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Tentando entender 2012

Aluno: O que há de verdade ou de mentira sobre 2012?

Professor: Se eu pudesse prever o que realmente acontecerá, se acontecerá


alguma coisa, você seria o primeiro a saber.

Aluno: Compreendo que você não pode prever nada, mas há algo a temer
sobre isso?

Professor: Sim e não.

Aluno: Explique, por favor.

Professor: Vou apenas tentar sintetizar algumas coisas ditas e não ditas sobre
este período. Há muitos séculos, existem profecias sobre esta época, e não
sobre o ano 2012 em particular. Estas profecias, como todas as outras, indicam
tendências, e não fatos imutáveis.

Aluno: Então algumas coisas vão acontecer.

Professor: Sim, obviamente, coisas acontecem o tempo todo.

Aluno: Refiro-me às previsões de desastres naturais e mudanças no planeta.

Professor: Veja bem. Desastres naturais já estão acontecendo. Já estamos na


época de mudanças. O grande problema é que a maioria das pessoas foi
"instruída" a ter o que chamo de visão cinematográfica das coisas, acham que
tudo vai acontecer ao mesmo tempo, no mundo todo, de uma forma
incrivelmente desastrosa, não, este processo de mudança já está em ação, não
irá acontecer em 2012, 2018 ou outra data qualquer que alguns ditam como o
dia D. Estamos na mudança, e como tal, é difícil entendermos o que está
acontecendo, pois estamos no durante, e é isto que confunde as pessoas, que
conseguem somente analisar um fato passado ou futuro, mas não um fato do
presente.

Aluno: Mas porque, então, fala-se tanto em 2012? Parece ser um ano onde as
maiores mudanças irão acontecer.

Professor: 2012 será vivido pela maioria das pessoas como um ano qualquer,
para outros, porém, será um ano terrível, e para outros ainda, um ano há muito
esperado.

Aluno: Esperado? Como assim?

Professor: Nosso planeta, assim como outros, está sendo literalmente


bombardeado por energias provindas do centro da galáxia, mesmo os
cientistas, tão criteriosos nestes assuntos, reconhecem, na descrição destes
fatos, que as energias cósmicas que chegam ao nosso planeta são
desconhecidas para a ciência, e que não sabem quais as implicações que isto
pode trazer ao planeta e aos seres humanos em longo prazo. Ou seja, a
própria ciência tem conhecimento que algum tipo de energia nova está
chegando aqui, mas não sabem o que isto pode ocasionar com o tempo, se é
que vai ocasionar algo. Pesquise sobre isto, daí entenderá um pouco sobre o
que quero dizer.

Aluno: Elas são responsáveis pelas mudanças no planeta, incluindo 2012?

Professor: Parcialmente sim. Estas energias são as responsáveis pelo


despertar da humanidade, mas não se iluda, isto não acontecerá num piscar de
olhos, será um processo lento, que demorará vários anos, mas que é inevitável
e suscetível a todos nós.

Aluno: São energias boas ou más? Parecem ruins, pois muitos sentem medo
do que pode acontecer no futuro.

Professor: Não são nem boas nem más, são energias simplesmente, como
você vai reagir a elas é que pode ser considerado bom ou mau. A eletricidade é
boa ou má? Depende do contexto, se você a usa para preparar seu alimento
ou para se aquecer, é boa, se é utilizada para matar alguém, é má, mas não
em sua essência, e sim em seu uso.

Aluno: Mas tudo o que li ou ouvi a respeito, não fala sobre isso, ou pelo menos
não desta forma, fala-se apenas em desastres e fim do mundo.

Professor: O grande problema em torno de todas as profecias é sua


interpretação. Tudo gira em torno disso. Quando alguém interpreta algo, coloca
ali a sua visão sobre aquele fato, o que gera uma parcialidade na interpretação,
pois todos têm uma visão única sobre o mesmo conceito. E sim, isto inclui
estas palavras.

Aluno: Então foram mal interpretadas estas profecias?

Professor: De certa forma sim, pois foram interpretadas dentro de um contexto


limitado pelo conhecimento do intérprete, sem um amplo questionamento e
pesquisa a respeito do significado do que ali estava escrito.

Aluno: Então o que há realmente nestes textos?

Professor: Não sei lhe dizer exatamente, no entanto, a informação de que


disponho é que ali está profetizado justamente o que estamos vivendo, este
tempo, o fim de um mundo de ilusão, de adormecimento da consciência
humana, e não fim do mundo propriamente dito.

Aluno: Entendo o que quer dizer, mas não compreendo ainda porque tudo foi
direcionado para o ano de 2012.
Professor: 2012, assim como o ano 2000, 2018, não apenas datas simbólicas.
Talvez 2012 seja tão comentado porque é justamente a data final de um ciclo
maia, conhecido como b'a'ktun 13, ou seja, é o fim de um ciclo, de uma era, e
não o fim do mundo. O calendário acaba justamente neste ciclo, não porque é
o último de todos, mas sim por dois motivos, o primeiro, mais lógico, é
simplesmente porque eles não podiam descrever continuamente, e teriam que
parar em algum ponto, e pararam neste. O segundo, mais contundente, é
porque nesta mudança de ciclo, que coincide com mudanças a nível galáctico,
haveria mudanças que nem mesmo eles conseguiram prever e descrever
completamente.

Aluno: E o que representam estes ciclos? Principalmente este em que


estamos?

Professor: Além de um simples calendário, para contagem do tempo, os maias


o utilizavam como uma forma de oráculo, pois sabiam que as épocas de
transição de um ciclo para outro são sempre conturbadas, e repletas de
mudanças tanto a nível pessoal como planetário. Este ciclo atual, ou melhor, o
fim dele, representa principalmente isto.

Aluno: Então tinham razão.

Professor: Sim, claro, tanta razão que hoje vivemos o que eles já previram há
séculos atrás.

Aluno: Entendo o que quer dizer. Mas sinto medo por tanto ouvir falar e ler
sobre isso.

Professor: A informação é algo importante, no entanto, entenda que


dependendo da informação, ela pode lhe causar mais bem do que mal.

Aluno: Sei disso, não deveria ler tanto sobre este assunto.

Professor: Engana-se. O problema não é você ler demais ou de menos, mas o


que você faz com esta informação, se ela serve apenas para saciar sua mente,
se sentirá frustrado, pois a mente é insaciável. O que você tem que aprender é
como filtrar a informação.

Aluno: Como se faz isso?

Professor: Através da consciência, sua consciência, não sua mente, é que


deve lhe instruir sobre aquilo que você estuda. Todos nós temos, em maior ou
menor grau, acesso ao que alguns chamam de conhecimento instintivo, e
outros chamam de inconsciente coletivo, é a mesma coisa, é este
conhecimento, juntamente com a sua essência, ou, se preferir, consciência,
que devem filtrar o conhecimento que está escondido na informação que você
acessa.
Aluno: Mas há muita informação hoje em dia, não sei se consigo filtrar o que é
válido.

Professor: Como já foi dito, a informação no mundo atual é similar a um


hidrante aberto, jorrando para todos os lados. Principalmente em questões que
envolvem o nosso futuro. As conspirações, por exemplo, exploram de todas as
formas as profecias sobre esta época, não as condeno, como pode pensar,
pois elas são responsáveis, também, por ampliar os horizontes humanos e
derrubar muitos mitos mal explicados, mas o que questiono é o fato das
conspirações apontarem o problema, mas não dizerem o que fazer diante
disso.

Aluno: E o que podemos fazer?

Professor: Muito, principalmente a nível individual, não há solução coletiva ou


definitiva que resolva tudo facilmente.

Aluno: Mas então porque muitos acreditam que é nesta época que algum
salvador virá resgatar alguns escolhidos? Ou ele virá para salvar somente
aqueles preparados?

Professor: Esta ilusão do salvamento, seja por um salvador, por extraterrestres,


ou por quem quer que seja, é outra má interpretação daquilo que estamos
vivendo. Afinal, salvar de que? Do mundo? Mas para onde vão? O que farão
pelo resto da eternidade? Muitos acreditam que alguém virá e resolverá todos
os seus problemas, seja levando-os para algum lugar, ou mantendo-os aqui e
enviando os maus para algum lugar muito pior. Elas não entendem que elas
mesmas são que devem arregaçar as mangas e transformar este mundo em
um lugar melhor, ao invés de fugirem para algum plano espiritual, buscando
somente a sua paz.

Aluno: Bem, isto é algo que predomina em muitas crenças.

Professor: Correto, e isto é justamente o que estou tentando explicar a você,


que esta época acabou, e que crenças ultrapassadas já não convencem mais
ninguém, há novas descobertas sendo feitas no mundo, neste mesmo instante,
há um universo maravilhoso a ser explorado dentro de cada um de nós. E isto
está apenas no início, vai demorar, mas virá.

Aluno: Mas não seria egoísmo preocupar-se somente consigo mesmo


enquanto o mundo passa por esta fase?

Professor: Você compreendeu errado. Não estou dizendo para preocupar-se


apenas consigo mesmo, isto é o que muitas crenças pregam, através do
sistema de salvação, onde pouco importa para onde os outros vão, importa
apenas salvar sua própria pele. O que quero dizer é que você sentirá
necessidade de se abrir ao mundo, de abrir sua consciência para as novas
informações que irão aparecer no mundo, porque é através desta mudança de
consciência que você começará a agir de uma nova forma no mundo, e, com
isso, ajudar as pessoas à sua volta.
Aluno: Não entendo como poderei ajudá-las, se a preparação é individual.

Professor: Entenda, a preparação é individual, por isso, muitos resistirão, com


unhas e dentes, a qualquer mudança em seu estilo de vida. Para alguns,
mudar seus hábitos e conceitos equivale ao fim do mundo, porque eles vivem
nestes hábitos e conceitos, e não sabem o que fazer consigo mesmos sem
isso. Diga-me, você já tentou digitar algo em um computador desligado?

Aluno: Não.

Professor: Mas se tentasse, conseguiria?

Aluno: Creio que não.

Professor: Exato. Pessoas são assim. Desligam-se do mundo tanto exterior


como interior, e não há energia ou mudança capaz de lhes fazer aceitar ou
aprender algo, depende somente delas, e de mais ninguém. Com o tempo,
porém, elas compreenderão que não há opção, ou mudam, ou não conseguirão
sobreviver no mundo, não por questões de manutenção da vida em si, mas por
pressão interna, será algo que afetará profundamente o ser humano.

Aluno: E então como alguém poderá ajudá-las?

Professor: Você poderá ajudá-las na medida em que já estiver aberto para


estas mudanças, poderá auxiliá-las a se abrirem também, e libertarem-se de
seus pesados conceitos e medos.

Aluno: Parece uma tarefa difícil.

Professor: Nem tanto, porque à medida que for absorvendo conhecimento,


você demonstrará, através de seu modo de vida, que não há nada a temer, e
que por mais estranho que este novo mundo possa parecer, é algo ao qual
devemos nos adaptar, e não resistir a ele.

Aluno: Muitas pessoas acordarão para esta, digamos assim, nova dimensão
que está se abrindo?

Professor: Sim, esta mudança individual, com o passar do tempo, aumentará


em progressão geométrica, pois estamos todos interligados, e o que acontece
a um, acontece a todos.

Aluno: Então mesmo que eu não queira ou não faça nada, mudarei também?

Professor: Sim, no entanto, resistir à mudança não vai lhe ajudar em nada,
você será apenas mais um retardatário, sendo arrastado pelo coletivo, ao invés
de estar no comando de seu mundo. O que você prefere?

Aluno: Bem, olhando assim, acho melhor seguir minha própria intuição.
Professor: Exatamente. Siga sua própria consciência, ela é seu leme e sua
vela, ela lhe guiará. Não tema, pode parecer difícil no princípio, pois sempre
fomos ensinados a seguir aos outros e não a nós mesmos, portanto, esta
mudança de direção causa algum desconforto, mas leva ao autodomínio, e isto
é muito melhor do ser simplesmente arrastado pelos fatos, como um lenho ao
sabor das marés.

Aluno: Bem, não sei se entendi direito tudo isso, mas pensarei a respeito.

Professor: Ótimo, tirar suas próprias conclusões é o caminho. Mas vou colocar
alguns pontos ainda, o planeta Terra é um portador de consciências, e, como
tal, co-responsável por aquilo que porta, portanto, o planeta/natureza também
está passando pelo mesmo que nós. Vivemos um momento onde muitas
muralhas que prendem o ser humano irão cair, devem cair, e haverá um
sentimento inicial de ampla liberdade, porém, existem muitas outras muralhas
ainda a serem derrubadas, e nestas, a terra/natureza não irá dar uma
mãozinha, pois elas devem ser derrubadas por você mesmo, só por você.

Algumas das mudanças que irão ocorrer no mundo, serão extremamente


dolorosas para nós, como já estão sendo; no entanto, em um contexto mais
amplo, elas funcionarão como catalisadores desta nova consciência coletiva
que agora começa a nascer, portanto, olhe por detrás dos fatos, veja como isto
irá influenciar no espírito humano. Não significa que deva ser indiferente ao
sofrimento alheio, uma vez que você tem a obrigação natural de auxiliar, mas
procure compreender que o que está acontecendo, faz parte de um plano mais
amplo, do qual você concordou, de uma forma ou de outra, em participar, pois
do contrário não estaria aqui, vivendo nesta época.

Aluno: Bem, este último ponto gerou algumas dúvidas sobre outro tema, mas
vamos deixar para outro dia. Obrigado.

Professor: De nada.

Paulo Schwirkowski – 2011

Documentos relacionados:

http://pt.scribd.com/paulowirko

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