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REALIZAÇÃO :
Instituto André Luiz
http://www.institutoandreluiz.org/
DIVULGAÇÃO ESPÍRITA VIRTUAL
Estudo meramente comparativo entre doenças mentais citadas na obra espírita e textos
explicativos de profissionais da saúde. Os textos foram retirados da Internet, de sites
específicos e estão acompanhados, neste estudo, dos devidos créditos. Desejando uma
consulta mais abrangente sobre os temas, favor acessar os sites pelos seus respectivos
links, ao final de cada texto. Caso o link esteja quebrado ou já não exista mais, veja pelo
GOOGLE novos endereços para o assunto de seu interesse.
Este estudo não deve substituir orientação e acompanhamento médico, sempre que
necessários.
Parte I
Prefácio de EMMANUEL
Cap. 1 – “Entre Dois Planos”
A PRECE DE EUSÉBIO
Na jornada evolutiva
EMMANUEL
Pedro Leopoldo, 25 de março de 1947.
1
Entre dois planos
Senhor da Vida,
Abençoa-nos o propósito
De penetrar o caminho da Luz!...
Herdeiros da imortalidade,
Buscamos-Te as fontes eternas
Esperando, confiantes, em Tua misericórdia.
Sabemos, Pai,
Que o suor do trabalho
E a lágrima da redenção
Constituem adubo generoso
A floração de nossas sementeiras;
Todavia,
Sem Tua bênção,
O suor elanguesce
E a lágrima desespera...
Sem Tua mão compassiva,
Os vermes das paixões
E as tempestades de nossos vícios
Podem arruinar-nos a lavoura incipiente.
7
Processo redentor
ANSIEDADE
O QUE É? A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago,
acompanhado de sensações físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na
espinha), opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou
falta de ar, dentre várias outras.
A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e
capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. O medo é a
resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade é uma resposta a
uma ameaça desconhecida, vaga.
A ansiedade prepara o indivíduo para lidar com situações potencialmente
danosas, como punições ou privações, ou qualquer ameaça a unidade ou
integridade pessoal, tanto física como moral. Desta forma, a ansiedade
prepara o organismo a tomar as medidas necessárias para impedir a
concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir suas
conseqüências. Portanto a ansiedade é uma reação natural e necessária
para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação
normal, assim como a febre não é um estado normal, mas uma reação
normal a uma infecção. As reações de ansiedade normais não precisam ser
tratadas por serem naturais e auto-limitadas. Os estados de ansiedade
anormais, que constituem síndromes de ansiedade são patológicas e
requerem tratamento específico. Os animais também experimentam
ansiedade. Neles a ansiedade prepara para fuga ou para a luta, pois estes
são os meios de se preservarem.
A ansiedade é normal para o bebê que se sente ameaçado se for separado
de sua mãe, para a criança que se sente desprotegida e desamparada longe
de seus pais, para o adolescente no primeiro encontro com sua
pretendente, para o adulto quando contempla a velhice e a morte, e para
qualquer pessoa que enfrente uma doença. A tensão oriunda do estado de
ansiedade pode gerar comportamento agressivo sem com isso se tratar de
uma ansiedade patológica. A ansiedade é um acompanhamento normal do
crescimento, da mudança, de experiência de algo novo e nunca tentado, e
do encontro da nossa própria identidade e do significado da vida. A
ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se pela excessiva
intensidade e prolongada duração proporcionalmente à situação
precipitante. Ao invés de contribuir com o enfrentamento do objeto de
origem da ansiedade, atrapalha, dificulta ou impossibilita a adaptação.
(Fonte)
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ANSIEDADE GENERALIZADA
Diagnóstico
Uma das maneiras de diferenciar a ansiedade generalizada da ansiedade
normal é através do tempo de duração dos sintomas. A ansiedade normal se
restringe a uma determinada situação, e mesmo que uma situação
problemática causadora de ansiedade não mude, a pessoa tende a adaptar-
se e tolerar melhor a tensão diminuindo o grau de desconforto com o
tempo, ainda que a situação permaneça desfavorável. Assim uma pessoa
que permaneça apreensiva, tensa, nervosa por um período superior a seis
meses, ainda que tenha um motivo para estar ansiosa, começa a ter
critérios para diagnóstico de ansiedade generalizada. Uma vez eliminada a
ocorrência de outros transtornos mentais assim como eliminada a
possibilidade do estado estar sendo causado por alguma substância ou
doença física, podemos admitir o diagnóstico de ansiedade generalizada.
Respeitadas essas condições os sintomas que precisam estar presentes são:
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STRESS
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Síndrome do Pânico
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Síndrome do Pânico: É um ataque repentino de pânico, ou seja, de
repente sente-se algumas alterações no corpo, que causam desconforto e
medo de morrer de um ataque cardíaco, derrame ou coisa parecida. Neste
momento, a pessoa se desconecta do mundo e passa a perceber somente
as reações do seu corpo. Uma vez em pânico ela vai sentir sensações
sufocantes como dor no peito, falta de ar, formigamento nas mãos e passa
a acreditar que esta tendo um treco, são sensações horríveis e reais. É
muito comum a pessoa sair abruptamente do local e procurar ajuda num
pronto socorro. O estresse é um dos principais causadores da síndrome do
pânico, sendo responsável por 80% dos crises de pânico. As drogas
representam outro enorme fator de risco. Desde os “energéticos”, na
realidade estimulantes do sistema nervoso, até, evidentemente, as drogas
ilícitas.
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MEDO
Tálamo - decide para onde enviar os dados sensoriais recebidos (dos olhos,
dos ouvidos, da boca e da pele).
Córtex sensorial - interpreta os dados sensoriais.
Hipocampo - armazena e busca memórias conscientes, além de processar
conjuntos de estímulos para estabelecer um contexto.
Amígdala (Tonsila cerebelar) - decodifica emoções, determina possíveis
ameaças e armazena memórias do medo.
Hipotálamo - ativa a reação de "luta ou fuga".
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A RAIVA
A raiva como Forma de Violência: Seus sinônimos são: ira, fúria, furor,
zanga. As idéias polêmicas e controvertidas de que reprimir a raiva faz mal
a saúde, traz outras conseqüências psíquicas e orgânicas ou coisas do
gênero, tem gerado um sem número de compressões errôneas. A raiva
pode ser entendida como uma sensação de frustração que sentimos,
quando esboçamos um desejo e ele não acontece. Então surge a frustração
com vontade de revidar, que é a raiva. A raiva, que é a geradora de
impulsos violentos contra os que nos ofendem, ferem ou invadem a nossa
dignidade é a responsável por um sem número de atos de violência,
incluindo a autoviolência, contra nossa própria saúde.
RAIVA E ÓDIO: O Ódio é mais profundo que a raiva. Enquanto a raiva seria
predominantemente uma emoção, o Ódio seria, predominantemente, um
sentimento. Paradoxalmente podemos dizer que o ódio é um afeto tão
primitivo quanto o amor. Tanto quanto o amor, o ódio nasce de
representações e desejos conscientes e inconscientes, os quais refletem
mais ou menos o narcisismo fisiológico que nos faz pensar sermos muito
especiais. Assim como o amor, só odiamos aquilo que nos for muito
importante. Não há necessidade de ser-nos muito importantes as coisas
pelas quais experimentamos raiva, entretanto, para odiar é preciso valorizar
o objeto odiado.
Em termos práticos podemos dizer que a raiva, como uma emoção, não
implica em mágoa, mas em estresse, e o ódio, como sentimento, implica
numa mágoa crônica, numa angústia e frustração. Nenhum dos dois é bom
para a saúde; enquanto a raiva, através de seu aspecto agudo e estressante
proporciona uma revolução orgânica bastante importante, às vezes
suficientemente importante para causar um transtorno físico agudo, do tipo
infarte ou derrame (AVC), o ódio consome o equilíbrio interno cronicamente,
mais compatível com o câncer, com arteriosclerose, com a diabetes,
hipertensão crônica.
Ódio é um termo que se origina do latim odiu, que é a paixão que impele a
causar ou desejar mal a alguém; execração, rancor, raiva, ira: aversão a
pessoa, atitude, coisa, etc.; repugnância, antipatia, desprezo, repulsão
rancor profundo e duradouro que se sente por alguém; aversão ou
repugnância, antipatia, etc. . O ódio pode estar voltado a inúmeros fatores
como por exemplo aos desonestos, à violência, aos pobres, ricos, etc. . É um
sentimento que abala relacionamentos, e cria vínculos a serem reparados,
sendo encontrado, em suas várias modalidades de manifestação e em seus
variados graus de intensidade.
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Terror Noturno
Diagnóstico:
Os seguintes os critérios são usados para diagnosticar o distúrbio do terror
noturno: Episódios repetitivos de despertar abrupto do sono, geralmente
durante o primeiro terço de hora de sono, começando com um grito de
pânico; Medo intenso e sinais de excitação autonômica; Não-responsividade
relativa aos esforços para confortar a pessoa durante o episódio; O paciente
lembra-se de um sonho não-detalhado e existe uma amnésia
(esquecimento) do episódio; O episódio causa sofrimento ou prejuízo na
vida social, trabalho ou outras áreas importantes da vida; O distúrbio não é
devido aos efeitos diretos de uma droga de abuso ou medicação, ou
condição médica geral.
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Introdução:
As chamadas Deficiências Físicas Congênitas definem-se como qualquer
perda ou anormalidade de estrutura ou função fisiológica ou anatômica,
desde o nascimento, decorrente de causas variadas, como por exemplo:
prematuridade, anóxia perinatal, desnutrição materna, rubéola,
toxoplasmose, trauma de parto, exposição à radiação, uso de drogas,
causas metabólicas e outras desconhecidas.
Esta deficiência pode ser uma alteração completa ou parcial de um ou mais
segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função
física, podendo apresentar-se sob as formas de: paraplegia, paraparesia,
monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia
cerebral e membros com malformação.
Abaixo segue uma breve definição de cada uma destas várias formas de
deficiência:
- Paraplegia: paralisia total ou parcial da metade inferior do corpo,
comprometendo as funções das pernas.
- Paraparesia: perda parcial das funções motoras dos membros inferiores.
- Monoplegia: perda total das funções motoras de um só membro (podendo
ser membro superior ou membro inferior).
- Monoparesia: perda parcial das funções motoras de um só membro
(podendo ser membro superior ou membro inferior).
- Tetraplegia: paralisia total ou parcial do corpo, comprometendo as funções
dos braços e pernas.
- Tetraparesia: perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e
superiores.
- Triplegia: perda total das funções motoras em três membros.
- Triparesia: perda parcial das funções motoras em três membros.
- Hemiplegia: perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo
(direito ou esquerdo).
- Hemiparesia: perda parcial das funções motoras de um hemisfério do
corpo (direito ou esquerdo).
- Paralisia Cerebral: termo amplo que designa um grupo de limitações
psicomotoras resultantes de uma lesão do sistema nervoso central.
Geralmente os portadores de paralisia cerebral possuem movimentos
involuntários, espasmos musculares repentinos, fenômeno chamado de
espasticidade. A paralisia cerebral apresenta diferentes níveis de
comprometimento, dependendo da área lesionada no cérebro. Embora haja
casos de pessoas com paralisia cerebral e deficiência mental, essas duas
condições não acontecem necessariamente ao mesmo tempo.
- Malformação Congênita: anomalia física desde o nascimento.
Pode ocorrer a associação de duas ou mais deficiências primárias
(mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam
atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa, e são
chamadas de deficiências múltiplas.
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AUTISMO
Causas:
A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam
que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em
ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não
tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma
infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão
citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a
síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).
Sintomas e diagnóstico: Uma criança autista prefere estar só, não forma
relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às
mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete
continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois
de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo
estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada.
Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em
entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela
(ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu
em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.
Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é
feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo
esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar
outras causas de desordem cerebral.
A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual,
assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário
repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem
melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que
nos itens verbais durante testes padrão de Q.I. Acredita-se que
aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau
de retardamento mental (Q.I. menor do que 70).
a Síndrome de Down,
a Síndrome alcoólico-fetal e
a Síndrome do X frágil.
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É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do
21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-
nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se
a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a
freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-
nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35
anos de idade.
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Possessão
— Pedro! Pedro!...
Parecia ter a visão centralizada no doente, porque nada mais fixava além
dele. Alcançando o nosso irmão encarnado, este, de súbito, desfecha um
grito agudo e cai desamparado. A velha progenitora mal teve tempo de
suavizar-lhe a queda espetacular.
— Pela passividade com que reflete o inimigo desencarnado, será justo tê-lo
nessa conta, contudo, precisamos considerar que, antes de ser um médium
na acepção comum do termo, é um Espírito endividado a redimir-se.
O acaso não consta dos desígnios superiores. Não nos aproximamos uns
dos outros sem razão. Decerto, nosso amigo possui aqui ligações afetivas do
pretérito com o dever de auxiliá-lo. Se não pode, desse modo, ser um
elemento valioso ao conjunto, de imediato, pode e precisa receber o
concurso fraterno, imprescindível ao seu justo soerguimento.
PSICOLOGIA - PSIQUIATRIA
EPILEPSIA
Cura: Em geral, se a pessoa passa anos sem ter crises e sem medicação,
pode ser considerada curada. O principal, entretanto, é procurar auxílio o
quanto antes, a fim de receber o tratamento adequado. Foi-se o tempo que
epilepsia era sinônimo de Gardenal, apesar de tal medicação ainda ser
utilizada em certos pacientes. As drogas antiepilépticas são eficazes na
maioria dos casos, e os efeitos colaterais têm sido diminuídos. Muitas
pessoas que têm epilepsia levam vida normal, inclusive destacando-se na
sua carreira profissional.
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Ele não serve apenas para o diagnóstico, como também para monitorar a
evolução do tratamento. Outro exame complementar que pode ser utilizado
é o vídeo-EEG, no qual há registro sincronizado da imagem do paciente
tendo a crise e o traçado eletroencefalográfico deste momento. As técnicas
de neuroimagem são utilizadas para investigação de lesões cerebrais
capazes de gerar crises convulsivas, fornecendo informações anatômicas,
metabólicas e mesmo funcionais.
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FOBIAS
Quando o Medo é Uma Doença
Por Dr. Cyro Masci,
(psiquiatra)
Introdução:
Medo é um sentimento universal e muito antigo. Pode ser definido como
uma sensação de que você corre perigo, de que algo de muito ruim está
para acontecer, em geral acompanhado de sintomas físicos que incomodam
bastante. Quando esse medo é desproporcional à ameaça, por definição
irracional, com fortíssimos sinais de perigo, e também seguido de evitação
das situações causadoras de medo, é chamado de fobia. A fobia na verdade
é uma crise de pânico desencadeada em situações específicas. Existem três
tipos básicos de fobias, que são:
A agorafobia (literalmente, medo da ágora, as praças de mercado - o nome
é muito antigo) que é o medo generalizado de lugares ou situações aonde
possa ser difícil ou embaraçoso escapar ou então aonde o auxílio pode não
estar disponível. Isso inclui estar fora de casa desacompanhado, no meio de
multidões ou preso numa fila, ou ainda viajar desacompanhado
Origem:
Seis em cada dez pessoas com fobias conseguem se lembrar da primeira
vez que a crise de medo aconteceu pela primeira vez, quando as sensações
de pânico ficaram ligadas ao local ou situação em que a crise ocorreu. Para
essas pessoas, há uma ligação muito clara entre o objeto e a sensação de
medo. Por exemplo, uma pessoa tem uma crise de pânico ao dirigir, e a
partir desse dia passa a evitar dirigir desacompanhada, com temor de
passar mal e não ter ninguém por perto para auxiliá-la. E talvez esse temor
se expanda para um local aonde a saída seja difícil em caso de "passar
mal", como cinemas e teatros. Surgiu assim uma agorafobia, um medo
generalizado a "passar mal" e não ter como escapar ou receber auxílio. Uma
outra pessoa, por exemplo, pode ter tido uma experiência traumática de um
acidente de carro, e a partir desse dia não querer mais andar de carro,
desenvolvendo uma fobia específica a carros. Perceba que o medo de andar
de carros é igual, mas a origem, e na verdade o próprio medo, são
fundamentalmente diferentes. No primeiro caso, o que se evita é ficar numa
situação em que o socorro possa ser complicado, e no segundo caso, o que
se evita é o carro em si mesmo.
Mas por qual motivo uma pessoa desenvolve uma fobia? E ainda, por quais
razões algumas fobias são mais comuns que outras? Vários neurocientistas
acreditam que fatores biológicos estejam francamente ligados. Por exemplo,
encontrou-se um aumento do fluxo sangüíneo e maior metabolismo no lado
direito do cérebro em pacientes fóbicos. E já foi constatado casos de
gêmeos idênticos educados separadamente que desenvolveram um mesmo
tipo de fobia, apesar de viverem e serem educados em locais diferentes.
Outra razão para o desenvolvimento das fobias pode ser o fato de que
associamos perigo a coisas ou situações que não podemos prever ou
controlar, como um raio numa tempestade ou o ataque de um animal.
Nesse sentido, pacientes com quadro clínico de transtorno de pânico
acabam desenvolvendo fobia a suas próprias crises, e em conseqüência
evitando lugares ou situações que possam se sentir embaraçados ou que
não possam contar com ajuda imediata. E por fim, há clara influência social.
Por exemplo, um tipo de fobia chamada taijin kyofusho é comum apenas no
Japão. Ao contrário da fobia social (em que o paciente sente medo de ser
ele mesmo humilhado ou desconsiderado em situação social) tão comum no
ocidente, o taijin kyofusho é o medo de ofender as outras pessoas por
excesso de modéstia e consideração. O paciente tem medo que seu
comportamento social ou um defeito físico imaginário possa ofender ou
constranger as outras pessoas. Como se percebe, esse tipo de fobia é bem
pouco encontrado em nosso meio... O que há em comum em todas as fobias
é o fato de que o cérebro faz poderosos links em situações de grande
emoção. Para entender o que se passa, é interessante lembrar de uma
situação universal: você provavelmente, em algum tempo de sua vida,
estava com outra pessoa, numa situação bastante agradável, e ao fundo
tocava uma música. Agora, quando você ouve a música, lembra da situação.
E se parar para pensar bem, não apenas lembra da situação, mas talvez
sinta as mesmas sensações agradáveis.
Fobias e Pânico: Já que as fobias são um "pânico com objeto", ou seja, são
crises de pânico que somente acontecem em situações ou lugares
específicos, é importante entender como uma crise de pânico é formada.
Para isso, é interessante comparar sua cabeça com um carro que possui um
alarme contra ladrões, desses que basta você encostar na carroceria para
ele disparar. Esse sistema de alarme é o cérebro antigo, em especial o
sistema límbico, com suas reações de luta ou fuga. Esse alarme tem que
tocar em situações de perigo real. No entanto, para certas pessoas, esse
sinal de perigo é desencadeado sem nenhuma razão aparente, como você
talvez já tenha visto em estacionamentos, quando um alarme de carro
dispara sem que nada tenha acontecido. Essa situação é conhecida como
ataque de pânico. Para outras pessoas, esse alarme é disparado em
situações indevidas, como por exemplo em elevadores, lugares fechados,
ou no trânsito. Essa situação é conhecida como fobia.
Sintomas:
Quem sofre de fobia, ao se deparar (ou às vezes simplesmente imaginar...)
com as situações que desencadeiam suas crises, sentem um enorme medo,
em geral acompanhados de pelo menos quatro dos seguintes sintomas:
- falta de ar,
- palpitações,
- dor ou desconforto no peito,
- sensação de sufocamento ou afogamento,
- tontura ou vertigem,
- sensação de falta de realidade,
- formigamento,
- ondas de calor ou de frio,
- sudorese,
- sensação de desmaio, tremores ou sacudidelas,
- medo de morrer ou de enlouquecer ou de perder o controle.
O que diferencia em grande parte alguém que tenha fobia de uma pessoa
que tenha simples medo, é que pessoas com fobia passam a evitar a
qualquer custo as situações que desencadeiam as crises, alterando sua
rotina de vida. Pacientes fóbicos com freqüência têm suas vidas
complicadas por dois fatores. O primeiro é que em geral não confiam na sua
capacidade de enfrentar os sintomas, temendo qualquer lugar aonde não
possa contar com ajuda. E o segundo é que costumam super valorizar os
sintomas, achando literalmente que vão morrer, que vão ter um ataque do
coração, um derrame, ou que possuem alguma doença grave e misteriosa.
A maior conseqüência da primeira complicação (a falta de confiança nos
próprios recursos) é um isolamento progressivo, um empobrecimento de
vida que impede a maioria das ações do dia-a-dia. E a maior conseqüência
da segunda complicação (a catastrofização dos sintomas) é uma eterna
busca por cuidados médicos ao mesmo tempo em que pequenos sinais do
corpo já são interpretados como indícios de que a crise está vindo, de que a
morte pode chegar a qualquer momento.
O ciclo vicioso das fobias: Quem sofre de fobia tem suas crises de pânico
desencadeadas por alguma situação específica (as fobias) no cérebro
antigo. Quando começa a sentir as sensações de luta ou fuga (o alarme de
emergência), imediatamente é inundado por imagens de catástrofe.
Essa interpretação dos sintomas como sendo uma catástrofe é recebida
pelo cérebro antigo novamente, aumentando os sintomas a níveis
estratosféricos. Ao mesmo tempo, sua respiração fica bastante alterada, o
que muda a química do sangue de maneira significativa. Essa mudança na
química do sangue, por si só, aumenta ou desencadeia novas crises. Aí
então os sintomas são muito assustadores. Como os sintomas são muito
desagradáveis, isso acaba por confirmar na cabeça da pessoa que
realmente os sintomas iniciais indicavam um grande problema. Em outras
palavras, os sintomas asseguram na imaginação da pessoa que ela
realmente corria perigo. Essa situação é percebida pelo cérebro antigo, que
tenta ajudar da única maneira que consegue: desencadeando novas
reações de luta ou fuga, novas crises de pânico. E assim o ciclo vicioso se
fechou...
http://www.cerebromente.org.br/n05/doencas/fobias.htm
http://www.cerebromente.org.br/n05/doencas/fobias2.htm#FP
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O que é fobia?
A fobia não é uma doença, mas um sintoma que pode aparecer em várias
doenças mentais. Um quadro psicótico, ou depressivo, ou neurótico, podem
apresentar, como sintoma, uma fobia. Resumidamente, a fobia é um medo
de alguma coisa deslocado para um medo de outra coisa. É uma angústia
relativa a uma situação difícil de se lidar. A mente desloca a angústia dessa
situação para uma outra que, aparentemente, não tem nada a ver. Por
exemplo, tem gente que tem pânico de entrar no elevador. Por quê?
Elevador é perigoso? Pode até ser, mas não tem gente morrendo o tempo
todo por cair de elevador. O medo de elevador, portanto, não é razoável,
não é lógico, não é coerente. Por quê essa pessoa tem esse medo? Não tem
nada a ver com o elevador propriamente dito. Têm a ver com o espaço
fechado, trancado, e com algum outro medo da história psicológica dessa
pessoa, do seu desenvolvimento psíquico, relacionado com se sentir
fechado, trancado, isolado, desamparado, sozinho. Este tipo de medo está
deslocado para a situação do elevador.
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batofobia: batofobia1
[De bato-2 + -fobia.]
1. Horror a lugares profundos, ou como que profundos.
2. Medo patológico de passar perto de, ou entre estruturas altas, como
edifícios, montanhas, etc.
Fonte:
http://www.alppsicologa.hpg.com.br
http://www.alppsicologa.hpg.ig.com.br/listfobias.htm
(As informações que constam nessas homepages não excluem a
necessidade de consultas com psicólogos, médicos ou outros
profissionais da saúde sempre que necessário.)
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PARANÓIA:
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PARANÓIA:
Elas são:
Desconfiadas: A desconfiança permanente é um sinal inconfundível de
paranóia. Pessoas com distúrbio paranóide de personalidade estão
constantemente em guarda, por enxergarem o mundo como um lugar
ameaçador. Tendem a confirmar suas expectativas, agarrando-se a mínimas
evidências que confirmem suas suspeitas, e ignoram ou distorcem qualquer
prova em contrário. Estão sempre alertas, procurando sinais de alguma
ameaça. Qualquer pessoa em uma situação nova — nos primeiros dias em
um emprego ou iniciando um relacionamento, por exemplo — é cautelosa e
de certa forma reservada, até sentir que seus temores são infundados.
Pessoas com paranóia não conseguem abandonar seus temores. Continuam
a esperar por armadilhas e duvidam da lealdade dos outros. No
relacionamento pessoal ou no casamento, essa desconfiança pode
apresentar-se sob a forma de ciúme patológico e infundado.
Delírios são crenças fortes, não verdadeiras, não compartilhadas por outras
pessoas da mesma cultura e não facilmente modificáveis. Cinco tipos de
delírios são observados. Em alguns indivíduos, mais de um pode ocorrer.
Ainda não foi avaliada de forma sistemática a hipótese de que pessoas com
distúrbio delirante possam constituir perigo para outras, mas a experiência
clínica sugere que tais pessoas raramente são homicidas. Os indivíduos
delirantes geralmente são irritáveis e. por isso, são tidos como
ameaçadores. Nos raros casos em que indivíduos com distúrbio delirante
tornam-se violentos, suas vítimas geralmente são pessoas que
inadvertidamente se encaixam em seu esquema delirante. A pessoa em
maior perigo no relacionamento com um indivíduo com distúrbio delirante é
o cônjuge ou amante.
Causas da Paranóia:
*** Três ou mais sintomas aqui relacionados devem estar presentes por, no
mínimo, uma semana;
*A hipomania é um estado de euforia mais leve que não compromete tanto
a capacidade de funcionamento do paciente. Geralmente, passa
despercebida por ser confundida com estados normais de alegria e devem
durar no mínimo dois dias.
Colaboradoras
Dra. Alice Sibile Koch
Dra. Dayane Diomário da Rosa
TOC - TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
Nem sempre as compulsões têm uma conexão realística com o que desejam
prevenir (p ex., alinhar os chinelos ao lado da cama antes de deitar para
que não aconteça algo de ruim no dia seguinte; dar três batidas em uma
pedra da calçada ao sair de casa, para que a mãe não adoeça). Nesse caso,
por trás desses rituais existe um pensamento ou obsessão de conteúdo
mágico, muito semelhante ao que ocorre nas superstições.
Algumas compulsões não são percebidas pelas demais pessoas, pois são
realizadas mentalmente e não mediante comportamentos motores,
observáveis. Elas têm a mesma finalidade: reduzir a aflição associada a um
pensamento. Alguns exemplos:
Repetir palavras especiais ou frases
Rezar
Relembrar cenas ou imagens
Contar ou repetir números
Fazer listas
Marcar datas
Tentar afastar pensamentos indesejáveis, substituindo-os por pensamentos
contrários.
Todos vós, desse modo, que recebestes no lar anjos tristes, no eclipse da
razão, aconchegai-os com paciência e ternura, porquanto são, quase
sempre, laços enfermos de nosso próprio passado, inteligências que decerto
auxiliamos irrefletidamente a perder e que, hoje, retornam à concha de
nossos braços, esmolando entendimento e carinho, para que se refaçam, na
clausura da inibição e da idiotia, para a bênção da liberdade e para a glória
da luz.
EMMANUEL
(Do livro Religião dos Espíritos, 6, Francisco Cândido Xavier, edição FEB)
Reunião pública de 23/1/59 /Questão nº 373
ESQUIZOFRENIA
Vídeos sobre Esquizofrenia: http://duplavista.com.br/arquivo/programa-
transicao-visao-espirita-06-set-esquizofrenia
Visão espírita sobre a doença, com o médico João Lourenço. É
importante que todos vejam!
http://www.youtube.com/watch?v=24og4X-JBUY
http://www.youtube.com/watch?v=vPTdNJexVCk
PSICOLOGIA - PSIQUIATRIA
ESQUIZOFRENIA:
A esquizofrenia (do grego mente dividida) é uma doença mental grave que
se caracteriza classicamente por uma coleção de sintomas, entre os quais
avultam alterações do pensamento, alucinações (sobretudo auditivas),
delírios e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade,
podendo causar um disfuncionamento social crônico.
É hoje encarada não como uma doença única mas sim como um grupo de
patologias, atingindo todas as classes sociais e grupos humanos. A sua
prevalência atinge 1% da população mundial, [1] manifestando-se
habitualmente entre os 15 e os 25 anos, nos homens e nas mulheres,
podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade. Um exemplo de
um esquizofrênico famoso é o matemático americano John Forbes Nash, que
fez importantes contribuições na área da economia, biologia e teoria dos
jogos. Eugen Bleuler deu nome à Esquizofrenia, desordem que era
conhecida anteriormente como dementia praecox.
Sintomas:
A esquizofrenia é uma doença funcional do cérebro que se caracteriza
essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos
de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção
entre experiências internas e externas. Embora primariamente uma doença
que afeta os processos cognitivos [de conhecimento], os seus efeitos
repercutem-se também no comportamento e nas emoções.
Causas: Sabe-se atualmente que não existe uma única causa, mas sim
várias que concorrem entre si para o seu aparecimento, sendo muitas as
teorias que surgiram para explicar esta doença:
Teoria genética: A teoria genética admite que vários genes podem estar
envolvidos, contribuindo juntamente com os fatores ambientais para o
eclodir da doença. Sabe-se que a probabilidade de um indivíduo vir a sofrer
de esquizofrenia aumenta se houver um caso desta doença na família. "No
caso de um dos pais sofrer de esquizofrenia, a prevalência da doença nos
descendentes diretos é de 12%. É o caso do esquizofrênico matemático
norte-americano John Nash que divide com o filho, John Charles Martin, a
mesma doença. Na situação em que ambos os pais se encontram atingidos
pela doença, esse valor sobe para 40%"[5]. No entanto, mesmo na ausência
de história familiar, a doença pode ainda ocorrer.”[2]. Segundo Gottesman
(1991), referenciado por Pedro Afonso (2002), sabe-se ainda que cerca de
81% dos doentes com esquizofrenia não têm qualquer familiar em primeiro
grau atingido pela doença e cerca de 91% não têm sequer um familiar
afetado.
Uma crise psicótica pode ser precipitada por vários fatores, como por
exemplo, mudar de casa, perder um familiar, rompimento com um(a)
namorado(a), entrar na universidade... Neste tipo de doença, é raro o
indivíduo ter consciência de que está realmente doente, o que torna difícil a
adesão ao tratamento. Um dos maiores medos que a pessoa com
esquizofrenia sente é o de ser estigmatizada por preconceitos sociais
relativamente à sua doença, especialmente a idéia de que a pessoa é
violenta, intrinsecamente perigosa, idéia essa que estudos recentes põem
completamente de parte, mostrando que a incidência de comportamento
violento nestes doentes e na população em geral é idêntico, se não mesmo
inferior. “Quero que as pessoas entendam que sou como os outros. Sou um
indivíduo e deveria ser tratada como tal pela sociedade. Não deveriam
fechar-me numa caixa com a etiqueta de esquizofrenia”[7] (Jane). “As
pessoas com esquizofrenia têm muitas vezes dificuldade em satisfazer as
suas necessidades devido à sua doença”[7].
A família deve estar preparada para o fato do doente poder ter recaídas ao
longo do tempo, o que pode conduzir a um possível internamento
hospitalar. É bastante importante o apoio da família ao doente durante o
tempo da sua permanência no hospital, através de reforço positivo,
comunicação, visitas, mostrar interesse em saber como vai a evolução da
sua doença. É natural que muitas dúvidas surjam na família em relação ao
comportamento que vão ter de adotar perante esta nova etapa da vida do
seu familiar. Em primeiro lugar é importante que o familiar comece por se
colocar no lugar da outra pessoa.
Referências
1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 ABC da Saúde - ESQUIZOFRENIA E OUTROS
TRANSTORNOS PSICÓTICOS. Página visitada em 25/01/2009.
2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 Afonso, Pedro (Agosto 2002), Esquizofrenia: Conhecer a
Doença, Lisboa, Climepsi Editores.
3,0 3,1 Freitas, Carlos; Luís, Helena e Ferreira, Luís (2000), Vivências dos
pais enquanto cuidadores de um filho com esquizofrenia, Lisboa,
Dissertação apresentada à Escola Superior de Enfermagem Maria Fernanda
Resende no âmbito do 2°Curso de estudos superiores Especializados em
Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica.
4,0 4,1 Neeb, Kathy (1997), Fundamentos de Enfermagem de Saúde Mental,
Loures, Lusociência.
Kaplan, Harnold; Sadock, Benjamin (1990), Compêndio de Psiquiatria, Porto
Alegre, Editora Artes Médicas.
Psiqweb - Perguntas mais comuns sobre esquizofrenia. Página visitada em
25/01/2009.
7,0 7,1 Organização Mundial de Saúde, Genebra – Divisão de Saúde Mental
(1998), A Esquizofrenia – Informação para as famílias, Lisboa, Associação
Comunitária de Saúde de Loures Ocidental.
Bibliografia
Alves, Júlio Leonel (Setembro, 1998), “O Doente Mental e a Família Perante
a Alta”, Sinais Vitais, nº20, p.45.
Atkinson, Jacqueline M. e Coia (1995), Families coping with schizophrenia –
A practitioner’s guide to family groups, England, Wiley – University of
Glasgow.
Hatfield, Agnes B. (1990), Family education in mental illness, New York, The
Guilford Press.
Santos, José Carlos (Setembro 1997), O Enfermeiro de Saúde Mental no
Hospital Geral, Sinais Vistais, nº 14, p.33-36.
Taylor, Cecília Monat (1992), Fundamentos de Enfermagem Psiquiátrica,
Porto Alegre, Artes Médicas.
Teschinsky, Ursula (2000), “Living with schizophrenia: The family illness
experience”, Mental Health Nursing, nº 21, p. 387-396.
Pereira, Manuel Gonçalves (1996), Repercussões da Doença Mental na
Família – Um estudo de Familiares de Doentes Psicóticos, Lisboa,
Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Médicas de
Lisboa.
Freitas, Luís (Set./Out. 2002), “Destigmatizando a Doença Mental”, Servir,
vol. 50, nº 5, p. 250-253.
Afonso, Delmina (Jan. 2000), “A Esquizofrenia”, Sinais Vitais, nº 28, p.46-47.
Milheiro, Jaime (2000), Loucos são os outros, Lisboa, Edições Fim de Século.
Minuchin, Salvador (1990), Famílias: funcionamento e tratamento, Porto
Alegre, Artes Médicas.
Ligações externas
www.esquizofrenia.org - Notícias sobre esquizofrenia
Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia
Cap. 10
Dolorosa perda
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Cap. 13
Psicose afetiva
PSICOLOGIA – PSIQUIATRIA
DEPRESSÃO
Estresse
Estilo de vida
Acontecimentos vitais, tais como crises e separações conjugais, morte na
família, climatério, crise da meia-idade, entre outros.
O limite entre o que é doença e o que é uma reação normal à vida depende
de quão intenso é o sofrimento da pessoa e de como ela reage no seu
cotidiano aos fatores que a estão deixando triste. Podemos, assim, agrupar
em quatro modalidades os estados depressivos, principalmente de acordo
com a intensidade do sofrimento psíquico. São eles:
_______________________________________________________________________
Cap. 11
Sexo
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PSICOLOGIA - PSIQUIATRIA
O que deve ser lembrado é que a sexualidade humana envolve, além do ato
sexual em si, outras atividades, como fantasias, pensamentos eróticos,
carícias e masturbação. As fantasias sexuais são pensamentos
representativos dos desejos sexuais mais ardentes de uma pessoa e tem a
função de complementar e estimular a sexualidade, tanto da realização do
ato sexual com um parceiro quanto da estimulação auto-erótica
(masturbação).
A masturbação também é componente normal da sexualidade, e consiste no
toque de si mesmo, em áreas que dão prazer ao indivíduo (áreas erógenas),
que incluem os genitais e/ou outras partes do corpo, com a finalidade de
obter prazer. No ser humano, as sensações sexuais despertadas, seja por
fantasias, por masturbação ou pelo ato sexual em si, ocorrem numa
sucessão de fases que estão interligadas entre si, que são chamadas de as
Fases da resposta sexual humana. São elas:
Hoje em dia, com o maior acesso aos meios de comunicação como Internet,
encontramos uma nova modalidade de hipersexualidade: compulsão sexual
virtual (sexo virtual), atingindo mais de 2.000.000 de pessoas que gastam
de 15 a 25 horas em frente ao computador navegando em sites de sexo.
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Para mais clara compreensão do delicado assunto que André Luiz ora
focaliza, pedimos ao leitor reler com atenção, no livro "Missionários da Luz",
recebido mediunicamente por Francisco Cândido Xavier, as elucidações
compreendidas entre as páginas 198 e 203 e reproduzido abaixo.
"MISSIONÁRIOS DA LUZ" - O SEXO - "O sexo tem sido tão aviltado pela
maioria dos homens reencarnados na Crosta que é muito difícil para nós
outros, por enquanto, elucidar o raciocínio humano, com referência ao
assunto. Basta dizer que a união sexual entre a maioria dos homens e
mulheres terrestres se aproxima demasiadamente das manifestações dessa
natureza entre os irracionais. No capítulo de relações dessa espécie, há
muita inconsciência criminosa e indiferença sistemática às leis divinas.
Desse plano não seria razoável qualquer comentário de nossa parte. Trata-
se de um domínio de semi-brutos, onde muitas inteligências admiráveis
preferem demorar em baixas correntes evolutivas. É inegável que aí
também funcionem as tarefas de abnegados construtores espirituais, que
colaboram na formação básica dos corpos, destinados a servirem às
entidades que reencarnam nesses círculos mais grosseiros. Entretanto, É
preciso considerar que o serviço, em semelhante esfera, é levado a efeito
em massa, com características de mecanismo primitivo. O amor, nesses
planos mais baixos, é tal qual o ouro perdido em vasta quantidade de
ganga, exigindo largo esforço e laboriosas experiências para revelar-se aos
entendidos. Entre as criaturas, porém, que se encaminham, de fato, aos
montes de elevação, a união sexual é muito diferente. Traduz permuta
sublime das energias perispirituais, simbolizando alimento divino para a
inteligência e para o coração e força criadora não somente de filhos carnais,
mas também de obras e realizações generosas da alma para a vida eterna.
PSICOLOGIA - PSIQUIATRIA
Exibicionismo
É quando a pessoa mostra seus genitais a uma pessoa estranha, em geral
em local público, e a reação desta pessoa a quem pegou de surpresa lhe
desperta excitação e prazer sexual, mas geralmente não existe qualquer
tentativa de uma atividade sexual com o estranho. As pessoas que abaixam
as calças em sinal de protesto ou ataque a preceitos morais não são
exibicionistas, pois não fazem isso com finalidade sexual.
Fetichismo
É quando a preferência sexual da pessoa está voltada para objetos, tais
como calcinhas, sutiãs, luvas ou sapatos, sendo que a pessoa utiliza tais
objetos para se masturbar ou exige que a parceira sempre use o objeto em
questão durante o ato sexual, caso contrário não conseguirá se excitar e
realizar o ato sexual.
Fetichismo transvéstico: É caracterizado pela utilização de roupas
femininas por homens heterossexuais para se excitarem, se masturbarem
ou realizarem o ato sexual, sendo que em situações não sexuais se vestem
de forma normal. Quando passam a se vestir como mulheres a maior parte
do tempo, pode haver um transtorno de gênero, tipo transexualismo por
baixo dessa atitude. É importante ressaltar que o fetichismo transvéstico
também só é diagnosticado como uma parafilia quando é feito de forma
repetitiva e exclusiva para obter prazer sexual.
Frotteurismo
É a atitude de um homem que para obter prazer sexual, necessita tocar e
esfregar seu pênis em outra pessoa, completamente vestida, sem o
consentimento dela, excitando-se e masturbando-se nessa ocasião. Isso
ocorre mais comumente em locais onde há grande concentração de
pessoas, como metrôs, ônibus e outros meios de locomoção públicos.
Pedofilia
Envolve pensamentos e fantasias eróticas repetitivas ou atividade sexual
com crianças menores de 13 anos de idade. Está muito comumente
associado a casos de incesto, ou seja, a maioria dos casos de pedofilia
envolve pessoas da mesma família (pais/padrastos com os filhos e filhas).
Em geral o ato pedofílico consiste em toques, carícias genitais e sexo oral,
sendo a penetração menos comum. Hoje em dia, com a expansão da
internet, fotos de crianças têm sido divulgadas na rede, sendo que olhar
essas fotos, de forma freqüente e repetida, com finalidade de se excitar e
masturbar-se consiste em pedofilia.
Voyeurismo
É quando alguém precisa observar pessoas que não suspeitam estarem
sendo observadas, quando elas estão se despindo, nuas ou no ato sexual,
para obter excitação e prazer sexual.
_________________________________________________________
_________________________________________________________
Estudo das Doenças Mentais
Parte VI – MEDIUNIDADE
Do livro “No Mundo Maior”
Cap. 9 - Mediunidade (Animismo)
Cap. 9
Mediunidade
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Cap. 7
Processo redentor
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O EVANGELHO NO LAR
Bezerra de Menezes
BEZERRA DE MENEZES
(Do livro "Temas da Vida" - Francisco Cândido Xavier)
LUZ NO LAR
Scheilla
SCHEILLA
(Do livro "Luz no Lar", Francisco Cândido Xavier, edição FEB)
Mensagem publicada no blog "Alvorada Espiritual"
http://institutoandreluiz.blogspot.com/
4. Não critique, a fim de que a sua palavra possa construir para o bem.
É quase impossível, nos dias atuais, não criticar-se algo. Critica-se o
governo, os políticos, o sistema financeiro, a polícia, os esportistas, a mídia,
as pessoas, o tempo... Sempre existe algo ou alguém em especial que está
fazendo alguma que nos desagrada imensamente. No entanto, surge o
evangelho em nossa vida justamente para que encontremos um
entendimento maior para com o mundo em que vivemos, que conquistemos
paciência, tolerância, compreensão, amor e misericórdia para com tudo e
com todos...
Quando criticamos, expondo o mal de outrem, estamos na verdade
perdendo tempo precioso que poderia ser empregado na busca de valores
morais mais elevados e mais justos em nosso próprio benefício, de vez que
também somos passíveis de errar neste ou naquele setor da vida.
Jesus salientava sempre que não se encontrava entre os homens para
julgar, mas sim para salvar... E salvar significa não ignorar o problema, mas
sim anotar-lhe o teor e buscar uma solução digna à sua erradicação.
Portanto, natural que se exponha algo que julguemos errado - sempre de
acordo com o texto selecionado -, mas é importante que se busque
soluções individuais para o problema, visto que mundo melhora sempre
quando nós nos tornamos melhores.
6. Não faça leitura, em voz alta, além de cinco minutos, para não cansar os
ouvintes.
Nem sempre aquilo que nos toca o coração, toca o coração do nosso
próximo... Por isso, não é necessário que se leia o texto escolhido na
íntegra, visto serem alguns deles, quais os encontrados nos livros da
Codificação, bastante longos e por isso mesmo cansativos para uma reunião
singela de estudos. Basta ler-se a introdução e depois fazer-se um breve
resumo do assunto, passando-se em seguida à explanação.
8. Não faça comparações, a fim de que seu verbo não venha ferir alguém.
Comparações serão sempre desnecessárias, notadamente no ambiente
doméstico. Recordemo-nos sempre de que cada pessoa é alguém com
atitudes e reações absolutamente singulares, e portanto sempre
diferenciadas, mesmo no seio de família homogênea.
Converse esclarecendo e auxiliando, referindo-se a cada um com o apreço
merecido.
ANDRÉ LUIZ
(Mensagem recebida por Chico Xavier em 21 de março de 1952, no Centro
Espírita Luiz Gonzaga, Pedro Leopoldo, MG.)
Comentários (em itálico) sugeridos pelo Plano Espiritual em reunião do
Instituto André Luiz, em 07 de julho de 2002.)
Atenção: estes comentários foram indexados a título de complemento e não
fazem parte da mensagem original.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta
dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente
aos integrantes do Evangelho.
EVANGELHO E VIDA
Scheilla
Como é fácil observar, nas estradas terrestres, há muita gente de boa vida e
pouca gente de vida boa, porque a boa vida obscurece a alma e a vida boa
mantém a consciência acordada para o desempenho das próprias
obrigações.
Estejamos alertas quanto à posição que escolhemos, porquanto, pelo tipo
de nossa experiência diária, sabemos com segurança em que espécie de
vida seguimos nós.
Scheilla
(Do livro “Comandos do Amor”, Francisco Cândido Xavier)
"A proteção da Esfera Superior é inegável para todos nós que ainda nos
movimentamos na sombra.
Ai de nós, todavia, se não procurarmos as bênçãos da luz!..." - André Luiz
___________________________________________________________________________
ALIENAÇÃO MENTAL
Emmanuel
Reunião pública de 23/1/59
Questão nº 373
Todos vós, desse modo, que recebestes no lar anjos tristes, no eclipse da
razão, conchegai-os com paciência e ternura, porquanto são, quase sempre,
laços enfermos de nosso próprio passado, inteligências que decerto
auxiliamos irrefletidamente a perder e que, hoje, retornam à concha de
nossos braços, esmolando entendimento e carinho, para que se refaçam, na
clausura da inibição e da idiotia, para a bênção da liberdade e para a glória
da luz. (Emmanuel, do livro "Religião dos Espíritos", 6, FCXavier, FEB)
DOENÇAS DA ALMA
Emmanuel
"Isso não quer dizer que a depressão não seja um problema", escreveram os
pesquisadores na Scientific American. "Pessoas depressivas têm problemas
em realizar atividades diárias, não conseguem se concentrar em seus
trabalhos, tendem a se isolar, são letárgicas, e muitas vezes perdem a
capacidade de sentir prazer em atividade como comer e fazer sexo".
Ficar triste dói. O sentimento pode ser passageiro ou durar muito tempo.
Mesmo nesses casos, não significa que ele só possa ser superado com
remédios, diz o sociólogo americano Allan V. Horwitz. O livro que lançou nos
Estados Unidos em julho, The Loss of Sadness: how Psychiatry Transformed
Normal Sorrow into Depressive Disorder (A Perda da Tristeza: como a
Psiquiatria Transformou a Tristeza Comum em Desordem Depressiva), em
parceria com o psiquiatra Jerome Wakefield, é uma tentativa de alertar
sobre o que considera um excesso de diagnósticos de depressão.
ÉPOCA – A tristeza pode ser boa? O que podemos aprender com ela?
Horwitz – Uma situação dolorosa nunca é boa. A tristeza que envolve a
perda pela morte de alguém que foi importante para nós é dura e custa a
passar. Por outro lado, a perda do emprego e o fim de um relacionamento
amoroso são circunstâncias que nos fazem parar para pensar. Revemos
defeitos, analisamos conseqüências de nossos atos. Isso ajuda a encontrar
equilíbrio na hora de começar de novo. A pessoa ganha maturidade.
Allan V. Horwitz
QUEM É
Americano, tem 59 anos. Nasceu em Minneapolis, no Estado de Minnesota.
Divorciado, tem três filhas
PROFISSIONAL
Professor de Ciências Sociais e do Comportamento e diretor do Pós-
Doutorado em Doenças Mentais da Universidade Rutgers, do Estado de
Nova Jersey
O QUE PUBLICOU
É autor também de Creating Mental Illness (Criando Doenças Mentais), de
2002
O VALOR DA TRISTEZA
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG82052-8055-511,00-
O+VALOR+DA+TRISTEZA.html
29/02/2008 - 23:35 | Edição nº 511
Por que é sempre assim? Para Campbell, essa trajetória faz parte de nossa
psique. Em nossa formação individual, passamos também por um enredo
parecido. Somos os heróis de nossa história. Quando o obstáculo é feroz
demais, ou quando nos perdemos no deserto, estabelece-se o quadro
neurótico. Nesses casos, o remédio é indicado. Mas tomá-lo antes de ter a
oportunidade de confrontar nossos demônios é desperdiçar a oportunidade
de crescer.
A GRANDE INSTRUTORA
Emmanuel
_________________________________________________________
A PRECE DE CIPRIANA
(Cap. Final do livro “No Mundo Maior”)
http://www.institutoandreluiz.org/a_prece_de_cipriana.html
«Senhor Jesus,
Permanente inspiração de nossos caminhos,
Abre-nos, por misericórdia,
Como sempre,
As portas excelsas
De tua providência incomensurável...
Doador da Vida,
Acorda-nos a consciência
Para semearmos ressurreição
Nos vales sombrios da morte;
Príncipe da Paz,
Não nos deixes indiferentes
À discórdia
Que vergasta O coração
De nossos companheiros sofredores;
Mestre da Sabedoria
Afugenta para longe de nós
A sensação de cansaço
À frente dos serviços
Que devemos prestar
Aos nossos irmãos ignorantes;
Embaixador Angélico,
Não nos abandones ao desejo
De repousar indebitamente,
E converte-nos
Em teus servidores humildes,
Onde estivermos;
Companheiro da Eternidade,
Abençoa-nos as responsabilidades e deveres;
Não nos relegues à imperfeição
De que ainda somos portadores!
_______________________________________________________________________
REALIZAÇÃO:
Instituto André Luiz
http://www.institutoandreluiz.org/
Divulgação Espírita Virtual