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-UNIDADE 1-

VIAGENS COM GPS

O sistema GPS foi desenvolvido por razoes militares pelos EUA, é amplamente usado para fins
civis e em diversas aplicaçoes como: localizar (localizaçao de qualquer ponto da Terra),
navegar (navegaçao quer de barcos quer de avioes), conduzir (fornece informaçao precisa
sobre um dado percurso) e mapear (criaçao de mapas mais rigorosos).

O GPS é constutuido por uma rede de 24 satelites. Cada um dá a volta à terra em 12h e emite
sinais identificadores na banda de microondas, em tempos predeterminados em intervalos de
1ms. Em qualquer instante, pelo menos 4 satelites estao acessiveis à comunicaçao de qualquer
ponto da terra.

O receptor GPS, ao receber o sinal emitido por um satelite identifica-o e por comparaçao com
o que tem registado em memoria, lozaliza-o com exactidao.

Para localizar um lugar na Terra, recorre-se ao metodo da triangulaçao apos calcular a sua
distancia a 3 satelites. 1. O sinal emitido por um satlite informa qual a posiçao na orbita e qual
a hora, t, marcada no seu relogio atomico. 2. O receptor recebe o sinal no instante t+Δt, que
coincide com a hora marcada no seu relogio de quartzo. 3. Como o sinal (radiaçao
electromagnetica) se desloca a velocidade da luz (c), desprezando a influencia da atmosfera, o
receptor calcula a distancia, d, que o separa do satelite, d=c.Δt 4. Trançando superficies
esfericas de raio d (a distancia ao satelite), obtém-se 1 ou 2 pontos. Na maioria das casos, esse
segundo ponto está fora da terra e por isso é ignorado. Mas quando nao esta, tem de se
recorrer a um quarto satelite que, pelo mesmo metodo, determina qual dos pontos o correcto.
5. O quarto satlite serve tambem para sincronizar os relogios atomicos extramemente precisos
que equipam os satelites e os menos precisos que equipam os receptores, uma vez que a
determinaçao do tempo, Δt, que o sinal leva a chegar ao receptor, é crucial.

COORDENADAS GEOGRAFICAS

Coordenadas geograficas envolve o Equador e os Meridianos da Terra. A origem das coordenas


geograficas corresponde á intersecçao do equador com o meridiano de Greenwich. Sao usadas
duas medidas: 1. Latitude(φ) que é a medida na vertical, que varia entre 0 e 90 graus e pode
ser Norte(N) ou Sul(S), caso esteja acima dos 0 graus ou abaixo, respectivamente.

2. Longitude(θ) que é a medida na horizontal, que varia entre 0 e 180 graus e pode ser Este(E)
ou Oeste(O), caso esteja abaixo dos 0 graus ou acima, respectivamente. 3. Altitude(h) que é a
medida que transforma as coordenadas anteriores num modelo 3D. É a distancia na vertical,
medida em relaçao ao nivel medio das aguas do mar, podendo ser positiva ou negativa, caso
esteja acima ou abaixo do nivel medio das aguas do mar, respectivamente.

COORDENADAS CARTESIANAS

Cordenadas cartesianas correspondem aos valores de X,Y e Z, num referencial cartesiano.


Estes três eixos sao perpendiculares entre si. Para se definir uma posiçao da particula
podemos: 1. Usar as coordenadas X, Y e Z. 2. Usar um vector posiçao, r, definido por
Xex+Yey+Zez. (ex, ey e ez, apenas indicam as direcçoes dos eixos cartesianos).

TRAJECTORIA, DISTANCIA PERCORRIDA E DESLOCAMENTO

Trajectoria: é o conjunto sucessivo de pontos ocupado por uma particula. Por exemplo, um
automovel a percorrer uma estrada com curvas. Distancia percorrida: é a medida de todo o
percurso, medida exactamente na trajectoria. Deslocamento: é a medida da linha que une o
ponto incial e o ponto final da trajectoria. (ignoram-se as curvas).

Deslocamento (Δr)=rf-ri, ou seja, Δr=ΔXex+ΔYey e o valor da distancia, calcula-se pelo modulo


do vector, ou seja, |Δr|=√ (ΔX²+YΔ²). O valor do deslocamento pode ser: 1. Positivo: se a
particula se afasta da posiçao inicial. 2. Negativo: se a particula se aproxima da posiçao inicial.
3. Nulo: se a particula voltou à posiçao inicial.

Num movimento rectilinio, a trajectoria é descrita por uma unica coordenada.

RAPIDEZ E VELOCIDADE

Rapidez media(rm)=Distancia Percorrida/Δt

Velocidade media(vm)=Δr/Δt *A velocidade media tem a direcçao e sentido do vector


deslocamento e por isso, pode apresentar valores positivos, negativos ou nulos.

Velocidade instantanea=deslocamento/Δt, num unico instante. *A velocidade é em cada


ponto, tangente à trajectoria.

GRAFICOS POSIÇAO-TEMPO E VELOCIDADE-TEMPO

Um grafico posiçao-tempo, permite descrever o movimento e avelocidade de uma particula.


Imagine-se que X=2 no instante t=2s. Ao longo do tempo, até aos 20s, a particula chega até
X=4 e mantém-se em X=4 por mais 5s. Isto singifica que a particula partiu da sua posiçao inicial
X=2, chegou a X=4 e parou durante 5s. A partir daí, inverteu o sentido e, ao longo do tempo, o
valor diminuiu até X=1. isto significa que da posiçao X=4, voltou para trás, passou pela posiçao
inicial (X=2) e foi para uma outra posiçao antes da posiçao incial X=1. Para determinar a
velocidade, basta calcular-se o declive de uma recta tangente ao gráfico num dado ponto.

Num grafico velocidade-tempo, obtem-se a variaçao da velocidade com o tempo e também o


valor do deslocamento, que corresponde à area medida no grafico, atribuindo-se o sinal
positivo ou negativo quando a particula se desloca no sentido positivo ou negativo da
trajectoria. O valor do deslocamento entre dois pontos do grafico é a subtracçao dos dos
deslocamentos entre esses dois pontos e a distancia percorrida, corresponde à sua soma.

INTERACÇOES ENTRE CORPOS

1. de Contacto: quando o corpo que exerce a força esta em contacto com o corpo que sofre a
acçao.

2. à Distancia: quando a interacçao se manifesta quer os corpos estejam em contacto, quer a


uma certa distancia entre eles.
As quatro interacçoes fundamentais da Natureza sao: 1. Gravitacional: manifesta-se entre
todas as particulas e é sempre atractiva. 2. Electromagnetica: Manifesta-se entre particulas
com carga electrica e pode ser atractiva ou repulsiva. 3. Nuclear Forte: (entre quarks) é
responsavel pela coesao do nucleo atomico, ou seja, mantêm-se unidos os protoes e neutroes
nucleares. 4. Nuclear Fraca: (entre quarks) é responsavel pelo decaimento radioactivo de
certos nucleos, em que um neutrao passa a protao ou vice-versa com emissao de radiaçao
beta e netrinos.

LEI DE NEWTON 3 - ACÇAO-REACÇAO

Sempre que há interacçoes entre dois corpos, manifestam-se duas forças que constituem um
par acçao-reacçao. Estas forças apresentam:

1. mesma direcçao
2. mesma intensidade, em modulo.
3. sentidos opostos.
4. pontos de aplicaçao em corpos diferentes.

*Se uma força (A) exerce uma força sobre outro (B), este reage e exerce sobre o primeiro, uma
força de igual intensidade, a mesma direcçao, mas com sentidos opostos ou seja: [Fa,b=-Fa,b]

LEI DA GRAVITAÇAO UNIVERSAL

Dois corpos quaisquer atraem-se mutuamento com forças Fg, cuja intensidade é
[Fg=G((m1*m2)/r²)]. G é a constante de gravitaçao universal.

LEI DE NEWTON 2 - LEI FUNDAMENTAL DA DINAMICA ACELERAÇAO

Aceleraçao media(am)=ΔV/Δt Num movimento rectilineo acelerado, a aceleraçao e velocidade


têm o mesmo sentido [a>0 e v>0, se sentido positivo e a<0 e v<0, se negativo.] Num
movimento reaclineo retardado, a aceleraçao e velocidade têm sentidos opostos [a<0 e v>0, se
sentido positivo e a>0 e v<0, se negativo.] Lei Fundamental da Dinâmica: Fr=m.a [Fr-força
resultante (soma de todas as forças que actuam no corpo)/m-massa/a-aceleraçao] Da análise
da expressao, pode concluir-se:

1. A aceleraçao e a Força têm a mesma direcçao e o mesmo sentido.


2. Quanto maior a massa, menor a aceleraçao do corpo.

LEI DE NEWTON 1 - LEI DA INERCIA

Se a resultante das forças que actuam sobre um corpo for nula, o corpo permanece em
repouso ou em movimento rectilineo uniforme.

MOVIMENTOS RECTILINEOS

Movimento rectilineo uniformemente variado: a=ΔV/Δt (Aceleraçao) v=v0+at (lei velocidades)


x=x0+v0t+(1/2).a.t² (lei posiçoes)

Movimento rectilineo uniforme: v=constante x=x0+v.t


Em conclusao: 1. m.r.u.a, quando a velocidade aumenta, ou seja, se a velocidade e aceleraçao
tiverem o mesmo sentido. 2. m.r.u.r, se a velocidade diminui, ou seja, se a velocidade e
aceleraçao tiverem diferente sentido. 3. m.r.u, quando a velocidade é constante.

MOVIMENTOS PROXIMOS DA SUPERFICIE DA TERRA

Fg=G(mT.m)/RT²

como F=m.a, temos que G[(mT.m)/RT²]=m.a <=> a=G[mT/RT²] Valores adicionais:


RT=6,37x10^6m mT=5,98z10^24Kg

LANÇAMENTO VERTICAL E QUEDA COM RESISTENCIA DO AR DESPREZAVEL

O movimento pode ser decomposto em: 1. m.r.u.r, quando sobe 2. m.r.u.a, quando desce
Formulas: [v=√(2gh)][a=-g];[v=v0-g.t];[y=y0+v0t-(1/2)g.t²] Graficamente: [grafico aceleraçao,
linha recta paralela ao eixo X];[grafico velocidade, linha recta e descendente]; [grafico posiçao,
parabola com concavidade -X].

LANÇAMENTO VERTICAL e QUEDA COM RESISTENCIA DO AR NAO DESPREZAVEL

Nem sempre a resistencia do ar pode ser desprezavel. É o caso da queda livre de um pára-
quedista: enquanto o pára-quedas nao abre, o valor da resistencia do ar é muito inferior ao da
força gravitica, logo, a resultante das forças tem o sentido descendente e a velocidade
aumenta. Quando se abre o pára-quedas, a resistencia do ar aumenta muito, provocando uma
diminuiçao da velocidade, pois a resultante tem sentido ascendente. Como a velocidade
diminui, diminui tambem a intensidade da resistencia do ar até que se atinge uma situaçao de
equilibrio, ou seja, a resultante é nula e o pára-quedista continua a descer mas com velocidade
constante que se designa velocidade terminal.

LANÇAMENTO HORIZONTAL COM RESISTENCIA DO AR DESPREZAVEL

Se um corpo for lançado na horizontal, fica submetido apenas à acçao da força gravitica, caso
se despreze a resistencia do ar, descrevendo uma trajectoria parabolica no plano xOy.
[velocidade=√(v0²+2.g.h)] Segundo a direcçao horizontal, o movimento é rectilineo uniforme.
Aceleraçao: nula (eixo dos X é onde está v0) x=v0t Segundo a direcçao vertical, o movimento é
m.r.u.a. Aceleraçao: constante (eixo dos Y é onde está Fg=-g.t) y=y0-(1/2).g.t²

MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME Uma particula move-se com m.c.u quando a resultante
das forças é uma força centripeta que é radial e dirigida para o centro. Grandezas
caracteristicas:

1. Periodo(T):tempo que a particula demora a dar uma rotaçao. (SI-s) 2. Frequencia(f):numero


de rotaçoes executadas na unidade de tempo. (SI-Hz). Relacionam-se por: T=1/f

Velocidade angular:é o angulo descrito pela particula na unidade de tempo (SI-rad/s)


(omega)=Δθ/Δt

Se a particula descrever uma volta completa, Δθ=2π e Δt=T, entao: (omega)=2π/T ou


(omega)=2πf
Velocidade:é o arco descrito na unidade de tempo. R, representa o raio. v=(2πR)/T ou
v=(omega).R

Aceleraçao centripeta(ac):variaçao da direcçao da velocidade. ac=v²/R ou ac=(omega)².R


-UNIDADE 2-

COMUNICAÇAO A CURTAS DISTANCIAS No processo de transmissao de um sinal, intervêm


sempre um emissor ou fonte que produz o sinal e o receptor que recebe e interpreta o sinal.

Um sinal é uma perturbaçao, ou seja, a alteraçao de uma propriedade fisica do meio. Um pulso
é um sinal de pouca duraçao produzido num dado instante. Uma onda é a propagaçao de uma
perturbaçao no espaço. Os sinais podem ser periodicos se repetem as suas caracteristicas em
intervalos de tempo iguais e dizem-se nao periodicas quando tal nao acontece. As ondas
podem ser: 1. Mecânicas: necessitam de um meio material para se propagar, é o caso do som.
2. Electromagneticas: Nao necessitam de um meio material para se propagarem porque
progam-se quer exista ou nao esse material. É o caso de por exemplo, das ondas radio que se
podem propagar no vazio. Em relaçao ao modo como se propagam, podem ser: 1.
Transversais: se a direcçao em que se deu a perturbaçao é perpendicular á direcçao de
propagaçao. 2. Longitudinais: se a direcçao da perturbaçao e da propagaçao sao iguais.

Velocidade=distancia percorrida/intervalo de tempo.

ONDA PERIODICA Uma onda periodica resulta da propagaçao de pulsos iguais em intervalos
de tempo iguais. 1.Periodo (T) é o intervalo de tempo decorrido entre o começo de um pulso e
o final desse pulso, ou seja, corresponde a uma onda completa (2 meia-ondas).
2.Comprimento de onda (lambda) é a distancia a que se propaga cada onda no periodo.
Graficamente, corresponde ao mesmo do periodo, mas em graficos diferentes. [v=lambda/T];
[v=lambda.f] 3.Amplitude (A) é o maximo afastamento em relaçao à posiçao de equilibrio.
Graficamente é a altura da onda. Exprime-se em metro, no SI. 4. Frequencia (f) é o numero de
oscilaçoes por unidade de tempo. (SI-Hz). [f=1/T]. 5. Velocidade de propagaçao da Onda:
v=distancia-percorrida/intervalo de tempo.

SINAL HARMONICO E ONDA HARMONICA Um sinal harmonico e expresso matematicamente


por y=A.sen ((omega)t). A-Amplitude y-elongaçao (afastamento maximo em relaçao a posiçao
de equilibrio). (omega)-Frequencia angular [(omega)=2πf];[(omega)=2π/T]. A onda harmonica
é a propagaçao no espaço e no tempo de um sinal harmonico.

SOM, UMA ONDA MECANICA LONGITUDINAL Os sons sao ondas mecanicas, vulgarmente
utilizadas na comunicaçao. Podem ser produzidos de diversas maneiras, por exemplo, a fala
que resulta da vibraçao das cordas vocais. O som, tem por isso, origem na vibraçao de uma
particula do meio material elastico. As caracteristicas de uma onda sonora (frequencia e
Amplitude) sao determinadas pela fonte sonora, isto é, pela frequencia e amplitude do sinal
sonora. As vibraçoes das particulas geram sucessivas zonas de maior densidade, ZONAS DE
COMPRESSAO e de menor densidade, ZONAS DE RAREFACÇAO. Os sons distinguem-se por: 1.
Intensidade: pela variaçao da amplitude, pode classificar -se o som como fraco ou forte, caso a
Amplitude seja baixa ou alta, respectivamente. 2. Altura: pela variaçao da frequencia, pode
classificar-se o som como grave ou agudo, caso a frequencia seja baixa ou alta,
respectivamente.
SONS SIMPLES E SONS COMPLEXOS. ESPECTRO SONORO

1. Um som puro ou simples, (diapasao), tem uma frequencia bem definida e um so


comprimento de onda. É uma onda harmonica. 2. Um som complexo, (viola), resulta da
combinaçao de sons puros. Nao é uma onda sinusoidal nem tem um frequencia bem definida.
3. Um som harmonico é um som puro, cuja frequencia é multiplo inteiro de uma dada
frequencia, isto é, da frequencia do som fundamental.

O timbre resulta da combinaçao do som fundamental e dos seus harmonicos. Confere


caracteristicas especificas ao som de um dado instrumento. Permite, pois, distinguir dois sons
com a mesma intensidade e com a mesma frequencia, mas produzidos por intrumentos
diferentes.

O espectro sonoro, contempla os INFRA-SONS (nao audiveis por seres humanos, e frequencia
entre 0 e 20 Hz), os SONS AUDIVEIS (que podem ser ouvidos por seres humanos e
correspondem a frequencias entre 20Hz[som grave] e 20Khz[som agudo]) e por ULTRA-SONS
(nao audiveis por seres humanos e correspondem a frequencias superiores a 20Khz).

CAMPO MAGNETICO

Um campo magnetico é criado por um íman ou corrente electrica. O vector campo magnético
(B) é uma grandeza vectorial que caracteriza em cada ponto, o campo magnetico. (SI-Tesla[T]).
Um campo magnetico pode ser vizualizado tanto por linhas de campo como por linhas de força
que por convençao, saem do polo norte (N) e entram no polo sul (S). As linhas de campo
magnetico sao tangentes ao vector campo e tem o sentido deste, tendo tambem as seguintes
propriedades: 1. Fecham-se sobre si mesmas; 2. Nunca se cruzam; 3. Sao mais densas em
regioes onde o campo é mais intenso; O campo criado por um iman em U ou por um solenoide
é um campo magnetico uniforme. As linhas de campo, sao, dentro do U, dirigidas de norte
para sul e paralelas entre si e fora, tomam o sentido normal. O vector campo é entao
constante.

CAMPO ELECTRICO Um campo electrico é criado por cargas em repouso ou em movimento.


Vector campo electrico, Fe=q.E [q-carga/E-Campo electrico/Fe-força electrica]. Caracteristicas
do vector campo electrico: 1. É uma grandeza posicional pois so depende da posiçao do ponto
à carga criadora. 2. O campo criado po uma so carga, é um campo de forças atractivas ou
repulsivas. 3. É radial.

4. É centripeto se a carga criadora por negativa e centrifugo se a carga criadora for positiva. O
campo electrico criado por varias cargas, é igual à soma dos campos criados por cada carga.
Propriedades das linhas de campo: 1. Sao tangentes em cada ponto ao vector campo electrico
e têm o sentido deste. 2. Por cada ponto do campo, corresponde uma unica linha de campo. 3.
Quanto mais linhas de campo tiver, maior a intensidade do campo. 4. Num campo criado por
varias cargas, as linhas saem da carga positiva e entram na carga negativa. O campo criado por
duas placas condutoras paralelas, de sinais opostos é um campo electrico uniforme. As linhas
de campo sao paralelas entre si e dirigem-se da placa positiva para a negativa.

FLUXO MAGNETICO E ESPIRAS CONDUTORAS


O fluxo magnetico(φ) é uma grandeza fisica que esta relacionada com o numero de linhas de
campo que atravessa uma determinada area e que, por definiçao, é φ=B.A.cos(θ) [B -campo
magnetico/A-area/θ-angulo que o campo faz com a espira]. O fluxo magnético é: 1. Maximo,
quando θ=0 graus, ou seja, a espira esta colocada perpendicularmente ao vector campo; 2.
Nulo, quando θ=90 graus, ou seja, a espira tem a mesma direcçao do vector campo. O fluxo
magnetico total de uma bobina com varias esperias é φt=(numero de espiras)*φ A criaçao de
uma corrente induzida ocorre quando: 1. se move um iman junto de um circuito. 2. Se move o
circuito nas proximidades do iman. 3. O circuito é deformado. Quanto mais rapida for a
variaçao do fluxo magnetico, maior a intensidade da corrente electrica induzida. Lei de Ohm:
V=R.I Lei de Faraday: a força electromotriz induzida (é a d.d.p induzida) é |ε|=Δφ/Δt Potencia
electrica disponivel: P=V.I Potencia a disponibilizar pelo circuito: P=ε.I [A força electromotriz
induzida é corrente alternada].

MICROFONE E ALTIFALANTE DE INDUÇAO

Microfone: Quando o som atinge a membrana, esta entra em oscilaçao devido ás variaçoes de
pressao, provocadas pela onda sonora, onda de pressao. Como a membrana esta ligada à
bobina, esta passa a oscilar com a mesma frequencia. Durante este movimento, o fluxo
magnetico do campo criado pelo íman varia induzindo uma força electromotriz que dá origem
a uma corrente electrica na bobina do microfone. Esta corrente alternada induzida na bobina
apresenta as mesmas caracteristicas do som original quer em frequencia, quer em intensidade.

Altifalante: Quando a corrente electrica passa na bobina, varia de acordo com os sinais
electricos recebidos (resultantes, por exemplo, da conversao no microfone de um sinal
sonoro), dando origem a um campo magnetico variavel que, ao interagir com o campo
magnetico criado pelo iman, provoca na bobina um movimento oscilatorio. Uma vez que a
bobina está ligada a uma membrana, passa a vibrar com a mesma frequencia e com a mesma
intensidade, reproduzindo o som original, ou seja, a membrana oscilante nao é mais do que
uma fonte sonora.

-COMUNICAÇAO DE INFORMAÇAO A LONGA DISTANCIA-

Neste tipo de comunicaçao, sao usadas ondas electromagneticas que nao precisam de um
meio material para se propagarem e cuja absorçao no ar é pequena.

TRANSMISSAO DE INFORMAÇAO

Na transmissao de informaçao, estao envolvidas diversas operaçoes, tais como a conversao da


mensagem em sinais, que é o exemplo do microfone converter ondas mecanicas num sinal
electrico. Há duas categorias de sinais: 1. Analogicos: é uma funçao continua de uma dada
grandeza fisica, ou seja, esta varia de uma força continua. [o grafico apresenta demasiadas e
pequenas oscilaçoes; é "desorganizado"]. 2. Digitais: é uma funçao discreta, descontinua, de
uma grandeza fisica; é uma serie de sequencias formadas por 0 e 1. [o grafico apresenta
poucas oscilaçoes, carácter quadrangular]. A via digital é mais viável porque a via analogica
apresenta: 1. Distorçao: que resulta da transmissao imperfeita atraves do sistema de antenas.
2. Interferencia: que resulta da sobreposiçao de outros sinais. 3. Ruido: que resulta de sinais
ocasionais e imprevisiveis. Para se transmitir uma determinada mensagem, nao basta fazê-la
passar por uma antena, pois a maioria dos dados perderia-se provavelmente. É necessária uma
onda portadora que pode ser: 1. Modulada em Amplitude (AM) que consiste na variaçao da
amplitude consoante a variaçao de amplitude da onda inicial. 2. Modulaçao em Frequencia
(FM) que consiste na variaçao da frequencia, deixando a amplitude constante. A modulaçao
em frequencia é melhor porque: 1. Alta-fidelidade: reproduçao de frequencias até 15Khz. 2.
Fraca sensibilidade a ruidos: devido à falta de informaçao da amplitude da onda, o sinal
mantém-se practicamente inalterado quando os ruidos de por exemplo os motores dos
automoveis, tendem a danificar uma onda. 3. Fácil sintonizaçao: a capacidade de um receptor
seleccionar entre todos os sinais captados pela sua antena o sinal emitido por uma dada
estaçao é maior.

RESUMO DA TRANSMISSAO DE UM SINAL SONORO:

EMISSAO

1. Conversao do sinal sonoro em sinal electrico. 2. Amplificaçao do sinal electrico. 3. Produçao


das ondas portadoras: ondas radio de alta frequencia. 4. Modulaçao pelo sinal da onda
portadora (AM ou FM) 5. Amplificaçao da onda Modulada. 6. Emissao da onda modulada
atraves de antenas.

PROPAGAÇAO

1. Ondas de maior comprimento de onda, ondas longas, propagam-se na atmosfera


directamento do emissor ao receptor. 2. Ondas de pequeno cumprimento de onda,
propagam-se atraves de reflexoes sucessivas na ionosfera. RECEPÇAO 1. Captaçao das ondas
moduladas por uma antena. 2. Sintonizaçao com a estaçao emissora, com frequencia da onda
portadora que emite. 3. Desmodulaçao, separaçao do sinal electrico da onda portadora. 4.
Conversao do sinal electrico em sinal sonoro.

REFLEXAO E DIFUSAO DA LUZ. LEIS DA REFLEXAO.

Ocorre quando um feixe incidente é reflectido. 1. Reflexao difusa: o feixe incidente é reflectido
irregularmente e em multiplas direcçoes. 2. Reflexao regular: o feixe incidente é reflectido
numa só direcçao.

Leis da reflexao da luz de Snell-Descartes: 1. O raio incidente, a normal no ponto de incidencia


e o raio reflectido estao no mesmo plano. 2. O angulo de incidencia, angulo formado pelo raio
incidente com a normal, e o angulo de reflexao, angulo definido pelo raio reflectido com a
normal, s_a~_o iguais.

REFRACÇAO DA LUZ. LEIS DA REFRACÇAO.

Ocorre quando um feixe incidente penetra na superfície incidente e passa para outro meio.

Leis da refracçao da luz de Snell-Descartes: 1. Raio incidente e a normal no ponto de incidencia


e o raio refractado estao no mesmo plano. 2. sen(angulo incidente)/sen(angulo de
refracçao)=constante (indice de refracçao[n]).
O mesmo indice pode ser: n=(velocidade de propagaçao da luz no meio 1)/(velocidade de
propagaçao da luz no meio 2)

Conclui-se que: O raio refractado aproxima-se da normal quando passa para um meio onde a
velocidade de propagaçao da luz é menor (meio mais denso) e afasta-se mais da normal,
quando essa velocidade é maior. (meio menos denso).

Indice de refracçao absoluto: n=(velocidade de propagaçao da luz no vacuo)/(velocidade de


propagaçao da luz nesse meio).

Análogamente(e em dois meios): (indice de refracçao 1)*sen (angulo incidente)=(indice de


refracçao 2)*sen(angulo de refracçao)

REFLEXAO TOTAL DA LUZ

Quando a luz passa de um meio opticamente mais denso para um meio menos denso, o raio
refractado afasta-se da normal. Aumentando o angulo de incidencia, o angulo de refracçao vai
aumentando e o raio refractado, aproximando cada vez mais da superficie de separaçao dos
dois meios. O angulo de incidencia para o qual o angulo de refracçao é 90 graus, é designado
por angulo critico, Ic. Repara-se que para angulos de incidencia supeiores a Ic, a refracçao
deixa de acontecer e toda a luz se reflecte. Isto designa-se por reflexao total. A tecnologia de
um dos suportes mais eficientes na transmissao de informaçao a longas distancias, a fibra
optica, fundamenta-se na reflexao total da luz. Uma fibra optica é um filamento muito
estreito, comprido e flexivel que, para alem de uma protecçao exterior é cosntituida por: 1.
Uma parte central, o nucleo, em vidro enriquecido em fosforo ou em germanio, de indice de
refracçao muito elevado. 2. Uma parte externa, o revestimento, em vidro muito puro e de
indice de refracçao inferior ao do material do nucleo. A luz entra no nucleo por uma das
extremidades da fibra, propagando-se até à outra extremidade devido a sucessivas reflexoes
totais nas superficies de separaçao entre o nucleo e o revestimento, porque os angulos de
incidencia são superiores aos angulos criticos.

DIFRACÇAO DAS ONDAS

A difracçao é um fenomeno que permite ás ondas contornar obstaculos com dimensoes da


ordem de grandeza do comprimento de onda. A difracçao das ondas depende do respectivo
comprimento de onda. Por exemplo: 1. O som e as ondas electromagneticas de grande
comprimento de onda, como as ondas radio, contornam facilmente obstaculos de grandes
dimensoes, propagando-se em todas as direcçoes. 2. As ondas electromagneticas de pequeno
comprimento de onda, como as microondas nas transmissoes via satélite, practicamente nao
se difractam.

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