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Direito Penal I

Objetivo: Disciplinar a vida em comum.


Às vezes o direito penal evolui sem que a lei mude.

O Direito Penal = Direito Criminal.


(Punição) (Proc. Crime)

Legislação:

Código Penal – Lei: 2.848/40.

Leis especiais penais:


• Droga – Lei: 11.343/06.
• Ambiental
• Colarinho Branco.
(Art. 1 a 120) (Art. 121 a 361)
Código Penal é dividido em parte geral e parte especial.
Na parte geral possuem os conceitos orientadores e na parte especial os tipos
penais incriminadores (crimes).

Conceito – Direito Penal é o ramo do Direito Público é do interesse do Estado


estabelecer as sanções penais, infra-penais e regula as relações sociais.

Direito Penal

Subjetivo
Objetivo “ius puniendi”
Conjunto de normas jurídicas para o Direito de punir do Estado.
combate da criminalidade e defesa
dos cidadãos. Sentido Positivo:
É o Direito que o Estado tem de
criar leis penais e executá-las.

Sentido Negativo:
Direito de descriminalizar condutas.
“Ação Privada”
Ius Persequendi- Direito de perseguir a Justiça.

-Lembrete: Não existe crime eterno.

• Crime/Delito. O delito é mais severo que a contravenção =


Reclusão/Detenção/multa.
• Contravenção Penal(crime anão) = Prisão simples/multa.
Os dois tipos são infrações penais.

Delitos/Crimes
o Ação Pública
o Ação Privada
Para os dois tipos existe punição para tentativa.

Na contravenção penal existe apenas a ação pública. E não existe punição


para tentativa.

Finalidade do Direito Penal = Proteger a vida, sociedade, patrimônio, honra,


integridade corporal, administração pública, a liberdade.
PROTEGER OS BENS MAIS IMPORTANTES.
Crítica: Pois, é utilizado quando o BEM não existe mais.
Ex: A vida.

Fontes do Direito penal

 Produção/Materiais – Quem dita às leis é a união. Art. 22 § 1 CF.


 Conhecimento/Formais :
 Imediatas - Lei
 Mediatas – costumes (uniforme, constante e obrigatório) e os
princípios gerais do Direito. Com caráter de interpretação ou
complementação.
Norma Penal
 Reserva Legal – Reservado apenas a lei, dizer o Direito (Crime).
 Teoria de Binding – Crime fere a norma que está esculpida na lei.

Exemplos no CP: Art. 155. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Art. 163. Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.

Classificação das normas Penais

 Incriminadoras (Dizem o que é crime)


Preceitos:
1°. Ex: Matar Alguém. Art. 121 CP
2°. Pena.

 Não incriminadoras (Não possuem pena)


 Permissiva (Permite uma conduta)
1. Justificante – Legitima Defesa. Art. 25 CP
2. Exculpante – Elimina a culpa (menores de 18 anos).
 Explicativa
Ex: Art. 150§ 4°. A expressão “casa” compreende:
I – qualquer compartimento habitado;
II – aposento ocupado de habitação coletiva;
III – compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou
atividade.
 Complementares
Ex: Art. 59 – Como o Juiz deve proceder para a fixação da pena.
 Normas Penais (Busca o preceito primário(definição) em outra lei)
• Homogêneo. Lei = Lei.
• Heterogêneo. Lei = Portaria...
 Incompletas (Remetida o preceito secundário(pena) para outra lei).

Direito Penal I

Anomia (Ausência de normas) ou (sensação de anomia, “inflação de leis”).


Antinomia (Quando uma norma é contrária a outra).

Conflito/Concurso
Aparente de normas sua resolução é através dos Princípios:

1. Especialidade – A norma especial afasta a norma geral.


2. Subsidiariedade – “Soldado reserva” Pode ser expressa ou tácita.
3. Consunção – Lesão Corporal (meio) para atingir um Homicídio (Fim)
que poderá ser antefato impúnivel ou pós fato impúnivel.
4. Alternatividade – Quando o crime é de ação múltipla, mas o agente
responde por um único crime. Ex: Art. 180. Adquirir, receber, transportar,
conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser
produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira,
receba ou oculte. Pena: Reclusão de um a quatro anos.
Lembrete: “In dúbio pro Réu”

Interpretação da Lei Penal

Objetiva – Vontade da LEI


Subjetiva – Vontade do Legislador.

Classificação

Quanto ao Sujeito:
 Autêntica (A própria lei).
 Contextual (No mesmo momento em que foi feito a lei)
 Posterior (depois de feita a lei)
 Doutrinária – Estudioso do Direito.
 Judicial
 Vinculante: Sumulas do STF
 Não Vinculante: Dada no processo pelo aplicador do Direito.

Quanto aos meios:


 Literal/Gramatical
 Teleológica (O sentido da Lei)
 Sistêmica (Em que contexto está escrito)
 Histórica (Momento Histórico).
Quanto aos resultados
 Declaratória
 Extensiva
 Restritiva

Integração da Lei Penal

Interpretação Analógica. Ex: Art. 121 Homicídio Simples, matar alguém.



Analogia (Similitude) Não é possível usar analogamente uma lei com outra
parecida somente se for in bonam partem(réu).

Princípios Básicos do Direito Penal

1. Intervenção Mínima: O Direito Penal não pode se meter em


qualquer coisa. Ultima Ratio Ultima razão do Direito.

2. Lesividade: quando houver lesão ou ameaça ao bem protegido.


Proibido incriminar:
 Condutas Internas. Ex: Pensar em matar alguém.
 Simples Estados. Ex: Aparência de malandro.
 Condutas Inofensivas. Ex: Não tomar banho.

3. Adequação social: Aceitação da sociedade. Ex: Se uma pessoa


da carona de moto na BR 101 não é crime. Art. 132 CP.

4. Fragmentariedade: O Direito Penal só vai agir em ultimo caso. O


direito penal é um pequeno fragmento da legislação Brasileira.

5. Insignificância/Bagatela: Se não houver lesão ao bem(patrimônio)


ou a Vítima. Só crime aquilo que possuir fato típico, antijurídico e
sendo o agente culpável.

6. Individualização da Pena:

a) Valoração(valor do Bem)

b) Aplicação(Qual a pena real?)

c) Execução(cumprimento individual) Art. 5° XLVI CF

7. Proporcionalidade da pena. Ex: Quem furta e quem mata.

8. Responsabilidade pessoal Art. 5 XLV. Intranscendência ou


pessoalidade. Somente o condenado pode cumprir o crime. Na
prática é quase impossível fazer a Intranscendência, pois, toda a
família sofre com a pena do parente.
9. Limitação das Penas. Art. 5°XLVII,CF – Pena humilhante, cruel de
morte, tortura...

Culpabilidade

Como principio (possibilidade da responsabilidade da prática de um ato).

• Reprovação social – apenas aquilo que poderia ser


reprovado/evitado que está na LEI. (censura da conduta
proibida)

• Poder agir/ou não agir – se poderia agir somente daquela


maneira e não outra. Ou se poderia agira de outra maneira.

Como

• Elemento do conceito de crime (típico/antijur./culp.)

• Medidor da pena.

• Impedidor da responsabilidade penal objetiva. (Não é possível responder


sem culpa).

Principio da Legalidade

Linhas Gerais:

o Estado de Direito. Estado Democrático de Direito, todos erga omnes


estão abaixo das leis.

o Legalidade. A organização da sociedade é um conjunto de regras para


que torne a vida possível.

Legislação:

 CF – 5° XXXIX

 CP – 1°, legalidade (anterioridade ou Reserva legal)

Formulação Latina

- 1801 – Feuerbach = Nullum crimem, nulla poena, sine praevia lege.

• Toda imposição de pena exige uma lei pena (Nullum poena sine lege)

• Só haverá pena se houver crime. (Nulla poena sine crimine)

• Só haverá crime se houver lei penal.

Funções do Principio da legalidade

1. Proibir a retroatividade da lei penal. Praevia lege.


2. Proibir a criação de crimes pelos costumes. Scripta

3. Proibir o uso de analogias para criar crimes, fundamentar ou agravar


penas.

4. Proibir incriminações vagas e indeterminadas.

5. Legalidade.

Vigência – Formal (Quais os tramites legais para que uma lei entre em vigor)

Unidade – Material (De acordo com a CF/88)

6. Extra-Atividade da Lei Penal. Art. 2°/ 4°, CP).

o Retroatividade da lei penal

o Ultratividade.

Sucessão de leis no tempo.

Leis que vieram regulando o fato no tempo.

Tempo do Crime

3 Teorias:

a) ATIVIDADE (Responde pela conduta quando ocorreu o crime)

b) Resultado (Quando foi o resultado)

c) Ubiquidade/mista (tanto um, quanto o outro)

Direito Penal I

Extra – Atividade

Espécies:

 Retroatividade: A lei volta no tempo.

 Ultratividade: Avança no tempo.

Art. 2° Parágrafo único.

o Novatio legis in mellius

o Novatio legis in pejus

Aplicação da Novatio Legis in pejus(pior para o delinqüente) nos:

Crimes permanentes – O momento Seqüestro. Súmula do STF 711.


de consumação se prolonga. Ex
Crimes continuados – conduta
delituosa reiterada. Ex: Roubo todo
dia.

Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença
condenatória. ABOLITIO CRIMINUS

- Efeitos

ULTRATIVIDADE DAS LEIS: Continuam produzindo efeitos...

o Temporárias – por determinado tempo, existe ultratividade mesmo se


vier uma lei mais benéfica.

o Excepcionais – Não a data certa para finalizar, enquanto durar...

Conclusões:
1. Haverá Retroatividade in mellius.

2. Não haverá retroatividade in pejus.

3. Haverá ultratividade in mellius

4. Em regra não haverá ultratividade in pejus. Exc:


Temporárias/Excepcionais.

5. Havendo sucessão de leis no tempo no CP. Entre a data do


fato praticado e o término do cumprimento da pena, devem-ser
observadas as regras de extra-atividade (Retroatividade e
Ultratividade).

Territorialidade

Art. 5° CP.
Art. 6 ° CP. Conduta/Atividade

Crimes à distância Resultado

Mista/Ubiquidade, tanto no lugar da conduta,


tanto no resultado. O Brasil adota essa teoria.

Extra-territorialidade

Art. 7°. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos os crimes no


estrangeiro.

• INCONDICIONADA – (Pública) “Independente de qualquer condição,


não importa o que acontecer.
a) Vida/Liberdade do Presidente do Brasil.

b) Contra o Patrimônio ou fé pública.

c) Contra a Administração Pública.

d) De genocídio quando for Brasileiro ou domiciliado no Brasil.

O agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado


no estrangeiro.

• CONDICIONADA – (Privada) “Depende de algumas condições”.

a) Tratado ou convenção que Brasil se obrigou a reprimir.

b) Praticados por Brasileiro.

c) Embarcações ou aeronaves privadas quando em território alienígena


e ali não sejam julgadas.

§ 2° - Cumulativas.

a)Entrar o agente no território nacional;

b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a
extradição;

d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a


pena;

e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não
estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

§ 3° - Todas as cumulativas + a) não foi pedida ou foi negada a extradição e


b) houve requisição do Ministro da Justiça.

Art. 8°. Só serve para os crimes de extraterritorialidade incondicionada. §2°, d.

Exemplo: Um crime nos EUA a pena é 8 anos, enquanto no Brasil é 10 anos, o


delinqüente já cumpriu 8 anos de reclusão conclui-se que no Brasil falta
cumprir 2 anos.

Art. 9°. Eficácia da Sentença Estrangeira. Não poderá ser homologada para
efeitos penais apenas para efeitos civis. Medida de segurança: quando o
agente imputável comete um delito o Juiz determina tratamento psicológico.
Art. 10°. Contagem de Prazo // Penal – 1° dia começa a contagem. // No código
de processo penal Art. 798§ 1°, O primeiro dia não conta.

Art. 11°. Frações não computáveis da pena. Multa: R$ 1.999,00 elimina-se os


centavos.

Art. 12° Legislação Especial.

Primeira Prova...

Questões da Prova

TEORIA DO CRIME OU DO DELITO

Ou teoria da infração penal, pois se divide em crime e contravenção penal.


• A lei de introdução de código penal de 1830 toda ação ou omissão contrária as
leis penais, 1990 a violação da lei penal. (Formal). Toda conduta contrária as
leis penais considerar-se-á crimes, que pode ser proibida ou imposta.
(Comissivo ou omissivo).
• Toda conduta humana que ofende os bens jurídicos mais importantes, aqueles
protegidos pelo direito penal. (Material).
• O estudo dos elementos que compõe o crime. Crime é um conjunto unitário e
indivisível com as características de ser um fato típico, antijurídico e culpável.

 Considerações sobre o conceito de crime.

Formal - Lei

Material – Bens protegidos

Analítico

Teoria do Delito.

• Função: Quais condutas humanas são criminosas, e quais condutas


humanas não são criminosas.

• Indivisibilidade: O crime é indivisível, não pode faltar nenhum elemento


do conjunto da teoria do delito.

Conceito Analítico - TEORIAS

 Bipartida – Fato típico e antijurídico. Culpabilidade é pressuposto para


aplicar à pena.
 Tripartida – Fato típico, antijurídico e Culpável.

 Quadripartida – Fato típico, antijurídico, Culpável e punível.

Regra Geral: Teoria Tripartida.

Fato Típico:

 Conduta:

a) Dolosa

b) Culposa Comissiva

Omissiva Própria // Imprópria

 Resultado:

a) Natural

b) Jurídico

 Nexo:

 Tipicidade:

a) Formal

b) Conglobante Tipicidade Material

Antinormativa Não Imposta

Não fomentada

Antijurídico:

o Quando não é praticado em: Estado de necessidade, Legítima defesa,


estrito cumprimento de dever legal, exercício regular de direito e quando
não há consentimento do ofendido.

Culpável:

• Imputabilidade

• Potencial consciência da ilicitude


• Exigibilidade de conduta diversa

1. CONDUTA

1. Clássica: até 1984. Dolo ou culpa era analisada na culpabilidade.

2. Finalista ou da ação: após 1984. Dolo ou culpa é analisado no fato


típico.

3. Social: Nunca adotada. O juiz deve analisar se há ou não a justiça


social na conduta. O juiz deixa de aplicar a pena sob o ponto de vista
social.

Espécies de conduta:

• Conduta dolosa ou intencional: é aquela em que o agente quer


diretamente provocar o resultado ou assume o risco de produzi -
lá/provoca-lá.

• Conduta culposa ou não intencional: quando o agente não quer, não


assume o risco, mas dá causa ao resultado por conta de uma
imprudência, imperícia ou negligência.

Art. 18 – Parágrafo único:

Crime doloso
I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de
produzi-lo;

Crime culposo
II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência,
negligência ou imperícia.
Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido
por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

O crime de dano a conduta poderá ser somente dolosa.

Conduta comissiva ou positiva: através de uma ação, praticado por uma ação,
o fazer criminoso.

Conduta omissiva ou negativa:


 Própria/puros a imposição da ação está na lei. Ex: Omissão de socorro
 Imprópria/comissivo por omissão: ação por omissão. A norma penal não
é de natureza impositiva. Garantidor (a) tem por dever, obrigação de
evitar o resultado criminoso. Ex: Bombeiro, a mãe. Art. 13 § 2°

FASES DA CONDUTA: a conduta é dirigida a uma finalidade.

2 fases:
Interna – Cogitação: Pensar, maquinar, matutar, planejar.
Externa: - Atos preparatórios: instrumentos, mapas, materiais, etc.
- Atos executórios: tentativa ou consumação, atos capazes de realizar
o crime. Só há punição no ato executório.

Ausência de conduta

Obs.: Não tem previsibilidade.

Para ser conduta são necessários esses três elementos:


• Comportamento humano
• Vontade: Um fim.
• Dolo ou culpa: Só haverá conduta criminosa se houver esses dois
elementos.

Não há conduta:

1. Força irresistível: força maior ou fortuita.


2. Movimentos reflexos: devido ao um movimento instintivo / reflexo.
3. Estados de inconsciência: sonambulismo, hipnotismo, dependente
químico.

2. Resultado:

Conceito: Alteração do mundo exterior.


O crime se divide em Três:
• Crimes materiais são aqueles que exigem resultado para a sua
consumação. Ex: Art. 121.
• Crimes Formais: prevêem o resultado, mas não o exige para a sua
consumação. Ex: Extorsão mediante seqüestro. art. 159.
• Mera conduta: crimes que não possuem resultado.
Obs.: Os crimes que possuem resultado e nexo são apenas os crimes
materiais.
Tipos:

a. Natural: Modificação do mundo exterior provocada pela conduta


humana. Ou seja, a conseqüência da conduta humana. Regra Geral

b. Jurídico: é o descumprimento da lei penal.

Crimes qualificados pelo resultado. Quando há duas condutas, e o fato


antecedente qualifica o fato conseqüente. Ex: Lesão corporal seguida de morte.

Crimes complexos:

Fato antecedente // Fato conseqüente


• Dolo+dolo. Ex: Lesão corporal gravíssima. Machucar e causar
deformidade permanente.
• Dolo+culpa: Crime Preterdoloso. Lesão corporal seguida de
morte.
• Culpa+culpa: Art. 267 – Causar epidemia.
• Culpa+dolo: Causar um acidente culposo e deixar de prestar
socorro.

Crime Preterdoloso

Art. 19.

NEXO DE CAUSALIDADE
(Relação de Causalidade)

Conceito: Ligação da conduta com o resultado. É o elo existente entre a


conduta e o resultado. Sem a qual não a possibilidade de atribuir alguém a
responsabilidade daquele resultado.

Exigência dos Crimes Materiais: exige o resultado.

• Teoria da equivalência dos antecedentes causais:


Conditio sine qua nom. Condições sem a qual não haveria resultado.
Art. 13 Caput.

Causa? Toda conduta que antecede o resultado e sem a qual o resultado não
aconteceria, ou seja, é tudo o que contribui para o resultado ou que interfere na
maneira como ele acontece. Não a diferença pratica entre causa e concausa.
Concausas: Vários acontecimentos, concomitantes.

Processo de Eliminação Hipotética de Thyrén.


Na linha do tempo o que retira ou muda é causa do resultado.

Regresso não é infinito.

• Superveniência Causal.

Dependentes. São aquelas que estão dentro de uma linha de


desdobramento natural da conduta. E por isso jamais irão romper o nexo causal.

Preexistente. Ex: Homicidio


por arma de fogo, mas, um terceiro colocou veneno na comida e morreu.
Causa
Concausa Aquela que aconteceria e produziria o resultado independente da conduta
rompe o nexoAbsolutamente Concomitante: causas juntas
Ex: um individuo recebe um tiro e concomitantemente cai um raio na cabeça.
Independentes Superveniente: Ex: Colocou
veneno na comida e depois o individuo recebeu um tiro.

Relativamente só produziram resultado porque


estão juntas com a conduta do agente. Ou seja, sem a conduta do agente o resultado seria
diferente ou não existiriam. Que por si só(não evolutiva) rompe nexo Superveniente

Que não por si só.(evolutiva)

Preexistente: um individuo tem hemofilia e recebe um corte sem o agente saber.

São aquelas que interferem na produção do resultado.

Concomitante: Um tiro que agrava o ataque do coração.

TIPO PENAL

Conceito: Forma de Lei que descreve uma conduta geral que é proibida pelo
direito penal; É o modelo de conduta que o Estado pretende proibir.

 Elementares: Como se fosse o núcleo do crime. As elementares


influenciam na qualidade do crime.

• Objetivas/Descritivas. Existem concretamente no mundo e não


necessita juízo de valor. Ex: Matar alguém. De fácil entendimento.

• Normativas. Exige um juízo de valor, não é de fácil entendimento.

• Subjetivos. Possui um fim especial. (Finalidade) Ex: 159 CP.

 Circunstâncias: Situação acessória que aumenta ou diminui o crime.


Situações influenciam na quantidade de pena.

TIPICIDADE PENAL
É a perfeita adequação ao modelo abstrato (tipo penal) previsto na lei penal
(tipicidade formal) de uma conduta antinormativa e materialmente típica
(tipicidade conglobante) praticada pelo agente.

 Tipicidade Formal – É a perfeita adequação ao modelo previsto na lei


penal, é o realizar do fato típico; proceder contrariamente ao código
penal.

• Imediata/Direta. Quando a norma está esculpida.

• Mediata/Indireta. Quando necessita utilizar norma de extensão,


para a complementação da norma.

 Tipicidade conglobante – Além de realizar conduta proibida, essa


conduta deve ser conglobantemente típica.

• Conduta Antinormativa. A conduta criminosa deve ser contrária a


norma não imposta ou não fomentada pelo Estado.

o Conduta não imposta.

o Conduta não fomentada.

• Tipicidade Material. (Principio da Insignificância) A coisa deve


estar em torno de um salário mínimo e não causar prejuízo para a
vítima.

Tipo Penal Doloso (18,I)

Dolo é vontade(volitivo) e consciência(intelectual) de realizar a conduta prevista


no tipo penal incriminador é produzir um resultado.

 Vontade.

 Consciência.

Espécies

 Dolo Direto: Quando o agente quer provocar um resultado.

• 1° Grau. A conduta está diretamente ligada.

• 2° Grau. Ou dolo de conseqüência inevitável.


 Dolo Indireto: Quando o agente assume o risco de provocar o resultado.

• Alternativo. Nem aí entre matar e ferir.

• Eventual. “Foda-se”

 Dolo Geral. Quando desde o início da conduta o agente quis o resultado


final “morte”. Esse responde por dolo.

• Erro Sucessivo.

Teorias:

 Vontade: dolo é quando o cidadão quer livre e conscientemente produzir


o resultado.

 Assentimento: é quando o cidadão assume o risco de produzir o


resultado.

 Representação: mesmo que o cidadão não queira ou não assuma o


risco, se era previsível que poderia acontecer considera-se dolo.

 Probabilidade: Mais de 50% de acontecer o resultado é dolo, se é menos


de 50% não é dolo.

TIPO CULPOSO (18, II)

Quando o agente deu causa ao resultado por negligência imprudência ou


imperícia. No crime culposo ocorre uma conduta humana voluntária que produz
um resultado antijurídico não querido, mas, previsível, é excepcionalmente
previsto, que podia, com a devida atenção ser evitado. Não cabe tentativa de
crime culposo, salvo em culpa imprópria.

- Conduta humana voluntária:


- Inobservância de dever de cuidado:
Modalidades de culpa. (trilogia da culpa)
o Negligência – deixar de fazer aquilo que o
cuidado normal impunha que fizesse.
o Imprudência – fazer algo de forma
desastrosa.
o Imperícia – não está habilitado para
realizar determinada conduta.
- Resultado:
Jurídico
Natural
Conceito: Culpa
- Nexo
- Previsibilidade (objetiva): “o homem médio”
(subjetiva): “pessoa no caso concreto”
- Tipicidade
Espécies de culpa

• Inconsciente/comum: sem previsão ≠ previsibilidade.


• Consciente: com previsão. “sinceramente, com convicção” (≠ Dolo
eventual)
• Imprópria: criação jurídica, ficção. Art. 20 § 1°, 2ª parte.

Obs.:
o Compensação de culpa: quando dois agentes, com culpa, os dois irão
responder.
o Concorrência de culpas:

ITER CRIMINIS

Caminho do Crime que percorre até chegar à consumação.


Diretamente relacionado com os crimes dolosos, em que o agente quer ou assume o
risco de produzir. Na modalidade dolo direto.
Fases:
• Cogitação: Fase que passa na mente do sujeito ativo representando
mentalmente o que deseja fazer. Não se punem para atos de cogitação.
• Preparação: É aquele em que o sujeito ativo seleciona elementos para atingir
o objetivo, prepara a seleção do crime. Atos preparatórios. Não se punem atos
de preparação.
• Execução: Quando o agente inicia a execução; todo ato que efetivamente é
capaz de produzir o resultado “Ato de Execução. Exceção: ou consuma ou fica
na tentativa, o agente pode utilizar a ponte de ouro e só responderá pelos atos
praticados. De acordo com Von Litz.
• Consumação (14, I): Quando nele se reúnem todos os elementos da sua
definição legal. O crime se realizou por completo.
• Exaurimento: O exaurimento ocorre depois de esgotado o crime, quando o
agente ativo se livra da coisa. Não será punido mais severamente. Ex: Venda
ou destruição da coisa.

Momento de Consumação dos Crimes: De acordo com a categoria.

 Materiais e Culposos: exige um resultado natural para que esteja consumado.


Com a ocorrência dos resultados naturais.
 Formais: Prevê a ocorrência do resultado natural, mas se consumam com o
comportamento da conduta do agente.
 Mera Conduta: Nem resultado prevê. Não há o exaurimento. Apenas pelo
simples comportamento.
 Omissivos Próprios: Aquele em que a lei imponha que faça. Ex: Omissão de
socorro.
 Qualificados pelo Resultado: Ex: Aborto, Lesão corporal seguida de morte. Se
consumam quando ocorre o resultado agravador.
 Permanentes: O momento de consumação se prolonga enquanto durar a
permanência. Ex: Seqüestro.

Tentativa
Crime + (14, II)
A pena por tentativa do delito é diminuído por 1/3 ou 2/3 do crime de consumação.
É AQUELA QUE INICIA O RESULTADO, MAS POR FORÇA ALHEIA O AGENTE
NÃO CONSEGUE FINALIZAR O DELITO. Não há tentativa na conduta culposa.

Norma de Extensão: Precisa complementar a norma direta.

Atos Preparatórios: Aqueles que não podem realizar o delito.



Atos de Execução: ato final. Possível de realização.

 Teoria Subjetiva: Ato de execução inequivocamente voltado para o crime. Toda


manifestação inequívoca de pretender praticar infração.

 Teoria Objetiva: Teorias adotadas pelo código penal só serão punidas os atos
capazes de realizar o resultado.

Elementos do Crime Tentado

o Conduta Dolosa
o Atos de Execução
o Não realização do resultado por circunstâncias alheia à vontade do agente

Espécies de tentativa

• Perfeita (Acabada/Crime falho) – Na ótica do Agente ativo.


• Imperfeita (Inacabada) – Na ótica da não realização do Resultado.
 Branca/Incruenta: Quando a pessoa ou a coisa sobre a qual a conduta do
agente é direcionada a essa pessoa ou coisa não é atingida, não sofre.
 Cruenta/Vermelha: Direcionada os crimes contra a pessoa. A coisa ou a
pessoa é atingida, mas, não o resultado não é consumado.

+ Crimes (Infrações) que não admitem tentativa:


I – Contravenção Penal. Não é punida por força de Lei.
II – Crimes habituais. Rotina para que seja consumado. Ex: Curandeirismo.
III – Crimes Culposos. Não admitem tentativa. Exceção na Culpa imprópria.
IV – Crimes de Atentado. A própria tentativa dele é punida como se consumada fosse.
Art. 352 CP.
V – Crimes Preterdolosos. Dolo+Culpa.
VI – Crimes unisubsitentes – Acaba num único ato
VII – Omissivos Próprios.

+ Tentativa e dolo eventual – É uma espécie de imprudência. Não poderá ser punido.
Apenas por dolo direto.

Desistência voluntária e arrependimento eficaz

1ª Parte – Desiste da execução(ação) de continuar desist. Volunt.


Art. 15
2ª Parte – Impede o resultado(Ex: Morte) arrep. eficaz

A desistência voluntária é a ponte de ouro, ou seja, só responde pelos atos


praticados. O crime que o agente queria praticar não responde mais.

Iniciada a execução
• Crime consumado
• Crime tentado

Voluntariedade ≠ Espontaneamente

Consequência – Responde pelos atos praticados


Ponte ouro de Von Litz
Fórmula de Frank

Desistência voluntária = EU POSSO, MAS NÃO QUERO.


Tentativa = EU QUERO CONTINUAR, MAS NÃO POSSO.

Art. 16 Arrependimento posterior

Estende-se aos demais participantes do crime. Caráter objetivo.

• Crime doloso
• Sem violência
• Sem grave ameaça

• Crime culposo

- Reparação

- Ato Voluntário
≠ Espontâneo

Art. 17 CRIME IMPOSSÍVEL

Conceito: Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do


meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível
consumar-se o crime.
Apenas haverá crime a partir dos atos executórios. (Ato capaz de executar um
crime).
≠ Relativo
Absoluta eficácia do meio
Tentativa
Absoluta impropriedade do objeto

Meio = Tudo aquilo que o agente utiliza para chegar a cometer o crime.
Objeto = Qualquer Coisa ou pessoa; tudo aquilo contra ou quem irá diferir a
conduta criminosa.

Sinônimos:
• Tentativa inidônea ≠ inacabada
• Tentativa inadequada
• Quase-crime

Obs.: Súmula 145, STF.


Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna
impossível a sua consumação.
Flagrante preparado impossível a consumação.
≠ Forjado = O policial comete o crime.
≠ Flagrante esperado.

Crime impossível

Crime Putativo: Pensa que está cometendo um crime enquanto não
está. (Atípica)

Art. 19 - Agravação pelo resultado.


Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o
agente que o houver causado ao menos culposamente.
Proíbe: Responsabilidade penal objetiva (Sem culpa). “Previsibilidade”.

_______________________________________________________________

Erro de Tipo
(Art. 20)

EXERCICIOS DE REVISÃO PARA A PROVA INSTITUCIONAL

1. Ius puniendi é o direito de punir do Estado. Somente o Estado tem o


direito de criar e executar delitos ou descriminalizar condutas.
2. Não. O direito penal também se encontra em leis especiais que fazem
uma complementação da norma.
3. É o ramo do Direito público que o Estado visa estabelecer normas
regulamentadoras, sanções penais e infra-penais.
4. O direito penal objetivo decorre da determinação de normas
regulamentadoras. Enquanto o direito penal subjetivo é o direito de
outorgar a alguém o poder de exercê-lo, ou seja, o Estado.
5. Na parte geral encontram-se os conceitos norteadores, enquanto na
parte especial estão localizados os tipos incriminadores.
6. No crime há reclusão, detenção e multa e existe punição para tentativa,
porém na contravenção penal existe somente punição simples, multa e
não há punição para tentativa.
7. Porque esse Direito é utilizado quando o bem mais importante já se
esvaeceu, perdeu-se, quando não existe mais.
8. As fontes de produção material ou substancial referem-se à gênese da
norma penal, isto é, o órgão que é encarregado de sua elaboração. A
fonte de produção é o Estado criado de acordo com o Art. 22, I da CF.
Nas fontes formais ou de conhecimento são aquelas imediatas no
sentido genérico da lei e as mediatas que são os costumes e princípios
gerais do direito.
9. Da União.
10. Não, pois só cabe somente a união os estados possuem apenas
autonomia e não soberania.
11.As Fontes formais imediatas é a própria lei, e a fonte mediata do Direito
penal são os costumes e os princípios gerais do Direito.
12.Uniforme, constante e obrigatório são os costumes. Enquanto os hábitos
não são aceitos através do senso comum social. Apenas os costumes
não há capacidade de alteração da norma penal é necessário que essa
seja aceita e expressa no código.
13.Possuem caráter de interpretação ou complementação os princípios
gerais do Direito.
14.A norma é utilizada para exprimir toda categoria de princípios legais.
Pode ser interpretada em sentido amplo e estrito. No sentido lato sensu
é a que define um fato punível. E no sentido sanctio júris descreve uma
conduta ilícita, impondo uma sanção.
15.Para que haja crime, é preciso uma lei anterior que o defina. Somente
quando um fato se ajusta a um modelo legal de crime é que o Estado
adquire o direito concreto de punir. De acordo com o Art. 1° do CP.
16.Incriminar, permitir, determinar princípios.
17.As normas incriminadoras são aquelas em determinam condutas
puníveis e impõem as respectivas sanções.
18.Indicação marginal ou rubrica é: ; preceito primário é: ; e por fim preceito
secundário diz:
19.Permitir condutas

Art. 20
Erro de Tipo

Pode ser geral ou especial, é mais comum na parte especial.

Conceito: é a falsa representação da realidade ou de fato sobre um objeto ou


uma pessoa.
Ex: O individuo vai caçar, ver um arbusto se mexendo, atira pensando estar
matando um animal, mas, na verdade é uma pessoa. Erro de tipo penal.
(Especial).
Erro de tipo sempre exclui o dolo. Não haverá dolo. Mas, permite a punição por
crime culposo.
Ex: Não existe punição para crime de furto culposamente.
Espécies

ESSENCIAL
Sempre afasta o dolo

• Vencível/Inescusável: Aquele em que não é possível desculpar-se –


exclui o dolo. Pune a culpa (Imprudência, negligência, imperícia)

• Invencível/Escusável: Não tinha como superar – Exclui o dolo e a culpa.


Erro perdoável, desculpável.

ACIDENTAL
Não tem influência em nada. (Não exclui em nada)

• Sobre o Objeto (Erro de objeto) Ex: iria roubar TV plasma ,mas, levou TV
LCD.
• Sobre a pessoa (Erro in persona) Pessoa p/ pessoa. Art. 20 § 3°.
• Erro na execução (Aberatio Ictus) Art. 73
• Resultado Diverso do pretendido (Aberratio Criminis) Art. 74 – Erro de
coisa para pessoa. Contrário: Erro de pessoa para coisa. Em regra a
pessoa sempre absorve a coisa.
• Erro sobre o nexo (Aberatio Causae) – Dolo geral. Ex: Dá um tiro em
uma pessoa pensando ela estar morta, mas, na verdade não está. E
logo após joga no rio e ela morre afogada. Responde por homicio.

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