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Ciclo do Sangue

DOAÇÃO DE SANGUE

A doação deve ser anônima, altruísta, voluntária, não-remunerada, de preferência


advinda de um doador fidelizado, que tenha consciência da importância da doação de
sangue. Deve ser oferecido ao doador material informativo sobre as doenças
transmissíveis pelo sangue, os riscos passíveis de ocorrer durante a doação, e sobre a
importância das respostas na triagem clínica. Ao doador, explica-se os riscos, explica-se
os testes sorológicos que serão realizados em uma amostra de seu sangue, e alerta-o
sobre a possibilidade de ocorrência de falsos-positivos. O doador pode fazer quaisquer
perguntas acerca do procedimento e negar seu consentimento, se assim lhe aprouver.
Assina então um termo de consentimento livre e esclarecido dizendo que concorda com
os testes sorológicos que serão aplicados, que concorda que seus produtos sejam
enviados a qualqu er paciente que dele necessite, que caso seu sangue não for
transfundido será enviado para produção de hemoderivados/insumos, e que concorda
em ser cadastrado no arquivo de doadores em potencial do sistema.

A TRIAGEM CLÍNICA

Critérios para seleção dos doadores para proteção do doador

- IDADE: deve ser compreendida entre 18 e 65 anos, 11 meses e 29 dias. Abaixo de 18,
só com consentimento de responsável e avaliação médica, acima de 66 só com avaliação
médica.

-PESO: deve ser maior ou igual a 50 Kg. Menos que isso, só com avaliação médica e
adequação da quantidade de anticoagulante na bolsa. Se o doador apresentar uma perda
de peso de mais de 10% de sua massa nos últimos 3 meses, não poderá doar.

-PULSO: deve ter características normais, com frequência entre 60 e 100 por minuto.
Fora deste padrão, só com avaliação médica.

-PRESSÃO ARTERIAL: a pressão sistólica deve estar compreendida entre 90 e 180


mmHg, e a diastólica entre 60 e 100 mmHg. Fora destes padrões, só com avaliação
médica.

ANEMIA: para homens, a concentração hemoglobínica sanguínea deve ser no mínimo


13gHb/dL, para mulheres 12,5gHb/dL. O hematócrito masculino mínimo deve ser de
39%, e em mulheres 38%.

GRAVIDEZ: grávidas não doam. Após parto ou abortamento, não se pode doar por 12
semanas. Menstruadas podem doar (se houver patologia menstrual, deve haver
avaliação médica). Caso seja necessária uma doação de grávida (doença hemolítica do
recém-nascido), deve haver consentimento do hemoterapeuta responsável e pelo
obstetra responsável.
FREQUÊNCIA/INTERVALO: homens podem doar 4 vezes por anos, com intervalo de
2 meses entre cada doação. Mulheres podem doar 3 vezes ao ano, com intervalo de 3
meses entre cada doação.

JEJUM PROLONGADO: não pode doar quem está em jejum prolongado. Nestes casos,
deve ser oferecida uma oferta de lanche antes da doação. Quem teve refeição rica em
gordura/ingesta de álcool nas últimas 4horas também não pode doar. Após a doação, é
obrigatória oferta hídrica e calórica ao doador.

EVIDÊNCIAS DE ALCOOLISMO
Agudo:rejeição por 12 horas
Crônico:rejeição definitiva

ATIVIDADES: só pode doar quem poderá interromper por 12 horas alguma atividade
que ponha em risco a própria saúde e a saúde dos que o cercam.(mergulho, andaime,
avião)

ALERGIA: só doa quem estiver assintomático. Quem tiver enfermidades atópicas


graves (asma brônquica grave) não poderá doar.

MEDICAMENTOS

DOENÇAS PREGRESSAS

VOLUME A SER COLETADO: para homens, o volume máximo é de 9mL/Kg. Para


mulheres, o valor é de 8mL/Kg.

Critérios de seleção de doadores para proteção de receptor

ASPECTO GERAL: doador deve ter boa aparência e deve sentir-se bem.
TEMPERATURA: axilar não deve ser superior a 37ºC
ÁREA DE PUNÇÃO:deve estar livre de lesões
TRANSFUSÕES: quem recebeu transfusão sanguínea oou de qualquer componente
sanguíneo/hemoderivado não pode doar por 12 meses.
IMUNIZAÇÕES/VACINAS
DOENÇAS INFECCIOSAS: quem está com quadro agudo não doa. Quem tem
antecedentes de doenças transmissíveis pelo sangue não doa.
Virais – gripados não doam. Sintomas de gripe nos últimos 7 dias não doam. Sintomas
de hepatite viral após os 10 anos de idade não doam permanentemente. Antecedentes
clínicos ou laboratoriais ou quadro atual de HBV, HCV, HIV, HTLV não doam
permanentemente.
Malária: em regiões não endêmicas, quem esteve nos últimos 6 meses em região
endêmica nãpo doa. Quem morou nos últimos 3 anos em região endêmica ou quem teve
malária nos últimos 3 anos também não doa. Quem já teve infestação por Plasmódio
não doa permanentemente.
Chagas: quem tem histórico de infestação por Chagas não doa permanentemente. Quem
tem histórico de picada por triatomídeo (barbeiro) não doa permanentemente.
AIDS: quem tem comportamento de risco para AIDS não doa. Interrogatório deve
incluir busca por sintomas/sarcoma de Kaposi.
Enfermidades bacterianas: VER ANEXO!!
ESTILO DE VIDA
-drogas ilícitas: quem faz ou já fez uso de drogas por inoculação parenteral está
definitivamente excluído. Deve-se também procurar por sinais nos dois braços do
doador. Quem inalou cocaína nos últimos 12 meses não pode doar. Uso de outras
drogas deve ser avaliado pelo médico.

DST: só doa quem está curado de uma DST há 12 meses.

Está automaticamente excluído de doação por 12 meses quem:


ºfez sexo em troca de dinheiro e drogas, e também seus parceiros
ºquem fez sexo de forma ocasional com desconhecido sem preservativo
ºquem foi vítima de estupro
ºhomens que tiveram relações sexuais com outros homens ou com suas parceiras
sexuais
ºquem fez piercing ou tatuagem sem medidas apropriadas de controle de segurança
ºparceiros sexuais de hemodialisados ou parceiros de pacientes que receberam
transfusão sanguínea
ºquem teve contato séptico com sangue ou outro material biológico
ºquem esteve preso por mais de 24h em cárcere policial
ºquem teve relações com portador de doença parenteralmente E sexualmente
transmissível (HCV HBV HIV)

CIRURGIAS
Grande porte: rejeição de 6 meses a 12 meses
Médio porte:rejeição de 3 meses
Manipulação dentária sem complicação: 72 horas

O ciclo do sangue inicia-se com o candidato a doação chegando ao serviço de


Hemoterapia, entretanto vale lembrar que existe uma fase anterior a esta conhecida
como captação de Doadores de Sangue ( campanhas em escolas, ambientes de trabalho,
mídia....).
Os candidatos a doação deve ser voluntários, altruístas e não remunerados,
sempre mantendo o anonimato, fidelizado, com consciência da importância da doação
de sangue.
É obrigatório que seja entregue um MATERIAL INFORMATIVO sobre as
condições básicas necessárias à doação de sangue e sobre doenças transmissíveis pelo
sangue, além da importância das respostas na triagem clínica.
Deve ser explicado ao doador sobre os riscos de uma doação de sangue, os testes
que serão realizados para detecção de doenças infecciosas, e possibilidade de ocorrência
de falsos-positivos.(3)
Deve ser oferecida a oportunidade para o doador sanar quaisquer dúvidas sobre
o procedimento, e também de negar seu consentimento
Deve assinar um termo de consentimento dizendo que concorda que os produtos
de seu sangue sejam enviados a qualquer paciente que dele necessite, que concorda com
a realização de todos os testes sorológicos, que concorda que seu nome seja incorporado
a um banco de dados como um doador potencial, e que concorda que seu sangue, caso
não seja transfundido, possa ser utilizado na produção de insumos e hemoderivados. (4)
OS CRITÉRIOS PARA DOAÇÃO – PROTEÇÃO AO DOADOR (14)
IDADE:
18 <= X < 66
66 anos para cima: precisa de aprovação do médico do serviço
Menos de 18 anos: precisa de autorização do responsável legal

FREQUÊNCIA/INTERVALO ENTRE DOAÇÕES


Homem: 4 doações anuais, a cada dois meses
Mulher : 3 doações anuais, a cada três meses
4–3–3–2

ANEMIA
Homem: Hb>13g/dL e Ht>39%
Mulher: Hb>12,5g/dL e Ht> 38%

PULSO
Só entre 60 e 100 por minuto, com características normais. Fora
desses padrões, só com avaliação médica.

PRESSÃO ARTERIAL
Sistólica: entre 90 e 180 mmHg
Diastólica:entre 60 e 100 mmHg.Fora dos padrões, com avaliação.

GRAVIDEZ E MENSTRUAÇÃO
Grávidas não doam.(só com aprovação de responsável pelo serviço +
obstetra ->doença hemolítica do recém-nascido)
Após parto/aborto, esperar 12 semanas.
Menstruação não contra-indica. Hipermenorréia/doenças da
menstruação devem ser avaliadas pelo médico.

PESO
>=50Kg
Abaixo do peso, com avaliação médica e adequação da quantidade
de anticoagulante na bolsa(deve ser proporcional)
Se houver perda de peso de 10% nos últimos 3 meses que seja
inexplicável, doação não deve ser aceita.
Perguntar: quanto pesa
?
quanto pesava há 3 meses?

VOLUME A SER COLETADO


Homem: máximo 9mL/Kg
Mulher: máximo 8mL/Kg
Volume admitido:450 – 500 mL + 70 mL solução preservante(CPDA-1)
JEJUM E ALIMENTAÇÃO
Não se colhe em jejum prolongado.Se há jejum, oferecer lanche.
Não se colhe quem teve refeição gordurosa/álcool há menos de 4h
***após doação obrigatório oferta calórica/hídrica, recomenda-se esperar
15 minutos no serviço.

EVIDÊNCIA DE ALCOOLISMO
Agudo:rejeição por 12 horas
Crônico:rejeição definitiva

ALERGIA
Só doa quem estiver assintomático no momento da doação. Enfermidades
graves (asma brônquica grave) = rejeição definitiva.

ATIVIDADES
Não doa quem não poderá interromper por 12 horas atividade que ponha
em risco a própria saúde e a dos que o cercam (helicóptero, andaime)

MEDICAMENTOS - ANEXO CARALHO


DOENÇAS ATUAIS/ANTERIORES - ANEXO CARALHO

OS CRITÉRIOS PARA DOAÇÃO – PROTEÇÃO AO RECEPTOR

ASPECTO GERAL
Deve ter aspecto saudável e sentir-se bem.

TEMPERATURA
Axilar máxima 37ºC

IMUNIZAÇÕES E VACINAÇÕES – ANEXO CARALHO

LOCAL DA PUNÇÃO VENOSA


Livre de lesões

TRANSFUSÕES
Quem recebeu qualquer coisa (transfusão, componentes sanguíneos,
hemoderivados) nos últimos 12 meses está excluído.

DOENÇAS INFECCIOSAS
Não pode ter doença infecciosa aguda, nem doenças infecciosas
transmissíveis pelo sangue.
Gripados não doam.
Sintomas de gripe nos últimos 7 dias não doam.
Antecedente de hepatite viral após 10 anos = exclusão definitiva
Antecedentes clínicos ou laboratoriais ou história atual de HBV, HCV,
HIV ou HTLV = exclusão definitiva.
-se o doador for o único doador de alguém que apresentou soroconversão
para HBV, HCV, HTLV ou HIV após transfusão, a rejeição é definitiva

Malária: (área não endêmica) : excluir quem nos últimos 6 meses estiveram
em área endêmica
excluir quem nos últimos 3 anos tiveram
malária ou RESIDIRAM em áreas endêmicas
excluir definitivamente quem já teve
plasmódio
AIDS: quem tem comportamento de risco não pode doar. Sinais e sintomas
(sarcoma de Kaposi) não pode doar.
Chagas:histórico de picada de triatomídeo, história pregressa da moléstia
não podem doar definitivamente.
Encefalopatia Espongiforme Humana – EXCLUSÃO DEFINITIVA:
- quem já tomou hormônio oriundo da hipófise
- quem recebeu transplante de córnea ou recebel material biológico
oriundo de dura-máter
- quem tem história familiar de Encefalopatia Espongiforme Humana
- quem morou no Reino Unido por 10- anos entre 1980 e 1996, e em
Portugal, França e República da Irlanda desde 1980. (forma cumulativa,
consecutiva ou intermitente)

Doenças bacterianas: VER ANEXO IMBECIL!!!!!

ESTILO DE VIDA

DROGAS ILÍCITAS
-uso atual ou pregresso de drogas ilícitas injetáveis é rejeição definitiva.
Deve-se inspecionar ambosos braços à procura de sinais de uso de drogas
parenterais ilícitas.

-cocaína inalada é rejeição por 12 meses

-outras drogas precisa-se de avaliação

DST: rejeição por 12 meses após a cura de qualquer DST


-se nos 12 meses anteriores passar por
º sexo por drogas ou dinheiro, ou parceiro de puta
º sexo com parceiro ocasional/desconhecido, sem preservativo
º vítima de estupro
º quem boiolou ou comeu mulher de bicha
º quem cruzou com alguém portador de doença por transmissão sexual E
sanguínea (HCV, HBV HIV) (SE CRUZEI COM SIFILÍTICO...)
º quem esteve detido por mais de 24h em prisão
º quem fez piercing ou tatuagem sem condições de avaliação quanto à
segurança
º quem apresentou exposição a sangue ou outro material biológico
º parceiros sexuais de hemodialisados ou pacientes com histórico de
transfusão sanguínea

CIRURGIAS VER ANEXO CARALHO


Grande porte – 6 meses a um ano
Médio porte - 3 meses
Extração dentária não complicada – 72 horas

Ter idade entre 18 e 65 anos, pesar acima de 50 quilos, ter boas condições de
saúde e não ter histórias de doenças transmissíveis pelo sangue, devendo se identificar
por meio de um documento que contenha sua foto.
Assim o próximo passo é passar por uma Triagem clínica, devendo ser realizada
por profissional da saúde habilitado, sob supervisão médica, no mesmo dia da coleta.É
realizada com o intuito de selecionar, dentre os candidatos apresentados, somente
aqueles que preencherem os critérios desejáveis para um doador de sangue.A triagem
clínica visa proteger a saúde do doador e do receptor, sendo verificados os seguintes
dados: Altura, Peso, Pulso, PA, Temperatura e Dosagem de Hemoglobina (Hb) ou
Hematócrito (Ht). Essa Triagem serve para o doador evitar reações adversas a doação de
sangue como: diminuição de PA, diminuição da hemoglobina, convulsões, e para o
receptor evitar a contaminação de doenças através do sangue. Outro aspecto importante
da Triagem clínica são os aspectos do comportamento do doador, o estilo de vida, uso
de álcool ou drogas.
Os candidatos considerados apto para doação passa para nova fase, mas os
considerados inaptos não terá seu sangue coletado, podendo essa exclusão ser
temporária ou definitiva. Exclusão temporária permite retornar a doação, entre as causas
mais comum são: Anemia e Hipertensão as mais freqüente, Febre, Medicações
(antibióticos), Imunizações (vacina), tatuagem, piercing.... Exclusão definitivas não
permite o doador doar mais sangue, entre as causa mais comum são: Doenças crônicas (
Auto Imune, Insuficiência Renal , Insuficiência cardíaca), Doenças infecciosas ( HIV,
Hepatites B e C), Alterações sorológicas. Segundo a RDC 153 existe também a auto-
exclusão, onde possibilita ao doador de excluir sua bolsa coletada, sendo mantido
sempre o sigilo do processo.
O processo da coleta do sangue pode se dar de duas formas, sendo a mais
comum a coleta do sangue total, outra forma, mais específica e de maior complexidade,
realiza-se por meio da aférese.
No momento da doação o doador deve estar confortavelmente instalado. A
punção venosa para a coleta do sangue deve ser precedida de uma anti-sepsia adequada,
utilizar material descartável e o volume coletado deve ser aquele definido na triagem
clínica, em media 450 ml +/- 45ml ( Normalmente se calcula 8 ml/kg para as mulheres e
9ml/kg para os homens). Durante a coleta a bolsa deverá ser constantemente
movimentada a fim de permitir que o sangue coletado seja homogeneizado com o
anticoagulante nela contido.
O sangue total deve ser coletado em uma bolsa descartável, estéril e múltipla ( a
tripla é a mais comumente utilizada), para permitir posterior processamento (separação
do sangue coletado em vários hemocomponentes). Também serão coletadas nesse
mesmo momento, em tubos adequados, as amostras de sangue que se destinarão aos
testes imunohematológicos (tipagem sanguínea) e sorológicos, há necessidade especial
de atenção para a identificação da bolsa e dos tubos para evitar erros como troca de
amostras.
Ainda nessa fase de coleta, há que garantir também o pronto atendimento ao
doador que apresentar algumas reações adversas como: hematomas, reação vasovagal,
náuseas e vômitos, espasmos musculares, convulsão e alterações cardíacas.
Após a doação, o serviço de hemoterapia deve oferecer para todos os doadores
uma hidratação oral e algum alimento (lanche), assim o doador poderá ser dispensado.
O processamento das bolsas de sangue coletadas é feito por meio de
centrifugação, separando os diversos componentes sanguíneo. Nesta fase, ou também
quando a coleta for realizada por aférese, podemos obter os seguintes
hemocomponentes: Concentrado de hemácias, Plasma fresco congelado, concentrado de
plaquetas, crioprecipitado, concentrado de granulócitos e plasma comum.
A temperatura de conservação e o prazo de validade variam de acordo com tipo
de hemocomponente. O Sangue Total e o concentrado de hemácias devem ser
armazenados em geladeira ( temperatura de 2º a 6ºC). O período de validade pode variar
de acordo com o tipo de anticoagulante utilizado, o mais freqüente utilizado é o CPDA-
1 que proporciona um perio de validade de 35 dias a partir da coleta do sangue.
O Plasma Fresco congelado e o crioprecipitado devem ser armazenados em
freezer (temperatura inferior a -20º) e têm validade de 1 ano, caso seja conservado em
temperatura inferior a -30ºC, terá validade de 2 anos. O plasma comum devem ser
conservados em temperatura inferior á -20ºC, tendo validade de 4 á 5 anos ( 5 anos no
caso da temperatura ser inferior a -30º).
O concentrado de plaquetas e o concentrado de granulócitos devem ser
armazenados em temperaturas entre 20º e 24º. O primeiro deve permanecer sobre
agitação constante e tem validade de 3 a 5 dias, dependendo do tipo plástico utilizado na
confecção da bolsa, o segundo tem validade de apenas 24 horas.
Durante a o fracionamento o Concentrado de Hemácias poderá ser deleucotizado
ou leucodepletado, ser irradiado ( inativa linfócito T), congelado ( para sangue raro ex:
Bombay), e lavado( evitar reação alérgica). O concentrado de plaquetas poderá ser
irradiado(evitar reação enxerto x hospedeiro) e leucodepletado também.
Os hemocomponentes processados só poderão ser liberados para o consumo
após a conclusão dos testes imunohematológicos e sorológicos. Na amostra do doador
obrigatoriamente deverá ser realizada tipagem sanguinea ABO (direta e reversa),
tipagem RhD e pesquisa de anticorpos irregulares (PAI). No teste sorológicos serão
pesquisados HIV, HTLV I/II, Sífilis, Doença de Chagas, Hepatite B e C. Além dos
testes citados, em algumas situações especiais, deve ser realizada sorologia para
citomegalovírus, e nas regiões endêmicas com transmissão de malária, deve ser
realizado exame parasitológico do sangue para esse fim.
Os testes realizados na sorologia são: anti-HIV- 2 testes diferentes(EIE), anti-
HTLV I/II(EIE),Chagas(EIE), Sífilis (VDRL), Hepatite B- HBsAg(EIE) e anti-
HBc(EIE), e anti-HCV(EIE).
Os hemocomponentes liberados para o consumo somente poderão ser
transfundidos quando devidamente prescritos por médicos e após a realização dos testes
pré transfusionais pelo serviço de hemoterapia responsável, tendo como objetivo de
garantir a compatibilidade sanguínea entre o doador e o receptor, desse modo as
seguintes etapas deverão ser realizadas sempre que indicada uma transfusão:
. Requisição da transfusão e amostra de sangue do receptor
. No Receptor:Tipagem ABO (direta e reversa), tipagem RhD e PAI
(identificação se necessário)
. Na Bolsa: retipagem da Bolsa ABO (direta), Retipagem RhD (quando esse for
negativo)
. Seleção dos hemocomponentes respeitando a compatibilidade ABO/Rh
. Realização de prova cruzada
. Liberação dos hemocomponentes para transfusão

A pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) é rotineiramente utilizada para


identificação no receptor de qualquer anticorpo clinicamente significante que possue
diferente do sistema ABO. Utiliza-se soro do receptor e hemácias com fenótipo
conhecido( O+ normalmente para não ter interferência do sistema ABO). Utilizando
hemácias de triagem (I e II) fenótipo conhecido para o sistema Rh, sistema Kell, sistema
Duffy (sistemas mais importantes para provocar reação hemolítica) e hemácia de
controle, o método é realizado em 3 fases:

Primeira fase: Soro do paciente em tubos e adiciono Hemácias de triagem I, II e


controle, leitura de anticorpo a frio, detecção de IgM

Segunda fase: Utiliza-se de um potencializador, adição de macromoléculas


(albumina, PEG) ou solução de Liss e incubo a 37ºC (Essa fase não precisa de leitura),
detecção de IgG, o tempo de incubação depende do potencializador.

Terceira fase: Mais importante, lavar as hemácias da segunda fase para retirar o
potencializador e utilizo Soro de Combs (anti-IgG) e centrifugar.

Só com as duas triagem não consigo saber qual é o anticorpo irregular presente,
só saber se ele está presente.

PAI é a forma mais segura e sensível para detecção de anticorpos irregulares.


Identificação de Anticorpos deve ser realizada sempre que o PAI for positivo,
realizado da mesma maneira que o PAI com as três fases, mas utilizando diversas
hemácias fenotipadas (Painel com 11/12/15).

Prova de Compatibilidade pré-transfusionais, também denominadas de "provas


cruzadas", são realizadas com o intuito de confirmar se o sangue a ser transfundido é
realmente compatível com o do receptor. Deve-se observar rigorosamente a tipagem
ABO, visto que a maioria dos acidentes transfusionais graves ocorrem por este tipo de
incompatibilidade, utiliza-se hemácias da bolsa e soro do receptor, também realizados
em três fases, é menos sensível e segura que o PAI para detecção de anticorpos
irregulares. Segundo RDC 153 o receptor com PAI negativo pode ser liberado com
prova cruzada na fase salina, mas no HSP realiza-se as três fases, para diminuir erro
humano.

A conferencia dos dados contidos no rótulo da bolsa e dos dados do prontuário


do paciente deve ser realizada antes da instalação de uma transfusão, no sentido de
prevenir, entre outros riscos, a sua instalação indevida. Além disso, antes da instalação
do sangue, é necessário verificar os sinais vitais do paciente para orientar os cuidados
pré e pós transfusionais, além de auxiliar na suspeita de uma reação tranfusional.
Durante todo período de tranfusão o paciente deve ser observado, o tempo de
infusão de cada bolsa deeve ser indicado pelo medico, entretento, nunca deve exceder 4
horas. Após a transfusão os sinais do paciente devem ser novamente verificados.

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