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IMPERATRIZ-MA
2011
POTÊNCIA EM CIRCUITO DE CORRENTES ALTERNADAS
1.Demonstração da fórmula:
Introdução:
Corrente alternada é aquela que varia com o tempo, geralmente de forma senoidal,
repetindo 60 ciclos/s ou 60 HZ (motores, geradores, transformadores, retificadores,
instalações elétricas industriais e prediais).
Seja o par de grandezas elétricas senoidais dado por:
Potência instantânea:
Ou seja,
Ou seja,
Por outro lado, o par de fatores V e I definem uma impedância aparente Z dada por:
Logo, o cosseno do ângulo da impedância aparente Z também pode ser definido como o
fator de potência, ou seja:
Ainda considerando o par de fatores V e I, define-se também uma potência complexa S
associada a este par dada por:
Logo, o cosseno do ângulo da potencia complexa S também pode ser definido como o
fator de potência, ou seja:
Desta forma é impossível determinar o ângulo que a tensão fazem relação à corrente
simplesmente pelo fator de potência. Deve-se agregar mais uma informação, ou seja, se
a corrente esta adiantada ou atrasada em relação a tensão. Desta forma chamada:
1.Introdução
Os resistores são componentes utilizados nos circuitos com a finalidade de limitar a
corrente elétrica. Os resistores possuem resistência ôhmica (Ω). Os mesmos também são
componentes que apresentam uma relação linear entre tensão aplicada e corrente
resultante, isto é, componentes em que se verifica aproximadamente a lei de Ohm
V = RI onde a resistência (R) é constante nas condições de funcionamento vigentes.
Existem vários tipos de resistores dependendo de sua aplicação. Ex: resistores de fio, de
carvão, filme metálico, etc.
Os resistores de carvão são constituídos basicamente de grafite comprimida, revestida
por uma camada isolante de cerâmica. O seu valor nominal é apresentado por faixas
coloridas (código de cores), que obedecem ao seguinte critério: partindo da
extremidade, as duas primeiras cores formam um número com dois algarismos; a
terceira cor corresponde ao expoente da potência de 10 que multiplica o número inicial;
a quarta cor corresponde à tolerância que mostra, percentualmente, a faixa de valores
em que pode variar a resistência do resistor.
2.Procedimento
No experimento, foi montado um esquema onde se tem a variação regulável de
voltagem no circuito e com isso esboçou-se um gráfico a partir da diferença de nível de
corrente com a intensidade de voltagem.
RESISTIVIDADE
(7)
Usando este resultado obtemos que,
(8)
A resistividade de um material depende, entre outras coisas, da temperatura. Em geral, a
resistência dos metais aumenta com a temperatura. Isto não é uma surpresa, pois com o
aumento da temperatura os átomos se movem mais rapidamente dentro do material,
promovendo com isto o crescimento dos choques entre os elétrons livres e os átomos.
Se a temperatura não varia muito, podemos dizer que a resistividade dos metais
aumenta linearmente com a temperatura. Isto é,
(9)
onde ro é a resistividade a uma temperatura de referência To, tal como 0oC ou 10oC e a é
coeficiente da temperatura para a resistividade.
Observa-se experimentalmente que condutores feitos do mesmo material, mas que
diferem pelos comprimentos e pelas áreas das seções transversais têm maior resistência
ao movimento dos elétrons no condutor. Verifica-se também que, condutores com a
mesma seção transversal, têm maior resistência aqueles de maior comprimento L. Isto é,
(10)
Por outro lado, para condutores de mesmo comprimento, tem maior resistência o fio de
menor área de seção transversal.
(11)
Estes resultados levam-nos a concluir a resistência elétrica (R) é uma grandeza que
depende das características do material (resistividade), assim como de suas dimensões
(L e A). Dados experimentais mostram que a resistência (R) de fios condutores de um
dado material é diretamente proporcional ao comprimento (L) do fio e inversamente
proporcional à área (A) da seção transversal do fio, como mostra a equação abaixo,
(12)
onde L é o comprimento do condutor e A sua área transversal, veja Fig. 1 e 2 . A
equação (12) mostra que a resistência elétrica depende das características geométricas
do condutor, assim como de sua resistividade elétrica.
Fig.1 - Fio condutor
(13)
Onde Ro é resistência elétrica do fio na temperatura inicial To e R é a resistência na
temperatura final T.
Como não existe instrumento para medir E e J diretamente, para medir a resistividade
de um condutor, usaremos o seguinte:
Integremos ambos lados da equação em um percurso ao longo do condutor.
(14)
onde o vetor dS é paralelo a J. Sendo assim, a integral do lado esquerdo pode ser
reescrita como:
(16)
A integral do lado direito do lado direito da equação (14) é denominada por resistência
do condutor, ou:
.
(17)
onde L logo é o comprimento do condutor e A sua área transversal. A equação (17)
mostra que a resistência elétrica depende das características geométricas do condutor,
assim como de sua resistividade elétrica. De acordo com a definição de resistividade
elétrica, dada acima, tem-se que ela é uma grandeza característica de cada material.
Quanto melhor condutor for o material do fio, tanto menor será sua resistividade. Por
isso, os metais são de um modo geral as substâncias com menor resistividade.