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Gabarito da 1.a Prova de SMA-301 Cálculo I - Quı́mica

Wagner V. L. Nunes - 14.04.2010


.
1.a Questão (Valor 6.0): Em cada item abaixo calcule o limite, caso exista, justificando a res-
posta.
sen(x2 − 16) x2 + 2x + 1
(a) (1.0) lim (b) (0.75) lim
x→4 x−4 x→−1 x+1
sen(x)[1 − cos(x)]
(c) (1.0) lim 3
(d) (0.75) lim [|x − 1| + |x − 2|]
µ x
x→0 x→2

sen(x) − 2x [x]
(e) (1.0) lim cos (f ) (0.75) lim
x→0 x x→2 x
x−3
(g) (0.75) lim √ √
x→3 x− 3

Resolução:
(a) (1.0):
Observemos que se x 6= 4 e x está próximo de 4, teremos:

sen(x2 − 16) [x+46=0] sen(x2 − 16) x + 4 sen(x2 − 16)


= = (x + 4) , x ∈ R \ {4}.
x−4 x−4 x+4 x2 − 16
Consideremos as funções f : R → R e g : R \ {0} → R dadas por

. . sen(y)
f (x) = x2 − 16, x ∈ R e g(y) = , y ∈ R \ {0}.
y
Como
lim f (x) = lim (x2 − 16) = 0
x→4 x→4
e
sen(y) [1.o Limite Fundamental]
lim g(y) = lim = 1,
y→0 y→0 y
segue de um resultado (Proposição (4.5.1), isto é, mudança de variáveis para limites) que

sen(x2 − 16) [Prop. (4.5.1)]


lim 2
= lim g(f (x)) = lim g(y) = 1. (∗)
x→4 x − 16 x→4 y→0

Logo
sen(x2 − 16) sen(x2 − 16)
lim [(x + 4). ] = lim (x + 4) . lim = 8,
x→4 x2 − 16 x→4
| {z } x→4 |
2 − 16
x{z }
=8 (∗)
=1
assim
sen(x2 − 16)
lim = 8.
x→4 x−4

(b) (0.75):
Observemos que
x2 + 2x + 1 (x + 1)2 [x6=−1]
lim = lim = lim (x + 1) = 0,
x→−1 x+1 x→−1 x + 1 x→−1

assim
2

x2 + 2x + 1
lim = 0.
x→−1 x+1

(c) (1.0):
Observemos que
½ ¾
sen(x)[1 − cos(x)] [1+cos(x)6=0] sen(x)[1 − cos(x)] 1 + cos(x)
lim = = lim .
x→0 x3 x→0 x3 1 + cos(x)
½ 2
¾
sen(x)[1 − cos (x)] 1
= lim .
x→0 x3 1 + cos(x)
½ 2
¾
sen(x) sen (x) 1
= lim .
x→0 x3 1 + cos(x)
½ ¾
sen(x) 3 1
= lim [ ] .
x→0 x 1 + cos(x)
sen(x) 3 1
= [ lim ] .
x→0
| {z x } 1 + x→0 lim cos(x)
[1.o Lim. Fund. ] | {z }
= 1 =1
1 1
= 13 . = ,
1+1 2
assim
sen(x)[1 − cos(x)] 1
lim = .
x→0 x3 2

(d) (0.75):
Para saber se o limite
lim [|x − 1| + |x − 2| ]
x→2
existe e, se existindo, qual seu valor precisaremos estudar os limites laterais:
[1<x<2⇒|x−1|=x−1, |x−2|=−(x−2)]
lim [|x − 1| + |x − 2| ] = lim {(x − 1) − [−(x − 2)]}
x→2− x→2−
= lim [2x − 3] = 1.
x→2−

por outro lado,


[x>2>1⇒|x−1|=x−1, |x−2|=x−2]
lim [|x − 1| + |x − 2| ] = lim [(x − 1) − (x − 2)] = lim 1 = 1;
x→2+ x→2+ x→2+

logo
lim [|x − 1| + |x − 2| ] = lim [|x − 1| + |x − 2|] = 1,
x→2+ x→2−

assim, como os limites laterais existem e são iguais, de um resultado (Proposição (4.3.1)), segue que
o limite lim [|x − 1| + |x − 2| ] existe e além disso:
x→2

lim [|x − 1| + |x − 2| ] = 1.
x→2

(e) (1.0):
Consideremos as funções f : R → R e g : R \ {0} → R dadas por

. . sen(x) − 2x
f (y) = cos(y), y∈R e g(x) = , x ∈ R \ {0}.
x
3

Observemos que existe o limite


µ ¶
sen(x) − 2x sen(x) [1.o Lim. Fund.] .
lim g(x) = lim = lim −2 = 1 − 2 = −1 (= b). (∗)
x→0 x→0 x x→0 x
Como a função f é contı́nua em b = −1 (na verdada ela é contı́nua em R), da Proposição (5.3.4),
segue que
µ ¶
sen(x) − 2x [Prop. (5.3.4)] (∗)
lim cos = lim f (g(x)) = f ( lim g(x)) = cos(−1).
x→0 x x→0 x→0

µ ¶
sen(x) − 2x
lim cos = cos(−1).
x→0 x

(f ) (0.75):
Para saber se o limite
[x]
lim
x→2 x
existe e, se existindo, qual seu valor precisaremos estudar os limites laterais:
[x] [2<x<3⇒[x]=2] 2
lim = lim = 1.
x→2+ x x→2+ x
Por outro lado:
[x] [1<x<2⇒[x]=1] 1 1
lim = lim = .
x→2− x x→2 x
− 2
Assim, como os limites laterais existem mas não são iguais, de um resultado (Proposição (4.3.1)),
[x]
segue que o limite lim não existe.
x→2 x

[x]
Não existe o limite lim
x→2 x

(g) (0.75):
Para calcular o limite basta multiplicarmos e divirmos a fração pelo conjugado algébrico do de-
nomerador (que é diferente de zero para x próximo de 3), isto é:
à √ √ !
√ √
x − 3 [ x+ 36=0] x−3 x+ 3
lim √ √ = lim √ √ √ √
x→3 x− 3 x→3 x− 3 x+ 3
 
 x−3 √ √  ³√ √ ´ √
  [x−36=0]
= lim  √ 2 √ 2 [ x + 3] = lim x + 3 = 2 3,
x→3  [ x] − [ 3]  x→3
| {z }
=x−3

ou seja,

x−3 √
lim √ √ = 2 3.
x→3 x− 3
.
2.a Questão (Valor 1.0): Determine, se existirem, A, B ∈ R de modo que a função f : R → R
dada por 
 3x , se x ≤ 2 (1)
f (x) = Ax + B , se 2 < x < 5 (2)

−6x , se x ≥ 5 (3)
4

seja contı́nua em R.

Resolução:
Observemos que
1. se
x<2 então f (x) = 3x
logo será contı́nua em (−∞, 2), pois coincide com uma função polinomial em (−∞, 2).
2. se
2<x<5 então f (x) = Ax + B
logo será contı́nua em (2, 5), pois coincide com uma função polinomial em (2, 5), independente
dos valores A, B ∈ R.
3. se
5<x então f (x) = −6x
logo será contı́nua em (5, ∞), pois coincide com uma função polinomial em (5, ∞).
Logo nosso problema está em estudar a continuidade da função f nos pontos x = 2 e x = 5.
Para a função f ser contı́nua no ponto x = 2 precisamos verificar se
(1)
lim f (x) = f (2) = 6.
x→2

Para isto observemos que


[2<x<5⇒f (x)=Ax+B]
lim f (x) = lim [Ax + B] = A.2 + B.
x→2+ x→2+
[x<2⇒f (x)=3x]
lim f (x) = lim 3x = 6.
x→2− x→2−

Logo para que exista lim f (x) (e seja igual 6) deveremos ter
x→2

lim f (x) = lim f (x) ou seja 2A + B = 6. (4)


x→2+ x→2−

Para a função f ser contı́nua no ponto x = 5 precisamos verificar se


(3)
lim f (x) = f (5) = −30.
x→5

Para isto observemos que


[5<x⇒f (x)=−6x]
lim f (x) = lim [−6x] = −30.
x→5+ x→5+
[2<x<5⇒f (x)=Ax+B]
lim f (x) = lim [Ax + B] = A.[5] + B.
x→5− x→5−

Logo para que exista lim f (x) (e seja igual −30) deveremos ter
x→5

lim f (x) = lim f (x) ou seja 5A + B = −30. (5)


x→5+ x→5−

Portanto para que a função f ser contı́nua nos pontos x = 2 e x = 5 deveremos, por (4) e (5), ter:
( (
2A + B = 6 [Exercı́cio] A = −12
⇐⇒ .
5A + B = −30 B = 30
Portanto para que a função f ser contı́nua em R deveremos ter A = −12 e B = 30, isto é, a função
f : R → R será dada por
5


 3x , se x ≤ 2
f (x) = −12x + 30 , se 2 < x < 5

−6x , se x ≥ 5

.
3.a Questão (Valor 0.5): Utilizando a definição de limites, mostre que

lim (x2 − 2x + 1) = 1.
x→2

Resolução:
Consideremos a função f : R → R dada por

f (x) = x2 − 2x + 1, x ∈ R.

Devemos mostrar, pela definição de limites, que

lim f (x) = 1.
x→2

Para isto, dado ε > 0 seja √


. −2 + 4 + 4ε
δ= > 0. (∗)
2
Observemos que neste caso
δ 2 + 2δ − ε = 0. (∗)
Logo se
0 < |x − 2| < δ (∗∗)
segue que

|f (x) − 1| = |(x2 − 2x + 1) − 1| = |x2 − 2x| = |x(x − 2)| = |x||x − 2|


(∗∗) (∗)
= |(x − 2) + 2||x − 2| ≤ [|x − 2| + 2]|x − 2| < (δ + 2)δ = δ 2 + 2δ = ε,

mostrando, pela definição de limites, que

lim (x2 − 2x + 1) = 1.
x→2

.
4.a Questão (Valor 1.5): Um alpinista começa a escalar uma montanha às 8:00 horas do sábado
e chega ao topo às 16:00 horas do mesmo dia. Acampa no topo e e inicia a descida às 8:00 ho-
ras do domingo, chegando no ponto original de saı́da do sábado às 16:00 horas. Supondo que a
função que dá a altitute do alpinista em cada instante é uma função contı́nua no tempo mostre,
justificando matematicamente, que em algum horário no domingo ele estava à mesma altura em
que esteve no mesmo horário no sábado.

Resolução:
Sejam hs , hd : [8, 16] → R as funções que nos dão as altitudes do alpinista em cada instante da
subida e da descida, respectivamente.
Observemos que
hs (8) = hd (16)
e nos dá a altitude da base da montanha e

hs (16) = hd (8)
6

nos dá a altitude do topo da montanha.


Em particular temos que:

hs (8) = hd (16) < hs (16) = hd (8). (∗)

Pelos dados do problema sabemos que as funções hs e hd são funções no intervalo [8, 16].
Logo se considerarmos a função f : [8, 16] → R dada por

.
f (t) = hs (t) − hd (t), t ∈ [8, 16],

esta também será contı́nua no intervalo [8, 16].


Observemos que:
(∗)
f (8) = hs (8) − hd (8) < 0

e
(∗)
f (16) = hs (16) − hd (16) > 0.

Assim, do Teorema do Anulamento (Teorema (5.5.1)), segue que existe to ∈ (8, 16) tal que

f (to ) = 0,

ou seja, existe to ∈ (8, 16) tal que

hs (to ) − hd (to ) = f (to ) = 0, ou seja, hs (to ) = hd (to ).

Portanto no instante to , entre às 8:00 e às 16:00 em ambos os dias, o alpinista estará a uma mesma
altitude, como querı́amos mostrar.
.
a
5. Questão (Valor 1.0): Consideremos a função f : R → R dada por

.
f (x) = sen(x), x ∈ R.

Para a ∈ R fixado, utilizando a Teoria dos Limites encontre, se existir, o limite

f (x) − f (a)
lim .
x→a x−a

Resolução:
Aplicando-se a Proposição (4.5.1) (isto é, mudança de variáveis no limite) ao limite, obteremos:

f (x) − f (a) .
sen(x) − sen(a) [h=x−a, x→a⇒h→0] sen(h + a) − sen(a)
lim = lim = lim
x→a x−a x→a x−a h→0 h
[ sen(h). cos(a) + sen(a) cos(h)] − sen(a)
= lim
h→0
· h ¸
sen(h) [cos(h) − 1]
= lim . cos(a) + sen(a). .
h→0 h h
sen(h) cos(h) − 1
= lim . cos(a) + sen(a). lim
h→0 h h→0 h
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Observemos que o limite à direita na expressão acima pode ser tratado multiplicando-se e dividindo-
se a fração pelo conjugado algébrico do numerador, ou seja:
· ¸
cos(h) − 1 [cos(h)+16=0] cos(h) − 1 cos(h) + 1
lim = lim .
h→0 h h→0 h cos(h) + 1
 
= sen2 (h)
 z 2 }| { 
 cos (h) − 12 1 
= lim   . 
h→0  h cos(h) + 1 

· ¸
sen(h) 1
= lim . sen(h).
h→0 h cos(h) + 1
sen(h) 1 1
= lim . lim sen(h) . = 1.0 = 0. (∗)
|h→0 {z h } h→0 | {z } h→0 lim cos(h) +1 2
[1.o Lim. Fund.] = sen(0)=0 | {z }
= 1 =cos(0)=1

Portanto
f (x) − f (a) sen(h) cos(h) − 1
lim = lim . cos(a) + sen(a). lim = cos(a).
x→a x−a h→0
| {z h } h→0
| {z h }
[1.o Lim. Fund.] (∗)
= 1 =0

f (x) − f (a)
lim = cos(a).
x→a x−a

FIM

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