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SOLUBILIDADE

Abril de 2011
INTRODUÇÃO

Solubilidade é a concentração máxima de uma substância (soluto) dissolvida em

um solvente, não necessariamente são sólidos e líquidos. A solubilidade de uma molécula

pode depender de fatores como as características do soluto e do solvente, bem como

temperatura e pressão. A solução obtida a partir do equilíbrio entre o soluto não-dissolvido

e dissolvido em um processo de dissolução é chamada de solução saturada, onde há um

equilíbrio entre soluto e solvente. Não havendo este equilíbrio a solução pode ser

insaturada onde, tem-se soluto em menor quantidade, ou supersaturada onde se tem soluto

em maior quantidade, estas soluções são instáveis (AULTON, 2005).

A predição de teórica de solubilidade exata é uma operação complexa e

ocasionalmente incorreta, porém pode ser expressa em termos subjetivos, tais como “muito

solúvel” ou “pouco solúvel”. A forma mais utilizada para escolher um bom solvente é de

modo geral baseada no princípio “semelhante dissolve semelhante”, ou seja, um soluto se

dissolve melhor em um solvente com propriedades químicas similares, porem devem-se

levar em conta os fatores que interferem ou contribuem para a solubilidade assim como

mecanismos pelo quais se define a solubilidade de solutos em solventes (AULTON, 2005).

DISSOLUÇÃO

Solubilidade é a capacidade de uma substância se dissolver em outra. Esta

capacidade é limitada, ou seja, existe um máximo de soluto que podemos dissolver em

certa quantidade de um solvente (TEIXEIRA, et al.).

O mecanismo de dissolução

Considere o que acontece quando um sólido é adicionado a um líquido para formar

uma solução, pode ser vista como composta de dois estágios consecutivos:
1. O primeiro é uma reação interfacial que resulta na liberação de moléculas de soluto

da fase sólida. Quando o soluto é adicionado, começa o processo de destruição da

estrutura do estado sólido do soluto. Pouco a pouco, partículas do solvente atacam

a superfície do retículo cristalino, removendo partículas do soluto, rodeando-se e,

finalmente, as dispersando. A solução em contato com sólido é saturada

(AULTON, 2005).

2. Depois dessa etapa, as moléculas do soluto devem migrar pelas camadas limítrofes

que circundam o cristal em direção ao seio da solução. O resultado é a destruição

da estrutura do soluto e a alteração da estrutura do solvente (agora existem algumas

partículas do soluto onde antes havia apenas solvente), (AULTON, 2005).

A facilidade com que tudo isso ocorre depende: das intensidades relativas das

forças entre as partículas próximas do soluto (interações soluto-soluto) e entre as partículas

do solvente (interações solvente-solvente) antes do processo de dissolução, e as forças

entre as partículas do soluto e as do solvente (interações soluto-solvente) após a dissolução.

À medida que ocorre a dissolução, as forças soluto-soluto e solvente-solvente são

substituídas pelas forças soluto-solvente (ROSA, 2005).

Geralmente solventes polares tendem a dissolver solutos polares, e solventes não polares a

dissolver solutos não polares, mas há exceções.

Fatores que afetam a velocidade de dissolução

De acordo com ROSA (2005), os fatores que destacam-se na alteração e

desagregação da forma farmacêutica e a dissolução do fármaco são:

• Os excipientes presentes em uma formulação farmacêutica podem afetar a

dissolução do fármaco e, conseqüentemente, a velocidade e quantidade pelas quais o

mesmo estará disponível para ser absorvido. O talco e o estearato de magnésio, por
exemplo, que atuam como lubrificante e deslizante, respectivamente, dificultam a

dissolução e devem ser adicionados em quantidades mínimas.

• A existência de polimorfismo pode influenciar a biodisponibilidade, a estabilidade

química e física do fármaco e ter implicações no desenvolvimento e estabilidade da forma

farmacêutica.

• Os processos envolvidos na fabricação dos medicamentos também podem

influenciar a dissolução e a biodisponibilidade. Comprimidos obtidos por compressão

direta, granulação via seca ou via úmida podem apresentar comportamentos in vitro e in

vivo diferentes.

Dissolução intrínseca

A avaliação da dissolução intrínseca é um meio de demonstrar a pureza química e a

equivalência de fármacos, por exemplo, provenientes de diferentes fabricantes. A

necessidade de se demonstrar a similaridade entre ativos se baseia no fato que diferenças

na cristalização, tamanho de partículas e área superficial podem gerar lotes, de um mesmo

produto farmacêutico, com biodisponibilidade diferente acarretando prejuízos no

tratamento e risco aos pacientes, principalmente quando considerados os fármacos com

baixo índice terapêutico. Portanto, idealmente, para cada medicamento, um tipo de

fármaco, com características físico-químicas definidas, se adapta melhor a formulação,

fornecendo resultados in vivo e in vitro consistentes em relação ao produto inicialmente

desenvolvido (ROSA, 2005).

1 Uma vez que fatores relacionados ao fármaco, como tamanho de partícula e sua

distribuição, higroscopicidade, cristalinidade, amorfismo, polimorfismo, pka, coeficiente

de partição e solubilidade, podem afetar a cinética de dissolução e a biodisponibilidade de

formas farmacêuticas. (ROSA, 2005).


Medição da velocidade de dissolução

De acordo com AULTON (2005), há muitos métodos para se determinar a

velocidade de liberação de fármacos de formulações de comprimidos e cápsulas, pois essas

liberações podem ter um efeito importante na eficiência terapêutica dessas formas

farmacêuticas. Podem ser usados os seguintes métodos:

• Método do frasco com agitação

Ajuda a evitar os problemas que podem surgir da formação de montículos de partículas

em diferentes posições de um béquer.

• Método da cesta rotatória

Envolve a colocação de um comprimido ou cápsulas no interior de uma cesta de fios de

aço inoxidável, que é submetida a rotação a um velocidade fixa, enquanto esta imersa no

meio de dissolução, contido dentro de um recipiente cilíndrico de boca larga, de fundo

chato ou esférico.

• Método de pás
A agitação é realizada com uma pá rotatória, e espera-se que a forma farmacêutica desça

ate o fundo do recipiente antes do inicio da agitação.

• Métodos de disco rotacional e estático

O composto a ter sua velocidade de dissolução determinada é comprimido em um disco

não-desintegravel, que é colocado em um dispositivo, deixando-se exposto apenas uma

face do disco.

• Método de béquer

Os comprimidos são colocados no frasco e, as amostras do liquido, removidas em

intervalos conhecidos, filtradas e submetidas a ensaio.


SOLUBILIDADE

As soluções são encontradas com freqüência no desenvolvimento farmacêutico,

tanto como formas farmacêuticas em si como matérias de testes clínicos. De modo

igualmente importante, quase todos os fármacos atuam em solução no corpo. A

transferência de moléculas ou íons de um estado sólido para a solução e conhecida como

dissolução. A extensão na qual a dissolução ocorre sob um dado conjunto de condições

experimentais e chamada de solubilidade do soluto no solvente. Assim a solubilidade de

uma substancia é a quantidade desta que passa para a solução quando se estabelece

um equilíbrio entre a solução e o excesso (não dissolvido) da substancia (AUTON,

2005).

A solução produzida quando se estabelece um equilíbrio entre o soluto não

dissolvido e dissolvido em um processo de dissolução é chamado de solução saturada. A

quantidade de substancia que passa para a solução para estabelecer um equilíbrio a

temperatura e pressão constantes, produzindo, portanto, uma solução saturada, é chamada

de solubilidade da substancia (AULTON, 2005).

As farmacopéias informam sobre as solubilidades aproximadas de substancias

oficiais em termos do número de partes de volume de solvente necessário para dissolver

uma parte de peso de um sólido ou uma parte de volume de um líquido. A não ser que seja

especificado de modo contrário, essas solubilidades se referem à temperatura de 20°C. A

informação mais procurada a respeito de soluções em problemas de formulação é qual é o

melhor ou pior solvente para um dado soluto (AULTON, 2005).

De acordo com (AULTON, 2005) especulação sobre qual será um bom soluto é, de

modo usual, baseada no principio “semelhante dissolve semelhante”, ou seja, um soluto se

dissolve melhor em um solvente com propriedades químicas similares, assim solutos

polares dissolvem em solventes polares, e, solutos apolares dissolvem em solventes


apolares. Essas generalizações devem ser tratadas com cautela, pois as forças

intermoleculares envolvidas no processo de dissolução são influenciadas por fatores que

não são óbvios a partir da consideração da polaridade global da molécula, por exemplo, a

possibilidade da formação de pontes de hidrogênio intermoleculares entre soluto e solvente

pode ser mais significativa que a polaridade (AULTON, 2005).

SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS

Soluções de sólidos em líquidos são os mais encontrados na prática farmacêutica,

dessa forma devem se tomar precauções durante a determinação da solubilidade de um

sólido em líquido como: 1. Solvente e solutos puros; 2. Uma solução saturada deve ser

obtida antes que qualquer solução seja removida para análise; 3. O método de separação de

uma amostra de solução saturada do sólido não dissolvido deve ser satisfatório; 4. O

método de análise da solução deve ser confiável; 5. A temperatura deve ser controlada

adequadamente (AULTON, 2005).

Existem alguns fatores que afetam a solubilidade de sólidos em líquidos, onde o

conhecimento desses fatores é um aspecto muito importante para a perícia farmacêutica

como:

Temperatura

O aumento da temperatura leva ao aumento da solubilidade de um sólido, ou seja, a

temperatura influencia na velocidade na qual o soluto se dissolve, pois a freqüência e a

força de suas colisões com os cristais da superfície das partículas de soluto são maiores em

temperaturas mais elevadas. Em geral, a solubilidade da maioria das substâncias sólidas e

líquidas em um solvente líquido aumenta com o aumento da temperatura por um processo

endotérmico, que ocorre devido à absorção de calor (ROSA, 2005).


Por outro lado, a dissolução por um processo exotérmico, liberando calor, tem a

solubilidade diminuída com o aumento da temperatura como mostra a figura abaixo.

Pode se observar a diferença entre essas solubilizações, sendo as três primeiras

ascendentes, enquanto a última é descendente. Curvas ascendentes representam as

substâncias cuja dissolução aumenta com a temperatura. São substâncias que se dissolvem

com a absorção de calor, isto é, a dissolução é endotérmica. Já as curvas descendentes

representam as substâncias cuja dissolução diminui com o aumento de temperatura. São

substâncias que se dissolvem com liberação de calor, isto é, a dissolução é exotérmica

(ROSA, 2005).

Formação de complexos

A solubilidade aparente de um soluto em um líquido pode ser aumentada ou

diminuída através da adição de terceira substância, onde há a formação de complexos

intermoleculares. As formações desses complexos são utilizadas como um meio auxiliar

para a solubilização de algumas substâncias, onde essas não se solubilizam e águas mais se

solubilizam em soluções contendo complexos solúveis em água (AULTON, 2005).


Agentes solubilizantes

São capazes de formar grandes agregados ou micelas em solução, quando suas

concentrações excedem determinados valores. Em solução aquosa, o soluto pode ser

incorporado por esses agregados, produzindo assim um aparente aumento na solubilidade

em água, ou seja, um fenômeno conhecido como solubilização (AULTON, 2005).

SOLUBILIDADE DE GASES EM LÍQUIDOS

O quanto de um gás que se dissolverá em um líquido é determinado pelas

características de ambos os componentes e pela temperatura e pressão. Se não houver

reações químicas entre o gás e o liquido a solubilidade será determinada pela lei de Henry,

que diz que, em uma temperatura constante a solubilidade de um gás em meio líquido é

diretamente proporcional à pressão do gás sobre o líquido (AULTON, 2005).

A solubilidade da maioria dos gases diminui com o aumento da temperatura, isto

ocorre porque, quando a temperatura sobe as moléculas do meio ficam mais agitadas e o

gás acaba sendo liberado. Esta é uma forma de remover gases dissolvidos, por exemplo,

para injeções livre de dióxido de carbono ou de ar dissolvidos, podem ser preparadas por

fervura com uma mínima exposição ao ar e impedimento acesso de ar durante o

resfriamento. A presença de eletrólitos também pode diminuir a solubilidade de um gás em

água, pela pronunciada atração exercida entre o eletrólito e a água (AULTON, 2005).

SOLUBILIDADE DE LÍQUIDOS EM LÍQUIDOS

O soluto e o solvente de uma solução ideal são miscíveis em todas as proporções,

por exemplo, etanol e água sob condições normais. A miscibilidade entre as moléculas

pode ser reduzida se um dos componentes tende a se auto-associar, isto ocorre porque as

atrações mutuas entre suas moléculas são maiores que as entre suas moléculas e as do
outro componente, com isto a miscibilidade entre os componentes pode ser reduzida. O

tamanho desta redução depende das forças intermoleculares de auto-associação do

componente, seja o soluto ou o solvente (AULTON, 2005).

SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM SÓLIDOS

Em uma solução solida, como em outros tipos de solução, as moléculas do soluto

são dispersas molecularmente no meio do solvente. A mistura completa de duas

substancias solidas somente é realizada se:

1. O tamanho das moléculas do soluto e do solvente é igual, de forma que cada

molécula do soluto possa ser substituída por uma do solvente na sua estrutura de

rede cristalina.

2. As moléculas do soluto são muito menores que as moléculas de solvente,

possibilitando assim que as moléculas do soluto possam se acomodar nos espaços

da estrutura de rede do solvente.

Soluções diluídas de sólidos em sólidos podem ser muito importante para o uso

farmacêutico, por exemplo, quando o solvente for um material polimérico com grandes

espaços em sua estrutura, que podem acomodar moléculas de soluto (AULTON, 2005).

De maneira diferente de uma solução, um eutético consiste em uma mistura intima

de dois componentes microcristalinos em uma composição fixa. No entanto, soluções

sólidas quanto eutéticas permitem dispersar fármacos insolúveis em água em uma forma

muito fina, ou seja, com moléculas e partículas microcristalinas, envolvido por um sólido

solúvel em água. Dessa forma quando o sólido carreador do fármaco for dissolvido libera

as micropaticulas do fármaco, com isso o fármaco insolúvel pode dissolver-se de uma

forma mais rápida, porque a superfície de contato entre o fármaco e a água foi aumentada.
Contudo a velocidade de dissolução e conseqüentemente a biodisponibilidade de fármacos

podem ser aumentadas com o uso de soluções sólidas ou euteticas (AULTON, 2005).

CONCLUSÃO

Baseando-se no presente estudo podemos concluir que solubilidade é um termo

muito amplo que engloba diversos fatores e condições para que ela ocorra. As soluções

podem ser do tipo saturada, insaturada ou supersaturada. Dentre os fatores que podem

interferir na solubilidade de substancias estão principalmente a temperatura que

interfere na capacidade de dissolução de um solvente com

relação a um dado soluto, desta forma a cada temperatura tem-

se um determinado valor para a solubilidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AULTON, Michael E., Delineamento de formulas farmacêuticas, 2° Ed, 2005, capítulo

2.

ROSA, Tatiana Cupello Colonesi da; DISSOLUÇÃO INTRÍNSECA DE

HIDROCLOROTIAZIDA DE DIFERENTES GRANULOMETRIAS E SUA

RELAÇÃO COM A DISSOLUÇÃO DO ATIVO EM COMPRIMIDOS, Rio de

Janeiro, 2005, Faculdade de Farmácia, Curso de Pós-Graduação em Ciências

Farmacêuticas.

TEIXEIRA, Letícia Regina de Souza; AUCÉLIO, Ricardo Queiroz; Solubilidade, sala de

leitura.

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