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UNIVERSIDADE FUMEC - FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

Engenharia de Telecomunicações – Eletrônica Analógica

Oscilador a Cristal ligado a um multiplicador


de freqüências (Classe C)

Poliana Tafarelo
Raphael Lima

Belo Horizonte
2010
Poliana Tafarelo e Raphael Lima

Oscilador a Cristal ligado a um multiplicador


de freqüências (Classe C)

Esse trabalho se destina a explicar Como


é o funcionamento de um Oscilador a
cristal ligado a um multiplicador de
freqüências (Classe C). Cujo tema foi
escolhido em sala de aula com o auxilio
do professor e outros alunos.

Professor: Gilberto

Belo Horizonte
2010
AGRADECIMENTOS

Ao nosso professor Gilberto que tornou possível a realização deste trabalho, e


aos nossos colegas que nos ajudaram a escolher o tema, o qual iríamos estudar e
aprender com o fazer deste trabalho.
"A dúvida é o principio da sabedoria..."

Aristóteles
CONTEÚDO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................7

2 OBJETIVO............................................................................................................. 7

3 SOBRE O OSCILADOR A CRISTAL ........................................................................8

4 CRISTAL DE QUARTZO ......................................................................................10

5 AMPLIFICADOR CLASSE C..................................................................................11

6 AMPLIFICADOR CLASSE C E OSCILADORES A CRISTAL......................................12

............................................................................................................................ 14

7 CONCLUSÃO...................................................................................................... 15

8 BLIBLIOGRAFIA.................................................................................................. 16
FIGURAS

Figura 1 Oscilador a Cristal da Winfield..................................................................8

Figura 2 Cristal de quartzo.....................................................................................8

Figura 3 Cristal oscilador: a) modelo elétrico; b) símbolo.......................................9

Figura 4 Cristal no modo fundamental: a) modelo elétrico; b) curva de reatância


.............................................................................................................................10

Figura 5 Cristal de Quartzo.................................................................................11

Figura 6 Amplificador classe C.............................................................................11

Figura 7 Condução da corrente no amplificador classe C.....................................12

Figura 8 Corrente de coletor no amplificador em classe C...................................12


7

1..............................................................................................................INTRODUÇÃO

Neste trabalho vamos explicar sobre o funcionamento de um oscilador à


cristal relacionado com multiplicadores (classe C). Esta configuração é utilizada
quando necessita de uma freqüência estabilizada. Vamos citar um pouco do Cristal
de Quartzo, explicar como se consegue as freqüências a partir de ângulos de corte
específicos.
Iremos falar de amplificadores Classe C, onde pode gerar os harmônicos de
ordens par/ímpar. E na prática, os amplificadores transistorizados em classe C para
RF são projetados com eficiências em torno de 60%. Por fim iremos mostrar que um
oscilador a cristal é o ideal para amplificadores classe C.

2 OBJETIVO

Mostrar de forma simples a utilização de estudos de freqüências, classes de


amplificadores e harmônicos que foram estudados na aula de Sinais e Sistemas
neste semestre do curso de Eng. de Telecomunicações. Relacionar nossas aulas
com a parte prática, ligando os pontos entre a teoria e a prática.
8

3 SOBRE O OSCILADOR A CRISTAL

Figura 1 Oscilador a Cristal da Winfield

Os osciladores LC possuem sua freqüência fortemente dependente dos


capacitores e indutores do circuito. Estes componentes sofrem variações com o
envelhecimento, a temperatura, a umidade e a pressão. Estes fatores tornam a
freqüência do oscilador instável. O que é um grande problema pois em muitas
aplicações, é fundamental que o oscilador tenha sua freqüência estabilizada e com
variação de alguns ppm somente. Assim estes circuitos só podem ser
implementados com materiais piezelétricos como, por exemplo, os cristais de
quartzo, que é o que iremos ver neste trabalho de eletrônica analógica.

Os cristais de quartzo, assim como algumas cerâmicas, possuem


propriedades piezelétricas, ou seja, sofrem deformação mecânica quando
submetidos a uma diferença de potencial e vice-versa, conforme a Fig. 2 abaixo.

Figura 2 Cristal de quartzo

Devido às suas propriedades elásticas, uma lâmina de quartzo possui vários


modos de vibração, em freqüências muito precisas, e com baixíssima sensibilidade
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as alterações de temperatura, umidade e pressão. A freqüência de ressonância no


modo dominante depende das dimensões da lâmina e do tipo de corte. Em geral, os
cristais são construídos de forma a inibir seu funcionamento nos modos de vibração
superiores. Devido às dimensões práticas o cristal, a freqüência de ressonância no
modo fundamental está limitada até valores em torno de 20MHZ. Os cristais podem
ter ângulos de corte específicos, que permitem seu funcionamento em modos de
vibração superiores, sobretons, onde conseguimos freqüências de oscilação
próximas a 200MHZ.

O equivalente elétrico do cristal e o símbolo normalmente usado são


apresentados na Fig. 3a e b respectivamente. Podemos notar a associação em
paralelo de N circuitos RLC série, representando os vários modos de vibração, e um
capacitor Cp, que é a capacitância de placas paralelas dos contatos.

Figura 3 Cristal oscilador: a) modelo elétrico; b) símbolo.

Uma das principais características destes dispositivos é o elevadíssimo fator


de qualidade do circuito RLC série, que o torna essencialmente reativo. Verificamos
que o cristal possui duas freqüências de ressonância, uma série ωS e outro em
paralelo ωP, conforme a Fig.4
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Figura 4 Cristal no modo fundamental: a) modelo elétrico; b) curva de reatância

As principais características dos cristais osciladores são:

- Freqüências ωS e ωP muito próximas.

- Elevado fator de qualidade Q, na ordem de milhares.

- Elevada estabilidade das freqüências de ressonância.

4 CRISTAL DE QUARTZO

Os cristais de quartzo vêm sendo usados há muito anos para proporcionar a


freqüência exata para todos os transmissores e receptores de rádio e computadores.
A precisão dos cristais deve-se a uma série de coincidências formidáveis: o quartzo,
que é um dióxido de silício como quase todas as areias, não é afetado pela maioria
dos solventes e permanece no estado cristalino, mesmo quando submetido a
temperaturas elevadíssimas.

A propriedade que viabiliza isso é o fato de que, quando o quartzo é


comprimido ou torcido, ele gera uma tensão ou tensão na superfície. Esse fenômeno
bastante comum é chamado de efeito piezoelétrico. Da mesma forma, se
uma voltagem é aplicada sobre o quartzo, ele se deforma ligeiramente. Se
um sino fosse feito a partir de um único cristal de quartzo, quando alguém o batesse,
ele continuaria tocando por alguns minutos. O material praticamente não perde
energia.
11

Figura 5 Cristal de Quartzo

5 AMPLIFICADOR CLASSE C
Amplificador de potência de carga maior que o de classe B porém de faixa
estreita .
Amplificadores de RF [ freq. > 20 KHz ] de faixa estreita com circuito tanque
[LC] ressonante.
B = f2 – f1 = estreita
Q = fr / B = fator de qualidade

Figura 6 Amplificador classe C


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6 AMPLIFICADOR CLASSE C E OSCILADORES A CRISTAL

As correntes de coletor nos amplificadores classe A e B conduzem com


ângulos de 360º e 180º respectivamente, nos circuitos classe C a condução se dá
com ângulos menores que 180º, conforme a Fig.6. Este tipo de configuração tem
sua principal aplicação nos circuito de radio freqüência (RF).

Figura 7 Condução da corrente no amplificador classe C.

Para o cálculo da eficiência, consideremos o sinal de entrada senoidal e um


ângulo de condução θ para o transistor, de forma que a corrente de coletor se
comporta como o gráfico da Fig.7.

Figura 8 Corrente de coletor no amplificador em classe C.

Podemos verificar que a corrente, observada em um ciclo de repetição, é

positiva somente no intervalo e zero para e . A parte


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negativa do gráfico serve somente para facilitar a visualização da forma de onda da


corrente. A corrente de coletor é descrita pela equação:

(1)

Onde:

(2)

Na prática, os amplificadores transistorizados em classe C para RF são


projetados com eficiências em torno de 60%.
A estabilidade de frequência se torna ainda mais importante quando o
transmissor emprega etapas multiplicadoras de frequência, devido a que qualquer
deslocamento da frequência do oscilador se multiplica logo nessas etapas. Por
exemplo, se a frequência de saída é oito vezes aquela gerada pelo oscilador,
qualquer variação da frequência deste será multiplicada por oito.
Nem todos os transmissores possuem tais refinamentos, mas todos
eles dispõem de algum meio para assegurar a estabilidade da frequência. Os
transmissores mais modernos utilizam sintetizadores de frequência.
Um sintetizador de frequência é basicamente um circuito no qual se
combinam as harmônicas e sub-harmônicas de uma só frequência muito estável do
oscilador, para obter uma multiplicidade de freqüências na saída. Quando as
freqüências de saída do sintetizador se acham todas harmonicamente relacionadas
com as sub-harmônicas do oscilador padrão, tem todas a mesma estabilidade
elevada que este.
Coloca-se um amplificador separador entre o oscilador e o amplificador
de potência, com o objetivo de separar o oscilador da carga e assim melhorar a
estabilidade de frequência. Se a frequência do tanque de placa do amplificador
separador é a mesma que a do oscilador, a etapa funciona como um amplificador
classe C.
Se o circuito tanque da placa do amplificador separador está
sintonizado com a segunda harmônica (para aumentar a frequência do sinal
irradiado) do sinal excitador aplicado à grade, a etapa se transforma num
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multiplicador de frequência e a tensão de saída tem uma frequência igual ao dobro


da entrada.
A saída do multiplicador de frequência varia inversamente com o grau
de multiplicação. Se o tanque de placa se sintoniza com a segunda harmônica do
tanque de grade, a saída de potência está ao redor de 65% da saída de um
amplificador classe C. Se estiver sintonizado na terceira harmônica, a saída se reduz
a 40%. Sintonizado na quarta harmônica do sinal de entrada, a saída é 30% da do
amplificador classe C. Quando a frequência é multiplicada por cinco, a potência de
saída é de 25%
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7 CONCLUSÃO

Os osciladores de cristal são circuitos eletrônicoss onde se usa o


mecânico ressonante do vibrar cristal de quartzo, que é um piroelétrico, para criar
um sinal elétrico com uma freqüência muito precisa.
Esta freqüência é usada geralmente manter-se a par do tempo (como
dentro relógios de pulso de quartzo), para fornecer um estábulo sinal do pulso de
disparo para digital integrado ou também em circuitos, e para estabilizar freqüências
para transmissores de rádio/receptores, o que para nós alunos do curso de
Engenharia de Telecomunicações é a parte que mais acrescenta em nosso
conhecimento.
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8 BLIBLIOGRAFIA

• http://baixakifree.com/download/transmissores-de-am/

• http://www.ibytes.com.br/diversos.php?id=29

• http://books.google.com.br/books?
id=WOnTgXTaI0AC&pg=PA463&lpg=PA463&dq=oscilador+cristal+multiplicador
+de+frequencias+classe+c&source=bl&ots=PTYFDFpIvz&sig=CceEIchAf2xliFF
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=8&ved=0CDoQ6AEwBw#v=onepage&q&f=false

• http://books.google.com.br/books?
id=WOnTgXTaI0AC&pg=PA353&lpg=PA353&dq=%22Oscilador+a+cristal
%22%22multiplicador+de+frequ%C3%AAncia
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BR&ei=9uYYTLmaGoKB8gbGyLzoDA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum
=10&ved=0CEAQ6AEwCQ#v=onepage&q&f=false

• http://www.pads.ufrj.br/~fbaruqui/Apostila_EletIV.pdf

• http://www.conwin.com/crystals.html

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscilador_de_cristal

• http://www.decom.fee.unicamp.br/~yabuuti/ee530/EE530[7]2007.pdf

• http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/Crystal_oscillator

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