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PerCeBer Informes da Revolução

Partido Comunista Brasileiro www.pcb.org.br


. N° 206 – 28.04.2011

Por que 1º de Maio é tão importante


Eles morreram para que os O 1º de Maio de 1886 foi conven-
cionado como Dia Internacional
trabalhadores pudessem ter dos Trabalhadores pelo Congresso
direitos. Nosso dever é honrar da II Internacional (Associação In-
ternacional dos Trabalhadores) em
sua luta rumo ao Socialismo 1898, porque esta data mais que
simbolizar um protesto contra a vi-
olência e opressão dos trabalhado-
res, representou um marco na luta
de classes do proletariado interna-
cional, tendo por base uma de suas
reivindicações históricas: a redu-
ção da jornada de trabalho.
Naqueles tempos, se trabalhava de
12 a 16 horas por dia e contra isso
protestos se efetuavam em todas as
partes do mundo.
Os mártires de Chicago, que morreram pela humanidade:
George Engel, Samuel Fielden, Adolph Fischer, Louis Lingg,
Michael Schwab, Albert Parsons, Oscar Neebe e August Spies

Foi nos EUA, para onde a I Internacio- caça violenta se abateu sobre os grevis-
nal, fundada por Marx e Engels, mudou tas prolongando-se por muito tempo.
sua sede em 1872, que a luta tomou con- Como resultado geral do dia 1º de Maio
tornos dramáticos. Nela, mais de 350 mil em Chicago foram barbaramente enfor-
trabalhadores norte-americanos desen- cados Albert Parson, Auguste Spies, A-
cadearam uma Greve Geral, justamente dolfh Spies e George Engel; foi assassi-
nesta data. Reivindicavam a jornada de nado na prisão (“suicídio” segundo a
8 horas de trabalho. Durante o dia, tudo polícia) Louis Ling; e foram condenados
transcorria bem e o movimento se sentia à prisão Oscar Neebe, Michel Schwaba e
vitorioso: a greve era pacífica e em vá- Samuel Fielden. Depois deste episódio, o
rios estados manifestações de apoio se Primeiro de Maio aos poucos foi se con-
realizavam com marchas e atos públicos. vertendo num marco decisivo da luta da
Mas, em Chicago as coisas não iriam classe operária contra os patrões, na
ficar assim e os patrões trataram de ar- medida em que passa a simbolizar até
mar uma cilada para os trabalhadores. que ponto pode chegar uma luta verda-
Durante a Marcha em apoio à Greve deira e consciente. Assim, os operários
Geral, se infiltraram no movimento, passam a protestar em todas as partes e
provocadores policiais que lançaram lembrar do episódio até que a II Inter-
bombas no meio da multidão e a este si- nacional (a Internacional foi refundada
nal a polícia entrou em ação e disparou neste Congresso) convencionasse esta
cruelmente contra os grevistas. Centenas data como o Dia Internacional dos Tra-
de ativistas foram feridos e presos e uma balhadores, um dia de luto e luta!
A inclusão e o trabalhador

Em Chicago, EUA, a mando dos


patrões e da imprensa burguesa,
a polícia abre fogo contra os
trabalhadores que exigiam a re-
dução da jornada de trabalho,
de até 16 horas para homens,
mulheres e crianças

gualdade de todo e qualquer traste com os seus. Tudo o que


Marley Kniphoff* ser humano existente no plane- se publica é constantemente
ta. Por isso estuda-se também influenciado por uma ideia:
Ao se falar em Inclusão, tra- a Exclusão social dos indiví- servir à classe dominante, o
tamos também de outro fenô- duos, que são as injustiças so- que se traduz sem dúvida num
meno que ocorre em nossa so- ciais; Um exemplo são as dis- fato: combater a classe traba-
ciedade a Exclusão, vêm à to- criminações e preconceitos lhadora. E, de fato, da primeira
na as discussões e os muitos ocorridos e surgidos pela polí- à última linha, o jornal burguês
debates acerca da Inclusão, e tica capitalista. Neste momen- sente e revela esta preocupa-
relembrando estudos e fatos to devemos levar em conta o ção.”
históricos dos movimentos de sujeito que oprime e o oprimi- Nosso trabalhador neste Pri-
classe e da luta do trabalhador do como nos fala Paulo Freire, meiro de Maio comemora o
vem então em mente o fator em sua Pedagogia do Opri- que? O que comemorar, traba-
exclusão social dos indiví- mido, também os escritos de lhador? Após anos de lutas,
duos desta sociedade. Temos Demerval Saviani em seus li- greves que ficaram na história
que pensar amplamente, por- vros Escola e democracia e na do trabalhador brasileiro, lutas
que tratamos de várias esferas Pedagogia Histórico Crítica socialistas, marxistas, as lutas
e justamente das camadas da dos Conteúdos, sobre o do- pela terra, hoje comemorar o
sociedade que estão à margem: minante e o dominado, o alie- quê? O engessamento de uma
os marginalizados, os pobres, nante e o alienado, todos teóri- classe, que está paralisada?
esfomeados, mendigos, mal- cos e estudiosos marxistas que Onde estão os manifestos da
trapilhos, favelados, os sem de nós tiraram o véu dos olhos CUT, da CGT? Estamos vi-
teto(sem terra), grupos étnicos e nos revelaram com seus es- vendo um momento de passi-
indígenas e negros,com rela- critos uma sociedade política vidade diante do opressor que
ção a sexualidade ou ainda os brasileira preconceituosa e ex- nos oprime. Vemos hoje nas
indivíduos que apresentam de- cludente. Que desprovê de di- nossas relações de trabalho um
ficiências, muitas delas oriun- reitos e igualdade o pobre tra- sujeito passivo. Nessa relação
balhador. de opressão, um sujeito que
das deste sistema capitalista.
não vislumbra mudança e sem
Também deve se levar em con- A Exclusão não está mais li- perspectiva de mudar esta situ-
ta que o termo Exclusão está gada somente à classe subpro- ação.
ligado às injustiças sociais e à letariado, mas a um processo
não observância do outro co- que atinge todas as camadas da
mo meu semelhante, meu i- sociedade. Principalmente a
gual, aquele sujeito que deve classe dos trabalhadores assa-
ser protegido e não explorado, lariados.
sujeito que aqui nos referimos Antonio Gramsci: “Antes de
- o Trabalhador (proletariado) mais, o operário deve negar
- em sua força de trabalho, a decididamente qualquer soli-
também meu semelhante que dariedade com o jornal bur-
tem, que possui os mesmos guês. Deveria recordar-se
direitos que todos, Inclusão é sempre, sempre, sempre, que o
um fenômeno que deveria o- jornal burguês (qualquer que
Que se quebrem os grilhões.
correr em toda a sociedade, seja sua cor) é um instrumento
Queremos libertação da
pelo direito e o respeito a i- de luta movido por ideias e
sociedade burguesa.
interesses que estão em con-
como esperar que os fabrican- ao meios de sobrevivência,
tes sejam imparciais quanto à aos tratamentos de saúde, hos-
questão da conveniência de pitais superlotados, filas e mais
aumentar os salários dos ope- filas em postos de saúde, saúde
rários diminuindo os lucros do que somente a tem a elite bur-
capital. Esmagando a pequena guesa. Exclusão a uma educa-
produção, o capital faz aumen- ção de qualidade. Tanto saúde
tar a produtividade do trabalho como educação viraram co-
e cria uma situação de mono- mércio. Surgiram o capitalis-
pólio para os consórcios dos mo financeiro e, recentemente,
grandes capitalistas. A própria as empresas virtuais. Não se
produção vai adquirindo cada tem um ensino verdadeiro, por
vez mais um caráter social - muitos problemas que a Edu-
centenas de milhares e milhões cação enfrenta. A escola hoje
de operários são reunidos num está contribuindo para a cons-
organismo econômico coorde- trução de um cidadão alienado
nado - enquanto um punhado e subordinado. Assim não
Karl Marx: A teoria da mais- de capitalistas se apropria do cumpre a função que deveria,
valia constitui a pedra angular produto do trabalho comum. “instrumento de auto-
da teoria econômica de Marx. Crescem a anarquia da produ- emancipação e desalienação do
Certa vez escreveu “que o ca- ção, as crises, a corrida louca trabalhador”.
pitalismo se ergueu e se conso- aos mercados, a escassez de Ainda sobre educação, a visão
lidou com sangue, suor e lá- meios de subsistência para as de educação como um direito
grimas”. Ao olharmos os acon- massas da população. social é base para o acesso ao
tecimentos históricos, consta- Por que tratamos neste texto o cidadão do bem cultural. Neste
tamos que esse grande filósofo trabalhador de hoje como um contexto educação também é
alemão estava correto na sua escravo? O operário depende exercida como bem cultural
compreensão histórica. O tra- deste trabalho, que o escraviza para a formação do trabalho
balhador proletariado se educa quando o torna uma máquina, (consumismo capital), mão-de-
com a força de seu trabalho e devido aos horários que devem obra qualificada como peça
instrui-se travando a sua luta cumprir, seus cartões-pontos, fundamental do processo de
de classe; libertando-se dos digitalizados muitos deles, pe- desenvolvimento econômico.
preconceitos da sociedade bur- los movimentos repetitivos aos Em se tratando da lógica capi-
guesa. quais tem que desenvolver du- talista, a formação do cidadão
rante os horários de trabalho. está atrelada ao econômico. De
Os fenômenos sociais inclusão O que o aliena é o pouco tem- um lado, a construção de um
e exclusão, também nos fazem po que os sobra para estudos e cidadão, mas de um consumi-
recordar o trabalhador escravo discussões acerca de seu traba- dor. De outro, a formação de
que esteve presente na história lho, vida e sociedade aos quais um trabalhador determinado
da humanidade, com os mo- esta inserido, pois os mesmos pela tecnologia.
mentos históricos escravocra- não tendo tempo de estudos e O trabalhador operário está
tas do Brasil. tempo para debates, não se re- excluído de frequentar lugares
belam e não lutam, o que os para lazer, viagens, turismo
Hoje o trabalho escravo conti- escraviza e os aliena cada vez isto também o é só para elite.
nua. O proletariado não é nada mais.
mais do que um trabalhador Por meio das mídias televisi-
escravo, pois apesar de qui- Lênin: O operário emprega vas, imprensa falada e a tecno-
nhentos anos de Brasil o mes- uma parte do dia de trabalho lógica (mundo virtual e a in-
mo processo de trabalho es- para cobrir o custo do seu sus- ternet) é que estão sendo ven-
cravo esta presente, na vida do tento e de sua família (salário); didas as imagens de um produ-
trabalhador, Hoje. durante a outra parte do dia, to a ser comprado, comerciali-
Ainda Lênin: O Marxismo trabalha gratuitamente, criando zado isto tudo produzido pela
declarou uma guerra implacá- para o capitalista a mais-valia, imprensa capitalista, os quais
vel a essa escravidão. fonte dos lucros, fonte da ri- estão educando uma Nação
queza da classe capitalista. para o consumo, para a pura
Esperar que a ciência fosse alienação e escravidão ao sis-
imparcial numa sociedade de O Trabalhador sofre de um tema em prol do capital.
escravidão assalariada seria grande mal social totalmente
uma ingenuidade tão pueril ligado ao Capital. A Exclusão
as salariais, por justiças soci- EM EDUCAÇÃO –PPGE -
ais, gritar para que se tire da Estado, Educação e Socieda-
prisão e do cárcere da medio- de Capitalista – Coleção So-
cridade que gera a pobreza o ciedade Estado e Educação
nosso trabalhador, operário, (Vol. 2, Nº2 )–Universidade
assalariado, o nosso proletari- Estadual do Oeste do Paraná,
ado. EDUNIOESTE - Cascavel Pr
** – 2008;
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

Ao citarmos Exclusão, aden-


tramos aos fatores discrimina-
tórios, com relação ao traba- REVISTA DE EDUCAÇÃO:
lhador, operário braçal, o tra- EDUCARE ET EDUCERE -
balhador de hoje ao ser exclu- UNIOESTE – Universidade
so é automaticamente discri- Estadual do Oeste do Paraná –
minado, excluído por seu meio Campus de Cascavel – Colegi-
Meszáros ado do Curso de Pedagogia-
de se vestir, seus trajes, pela
sua cor, etnia outras ainda pe- Mestrado em Educação – Área
las opções sexuais. MESZÁROS ISTEVAN – A de Concentração: Sociedade,
Educação Para Além do Ca- Estado e Educação – Vol. 1 nº
Queremos aqui destacar as pital. - tradução Isa Tavares - 1 - 2006;
questões referentes ao direito e 2º Edição – São Paulo: Boi- REVISTA DE EDUCAÇÃO:
a igualdade de classes, direitos tempo,2009. EDUCARE ET EDUCERE -
fundamentais da pessoa huma- COSTA, ÁUREA. UNIOESTE – Universidade
na, que não passam apenas de FERNANDES NETO, Estadual do Oeste do Paraná –
letra no papel, por que a classe EDGARD. Campus de Cascavel – Colegi-
trabalhadora não o tem. SOUZA,GILBERTO. – A ado do Curso de Pedagogia-
Proletarização do professor: Mestrado em Educação – Área
Um teórico e intelectual amigo neoliberalismo na educação. de Concentração: Sociedade,
falou-me uma vez que deve- São Paulo: Editora Instituto Estado e Educação – Vol. 4,
mos pensar o hoje e conjeturar José Luis e Rosa Sundermann, Nº7 - 2009;
o futuro através do presente, 2009. REVISTA DE EDUCAÇÃO:
há atitudes de mudanças que RAIMUNDO JOSÉ EDUCARE ET EDUCERE -
devem ser tomadas já, para FACÍON - Inclusão Escolar UNIOESTE – Universidade
que ocorram as mudanças, pois e Suas Implicações – 2ª Edi- Estadual do Oeste do Paraná –
se o trabalhador não agir e não ção Revista Atualizada, Curi- Campus de Cascavel – Colegi-
ir a luta jamais conseguirá mo- tiba – Paraná , Editora IBPEX ado do Curso de Pedagogia-
dificar uma sociedade injusta e – 2008; Mestrado em Educação – Área
desigual como a nossa. VÁRIOS AUTORES:IRENE de Concentração: Sociedade,
Não podemos fechar simples- MARIELENE ZAGO Estado e Educação – Vol. 4,
mente os nossos olhos e fingir FIGUEIREDO ISAURA Nº8 - 2009;
que nada acontece, ou fingir- MONICA SOUZA NOGUEIRA, FRANCIS
mos não escutar os gritos de ZANARDINI, ROBERTO MARY GUIMARÃES - Aju-
uma classe excluída e injusti- ANTONIO DEITOS. – Edu- da Externa para a Educação
çada, os trabalhadores pobres e cação Políticas Sociais e Es- Brasileira- Da USAID ao Ban-
assalariados. Não podemos nos tado No Brasil - Cascavel - co mundial - Universidade Es-
calar perante as desigualdades Paraná:EDUNIOESTE; Curi- tadual do Oeste do Paraná,
sociais, tão presentes ainda. tiba- Paraná: Fundação Arau- EDUNIOESTE, 199p. 1999;
Queremos com isto gritar por cária,308 p, 2008; _____________
mudanças antidiscriminatórias, PROGRAMA DE PÓS *Marley Kniphoff – Pro-
antipreconceitos, por melhori- GRADUAÇÃO EM fessora
EDUCAÇÃO. MESTRADO
Poder público “terceirizador” Na esfera judicial, para onde confluem
as batalhas entre o “império” municipal
é fonte incessante de e os cidadãos prejudicados com tantas
maracutaias e suspeitas denúncias e suspeitas, ocorrem até situ-
ações absurdas, como a duplicidade de
Em Cascavel, não passa uma semana decisões judiciais, em que decisões de
sem que mais e novas suspeitas recaiam juízes da alçada federal e estadual se
sobre “negócios” envolvendo interesses chocam, semeando ainda mais confusão
privados e a administração municipal. e desconfiança da população com res-
Na raiz da maioria de tais suspeitas es- peito aos poderes públicos em geral.
tão as terceirizações e custosos contra-
tos com empresas privadas. No caso do movimento pela moradia,
decisões diferentes das alçadas judiciais
Em todo o mundo, o neoliberalismo está federal e estadual ora autorizam o mo-
ferido de morte, mas nas prefeituras vimento a construir as moradias, ora as-
brasileiras ainda persiste a ilusão de que seguram reintegração de posse à Caixa
a empresa privada é um poço de hones- Econômica Federal, como se o nome do
tidade e virtudes e a gestão pública é programa fosse, em lugar de “Minha
incapaz, antieconômica e ineficiente. Casa, Minha Vida”, “Nenhuma casa,
muita demora”.
Entregues a empresários de visão ultra-
passada, com métodos de gestão supe- Até em benefício dos cidadãos que a-
rados, as prefeituras continuam repro- guardam ansiosamente a construção de
duzindo o pior do neoliberalismo, des- suas casas, a Prefeitura poderia inter-
cambando para uma sucessão de denún- mediar uma conciliação entre a CEF e o
cias, recursos à Justiça e a ação cada vez movimento dos sem-teto, mas se omite
mais necessária do Ministério Público por questiúnculas políticas irrelevantes
para a proteção dos interesses dos cida- e prejudiciais à população que mais ne-
dãos, desprotegidos até pelo total con- cessita do poder público.
trole que o prefeito Bueno exerce sobre
a Câmara de Cascavel.

Jornal Hoje: licitação suspeita Jornal Gazeta do Paraná: contrato milionário


Como funciona Os candidatos podem anunciar Os cartazes são colocados nos
sua própria candidatura nas principais locais de movimen-
o Poder Popular reuniões públicas realizadas tação do povo, publicados nos
em Cuba nos seus bairros, ou serem in- jornais de circulação massiva e
dicados por organizações de divulgados na televisão, com o
massas (estudantes, trabalha- mesmo tempo e formato gráfi-
dores, mulheres etc). co.

O Partido Comunista Cubano


não indica nem escolhe candi-
datos. Depois, os cubanos es-
colhem os candidatos a dele-
gados da Assembléia Provinci-
*Maria Fernanda Araújo e
al, por indicação das organiza-
*Otávio Marhofer Dutra
ções de massas e das Assem-
A estrutura de poder em Cuba
bléias Municipais e os deputa-
inicia desde baixo, desde cada
dos da Assembléia Nacional,
quadra: os CDR’s (Comitês de
em que os candidatos são indi- O presidente de Cuba não pas-
Defesa da Revolução). Estes
cados pelas mesmas organiza- sa de mero executor das deli-
têm função de garantir a segu-
ções. As eleições para a As- berações da APP Nacional,
rança, a limpeza, a organiza-
sembléia Municipal ocorrem a não tendo qualquer poder para
ção e convivência coletiva.
cada dois anos e meio. Já os além dessa. Antes de tudo,
pleitos para a Assembléia Pro- como qualquer outro membro
O conjunto de CDR’s forma a
vincial e a Assembléia Nacio- da APP Nacional, o presidente
Circunscrição, formada por
nal são realizados a cada cinco de Cuba deve ser eleito depu-
cerca de 2 mil cubanos. Cada
anos. tado. Fidel, nas últimas elei-
uma delas realiza Assembléias
Comunitárias periódicas para ções foi eleito deputado com
debater desde as questões mais cerca de 97% do votos em sua
relevantes do bairro até os província e Raul Castro com
mais importantes temas da e- 98%. Os dois tiveram iguais
conomia nacional. A presença condições de apresentar sua
nas assembléias não é obriga- candidatura que qualquer outro
tória, mas é difícil chegar nu- candidato.
ma em que não exista ao me- As Assembleias do Poder Po- Vale esclarecer que o Partido
nos um representante por famí- pular - APP são a máxima es- Comunista Cubano não cum-
lia. Inclusive as crianças têm trutura do poder a nível Muni- pre nenhuma função de Esta-
direito a expressão, e o utili- cipal, Provincial ou Nacional. do, e todos suas posições, para
zam intensamente. Entre seus representantes são tornarem-se realidade, devem
divididas as funções executi- ser construídas junto ao povo,
vas do Estado, em que apenas que pode ou não reconhecer as
se executam as deliberações da posições do PCC como as mais
APP. Todos os delegados ou acertadas. Caso não exista o
deputados podem ter seu man- convencimento do povo pelo
dato revogado a qualquer mo- Partido as políticas simples-
mento pela base que represen- mente não são aplicadas.
tam. _______________
Nessas assembleias se indicam Nenhum recebe nem um cen- *Maria Fernanda Araújo e
os candidatos do bairro para tavo a mais pelo cargo, recebe *Otávio Marhofer Dutra –
delegados da Assembléia do o mesmo salário que tinha an- Estudantes de Medicina na U-
Poder Popular Municipal, ór- tes de ocupar a função. niversidade de Ciências Médi-
gão máximo a nível do muni- As campanhas eleitorais são cas de Havana e militantes da
cípio. Por voto livre, universal feitas por meio de um cartaz Base Paulo Petry do Partido
(aos maiores de 16 anos), se- padronizado, em que todos os Comunista Brasileiro e da U-
creto e não obrigatório elegem candidatos têm o mesmo espa- nião da Juventude Comunista
os delegados. Todos os cuba- ço para expressar suas idéias e em Cuba, formada por 16 es-
nos e cubanas podem se candi- sua biografia. tudantes.)
datar, desde que maiores de
idade.
Cidade administrada pelo Poder
Popular , pleno emprego, proteção
ao meio-ambiente, valorização da
juventude: por um programa
revolucionário anticapitalista
Nenhum direito a menos,
só direitos a mais
Ajude um desempregado: reduza a
jornada de trabalho para 40 horas
Lembre-se: em Cascavel,
nós somos a Revolução!

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A seguir, um capítulo da cartilha de


Marxismo e uma página colecionável
de O Capital em quadrinhos
1

Curso Básico de Marxismo


A luta de classes
10 Qual é a razão da luta de classes e que papel
desempenha na sociedade?
A luta de classes é consequência lógica dos
antagonismos sociais entre explorados e
exploradores.
A própria situação das classes exploradas na
sociedade, os vexames de que são objeto por
parte dos opressores, empurra-os para a ação
transformadora.
Os capitalistas afirmam que os interesses das
classes opostas podem conciliar-se. Mas como
podem se conciliar opressor e oprimido,
enquanto houver opressão?

Para isso, seria preciso que os exploradores renunciassem voluntariamente


à propriedade privada dos meios de produção. Mas a experiência demonstra
que nunca fizeram nem pretendem fazer semelhante coisa.
Ou então a classe oprimida teria que se resignar a ser subjugada. Ora, isso
não é possível! Assim, a única forma de libertação das classes oprimidas é
acabar com as classes, objetivo maior do Comunismo.
Para liquidar a exploração será preciso privar os exploradores da
propriedade dos meios de produção.
Ou seja: a substituição de um regime social mais atrasado por outro, mais
progressista, não pode vir por si só, automaticamente, embora as relações de
produção atrasadas já sejam um obstáculo ao progresso.
Para que isso aconteça, é necessário derrotar a resistência das classes
reacionárias que se erguem em defesa das velhas relações de produção. É
assim que as classes oprimidas limpam o caminho do desenvolvimento social
das armadilhas criadas pelos exploradores.
A luta de classes é a força motora da história em todas as formações
baseadas na exploração. Sem essa luta, seria impossível o progresso social
nas sociedades divididas em classes antagônicas, contrárias uma à outra.
2

Vejamos como acontece a luta de classes


desde o início da humanidade.
As primeiras comunas foram as famílias e
a tribo, constituída por laços de parentesco
direto.
Esses grupos viviam em comunas porque
isso lhes era imposto pela necessidade de
conduzir sua economia, de acumular hábitos
de trabalho e assegurar a descendência
(filhos).
A família se desdobra em tribos
Com o tempo, essas comunas cresceram, desmembrando-se em outras
comunas. Os laços de parentesco ainda eram evidentes, mas já eram milhares
de pessoas.
Ocupavam determinado território, onde viviam e caçavam. Os membros da
tribo falavam a mesma língua e tinham as mesmas “ideias” religiosas, ritos e
costumes próprios.
A vida da tribo se baseava em princípios democráticos espontâneos
As comunas eram dirigidas pelos anciãos eleitos por todos os membros
adultos. À frente da tribo havia um conselho eleito em assembleia geral.
Depois, começaram a se constituir tribos com parentesco diferente. A
formação desses grupos se dava em torno de necessidades econômicas ou
militares. A substituição dos laços de parentesco pelos
laços de territorialidade, provocados pelo
desenvolvimento da economia, conduziu à
formação da nacionalidade, surgindo assim a
nação.
Em seguida, a nação atravessou os períodos
escravista, feudal e capitalista, o período que
estamos atravessando agora.
Em todas, a classe dominante sempre quer
fazer acreditar que a nação é de “todos” e que
todos precisam se unir pelo “bem da nação”...

A nação: um território com um povo

A seguir: A nação e o “nacionalismo”


Lições de Comunismo
número 10

A cada edição do PerCeBer você terá uma nova


página colecionável de O Capital em quadrinhos

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