Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
- montante adicional
* Ao abono de família para crianças e jovens pode acrescer uma bonificação por deficiência
Bolsa de Estudo
Subsídio de Funeral
QUEM ESTÁ ABRANGIDO?
Cidadãos nacionais e estrangeiros, refugiados e apátridas, residentes em território nacional, que preencham as
condições exigidas para a atribuição das prestações.
- Apresentar requerimento;
Se o período de gravidez for inferior a 40 semanas, o abono de família pré-natal é garantido igualmente por 6
meses, podendo ser acumulado com o abono de família para crianças e jovens devido após o nascimento.
Se ocorrer interrupção da gravidez, o abono de família pré-natal é concedido até ao mês da interrupção da
gravidez, devendo esse facto ser comunicado aos serviços da segurança social.
- Durante o respectivo período de gravidez ou no prazo de 6 meses contados a partir do mês seguinte ao do
nascimento;
Se o requerimento não for apresentado durante o período de gravidez, considera-se válido o requerimento do
Abono de Família para Crianças e Jovens, após o nascimento da criança, desde que este seja apresentado pela
mãe, no prazo de 6 meses a contar do mês seguinte ao do nascimento.
Nos casos em que foi requerido o Abono de Família Pré-natal, ainda é necessário requerer o Abono de Família
para Crianças e Jovens, após o nascimento?
Não, desde que o Abono de Família Pré-natal tenha sido requerido pela mãe, durante a gravidez e esta se
mantenha no mesmo agregado familiar da criança. A atribuição do Abono de Família para Crianças e Jovens
depende, apenas, da apresentação do documento de identificação da criança.
Nas situações em que esteja em curso a concessão de Abono de Família Pré-natal e os elementos do agregado
familiar não estejam obrigados a apresentar a declaração de rendimentos, para efeitos fiscais, a atribuição da
majoração não depende de apresentação de requerimento.
ABONO DE FAMÍLIA PARA CRIANÇAS E JOVENS
Prestação atribuída, mensalmente, com o objectivo de compensar os encargos familiares respeitantes ao
sustento e educação das crianças e jovens.
Limites de idade
O Abono de Família é concedido:
- Dos 16 aos 18 anos, se estiverem matriculados no ensino básico, em curso equivalente ou de nível
subsequente, ou se frequentarem estágio de fim de curso indispensável à obtenção do respectivo diploma; (1)
- Dos 18 aos 21 anos, se estiverem matriculados no ensino secundário, curso equivalente ou de nível
subsequente, ou se frequentarem estágio curricular indispensável à obtenção do respectivo diploma; (1)
- Dos 21 aos 24 anos, se estiverem matriculados no ensino superior, ou curso equivalente, ou se frequentarem
estágio curricular indispensável à obtenção do respectivo diploma; (1)
- Até aos 24 anos, tratando-se de crianças ou jovens portadores de deficiência com direito a prestações por
deficiência.
Caso se encontrem a estudar no nível de ensino superior, ou curso equivalente ou a frequentar estágio
curricular indispensável à obtenção de diploma, beneficiam de alargamento até 3 anos.
- no ano escolar subsequente ao 12.º ano de escolaridade, desde que tenham idade compreendida nos limites
fixados para a frequência de ensino de nível superior;
- até atingirem a idade estabelecida para frequência do ensino secundário, desde que concluam o 12.º ano de
escolaridade antes daquele limite etário;
- até ao limite etário fixado para o grau de ensino em que se inserem as disciplinas cuja aprovação visam
obter.
- Pelos pais ou pessoas equiparadas por situação de facto ou pelos representantes legais, desde que os titulares
do direito à prestação estejam inseridos no seu agregado familiar;
- Por pessoa idónea que viva em comunhão de mesa e habitação com o titular do direito à prestação, por
pessoa a quem o mesmo esteja confiado administrativa ou judicialmente ou pela entidade que o tenha à sua
guarda e cuidados que lhe preste ou se disponha a prestar-lhe assistência, desde que a situação seja
devidamente comprovada;
- No prazo de 6 meses a partir do mês seguinte àquele em que ocorreu o facto determinante da sua concessão;
- No Centro Distrital de Segurança Social da área da residência do requerente ou nas Caixas de Actividade e de
Empresa, se o requerente estiver abrangido por estas;
- Em impresso de modelo próprio, acompanhado dos documentos de prova nele indicados.
Atenção - Se:
- Houver direito ao Abono de Família para Crianças e Jovens por mais de um titular, no mesmo agregado
familiar, as prestações devem ser requeridas pela mesma pessoa, com legitimidade para este efeito.
- O Abono de Família para Crianças e Jovens não for requerido no prazo indicado, o direito à prestação só é
reconhecido a partir do mês seguinte ao da entrega do requerimento.
- Nos primeiros 12 meses de vida, o montante do abono de família para crianças e jovens é mais elevado;
- Nas famílias mais numerosas corresponde a um valor mais elevado do Abono de Família a atribuir a todas
as crianças entre os 12 e os 36 meses de idade, a partir do nascimento ou integração de uma 2.ª criança e
seguintes, no mesmo agregado familiar;
- Nas famílias monoparentais corresponde a um valor mais elevado do Abono de Família a atribuir a crianças
e jovens com direito ao abono de família que vivam em economia familiar com um único parente ou afim em
linha recta ascendente ou em linha colateral, até ao 2.º grau, ou equiparado.
Como é atribuída a majoração?
- Nos agregados familiares mais numerosos, o Abono de Família para Crianças e Jovens com idade entre os
12 e os 36 meses, é majorado em dobro ou triplo do seu valor, com o nascimento ou integração de uma 2.ª
ou 3.ª crianças, respectivamente, no mesmo agregado familiar;
Esta majoração é devida a partir do mês seguinte àquele em que ocorre o nascimento ou a integração da 2.ª
ou da 3.ª criança e seguintes.
O Abono de Família atribuído em função da nova criança, é pago à pessoa que, no agregado familiar, esteja a
receber esta prestação, relativamente a outras crianças e jovens.
- Nos agregados familiares monoparentais, o montante do Abono de Família das Crianças e Jovens é
majorado em 20% do valor do subsídio e respectivas majoração e bonificação.
Nas situações em que esteja em curso a concessão Abono de Família para Crianças e Jovens e os elementos do
agregado familiar não estejam obrigados a apresentar a declaração de rendimentos, para efeitos fiscais, a
atribuição da majoração não depende de apresentação de requerimento.
BOLSA DE ESTUDO
Prestação atribuída mensalmente para combater o abandono escolar, melhorar a qualificação dos jovens
em idade escolar e compensar os encargos acrescidos com a frequência obrigatória de nível secundário ou
equivalente.
Quem tem direito à Bolsa de Estudo?
O aluno que ingresse no ensino secundário ou em nível de escolaridade equivalente e reúna cumulativamente
as seguintes condições:
- Estar inserido em agregado familiar com rendimentos correspondentes ao 1.º ou 2.º escalão do Abono de
Família para Crianças e Jovens;
- Estar matriculado e a frequentar o 10.º, 11.º ou 12.º ano de escolaridade ou nível equivalente;
- O aluno que beneficiou da Bolsa de Estudo no ano escolar anterior e continue a cumprir as condições de
atribuição;
- O aluno que não beneficiou da Bolsa de Estudo no ano escolar anterior, por estar inserido em agregado
familiar com rendimentos superiores ao 2.º escalão e cumpra, dentro do período de concessão, todas as
condições exigidas para a atribuição da mesma.
ATENÇÃO:
Não é necessário requerimento para ter direito à Bolsa de Estudo. Esta é atribuída oficiosamente pelos
serviços da segurança social.
Qual o período de concessão?
No mês em que se inicia o ano escolar ou no início do mês seguinte àquele em que ocorra o facto
determinante da sua concessão se este for posterior, até à conclusão do nível secundário ou equivalente,
desde que se mantenham as condições de atribuição.
Qual o montante?
É igual a duas vezes o valor do Abono de Família para Crianças e Jovens que o aluno esteja a receber.
SUBSÍDIO DE FUNERAL
Prestação atribuída, de uma só vez, para compensar o seu requerente das despesas efectuadas com o funeral
de qualquer membro do seu agregado familiar ou de qualquer outra pessoa, desde que residente em território
nacional.
- não enquadrado por regime obrigatório de protecção social com direito ao subsídio por morte ou, caso tenha
sido enquadrado por regime obrigatório com direito a este subsídio, o montante deste seja inferior a 50% do
valor mínimo estabelecido para o subsídio por morte do regime geral de segurança social.
Se a morte tiver resultado de acto de terceiro pelo qual seja devida indemnização por despesa de funeral, a
instituição ou serviço que tenha atribuído a prestação tem direito a ser reembolsado do respectivo valor.
- No prazo de 6 meses a partir do primeiro dia do mês seguinte àquele em ocorreu o óbito;
- No Centro Distrital de Segurança Social da área da residência o requerente ou nas Caixas de Actividade e
Empresa se o requerente estiver abrangido pelas mesmas;
Salvo o disposto em instrumento internacional a que Portugal se encontre vinculado ou em legislação especial,
as prestações não são transferíveis para fora do território nacional.
Atenção: As falsas declarações ou omissões de que resulte concessão indevida de prestações, constituem
situações de contra-ordenação que determinam a aplicação de coimas cujo valor varia entre € 100 e € 2494.
Conceitos
Montantes das Prestações Familiares
Prestações para Crianças e Jovens com Deficiência e/ou Dependência
Simulador do Abono de Família para Crianças e Jovens
Decreto-Lei n.º 176/2003, de 2 de Agosto - Regime jurídico da protecção de encargos familiares no âmbito
do Subsistema de protecção familiar, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 245/2008, de 18 de
Dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 201/2009, de 28 de Agosto
Portaria n.º 458/2006, de 18 de Maio - Títulos previstos na lei de entrada, de permanência, de saída e de
afastamento de estrangeiros, que permitem a equiparação de estrangeiros a residentes, para efeitos da
atribuição do Abono de Família a Crianças e Jovens