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ENVELHECIMENTO MÚSCULO-ESQUELÉTICO
Apoio à aula teórica
ENVELHECIMENTO
MÚSCULO
ESQUELÉTICO
Luiz E. Garcez Leme
Slide 2
Slide 5
(fibras de contração lenta, oxidativas). Por volta dos 65 anos, 1/3 da força
isométrica é perdida, num declínio que se acentua em idades mais
avançadas.Existe uma perda maior de força nas extremidades do que nos
músculos do tronco e uma perda maior nos músculos de braços e pernas. A perda
de força é conseqüência na mudança no tamanho e número de fibras.
4
A perda de fibras de tipo II é maior do que as de fibras de tipo I; alem disto aos 65
anos o tamanho das fibras de tipos I e II é comparável, ao passo que aos 85 o
tamanho das fibras de tipo II é a metade do tamanho das de tipo I
A perda da força leva a uma diminuição na capacidade de promover um torque
articular rápido necessário a atividades que requerem força moderada como
recuperar o equilíbrio ao se evitar obstáculos, facilitando as quedas.
Neurológicas
Neurologicamente existe uma diminuição, eventualmente modulada por sinais
aferentes de articulações comprometidas (inibição artrogênica) do número e
tamanho dos motoneurônios maiores, do corno anterior, responsáveis pela
inervação das fibras de tipo II, que. Assim, passam a ser re-inervadas por
ramificações axonais dos neurônios intra-musculares. Este processo leva a perda
global de fibras e unidades motoras funcionais com decréscimo relativo das fibras
de tipo II em relação às de tipo I.
Musculares
Alterações musculares da idade incluem: Alteração da transdução da ativação
muscular para a mobilização intra-celular de cálcio (desacoplamento excitação-
contração), diminuindo a tensão muscular e aumentando a possibilidade de lesão;
mutações do DNA mitocondrial intra-muscular.
Diversos
alterações de fatores tróficos como o hormônio de crescimento; acúmulo de
proteínas anômalas; diminuição da síntese de proteínas; alterações vasculares.
Comportamentais
Alterações comportamentais incluem declínio da atividade física, contribuindo para
a atrofia. Apenas 25% dos idosos preenche os critérios do CDC para atividade
física e apenas 1 a 3% pratica atividades em nível que permita aumento da força
muscular.
Repouso em leito leva a perda de 1% a 1,5% da força muscular por dia.
5
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Intervenção
O exercício pode reverter a fraqueza
Sarcopenia:
Sarcopenia:
muscular mesmo nos grandes idosos, se
bem que em proporção menor que nos
idosos em geral. Os melhores resultados
parecem ser os obtidos por treinamento de
alta intensidade para força e resistência. A
força muscular pode aumentar de 50% a Luiz E. Garcez Leme
Luiz E. Garcez Leme
que a osteoporose.
Luiz E. Garcez Leme
Slide 10
Todo o metabolismo ósseo depende
do balanceamento da atividade do
Osteoporose
Osteoporose
osteoclasto que destrói o osso e do
osteoblasto que o reconstrói. Esta
atividade permite que o esqueleto
seja “refeito” a cada 10 anos,
aproximadamente e depende de
Remodelação
Remodelaçãoóssea
óssea
forças deformadoras do osso
relacionadas a atividade piezelétrica.
Luiz E. Garcez Leme
Luiz E. Garcez Leme
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As principais características da
osteoporose tipo I e tipo II podem
Osteoporose
Osteoporose
ser observados no quadro anexo. Características
Característicasda
da Osteoporose
Osteoporose Primária
Primária
Ambas têm como principal fator CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS
IDADE
IDADE
TIPO
TIPOII
51-75
51-75
TIPO
TIPOIIII
>70
>70
Slide 13
OSTEOARTROSE
QUADRO
Dor progressiva e constante com evidentes Osteoartrose
Osteoartrose
fatores de piora e acompanhada de limitação Preferência
Preferência de
de Acometimento
Acometimento
funcional e de deformidade articular
DIAGNÓSTICO C
Coom
muunnss IInnccoom
muunnss
Baseia-se no quadro clínico e no achado de 1a
1a carpo-metacarpo
carpo-metacarpo Punho
Punho
Interfalang.
Interfalang. distal
distal Metacarpofalangeanas
Metacarpofalangeanas
alterações radiológicas: osteófitos, esclerose
Interf.
Interf. proximal
proximal Cotovelo
Cotovelo
subcondral, cistos e perda assimétrica de Bacia Ombro
Bacia Ombro
espaço articular por degeneração condral. Joelho
Joelho Tornozelo
Tornozelo
Leucograma e VHS são normais Coluna
Coluna cervical.
cervical. ee Coluna
Coluna torácica
torácica
Autoanticorpos são negativos lombar
lombar
Líquido sinovial pode ter apenas com
moderada leucocitose (< 2000/uL) Luiz E. Garcez Leme
Luiz E. Garcez Leme
Slide 14
TRATAMENTO:
Osteoartrose
Osteoartrose Orientação realística ao paciente
IDADE HOMENS MULHERES
IDADE
Artralgia
HOMENS
Artr.
MULHERES Terapia farmacológica
Artralgia Artr.radiológica
radiológica Artralgia
Artralgia Artr.
Artr.radiológica
radiológica
Anos %
Anos
25-34
25-34 5,7
5,7
%
5,2
5,2
Analgésicos; Antiinflamatórios não
35-44
35-44 7,4
7,4 8,1
8,1 hormonais; (Bloqueadores da Cox-2);
45-54 12,0 2,3 11,5 3,6
45-54
55-64
55-64
12,0
11,5
11,5
2,3
4,0
4,0
11,5
15,0
15,0
3,6
7,2
7,2
Condroprotetrores; Proteção de
65-74
65-74 14,9
14,9 8,4
8,4 19,7
19,7 17,9
17,9 complicações
25-74
25-74 9,5
9,5 10,9
10,9
Tabela
Tabela11--Porcentagem
joelho
joelhodiária
Porcentagemda
diáriano
noano
dapopulação
anoanterior,
populaçãoamericana
anterior,comparada
americanaque
comparadacom
quereferiu
referiuter
comaaprevalência
prevalênciade
tertido
tidopelo
pelomenos
deosteoartrose
menos11mês
osteoartroseradiológica.
mêsdededor
radiológica.Dados
dorno
Dadosdo
no
do
Terapêutica física
Centro
CentroNacional
NacionaldedeEstatísticas
Estatísticasde
deSaúde.
Saúde.Adaptado
Adaptadode
deHadler,
Hadler,N.M.
N.M.Knee
Kneepainpainisisthe
theMalady-Not
Malady-Not
Ostheoartritis.
Ostheoartritis.Ann.
Ann.Int.
Int.Med.
Med.116:
116:598,
598,1992.
1992. Perda de peso
Cirurgia
Luiz E. Garcez Leme
Luiz E. Garcez Leme
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Os fatres de risco para osteoartrose foram
Osteoartrose
Osteoartrose
estudados por Felson na coote de
Felson, DT; Zhang, Y; Hannan, MT; Naimark,A; Weissman, B; Alibardi, P. & Levy, D. Risk Factors for
Fatores
Fatoresde
deRisco
Riscopara
paraOsteoartrose
Felson, DT; Zhang, Y; Hannan, MT; Naimark,A; Weissman, B; Alibardi, P. & Levy, D. Risk Factors for
Osteoartrose
Incident Radiographic Knee Osteoathritis in the Elderly. The Framinghan Study. Arthritis and
1997Osteoathritis in the Elderly. The Framinghan Study. Arthritis and
Slide 16
A análise das condições dos pés é
Pés
Pés de suma importância em idosos, pois
mesmo condições aparentemente
Condições
Condições das
das unhas
unhas Alterações
Alterações da
dapropriocepção
propriocepção
onicomicose,
onicomicose,onicocriptose
onicocriptose ligadas ao envelhecimento, no
QUEDAS
QUEDAS entanto previsíveis, têm impacto na
Hiperqueratose
Hiperqueratose Ulcerações
Ulcerações incidência de queda. O exame
Deformidades:
Deformidades:
rotineiro dos pés é, pois, essencial
dedos
dedosem
emmartelo,
martelo,joanetes
joanetes
para os profissionais que dão
Luiz E. Garcez Leme
Luiz E. Garcez Leme
atenção a idosos.
Slide 17
CONSEQÜÊNCIAS DE QUEDAS
0,08
evolução destes pacientes apresenta:
0,08
0,08
adee
0,07
0,07
e
0,07
rtalidad
0,06
d e m o rtalid ad
0,06
iscoddeemmoortalid
0,06
0,05
0,05
0,01
0,01
0,01
• 00
R
0
20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 anos e
50% serão institucionalizados em
20
20aa29
29 30
30aa39
39 40
40aa49
49 50
50aa59
59 60
60aa69
69 70
70aa79
79 8080anos
anosee
anos
anos anos
anos anos
anos anos
anos anos
anos anos
anos mais
mais
anos anos anos anos anos anos mais
Idade
função disso Risco
Idade
Idade
Slide 18
TRATAMENTO:
O tratamento das fraturas,
particularmente as fraturas de
quadril, é, sempre que possível
cirúrgico, através de síntese ou
prótese. O procedimento deve ser
feito no menor período de tempo
possível para diminuir o risco e as
condições clínicas do paciente
idoso são a maior limitação ao
tratamento destes pacientes.
Freqüentemente a queda não é
causa, mas conseqüência de
Luiz E. Garcez Leme
Luiz E. Garcez Leme doença e fragilidade.
10
Slide 19
O envelhecimento normal
acompanha-se de uma diminuição
em todos os órgãos e sistemas.
Nesta curva cinqüentenária (30 aos
80 anos) podemos observar que, em
média, aos 80 anos a função dos
diferentes sistemas encontra-se na
faixa de 50% do que era aos 30
anos e, mesmo em indivíduos
normais, muito mais perto de limites Luiz E. Garcez Leme
Luiz E. Garcez Leme
de funcionalidade (30%).
Slide 20
O número de doenças que o
Distribution
Distributionof
ofpatients
patientsaccording
accordingtotothe
the paciente apresenta também é fator
number
numberofofpreexisting
preexistingdiseases
diseases
Number
Number
Numberof of %
% de complicação freqüente. Como se
Numberof of affected
affected
diseases
diseases patients
patients
(n=53)
(n=53) pode observar no quadro, em nosso
11 77 13.21
13.21
22 11
11 20.75
20.75 meio, o paciente que procura o HC
33 13
13 24.53
24.53
44 12
12 22.64
22.64 com fratura pode ter até 7 doenças
55 33 5.66
5.66
66 44 7.55
7.55
associadas, na maior parte das
77 33 5.66
5.66
Total
Total 53
53 100.00
100.00
vezes 2 a 4 doenças além da queda.
Garcia
GarciaR,R,Leme
LemeMD,MD,Garcez-Leme
Garcez-LemeLE. LE.Evolution
EvolutionofofBrazilian
Brazilian
elderly
elderlywith
withhip
hipfracture
fracturesecondary
secondarytotoaafall.
fall.Clinics.
Clinics.2006
2006
Dec;61(6):539-44.
Dec;61(6):539-44.
Slide 21
Slide 22
40
casos/1000
40
primeiro dia, sugerindo que as
30
30
20
mortes, mais do que a
20
10
10
complicações cirúrgicas devem-se
00 a complicações relacionadas a
complicações clínicas que são
1100 0
4400
4455
5500
5555
6600
6655
7700
7755
8800
8855
9900
9955
0
Idade
Idade Anesth Patient Safety Found Newsletter 3(1):9,1988
Anesth Patient Safety Found Newsletter 3(1):9,1988
dependentes da fragilidade,
Luiz E. Garcez Leme
Luiz E. Garcez Leme
comum nestes pacientes
Slide 23
CUIDADOS PARA PREVENIR
QUEDAS
Assegure-se da iluminação •
Distribution
Distributionof
ofpatients
patientsaccording
accordingto
toplace
placeof
offall
fall
doa ambientes - use
Place
Placeofoffall
fall Number
Numberof
ofsubjects
subjects %% lâmpadas noturnas de
bathroom
bathroom 33 7.69
7.69 baixa voltagem nos
corridor
corridor 11 2.56
2.56 banheiros
bedroom
bedroom 11
11 28.21
28.21
living
livingroom
room 44 10.26
10.26
• Use materiais anti-
kitchen
kitchen 66 15.38
15.38 derrapantes em banheiras
stairs
stairs 66 15.38
15.38 e boxes
backyard 22 5.13
backyard
street 44
5.13
10.26
• Colocar barras de apoio
street 10.26
hospital room
hospital room 22 5.13
5.13 em banheiras e boxes.
Total
Total 39
39 100.00
100.00 • Fixar os tapetes no piso. -
evite deixar rugas e falhas
Garcia
GarciaR,
elderly
R,Leme
elderlywith
LemeMD,
withhip
MD,Garcez-Leme
Garcez-LemeLE.
hipfracture
Dec;61(6):539-44.
fracturesecondary
LE.Evolution
EvolutionofofBrazilian
secondarytotoaafall.
fall.Clinics.
Brazilian
Clinics.2006
2006
Dec;61(6):539-44.
• Não encerar pisos Luiz E. Garcez Leme
Luiz E. Garcez Leme
descobertos.
• Assegure-se de que maçanetas, passadeiras e corrimões estejam firmes
• Utilize alarmes de falta de energia de TV, lâmpadas etc.
• Deixe o piso livre de obstáculos como sapatos ou brinquedos
• Use sapatos de sola fina e de borracha
• Controle a temperatura ambiente - estando fria ou quente poderá deixa-lo tonto.
• Conserte o mais rápido possível falhas nas escadas ou nos corrimões -
mantenha pisos de escadas não derrapantes.
• Use corrimões em corredores e passagens.
• Faça treinamento de força e de equilíbrio ou Tai-Chi-Chuan.
• Controle sua ingesta de álcool e limite o número de suas medicações (converse
com seu médico)
• Antes de sair de sua cama sente-se na beirada por alguns minutos.
12
Slide 24
Em função destes dados, há 50 anos
Mchael Devas e Bob Irvine iniciaram
Ortopedia
Ortopedia Geriátrica
Geriátrica
na Grã-Bretanha a estruturação de
unidades diferenciadas para a
atenção de idosos com afecções
1957
1957
ortopédicas. Pode-se perceber, já há
Michael
MichaelDevas
Devas Bobby
BobbyIrvine
Irvine
50 anos, a proposição de medidas •Intervenções
•Intervençõesprecoces,
precoces,principalmente
principalmentepara
paraos
osmais
maisfrágeis
frágeis
•Reabilitação
•Reabilitaçãoprecoce:
precoce:“o
“oprimeiro
primeiropasso
passoda
darecuperação
recuperaçãoééooprimeiro
primeiropasso”.
passo”.
que, ainda hoje são revolucionárias •Reabilitação
•Reabilitaçãode
deidosos
idososamputados
amputados
•Atenção
•Atençãomultidisciplinar,
multidisciplinar,Assistência
AssistênciaMédica
MédicaeeReabilitação
Reabilitação
o Hospital-Dia
Slide 25
diferenciado.
Morbidity and mortality after hip fracture:
the impact of operative delay
the impact of operative delay
Issue:
Issue: Volume 124, Number 5
Issue:
Issue: Volume 124, Number 5
Date: June 2004
Date: June 2004
Pages:
Pages: 334 - 340
Pages:
Pages: 334 - 340
Slide 26
Este outro artigo nos dá a mesma
informação baseado em razão de risco
positivo e negativo de diversas condições
relacionadas a cirurgia de fratura de colo
de fêmur em idosos. Como se pode ver
no gráfico (forest-plot) anexo a
intervenção geriátrica é o único
procedimento com impacto positivo
estatisticamente significativo nos Vidán, Maite, Serra, José A., Moreno, Concepción, Riquelme, Gerardo & Ortiz, Javier
Vidán, of
Efficacy Maite,
Efficacy of
Controlled
Serra, José A.,Geriatric
a Comprehensive
a Comprehensive
Trial.ournal
Moreno,Inter
Concepción,
vention in Riquelme,
GeriatricGeriatrics
of the American Inter vention in Older
Society 53 (9),
Gerardo
Older Patients & Ortiz, Javier
Hospitalized
Patients
for Hip Fracture: A Randomized,
Hospitalized for Hip Fracture: A Randomized,
1476-1482.
Controlled Trial.ournal of the American Geriatrics Society 53 (9), 1476-1482.
Slide 27
A presente curva de sobrevida
confirma os dados do artigo
anteriormente citado, mostrando
a sobrevida maior em 1 ano
(curva de Kaplan-Meyer) em
pacientes que tiveram apoio
geriátrico diferenciado durante
Vidán, Maite, Serra, José A., Moreno, Concepción, Riquelme, Gerardo & Ortiz, Javier
Vidán, Maite,
Efficacy Serra, José A.,Geriatric
of a Comprehensive
Efficacy of a Comprehensive
Moreno,Intervention
Concepción,
GeriatricGeriatrics
Intervention
in Riquelme, Gerardo
Older Patients
in Older Patients
& Ortiz, Javier
Hospitalized for Hip Fracture: A Randomized,
Hospitalized for Hip Fracture: A Randomized,
internação para cirurgia
Controlled Trial.ournal of the American Society 53 (9), 1476-1482.
Controlled Trial.ournal of the American Geriatrics Society 53 (9), 1476-1482.
Slide 28
Os presentes dados nos dão conta
que, também em cirurgias ortopédicas
eletivas, em quadril e joelho, em Metanálise
MetanálisedodoComplicações
ComplicaçõesHospitalar
Hospitalarde
deTodos
TodosososEstudos
Estudos
Intervenção
IntervençãoInterprofissional
InterprofissionalXXControle
Controle
pacientes idosos, o acompanhamento
geriátrico diferenciado tem benefícios
estatisticamente comprovados no
tocante a complicações no pós-
operatório.
Garcez Leme - Avaliação do impacto da atenção interprofis-sional em operações ortopédicas eletivas em quadril e joelho de pacientes idosos:
Garcez Leme - Avaliação do impacto da atenção interprofis-sional em operações ortopédicas eletivas em quadril
Tese Livree joelho de pacientes
Docência: idosos:
FMUSP, 2004.
Tese Livre Docência: FMUSP, 2004.