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O que representa um ponto final para uns, significa recomeço para outras vidas. No
entanto, para que aconteça a doação de órgãos, o tempo entre o diagnóstico de morte
encefálica e a decisão da família é decisivo para que as doações sejam viabilizadas. No ano
passado, no Ceará, foram identificados 260 potenciais doadores de órgãos, deste, apenas 94
(36,2%) foram efetivados, ou seja, 176 pessoas (63,8%), não efetuaram doações, um número
ainda preocupante segundo especialistas.
De acordo com ela, em 2009,do total de doadores não efetivos, 51 foram por negativa da
família, 55 contra indicação médica, 47 por parada cardíaca, três protocolos não foram
finalizados e dez, por outros motivos
e) Mesmo tendo ocorrido um importante aumento na viabilização de possíveis doadores em
potenciais doadores, o desperdício de órgãos, decorrente da falta de notificação do diagnóstico de
morte encefálica para as Centrais de Transplante, ainda foi alto, ou seja, quase 60% dos possíveis
doadores foram desperdiçados;
f) Depois da sub-notificação, a segunda causa de perda de doadores foi a Contra Indicação
Médica (44,1% das causas de não doação) e a terceira foi a falta de consentimento da família,
que variou entre 34,1 e 42,2% com média de 37,7%
Para que os órgãos de uma pessoa falecida sejam doados, é preciso que a família autorize a doação.
Por isso, é importante deixar claro aos familiares o desejo de se tornar um doador, embora não seja
necessário deixar nada por escrito. A decisão da família pode ser dada aos médicos, ao hospital ou à
Central de Transplante mais próxima.