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MODERNISMO OU SISTEMATIZAÇÃO DO PECADO

A influência das ideias “modernas” no jovem cristão

INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, somos bombardeados constantemente por conceitos diversos, como se quisessem
nos doutrinar, mas isso somente serve para distorcer a sã doutrina.

Podemos perceber pretensiosos pregadores com suas ideias deformadas:

• Em nossa casa ao assistirmos TV;


• Nos filmes do cinema;
• Nas músicas;
• Nos livros;
• Nas aulas do colégio ou faculdade;
• No trabalho.

Esses conceitos diferentes, e muitas vezes contraditórios, são consistentes com as ideias pregadas
pelo movimento sociocultural que é chamado de modernismo.

O modernismo
O modernismo era um movimento onde se cria, assim como no iluminismo e racionalismo, na su-
premacia da razão. Assim, tudo que não poderia ser provado pela ciência estava fora de questão.

Esse movimento, surgido no meio do catolicismo e do protestantismo, é reflexo de pensadores como


René Descartes (“penso, logo existo”) e das publicações científicas de Isaac Newton, Benjamin Fran-
klin e Thomas Jefferson, que fizeram com que os homens tivessem certeza do poder da razão e da
necessidade de se averiguar todas as coisas por ela. Disso surgiram os pensamentos filosóficos que
punham a espiritualidade de lado e colocavam o homem racional acima de todo e qualquer dogma
ou tradição. Surgiram então correntes como:

• Ateísmo que negava a existência de Deus;


• Agnosticismo que dizia que, como não se pode provar a existência de Deus, não se pode re-
jeitar quaisquer outras proposições;
• Arminianismo que, contra a tradição da soberana vontade de Deus, coloca o ser humano
como parte fundamental da salvação.

Alguns pensamentos derivados do modernismo:

• A frase dos Platonistas de Cambridge: “a razão é um reflexo da mente divina na alma huma-
na”;
• A dignidade do ser humano em contraste à tradicional inferioridade em relação a Deus;
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• O bom senso como prova de algumas verdades não averiguadas cientificamente;
• A moralidade de Deus não poderia fazer algo que para o homem seria imoral;
• O deísmo que pregava a existência de uma religião natural, onde não se depende do ensino
da igreja ou da revelação pessoal de Deus, por intermédio do Espírito Santo, baseando-se no
conhecimento inato em todas as pessoas e que pode ser obtido pelo uso da razão;
• A tolerância para todas as religiões, menos para a tradicional religião cristã que era imposta e
influenciava as pessoas a se sentirem escravos.

O contexto da epístola
Essa fuga das doutrinas tradicionais cristãs e bíblicas não é mérito de uma determinada época, nem
de uma determinada nação. Desde a queda, o homem tem se rebelado contra Deus e seus planos,
preferindo:

• Morrer, mas terem conhecimento do bem e do mal;


• Matar, em vez de amar e perdoar;
• Agrupar-se em cidades, em vez de encher toda a terra;
• Mentir, sabendo que Deus é a verdade;
• Adorar outro, sabendo que Deus é o único e verdadeiro Senhor;
• Seguir o caminho do próprio coração, a seguir O Único Caminho;
• Preferir fábulas, em vez de ouvir A Verdade Eterna.

Devido ao contato próximo com seu “amado filho” (2 Tm. 1.2), Paulo aproveita seus momentos na
prisão e a proximidade com a morte, para escrever uma carta onde anima Timóteo a prosseguir com
fé e também estabelece um modelo que se baseia nas Escrituras, para que mais tarde pudesse ser
transmitido a outros.

Há alguns sinais na própria epístola que indicam que a mesma foi escrita próximo à morte de Paulo,
enquanto Timóteo ainda estaria em Éfeso, numa época de perseguição e apostasia.

Apesar de ter um cunho pessoal, aparentemente estava buscando estabelecer a sua autoridade dada
por Deus perante os leitores da carta e, não só isso, dando também autoridade a Timóteo e ânimo ao
mesmo após a sua morte. Nesse momento, Paulo já havia passado por:

• Açoites em Filipos, após libertar uma jovem de um espírito adivinhador;


• Perseguição em Tessalônica, após declarar Jesus como Rei;
• Exame minucioso do que diziam pelos judeus de Beréia;
• Discurso entre os “fofoqueiros” no Areópago em Atenas;
• Trabalho e pregação em Corinto, como fazedor de tendas;
• Dureza de coração em Éfeso, antes dos milagres feitos por Deus...;
• Várias localidades até que Timóteo ficasse em Éfeso para manter o trabalho por lá.

LEITURA BÍBLICA

2 Tm. 3.1-4.4
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1º PONTO: O ESTADO GERAL DAS PESSOAS – 2 TM. 3.1-9

Após tudo o que Paulo passou, ele relembra a Timóteo como que dizendo: “Atenta para o estado
geral das pessoas, pois virão dias muito ruins e já chegaram!”.

Profecia futura, corrupção presente – 3.1-4


Palavras-chave: Corrupção dos homens; Desobediência a Deus

Paulo enumera uma lista de adjetivos que mostra o nível de corrupção dos homens, pois serão:

• Cheios de si (2a): egoístas, avarentos, jactanciosos (presunçosos), arrogantes;


• Vazios para o próximo (2b-4a): blasfemadores (maldizentes), desobedientes aos pais, ingra-
tos, irreverentes (ímpios, desumanos), etc...;
• Vazios para Deus (4b): mais amigos dos prazeres que amigos de Deus.

Com isso, podemos notar que quebram os mandamentos lembrados por Jesus em Marcos 12.28-34,
que ordenam “amar a Deus sobre todas as coisas” e “ao próximo como a si mesmo”.

Mestres falsários – 3.5-7


Palavras-chave: Falsos mestres; Mulheres sem profundo conhecimento; Fugir com terror

Além de desobedecerem aos mandamentos de Deus, esses mestres são como lobos em peles de
cordeiro, pois “tendo forma de piedade”, não praticam a piedade negando o poder que ela tem. Pau-
lo tem em mente não os inimigos do Evangelho, mas o que estão dentro da igreja aparentando uma
vida piedosa, mas que são como sepulcros caiados, guias cegos.

Paulo também cita que eles penetram nas casas de “mulherinhas sobrecarregadas de pecado [...]
que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade” (2 Tm. 3.6b-7). Aqui
podemos perceber que essas mentes fracas (mulheres tontas) são como palha que o vento leva. En-
tretanto, o termo “sorrateiramente” demonstra que eles usam artifícios de linguagem, até mesmo
galanteios, para conduzir as pessoas ao seu modo de pensar.

Porém ainda cita: “Foge também destes”. Com isso, há a recomendação de que Timóteo saia de per-
to deles como se fossem horrendos, com pavor, indicando a necessidade urgente. Essa ordem tam-
bém indica que Paulo estava falando que não só no futuro seriam dessa forma, mas que no presente
momento a igreja estava preenchida de pessoas assim.

Futuro dos mestres – 3.8-9


Palavras-chave: Reprováveis; Coração endurecido; Serão desmascarados.

Embora para os homens esses mestres sejam de aparência piedosa, santos, fieis; os mesmos têm o
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coração endurecido, suas vontades estão corrompidas, suas consciências estão mortas e graças a
Deus não irão muito longe até serem desmascarados, quer por serem surpreendidos pelos seus se-
guidores ou pela inconsistência de seus conceitos, quer pelo verdadeiro conhecimento salvador.

Aplicação
• Assim como para Timóteo, Paulo nos alerta:
o Que as pessoas serão dessa forma;
o Que não devemos julgá-los, mas sair de perto dos mesmos para evitar “falatórios i-
núteis e profanos” (2 Tm. 2.16) e também conversas vãs e inúteis (1 Tm. 6.20);
• Devemos estar atentos dentro da igreja, pois:
o Em João 14.1-15 vemos que Tomé (5) e Filipe (9) demonstram não conhecer Jesus,
não que sejam falsos mestres, mas pareciam não estar preparados para indicar o
caminho correto;
o Judas que traiu Jesus;
o Himeneu e Fileto em 2 Tm. 2.17 que se desviaram da verdade;
• Devemos, obviamente, estar atentos fora da igreja, pois:
o Os fariseus (João 8.39-47) são declarados como duros de ouvidos e filhos do diabo;
o A teoria da evolução;
o A teoria do comunismo, onde uns são “mais comuns” que outros;
o Os faraós que se intitulavam deuses;
o Os professores de história como formadores de opinião perante os jovens;
• Em Romanos 13.8-14 vemos que nós que temos a verdade, precisamos amar e revestimo-
nos das armas da luz, que traz à tona toda e qualquer obra das trevas.

2º PONTO: O ESTADO DAS PESSOAS FIÉIS – 2 TM. 3.10-17

Contraste entre o verdadeiro e o falso mestre – 2 Tm. 3.10-13


Palavras-chave: Exemplo de Paulo; Esperança no sofrimento; Os perversos não suportariam

Os falsos mestres logo seriam desmascarados, mas Paulo relembra a Timóteo que eles andaram jun-
tos por um bom tempo e que ele mesmo viu os frutos do ministério fiel do seu mestre, sendo:

• Cheio de Deus (10): ensino, procedimento, propósito, fé;


• Cheio para o próximo (10): longanimidade, amor, perseverança;
• Vazio de si (11): perseguição, sofrimento.

Podemos ver que Paulo foi uma boa influência para Timóteo e que não feria os mandamentos.

Há que se notar também que, agora, Paulo fala que os perversos iriam de mal a pior, parecendo uma
contradição ao fato de que o destino deles era certo. Entretanto, há que se tomar em conta que os
atos dos impostores são desmascarados, mas suas ideias infelizmente permanecem e são reforçadas
(pioradas ou mais distorcidas ainda) pelos séquitos, que vão de mal a pior. Podemos ver isso:

• Lameque, que disse: “Se Caim é vingado sete vezes, Lameque o será setenta e sete” Gn.4.24;
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• Os fariseus que chegavam ao ponto de ditar que se tinha que lavar as mãos antes de comer.

Formação da base do conhecimento – 2 Tm. 3.14-17


Palavras-chave: Utilidade das Escrituras; Capacitação dos servos

Contudo, Paulo relembra que Timóteo desde pequeno aprendeu as Sagradas Letras, que o protege-
ram em todo o tempo e, mais que isso, lembra que “Toda a Escritura é inspirada por Deus”.

Esse conhecimento adquirido deve ser colocado em prática e capacitará o servo fiel a ter autoridade
para “o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”.

Aplicação
• Paulo tomou Timóteo em suas viagens e serviu de boa influência;
o Ensinando sua doutrina;
o Mostrando como ser fiel em meio ao sofrimento;
o Devemos nos cercar de boas influências;
• O conhecimento das Sagradas Letras é suficiente para proteger-nos das falsas doutrinas;
• Estudar a Palavra é algo cativante, pois:
o Quando terminamos nos sentimos mais conscientes;
o Motivamo-nos a aprender mais com as novas dúvidas que se seguem;
• Testemunho brevíssimo: falar da sensação de terminar a leitura da Bíblia por inteiro;
• Quando estudamos as Escrituras aprendemos:
o As obras da carne;
o O fruto do espírito;
• Em Efésios 5.8-13, vemos que precisamos do discernimento dado pela Luz da Palavra.

3º PONTO: O CHAMADO – 2 TM. 4.1-5

Palavras-chave: Urgência; Recusa em ouvir a verdade; Fábulas; Ministério apesar do sofrimento

Quero ilustrar a comissão solene de Paulo com a seguinte paráfrase:

“Olha Timóteo, Deus é testemunha, te digo que pregue a Verdade o mais rápido possível, mesmo
com os falsários pregando bobagens. Porque apesar disso, ainda há quem queira ouvir, pois haverá
tempo em que ‘A Doutrina’ será muito forte para eles e vão preferir ouvir as histórias do Paulo Coe-
lho e da Ana Maria Braga. E te digo mais, esses maldosos irão te importunar constantemente, mas
lembre-te do futuro deles e do nosso. Combata o bom combate: Selva!”.

“Também estou te avisando, para que isso não seja uma surpresa para ti, nem para os demais. Há até
quem possa dizer que Deus não está fazendo nada já que o mal cresce diariamente, mas não dê ou-
vidos a eles, pois você viu como de tudo Ele tem me livrado e nada tenho sentido falta, já que o viver
é Cristo e o morrer é lucro. Afinal, a prisão é uma ótima oportunidade para pregar para os carcereiros

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e para os presos. O julgamento é uma ótima oportunidade para pregar para as autoridades. Sê forte
e corajoso.”

Além disso, Paulo recomenda a Timóteo que:

• Evite contendas de palavras: (2 Tm. 2.14);


• Não perca tempo com falatórios inúteis (2 Tm. 2.16);
• Busque ensinar pacientemente: (2 Tm. 2.22-26).

Aplicação
• O comissionamento de Paulo a Timóteo já era urgente, o que estamos esperando?
• Em 1 Pedro 4.1-19 vemos um aparente eco da recomendação de Paulo;
• Comparar:
o Teologia que prega uma única e consistente teoria;
o Os modernistas que pregam várias teorias conflitantes entre si.

CONCLUSÃO

• Temos a tarefa de reconhecer que o mundo está perdido e carece da Verdade;


• Devemos lembrar que a corrupção humana e a desobediência a Deus começaram já no Jar-
dim do Éden;
• Conceitos distorcidos existem há muito tempo, foram apenas organizados, sistematizados na
época do modernismo;
• As ideias dos falsos mestres continuarão, mesmo após serem descobertos;
• Os justos irão sofrer ao pregar, mas ficarão felizes ao serem perseguidos por pregar a Cristo;
• Perguntas finais:
o De quem temos sofrido influências?
o Dos amigos, da TV...?
o Dos falsos mestres?
o Dos mestres fiéis?
o Das Escrituras?
o A quem ou a que estamos dedicando nosso tempo?
• Que Deus nos dê discernimento para não sermos como a palha que o vento leva, mas como a
árvore plantada junto a ribeiros de água.

REFERÊNCIAS

CALVINO, João. As Pastorais.

KELLY, J. N. D. I e II Timóteo e Tito: introdução e comentário.

http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_X__2005__1/jose.pdf

http://www.monergismo.com/textos/hermeneuticas/hermeneutica_heber.htm

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