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BERTRAND RUSSELL

“Aparência e Realidade”

Haverá algum conhecimento no mundo que seja tão certo que nenhum
homem razoável possa dele duvidar?

É assim que inicia o artigo de Russell que propõe uma das distinções
que mais provocam problemas em filosofia - a distinção entre a aparência e a
realidade - entre o que parece que as coisas são, e o que são.

Neste artigo, Russell propõe que o que pensamos e acreditamos como


real é a descrição de uma forma que não corresponde ao objeto observado.
Isto porque há uma lacuna no que percebemos a partir dos sentidos tátil,
visual, olfativo e sonoro e a sensação que este objeto observado nos propõe,
ou seja, costumamos tomar por realidade o que seria a aparência.

Exemplificando, uma mesa ao ser observada pode ter cor castanha,


forma oblonga, lisura , entretanto se ao observarmos a mesma mesa numa
segunda perspectiva poderemos ver que a cor castanha pode variar em
relação a luz, dando-nos cores diferentes, que a forma oblonga pode mudar
parecendo maior ou menor e que na lisura pode haver pequenos relevos
Entretanto ao descrevermos a mesa no plano real diremos que ela é da cor
castanha, oblonga e tem lisura. Descrevemos sua ‘forma’ como sendo a real
embora ao mudar de perspectiva em relação a mesa e percebermos sua
alteração de cor por exemplo, não pudéssemos afirmar que este fato não seria
também real.

Costumamos então, descrever a forma como o real e o fazemos isto tão


habitualmente que esta afirmação poder vir a ser tomada como verdade
absoluta. A partir destas indagações, Russell propõe ainda a investigação de o
que seria de fato a matéria e qual a sua natureza, apontado ainda diferentes
versões, a da existência ou não de Deus, como o criador do real, idéia
defendida pelo bispo Berkerley em contraposição a Leibniz que a partir da
observação da mesma mesa por mais de um espectador afirma que ela existe
realmente a partir de uma colônia de almas. Há ainda a versão da ciência que
diz que ela seria uma “vasta coleção de cargas elétricas em movimento
violento”.
BIOGRAFIA:

Bertrand Russell, além de filósofo, era lógico e matemático, nasce em


1871 no país de Gales e faleceu em 1970. Foi em vida crítico ferrenho de
armas nucleares além de ter posicionado-se contra a guerra estadunidense no
Vietnã. Ele era inquieto.Descobriu em 1901, um paradoxo no sistema lógico de
Frege: o chamado paradoxo de Russell. A solução de Russell - para esse e
outros paradoxos - foi a teoria dos tipos (inicialmente, a teoria simples dos
tipos; posteriormente, a teoria ramificada dos tipos), um dos pilares do seu
logicismo.

Em sua autobiografia ele propôs um "código de conduta" liberal


baseado em dez princípios, à maneira do decálogo cristão. "Não para substituir
o antigo", disse ele, "mas para complementá-lo".

Os dez princípios são:

1. Não tenhas certeza absoluta de nada.

2. Não consideres que valha a pena proceder escondendo evidências, pois


as evidências inevitavelmente virão à luz.

3. Nunca tentes desencorajar o pensamento, pois com certeza tu terás


sucesso.

4. Quando encontrares oposição, mesmo que seja de teu cônjuge ou de


tuas crianças, esforça-te para superá-la pelo argumento, e não pela
autoridade, pois uma vitória dependente da autoridade é irreal e ilusória.

5. Não tenhas respeito pela autoridade dos outros, pois há sempre


autoridades contrárias a serem achadas.

6. Não uses o poder para suprimir opiniões que consideres perniciosas,


pois as opiniões irão suprimir-te.

7. Não tenhas medo de possuir opiniões excêntricas, pois todas as


opiniões hoje aceitas foram um dia consideradas excêntricas.

8. Encontres mais prazer em desacordo inteligente do que em


concordância passiva, pois, se valorizas a inteligência como deverias, o
primeiro será um acordo mais profundo que a segunda.

9. Sê escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja


inconveniente, pois será mais inconveniente se tentares escondê-la.

10. Não tenhas inveja daqueles que vivem num paraíso dos tolos, pois
apenas um tolo o consideraria um paraíso.
BIBLIOGRAFIA:

- Russell, Bertrand. Os Problemas da Filosofia, edição 70, ano 2008.


http://criticanarede.com/html/fil_aparenciareal.html acessado em 30/11/2008 às
17hs.

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