma conseqüência jurídica

do crime e não o seu elemento constitutivo; a pena não é um momento precursor

do iter criminis, mas o efeito jurídico do comportamento típico e ilícito, sendo

culpado o sujeito.

☺ Pressupostos do crime: são circunstâncias jurídicas anteriores à execução do fato,

positivas ou negativas, a cuja existência ou inexistência é condicionada a

configuração do título delitivo de que se trata; de modo que a falta desses

antecedentes opera a trasladação do fato para outra figura delitiva.

☺ Pressupostos do fato: são elementos jurídicos ou materiais anteriores à execução

do fato, sem os quais a conduta prevista pela lei não constitui crime; sem eles o

fato não é punível a qualquer título.

☺ Sujeito ativo do crime: é quem pratica o fato descrito na norma penal

incriminadora; só o homem possui a capacidade para delinqüir.

☺ Capacidade penal: é o conjunto das condições exigidas para que um sujeito possa

tornar-se titular de direitos ou obrigações no campo de Direito Penal.

☺ Incapacidade penal: ocorre nos casos em que não há qualidade de pessoa humana

viva e quando a lei penal não se aplique a determinada classe de pessoas.

☺ Sujeito passivo do crime: é o titular do interesse cuja ofensa constitui a essência

do crime.

☺ Objeto do delito: é aquilo contra que se dirige a conduta humana que o constitui;

para que seja determinado, é necessário que se verifique o que o comportamento

humano visa; objeto jurídico do crime e o bem ou interesse que a norma penal

tutela; objeto material é a pessoa ou coisa sobre que recai a conduta do sujeito

ativo.

☺ Título do delito: é a denominação jurídica do crime (nomem juris), que pressupõe

todos os seus elementos; o título pode ser: genérico, quando a incriminação se

refere a um gênero de fatos, os quais recebem títulos particulares; ex: o fato de


matar alguém constitui crime contra a vida, que é seu título genérico; o nomem

juris “homicídio” é sei título específico.

Fontes do Direito Penal

Materiais → ou fonte de produção. Art. 22, I, CR/88. É a união. A união deve comandar o

direito penal

Formais → ou fonte de conhecimento / cognição

☺ Imediatas → somente a lei é fonte direta e imediata do direito penal. Segue o

principio da legalidade. Vincula.

☺ Mediata → costumes, princípios gerais do direito, jurisprudência CR. Não vincula, é

fonte de complementação.

Conceito de Direito Penal → é o conjunto de normas e regras que disciplinam o

nascimento das infrações penais bem como de suas respectivas sanções.

Direito Penal

☺ Objetivo → conjunto de normas e regras positivadas em lei, estritamente em lei

(relacionado à fontes imediatas)

☺ Subjetivo → jus puniendi (direito de punir do Estado); extremamente abstrato. O

objetivo do direito penal é prevenir o ato criminoso. Só toma forma quando se

comete uma infração penal, então o Estado tenta remediar a ação que não

conseguiu prevenir.

Princípios

☺ Intervenção Mínima → diz respeito ao Estado. O direito penal funciona como

verdadeiro soldado de reserva, ou seja, somente será chamado a intervir quando

os outros ramos do direito não e apresentarem capacitados para tanto.


☺ Alteridade → também chamada intranscendência penal. O direito penal exige que

haja ofensa ao outro (ex.: art. 122, CP).

☺ Confiança → é a expectativa de que o comportamento alheio, ou seja, das pessoas

de um modo geral sejam adequados ao direito.

☺ Adequação Social → comportamento em que a própria sociedade passou a

interpretar como justo. Pode provocar a criação de leis.

☺ Insignificância → bagatela. O direito penal não se preocupa com situações

insignificantes.

Norma Penal

☺ Incriminadora → toda ela é dotada de dois preceitos (primário e secundário)

♥ Preceito primário → definição legal do crime (ex.: art. 121 CP – matar

alguém)

♥ Preceito secundário → a pena, sanção correspondente à violação do

preceito primário

☺ Não Incriminadora → não define crime e não apresenta pena

♥ Permissiva → aquela que permite que faça o crime que é negativado pela

norma (ex.: art. 128 CP)

♥ Explicativa ou complementar → simplesmente define determinada conduta

Crime

☺ Sistema dicotômico → bipartido

♥ Crimes / delitos → sofrem detenção ou reclusão

♥ Contravenções penais → decreto lei 3688/41

☺ Infração penal → quando há uma norma que caracteriza e sua sanção cabível para

um agente que infrinja tal artigo

☺ Crimes hediondos → lei 8072/90

♥ Crimes de grande potencial ofensivo

♥ Crimes de menor potencial ofensivo


☺ Conceito de crime

♥ Material → bem jurídico tutelado

 Risco (perigo) → apenas o risco (ofensa substancial) já configura

delito – art. 130 CP

 Dano

♥ Formal → encaixar na norma jurídica a ação praticada pelo agente

♥ Analítico → a análise de um crime será desenvolvida sobre a observância

dos elementos que a estruturam

 Finalística (Hans Welzel) → para os finalistas a culpabilidade é um

pressuposto para receber pena e não um agente estruturante do

delito

CRIME = FATO TIPICO + ANTIJURIDICO (ilicitude)

 Causalista (Clássica) → CRIME = FATO TIPICO + ANTIJURIDICO +

CULPABILIDADE (dolo ou culpa)

Obs.: Existem alguns juristas que defendem a teoria da tipicidade conglobante onde

se juntam as teorias formal e material.

Fato Típico

☺ Conduta → humana, voluntária, dotada de finalidade

♥ Positiva → ação

 Crime comissivo → depende de uma ação de uma pessoa

♥ Negativa → omissão

 Crime Omissivo → são aqueles em que o legislador faz previsão de

um comportamento positivo para fim de atingir a consumação, mas o

resultado é efetivamente alcançado pela omissão.

♪ Próprio → (pura) deixar de fazer alguma coisa

♪ Impróprio → (impura) crime comissivo por omissão (ex.: no art.

122: matar alguém é crime; mas você pode matar alguém por

omissão.
☺ Resultado

♥ Material → é a modificação fenomenológica natural das coisas (resultado

natural ou naturalístico). Ex.: quebrar o vidro de uma janela.

♥ Formal → resultado jurídico. Em crimes formais não se exige a produção de

resultado material. São crimes de consumação antecipada.

♥ Sem resultado → (mera conduta). Exige apenas o comportamento do

agente. Ex.: porte ilegal de armas.

☺ Nexo Causal (de causalidade) → é o elo necessário que une a conduta praticada

pelo agente a um resultado por ela produzido.

Causas (superveniente) → interrompem a ação ou conduta do agente. Ex.: quando o

agente é envenenado e é morto por um tiro ou batida de carro.

♥ Absolutamente independente → a pessoa iria estar lá no hospital de uma

maneira ou outra, pois trabalha lá, por exemplo, e pegou a infecção.

♥ Relativamente independente → (desvio) a pessoa só foi ao hospital devido a

causa de ter ingerido o veneno.

☺ Tipicidade → para que se tenha a tipicidade é necessário que se junte as duas

adequações

♥ Adequação formal → preenchimento da ação do agente tipificada pelo

legislador

♥ Adequação material → verificação da ofensividade do ato; ofensa

substancial ao bem jurídico tutelado.

♥ Pode ser:

 Culpa → conduta do agente sem intenção de cometer

♪ Imprudência → exige um comportamento positivo (+). Ex.: uma

pessoa dirige a 100 km/h e atinge uma pessoa, numa estrada

onde o limite é de 60 km/h.

♪ Negligência → exige um comportamento negativo (-). Ex.: um

pai que esquece o bebê dentro do carro e o bebê morre.


♪ Imperícia → falta de capacidade técnica. Pode ser positivo ou

negativo (±). Ex.: (+) um cirurgião cardíaco opera a cabeça de

alguém; (-) um cirurgião esquece um instrumento dentro de

um paciente.

 Dolo → o agente quis o resultado ou assumir o risco de produzi-lo

♪ Direto → art. 18; inc. I; 1º §, CP: realmente. Consegue-se

determinar o especial fim que o agente queria alcançar,

determinação para atingir o fim.

☼ 1º grau: o alvo que deve ser punido de forma direta

☼ 2º grau: os demais que serão sacrificados para

garantir o bem da coletividade

Ex.: um avião com um terrorista e mais tripulação e 200

civis; é permitido que o avião seja abatido para acertar o

alvo principal (1º grau): o terrorista.

Obs.: Direito penal do inimigo → privação dos direitos

individuais daqueles que cometem um delito.

♪ Indireto → quando o agente assume um risco

☼ Alternativo → a pessoa pode cometer dois resultados,

mas não os quis diretamente, apenas assume o risco.

Ex.: atirar para o alto em uma praça lotada pode ferir

ou matar.

☼ Eventual → quando a pessoa, sabendo do risco de

cometê-lo, assume o risco. Ex.: sentar em cima de

uma mesa pode quebrá-la, mas não havia a

determinação.

Tipos de Crime

☺ Tipo Doloso → teoria

♥ Vontade → art. 18, I, 1º § (dolo direto)


♥ Assentimento → art. 18, I, 2º § (dolo indireto)

♥ Representação → não consta no código

☺ Tipo Culposo → culpa (previsibilidade objetiva → cautela do homem médio)

♥ Consciente → culpa com voluntariedade e previsão objetiva do resultado

♥ Inconsciente → atuação involuntária, porém previsível.

Obs.: culpa consciente ≠ dolo eventual

Ambos possuem a previsibilidade objetiva do resultado, porém no dolo eventual prefere

agir. A culpa consciente acredita que o resultado não ocorrerá. Ex.: ultrapassagem de

carro.

O crime culposo pode ser:

♥ Leve

♥ Grave

♥ Gravíssimo

Esses níveis são indispensáveis na análise valorativa desenvolvida pelo julgador no

momento da aplicação da pena.

Classificação do crime:

☺ Crime doloso → o agente quis ou assumiu o risco do resultado

☺ Crime culposo → o resultado ocorre por imprudência, negligência ou

imperícia.

☺ Crime comissivo → pressupõe um comportamento positivo, ou seja, fazer.

☺ Crime omissivo → pressupõe um comportamento negativo, ou seja, o não

fazer (próprio ou puro)


Obs.: Crime omissivo impróprio → crimes comissivos por omissão. O tipo penal prevê um

comportamento positivo, mas o resultado é alcançado através da omissão. Ex.: mãe que

deixa de alimentar o filho tendo por resultado a morte.

☺ Crime material → é aquele que exige produção de resultado naturalístico.

Ex.: homicídio, roubo, etc.

☺ Crime formal → é aquele que não produz resultado naturalístico, apenas

resultado jurídico. Ex.: injúria, seqüestro, etc.

☺ Crime de mera conduta → são crimes que não produzem resultado. Ex.:

porte ilegal de armas

☺ Crime instantâneo → é aquele que apresenta um momento determinado

para alcance do resultado. Ex.: homicídio, o crime é consumado apenas

com a morte.

Obs.: Crime instantâneo de efeito permanente → na origem o crime é instantâneo,

entretanto há permanência com o prolongamento da conduta. Ex1.: art. 155, § 3º → furto

de energia (gato); Ex2.: art. 171, § 3º → estelionato em detrimento ao direito público.

☺ Crime permanente → é aquele que se prolonga no tempo. Ex.: extorsão

mediante seqüestro.

☺ Crime de forma livre → não há uma forma determinada (vinculada) para

cometimento da infração. Ex.: homicídio – independe se foi cometido por

arma de fogo, faca, veneno.

☺ Crime de forma vinculada → exige uma especial atuação do agente. Ex.: art.

342, CP → falso testemunho (forma: réu com compromisso de falar a

verdade)

Obs.: Para o código civil, a mentira é considerada reserva mental – art. 110, CC

☺ Crime comum → não exige nenhuma qualidade do sujeito ativo, ou seja,

poderá ser praticado por qualquer pessoa. Ex.: homicídio – qualquer pessoa
“pode” matar outra pessoa. * A maioria dos crimes do CP são crimes

comuns.

☺ Crime próprio → é aquele que exige uma qualidade do sujeito ativo. Ex.: art.

312, CP – crimes praticado por funcionário público no exercício da função.

Obs.: Um funcionário público ajuda um amigo, um particular, a furtar uma entidade

pública. Ambos respondem solidariamente por peculato.

☺ Crime de mão própria → é aquele em que somente o agente, em pessoa,

poderá praticar. Ex.: falso testemunho → apenas a testemunha pode mentir

perante o juiz, mas ninguém pode fazer por ele (art. 342). Ex2.: infanticídio

→ apenas a mãe pode cometer esse crime (art. 123)

☺ Crime simples → Crime simples ocorre quando o tipo legal é único, por

exemplo, o homicídio. Neles, a lesão jurídica é una e seu conteúdo não

apresenta qualquer circunstância que aumente ou diminua sua gravidade

ex.: homicídio simples).

☺ Crime privilegiado → Se as circunstâncias do crime são minorativas, isto é,

se atenuam a pena, diz-se privilegiado. São crimes privilegiados, por

exemplo, o homicídio praticado por relevante valor moral e o furto de

pequeno valor praticado por agente primário.

☺ Crime circunstanciado (majorado) →

☺ Crime qualificado → verifica-se quando uma circunstancia se agrega ao tipo

básico ou fundamental, sem alterar-lhe a substancia, mas provocando

majoração da pena. Ex: homicídio qualificado (art. 121, § 4ª).

☺ Crime monosubjetivo → Crime unissubjetivo é aquele poder ser praticado

por um só sujeito, todavia, nada impede a co-autoria ou a participação de

terceiros (ex.: calúnia e estelionato)

☺ Crime plurisubjetivo → os crimes plurissubjetivos exigem dois ou mais

agentes para a prática do crime (ex: crime de formação de quadrilha).


☺ Crime insubsistente → O crime unissubsistente, como o próprio nome diz,

realiza-se apenas com um ato, ou seja, a conduta é una e indivisível (ex.:

injúria), coincidindo o ato, temporalmente, com a consumação, de modo

que não admitem tentativa.

☺ Crime plurisubsistente → crime plurissubsistente é, por sua vez, composto

de vários atos, que integram a conduta, ou seja, existem fases que podem

ser separadas, fracionando-se o crime. Admitem a tentativa e constituem a

maioria dos delitos: homicídio, furto e roube, por exemplo.

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