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PROJECTO
“FISIOTERAPIA NO DESPORTO”
AVEIRO
OUTUBRO - 2007
Projecto “Fisioterapia no Desporto”
MTF V
Alunos:
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
4. O FISIOTERAPEUTA VS O MASSAGISTA......................................................... 10
7. RECURSOS............................................................................................................ 12
1. INTRODUÇÃO
proporções nunca antes vistas, constituindo inegavelmente uma das mais marcantes
realidades socio-culturais.
Nos dias de hoje, o desporto engloba um conjunto diversificado de níveis de
prática, que variam desde o desporto de lazer passando pelo desporto escolar, o de
competição até ao nível da alta competição.
É nesta medida, que o fisioterapeuta como profissional de saúde se insere como
elemento integrante das equipas técnicas, tendo um papel preponderante no rendimento
e desempenho desportivo, mas surgindo também como um agente de defesa da saúde no
desporto.
Contudo, o fisioterapeuta tem tido algumas dificuldades em singrar no desporto
como elemento preponderante no acompanhamento da equipa. Ele vê-se muitas vezes
preterido pelo Massagista.
O massagista deverá ser entendido como um elemento auxiliar do fisioterapeuta
e não como um substituto deste.
A actividade do Massagista de Recuperação foi oficialmente aprovada em
1997, através da publicação do Boletim do Trabalho e do Emprego - BTE -, I Série, n.º
7, de 22 de Fevereiro.
Neste documento, define-se como Massagista de Recuperação "o trabalhador
que dá massagens para fins médicos, visando activar a circulação, cuidar de lesões
musculares, eliminar gorduras e toxinas, e obter outros resultados terapêuticos. Ensina
o assistido a fazer certos exercícios com carácter correctivo, pode combinar massagem
com outros tipos de tratamentos de vapor, calor húmido, parafango e electroterapia."
Os massagistas estão normalmente enquadrados, a nível oficial, como Técnicos
Auxiliares na área da saúde (Portal Massagem, 2007).
Enquanto o fisioterapeuta tem competência para realizar tratamento activo e
passivo, e o pratica em hospitais, clínicas, clubes e privadamente, o massagista é
qualificado somente para realizar tratamento passivo. Os importantes métodos activos
de tratamento estão longe da capacidade do massagista, mas dentro do domínio do
fisioterapeuta.
Sem dúvida, os massagistas são necessários e realizam uma tarefa importante no
cuidado com o paciente, mas no tratamento de lesões e traumas causados pelo desporto
ou acidentes, eles não podem substituir o fisioterapeuta.
2. ÂMBITO DO PROJECTO
O fisioterapeuta deve-se integrar na equipa técnica, que deverá ser uma equipa
multidisciplinar coordenada pelo treinador, já que ele constitui o elemento catalisador e
de síntese da actividade desportiva. Desta forma, o fisioterapeuta poderá enquadrar toda
a sua intervenção no plano global de actividades, indo de encontro aos objectivos gerais
da equipa e desportistas.
No entanto deve ser referido que o único responsável pela área da fisioterapia é
o fisioterapeuta, podendo e devendo ter a necessidade de colaborar com outros
profissionais de saúde, de forma a complementar a sua intervenção.
Ao estar integrado numa equipa, com toda a autonomia que lhe é inerente, o
fisioterapeuta deverá ter capacidade de decisão na avaliação, selecção, programação,
implementação e reavaliação dos cuidados de fisioterapia que presta.
O fisioterapeuta deverá ter sempre presente uma vertente educacional,
informando todos os agentes desportivos sobre riscos inerentes à prática desportiva,
bem como dos meios para os minimizar e/ou evitar, salvaguardando a saúde do
desportista.
Ao intervir no desporto, a vertente prevenção é enaltecida. Assim, é imperativo
que o fisioterapeuta intervenha num contexto pedagógico (Educação para a Saúde), de
forma a facilitar a aprendizagem dos agentes desportivos, desportistas e familiares (no
caso de crianças, adolescentes e sempre que se mostre necessário), para que a prevenção
se torne realmente eficaz. O conhecimento, por parte dos treinadores e desportistas, dos
conceitos básicos de primeiros cuidados é um factor crucial, e que pode adquirir uma
importância decisiva no processo de tratamento e, consequentemente, da reintegração
desportiva.
No entanto. o fisioterapeuta, ao contrário de outros agentes pode intervir nas
Áreas da Prevenção Primária, Secundária e Terciária.
4. O FISIOTERAPEUTA VS O MASSAGISTA
Para estudar esta condição foram enviados, por e-mail, questionários a vários
clubes desportivos de modalidades diferentes. Participaram no estudo 10 clubes, desde
equipas da 1ª Liga de Futebol, Liga Profissional de Basquetebol, equipas da 2ª liga de
futebol e 3ª divisão de futebol.
O objectivo, desta pequena investigação, foi estudar a constituição da equipa
médica dos clubes e das actividades desenvolvidas por estes. Mais especificamente
pretendemos estudar a existência de fisioterapeuta ou massagista.
Através do pequeno questionário/formulário enviado obtivemos os seguintes
resultados
Da análise dos questionários observamos que, a maioria dos clubes tinha uma
equipa médica constituída por um Fisioterapeuta e um Médico no entanto quatro clubes,
participantes referiam que possuíam Massagista e Médico.
Neste ponto, poderemos verificar que na realidade a maioria dos clubes (8)
participantes refere que o massagista não é um substituto do fisioterapeuta. No entanto
os que referem que ele é substituto, justificam-no, por este ser mais barato e possuir
“alguns conhecimentos” de tratamento.
5. JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO
Após a análise destes resultados, foram vários os motivos que nos levaram à
realização deste projecto de intervenção. Alguns desses motivos prendem-se com:
– A substituição do Fisioterapeuta pelo Massagista ou Enfermeiro
– A capacidade do Fisioterapeuta em intervir como agente de saúde no
primeiro contacto.
– O Fisioterapeuta actuar simultaneamente como agente de saúde e assistir a
preparação física.
– O Fisioterapeuta possuir autonomia e conhecimentos práticos, teóricos e
técnicos de forma a proporcionar eficácia na prevenção e tratamento de
lesões.
– O Fisioterapeuta agir como elemento capaz de realizar uma avaliação
coerente e real das situações com que é confrontado.
7. RECURSOS
Humanos:
Materiais:
- Arca frigorífica
Espaciais:
- Clube Desportivo
- Piscina Municipal
- Ginásio Gimclube
OU
- 12 Prestações mensais de (1500€) – sem aquisição de material para
o clube
8. ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE
9. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE
ÉPOCA DESPORTIVA
TAREFAS Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto
Avaliação Inicial
Prevenção
Acompanhamento na
preparação
Tratamentos gerais
Preparação Especifica
para jogos (tapes,
massagem, etc)
Avaliação Contínua dos
Atletas
Tratamentos especiais
(recuperações cirúrgicas,
etc.)
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Projecto “Fisioterapia no Desporto”
11. CONCLUSÃO
A aceitação, deste ambicioso projecto, por parte do Clube, permitirá a este ser
reconhecido na comunidade, como um agente desportivo de qualidade, o que facilitará a
captação de novos atletas. Facilitando assim, a continuidade da equipa.
Os Gerentes da SportFisio
Francisco Martins
Isaac Gonçalves
Ivo Oliveira
Jorge Pereira
12. BIBLIOGRAFIA