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Faculdades Estácio de Sá de Belo Horizonte

ENSINO SUPERIOR

Resenha – Pós-neoliberalismo

As políticas Sociais e o Estado Democrático

Aluno:

Allysson Alves

Professora:

Raquel Chequer
PÓS-NEOLIBERALISMO - RESENHA

O Neoliberalismo é diferente de seu clássico antecessor do século


passado. Nascido na Europa pouco depois da segunda guerra mundial. Seu
surgimento se faz em contraponto ao Estado intervencionista e de bem
estar. Sua essência se faz através da negação convicta de toda e qualquer
interferência do estado nos mecanismo do mercado.

Em 1947 pensadores se reuniram e fundaram a Sociedade de Mont


Pélerin que defendia o neoliberalismo com dedicação e organização,
realizando reuniões a cada dois anos com um objetivo ferrenho em
combater o então keynesiamismo e o chamado solidarismo. Naquela
ocasião o Neoliberalismo se fundamentava na crença de que as
intervenções do estado feriam a liberdade dos homens e a livre
concorrência, fatores indispensáveis para que a conquista da prosperidade.

20 anos depois, com a grande crise de 1973 o liberalismo, outrora


esquecido, ganhou forças. Segundo Hayek os sindicatos atentavam contra o
acumulo de capital com suas pressões salariais consideradas “parasitárias”
o que gerou uma inflação devastadora. Então, ficou definido que a solução
seria o fortalecimento do estado com o rompimento do poder sindical. A
estabilidade monetária passaria a se tornar um fator primordial dos
governos. Dez anos depois, o ápice do neoliberalismo foi alcançado no
governo Thatcher na Inglaterra. Primeiro país avançado com regime
neoliberal. Esse governo contraiu a emissão monetária, elevou as taxas de
juros e baixou os impostos sobre altos rendimentos. Não acontecia mais
controle sobre os fluxos financeiros. Ocorreram também grandes
privatizações.

Nos Estados Unidos, o Neoliberalismo se apresentava de uma forma


distinta, na competição bélica com a União Soviética em busca da quebra
do regime comunista. Ainda assim o governo Reagan reduziu impostos para
os ricos, elevou taxas de juros e abafou greves.

Nos anos 80 o Neoliberalismo alcançava um tipo de hegemonia


mundial, com exceção de países como a Suécia e a Áustria. Fora do
continente Europeu o Japão também se mantivera imune. Nos demais
países, as idéias de Mont Pélerin foram plenamente vencedoras.

É possível determinar que o Neoliberalismo foi triunfante em sua


meta prioritária que foi acabar com a grande inflação dos anos 70 o que
gerou a recuperação dos lucros além de recuperação de emprego e salários.
Ainda assim, o Neoliberalismo não recuperou o capitalismo avançado e as
taxas altas de crescimento que existiam antes da crise. Estudos apontam
que o neoliberalismo levou a um tipo de situação mais especulativa do que
produtiva.

Com a recessão de 1991 as políticas neoliberais ganharam força e as


privatizações continuaram a acontecer em países resistentes a elas como
Alemanha, Áustria e Itália. Uma explicação plausível para o novo fôlego do
Neoliberalismo diante da grande crise foi à derrota do comunismo na
Europa oriental e na União Soviética.

Na América Latina demorou a sentir os reflexos do triunfo Neoliberal


europeu. No Chile ocorreu a primeira experiência neoliberal sistemática com
a política ditatorial de Pinochet com redistribuição de renda a favor dos
ricos; Privatizações entre outras características, que curiosamente tiveram
início dez anos antes do governo Tacher na Inglaterra. A democracia não
era um valor central do neoliberalismo chileno.

Atualmente, a pergunta ainda sem respostas é se o neoliberalismo


encontrará resistência de implementação duradoura na América Latina mais
que na Europa Ocidental ou antiga União Soviética. Sabe-se, porém que os
países com mais desenvolvimento dos últimos 20 anos são os menos
neoliberais. Japão, Coréia, Formosa, Cingapura, Malásia. Não se sabe se
ficarão de fora, mas esse movimento pode ser classificado como uma
ideologia de tendências mundiais

Em resumidas linhas é possível determinar que o Neoliberalismo foi


um fracasso em seus objetivos econômicos. As revitalizações do capitalismo
que sempre ansiou, jamais foram conquistadas.

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