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> \ ane a Livro Molin wer CAVRLCANTH , Soraya Al. Uitimde, dood oo a INTRODUCAO tamos em um nowo mundo, Um mundo que derbow fs Fontes enlre s cultura @ a tecnoiogla, que fez ‘orga manipulagio genética. O presente reverenciio ulinida por ses sanges. O passida se degenes0, jf mio nos serve mais, © 0 futuro € encarado como uma fonte potencial de perda e incentezs — quereros todo JmecltimenteVvemossubmidos ao amperatvo da urgincs do possul eda cealizar As leis i slobulnagtoafirmarn que aao precisamos das oss eferdnei fnimas, nem tampouco das da cult la Ji: mio pertencemon nad, nem a inguém, Somos, no pior sentido, ransitros, © indvidao apenas fea — com alguém om algun dein em algum parido em alguma igreja em flgum lugar. Nio precsn de ideologas nem mets, €spenss Fisica, O ser poemordero € intangivel, Ao que tudo indica, ind nao atinglu em sspectos vitais a mexdernitade © pretensement, f1se considers posmoxierna' Neste novo milénio, 0 seus de transfornar o mundo de tanformare individualmente esta mei itvincads. Pasa tas geragdes, viversgnficow enregirse 4 um projeto de construgio € wansformagao, de busca dle um mundo melhor de uma vida pessoal mas signiiatvs, Hoje, esta ia ven endo sutimentesubstruida pela ideologia do bem-estat tirana do goo, «citer da felickdude. A paves de ordem do momento € o1imizagda. As perguntas "De onde vin” Por que estou aqui”, "Qual o sentido para a vila” ven) seodo substiuidss por: "Como otimizar 9 goro Ge minha ‘xisneia pessoal" Estamos no apogeu do hecionme, no auge dt descartabie lide — dos relacionamentos 3 religito, Ovevangelho tem ‘Adguiido contornos tervelmente.humanisticns.” Basta fobservarmos a natureza de nossos testemunhos, que teralmente expressim 0 que Deus faz porns, e mio en nos Vivemtos para leancar aqulo que desejames, A felidale ‘sti num exo, num pr de tenis, pelo que chega-se mata Matas, € claro, nao pelo cat ot pelo tens as pelo bem Simb6lico de uma cultura, que se tenta desesperidaerente aleangar, Corremos atris de um nivelamento: dito pela slobalizacio dos costumes, clos setumenton das exengas cas cexperineias sobeenaturas, et hegemiona da brane, {do pudri0 anorexica' de Belen fic, Esumos peeplexos dante da ineviabilidade deste tempo = tempo de do, Tempo de doneyzagao' ds cultura ita, Tempo de relativizagao das leis absolutas, Tempo de lesconsirueio de conceites, Tempo de plusalizigao, de Prvatizagto e de seculasizagio. Tempo de dicuteos ons ‘opressores, ora infuntlzuntes. Tempo de magic ments com cores dt verdad. Tempo de banalizicio do sagrad “Tempo de embriaguezreligosae overdoxes sensors Busct eurtiea do poder de Deus. Tempo de economia se fet Tempo de paidesciberetcase relagees vitals Tempo de vier on dine — afinal quem suport a velnhide eff line ‘Tempo de Quimica da Felicidade’ de clocidrato de Muoxctins, de ecapro da sertcnina Tempo de Prozac, ipa ¢ Cele Tempode hemesarquinico. Tempo de tudo Ten exten. igmatica mara, Na péemndemiide, peseebe-se um rise pa ‘Vevemos rises sem precedentes — soca, aril ‘educaconal Jé no subemos o que é cero au erado, noel fou pitoldgico. A ere se evdlenci prncipalmente a perl dlos valores individuals e famiiaes ea file de tame dt educigio, que se deixou contomper pela leologi capi, 4 educagio esti ms mios de indivkiuos cujs-mentalidide odopit¢ ea! a ibe pos-modema do “Cano vas Fer? Une mentale rig mais pars enfin as esi ces tempo. A pengunts devera ter "Quem devo set” Anda na dimensio eduesciomal, ha que se perguntat qual 8 escola © 0 currieulo wiveis para este tempo? Sim, pois part Ohomenmereidioe que npr nao €o clue ras gar, a competéncis ens agressiudade prisons A exigench flo cariter diuiwse aa necessidade do bem-estar. Sua prioridide & 4 flea, Pano homememercalo ato vale para que seve a conhecinento exstencial? Quanta vile © prepuriese par a vida? Quanto vale o citer, # verdide? ‘Quanto valem as metiforas ews metonimias? Quanto vale a doz 2 hiperesesia do poeu? Quant vale 6 segredo de uaa ima que east amor com dor? Quanto vale © ensino, ums par 4 tenis, um adalescente divi entre 0 “queto', © “peso 0 "mas ndo devo"? Quanto vale ui vid? NNosso tempo @ de profundis instabilities. Tempo de stern cole, dsfana em euforissuperfcins, No campo Profissional, cates assinada € cosst do pasado. Hoe, 6S Coniritos 0 empotis. Talo duta muito pouen. Oko nde de depressio demuncia 0 momenta dramsiicn do ser mao. Asupenlotzacio do objeo em detinenta do sijito cele ‘© crescimento das clinicas especalizadas em qratamento No ambit evangélea, pexcebemos que os modelos de espirtualade e de liderangn ou sio superfciai ou, t2m profane, nem por iss tem dado cer Ea ans onstrit um nove modelo tem mos lewd 3 nse Mastemos de comprcender que tet muxdanct de paradigms requer estabelecimento de parimetros. E quais serio os paimetros de reference para nosso modelo de espistuaidade de ldecanga crsta? Que seja a propria necessidade de Telacionamento exzerte na esta husana. Temos de opt fente dois paradigms: 0 que aponta para o modelo de ‘mercado — neoliberal eglobalvado — ou 0 que aponta pars S exemplo de Jess — ca aproximacio, dos alos nos los, ‘Guamigade desinteressida, de reiconamentos signicauves, ‘eum perceprio mais real do mundi, de nés mesmos € dt fossa vaca, sts ese, ene anas mais, nes mottarama esrever sobre 0 profets Jonas, © livia de Jonas desperea nosso Fmaginii, pols sua historia € uma opomnidade de not Inertogutmes sobre nossa missio, nosss vocagio. Sobre © que cada um de nés tom de particular € tnica. leva-nos Intertogarms 0 que temos de fazer nests vid, que ninguem pode fazer em nosso lugs ‘uma oporunicide de auto-exame, £ sms oporunidide de nes imerogarmos sobre aqueles medos que sssombram noses alma —medo de nos coneer de nos eatogare sermcs fntimas, de amar € nos decepcionay da partda edu saudade ‘que fica ltejando deni do peto, de ser brtalmenteFerido, Ce ter de perdoar © que parece impendoase (Gea um de nés tem uma manos. Unset e iasubsttuivel le enearara vi, de usar a inteligéncs, a vocagio e de amar. Tiatrse, entio, de nas ‘ntertogarmos sobre © aosso miedo Sinico de ser Isto tio € tio simples porque, as vezes, sssurnimos camo nosso desejo agllo que, na realidace, € 0 lesejo de nom pais ou da sociedad, que nos inuenciam de diversas fommas Este Ivo aborda a vida do profeta Jonas e nos convida a ‘escutar em nés mesmos um desejo mals prefundo do que toxos estes desejos que foram projetades em cs. Se Ao fermos iso, teremos problemas alo somente com nos -mesmos, mas com @ auto. A newacao da miso principal de Jonas proveca tempestdes,tubiliies, vazios existencias (quase Inuansponives Por isso, gots de convict algumas simples, porém significativas reflexdes sobre 4 necessidade do. tuto conhecimenta ‘One oo? estver agora procure aquietirse, dessceerst ss buds do sau eonacdo.. Acamode se Silence seus rules ‘ntcriores... Pare um instante. Ouga 0 que tlvez vee mesmo tenkha 4 ae dar jt hd algom tempo, ler 2 historia de Jonas @ fuzer uma ncursto no mais profando dos aceano’ nosso proprio se. Voce te bela ‘pomtinicae ele descobrir que hist de Jonas mo fal Somente 8 possi rato, so tuna di explicgdes logics & artesian, mas prineipalmente ao nosso coro, 108 HHO Senides, por meio de imagens e sibs, ‘ome e,pos, um boro qe es Faz pensre sonhar.Pensir «aves, 8 mesmo chor pelo que somes, e ent, sonhar om 9 que poderemos vir se Nous Se. leo de: 1) GRENZ. Sri | Rasen un gga ‘rind Hse o raza temp Ta Sra Caras Werden So Pua Vo Now, 1997. ANDERSON ey Ae oped ps eerie Ler ho eA Sse Send ol Toa um cprcunsaane dea guia, ng ale de: GONDM, endo, Brett a mpc Se "ee wm to de pla hte mane noe Go poler Me! pl COST Wares Nom ag see IEG cred deste pete cao Soe "Poon debe eee do mur mages dena mareqim 9 ‘unpeeled oro, Sonne pew crcosola or pods Se MOREIRA Arona fTemténescomuisnde 8 eener de wogens Fehopaie enn, 1995 “HOUSTON, hn Ane ra, So Rao A Pe, 200, "re tas jamb 5742004 Mertoreamente em “eologia, 3 di /o2/) © UVRO DE JONAS [Uni HISTORIA NARRADA NA PRIMEIRA PESSOA, tempo, szularno mundo... Um homem que deseo fie dda Sua principal miso na vida — ser — eda presenga daguele que é e faz ser. Acho mor comer ass, pela simese do que sov ‘ina historia se inicie quando che até mies uma pkiwra daquele que & © que Ble me dise perturbounme sobremaneica: “Jonas, levantate, poe-te em pe Despenta, va a Ninive, a grande cidade, eclizaela que Eu tenho observed sun malade e tenho conscincia de suas inertia. Ea, 0 Set que & sino a sua loueurae a sua doen” Depois de ouviressspalavas, ev me levante. Nao para ie 4 Ninive, mas para fuged presenga daqucle que Em vez de ir Ninive, digime para uina cidade chamada Tati Primeiro desta Jope, onde enconkrei ums navio que extava de partidn para Tiss, cidade distante © maravilhst, cra 4 beirarmar. Paguet 0 meu bilhete (eustoueme care) e FE: € a hista de um homem que descjou pisir no > ‘embarquel, Evite! conversr com 06 outros passageitos, pols tive medo de que a conversa ganhasse conternos mito, [pestis Nio queria fala de mim mesmo, dos meus medos. Hoje sel por que ag asin: estava fugindo de mim mesmo, «da minha miso nesta vida; Acho que tive medo de abrir 0 neu corato para as pessoas daquele navi e de Aquele que usar os lblos de algatm pars me dizer 0 que cs tinha Inuito medo de ouvir Fechetme como uma dormidelea se fecha ao ser tocada. De ftoalguém tocou-me. Aquele que & tocou-me smorosanente, mas 5, Tive medo das exgincias ‘que decorem do [ito de amare ser amado. Mes ouvos at ‘uviam a ordem para que fosse « Naive, sas o meu coragio ‘stava blindad, 2 estas coi tim de ser pelo coraczo. lig depots que entre no avio, no obstanteoentusasmo satura. dos vanes, sen muito sono, Dese para 0 porto, para evar que alguém me achasse © me perpuntasse algo obre a minha vida partcular Entao adormers.-cstznho. Foi come setivesse mowido provisoramente.Surpreendo-me ‘omniga mesino € me pexgunto como pce sero impessal, Fugind da iniasdade lio 9 Ser que langou um grande vento sobre © mit. Houve uma tempestide to grande, que tos peasaram que ‘ona fesse nairagar Bx? Bu apenas dormia. Os marnbeitos tieram medio e lamaram, cid um ao seu deus. Pensando ‘que sdantra, jogaram a0 mar toda a carga que traziam para ‘Que 0 navio fcasse mals leve, Confesso que nio € nada ‘gradivel lembrarsme destas perdas que provoruel nas pessoas, Por minha causa, tveram de langar 20 mae algamas de suas precosidades,tveram de abrir mio de sonhos que ‘aegavam em suas bagagens. Coafesso que iso ands me Pa De repente, acontecen @ nevitivel. © eapitio do navio ‘desceu até pote, vend-me dormir aquele sono letsrico, sdsse-me com suspeta “Homer, coma podes dormir 0 profundamente? Como pees dort no meta ste deseo ‘que nos faz sucumbi? No ouvste 0 choro desta mule?” ‘othe evi uma mulher que, assustada,chorava 20 meu lado. Mas, € caro, ndo a putde exvir, prefer! dormir O capitio fordenoume: “Levante, despert, avers oteu Deus. Talves fesse teu Deus passa 208 uve © tempo pussiva, Disseram uns aos outros: “No vemos ‘uma soluglo.Joguems os dados para saber porque este mal nos acontece.” Fles lancaram os dados e a sorte cai ‘exitamente Sobre mim. Eno diseram: “Di2-n0s, agora, de ‘qoem € culpa deste mal que se abate sobre n6s, Qual € 4 ‘causa desta infeliidade? Quem & 0 culpaco? Btu, quem & tu? (Qual 6a nas profistc? De cle vers? Qual € ote pale? Qual ©. teu power” Eu respond: “By sou um hebveu. Eu amo AAquele que é, 9 Deus do eéu, que fer 0 mar ea ter, Aqucle que Feroser”Percebo,agors, que ernbors minha cosmovisio de Deus tenha sido teologicamente correta, meu omportamento no foi coerente com ess compreensto. ‘Os marinheios tiveram medo ¢ me fieram, de uma 9 vex, todas aquels pergunts que tanto temia:"O-que fizest? Por que fugiste” Pelo que eu dizia, aqueles homens compreenderam que ea fugit da presenca do meu Deus e me diseram: "O que devenics fares contigo para que o fat cesse de se levantar contra n6s?" CAquela altura as ondas js se debrugavam sobre 9 navio} Bu thes disse: "Nao ha outro Jett. £0 fim da inh. £ fim de minha fags. Peguem me © Tancem-me a0 mat” Reconheci que eu er a casa do que thes aconteia Revonies que mio ent possvel canter rin perturbagio interior 55 em mim. Agora projeava perurbacao ‘ho meu exterior, em pessus inocenes. Bu sabia que eu era 0 ‘culpado daquela empestade. Nagle instante, tv um intenso senfimento de remorso.. um desejo de autopunicio.. un ‘orem suicila! Conheci alia face perigost do remorse, que _gera destrgao e more (© arrependiment este sim, gent Festauragao vid). ‘Os homens puseram-se a remar,velozmente,em ditecio cosa, e no consegulam chegar porque o marse apis ac vez mals. Fabio dames Aquele que ¢, dizendo: “Por vor, aaa a Scar nono aus prect por caus dese Ronen No ts aces pel sangue occ: Pogue Tu és pele gg ¢ fines que bem te gprs Ptto naam ae Se 6 Seaimowse «sua fa haces marines cies ‘apron eo inimaan apres aque qu € hse dss impressionoume. A deapele "de shes sean pareceranne muito bondoonBalorease of oes Pdr pra noe nar ao mat Mas ques cone Protean, mals tompeade uments Nose ésatam haundo conta vnc do Talo podcrey ee Constapio a0 pensar qi, enquanto ve easier fee faba cu fig prs no lovarthes lvseto one rami &paru mi pensar gue o genre nosey mals prximor do eter de Bows to que env een ote del Mins gins mate om cores de ants ge dhayele neo e som cceao, Naquenmnents, Ye ie compleinente em sl Agule que & popes aande peice para engine han, eae nescreashor ay Deite dante és das ws noes Sa poss dence ot Situ como tn eo. Ak mesmo, eel sornce See Ravel de quem eu hav illo © 3: quem fae pas fag Bt chamo, 6 Tu qe ee em minha Wnlagas Be Yeate do nemo to ori aS que exten Os, To Sent, oA deta Tu me pecan re fi puna do ocean, so bor das onda eree te ev pap Ei pense que howese sorta pra ge dos ts alton 48 gus me asa qase ate mane 6 ses Imerodeoy as alas envobern tev amp As fens ds montis eu dnc Eu m0 lnferns Masses fo Bods regu minh via pera meus cron nae tee dete demin mesma, Tu, que a fone do mire ote ine Mia vag € amin neat det Mi oc ‘skin leranacotcuser ume entepeclace ne es ‘me equi da gas do te tr. Do ands do ners resolve: quero cum o que me mandate fazer, Por favor, deme una segunda hance” No momento em que ace o dea mals profundo que abla em iy coh + wor gue ones cor © Dole pt «ina Voss, opine vomitone sobre tr Bo fm mo mo dln ‘Assn, a palava daquele que encontron abgo em me “corgi. fs pars ir “tvat, Jonas, expert, Vl ‘nt Vata Nivea grande cidade, faze eters para STATE, Pol Agata en 90 inc. Rode neo: lege Zaha Eb, 1999, > asin, Cone Popa Vee, 200, 9.217. uid * Cts dx Ct ABV Petes. St Pad Md is 98 e We va Ppmo a Hep pote UMA FABULA, ALGUMAS REFLEXOES. hove muito. © rio esté chelo, quase tansbordando. Um escorpiao olha-o absoxto, perdida dentro de si mesmo. Perechendo sua total impossbilidade de facavessilo soto, fz una propos 4 um Sipo que pas poral Rio gostaras de ajudarme a aravessaro Ho, montado cm ten dors? ‘O'sipo,conhecendoo curiculo sanguindio do exeoxpito, “sensatamente Ie responce: Charo que nao fra sto. Seo Bier no demonsré mito era que teu ferdes se ever em mi Oendido, epics 0 escomae: — Mas como podes dizer tal infimia sobre mim! Entto,, ro pensas que, se ev frese i, afundarianos juntos? Acasa te olga capaz de aracarme, pelo prazer isan de sugar tea vider © apo pensa por alguns minutos e considers bastnte rzoivel 0 raciocinio do scorpio, Entio, num impeto _Beneros9 fatermo,oferece seu dora a quem promete, ob pena de prejudkcarse a si inesmo, tal conabildade | vo os dots sees desenhando um exiinho insolto pelo to. Ja etavam quase na metade do percuso, quando 0 #30 { surpeendido por uma dor aoe em se dors. Com vor. sombiae melanie, propria de quem amarga uma decepi, Inquire ao escorpo = Por que fest isto? Nao me havias prometido, sob pena de morrermos os dois, que nio me friast 0 scorpio, submergndo mas 4guas trv do ro, ands teve tempo de responder-the, — Bi nto queria, Cr, nto era esa minha intencio 20 iniciamos a travessia. $6 agora dousme conta de que mio sel fazer de outro modo, sta fibula contém um ensinamento muito relevante par ‘i. Assim como 0 spo, mus vezes somos excessvamente crédulos em nossos relacionamentos. Mesmio dante a Jminéncia de uma tragédia, pensamos poder conter um ecompllo de seu mais forte insinto. O recoahecimento de ossas resisténcias, nossos medes, nossas divides, tanto quanto das do ouro € ums grande etapa no caminho do Autoconhecimento. Outras vezes, somos come 0 escorpi0. Nio conseguimos reconheeer 4 nose maturens, 4 nossa ‘dentidade — 0 que somos e do que somos caparcs. Nao ‘emos a minima conscitnci do que deixamos a vida consrit fm nds — 2s vezesferdes com que Fevitemos,Faalmente, squeles que caminham conosco Entrant, es ¢ ums hitia {que fundamenra as les do inatismo. Conveim-nos embrar que bichos s20 bichos e homens slo homens. Bichos sto tens de sua natureza, de seus insintos esaibelecidos. Homens smadurecios saber e consequem analsar seus mecaalsmos de defesa mas foimos, afasando os. Homens tm a chance de no ignorarem seu mundo interior nem se tanslormarem em escravos das priprias forces instintvas e inconscientes. Homens podem superar sua natureza, seus “instintos” mais ambiguos. xo inserdos em um conteto culture, conforme lronizou o psicanaista paulista Leopold Nosek, "Se nto houvesse cultura e © homem fosse puro intint, ele 6 Faria ‘sexo em agosto, como os aninais mamieros."" Homens podem decidir amar, mudar conta seus feroes dar uma chance quem os feriu um cla. & esta palavea de mudanga que int perseguir Jonas: "E velo a mim, pela segunda vez, a palavra aquele que €, E€ eats perslsncia de Deus em amar Jonas fhe dar uma vegunda chance que o constrange a ami-lo também e a amar a seus inimigos. Parece-nos por demais complexo compreender ess insisténcia divina em investi no Ser humano,dar-the tatas oporunidades quantasforem necessirias para que ele comece de novo. Gosto da ‘exprestfo do tedlogo alemio Helmut Thilicke, que parece sintetizar o que estamos tentando dizer: “Homem, risco de Deus ‘Asim, vamos concuindo o Sbvio. Entra século, si século, sapos © escorpiies agem € comporan-se como sapos & ‘ecorpides, respectivamente, Enquanto 4 vida dos bichos € “determinacla princpamente pelo insino, 2 vida do homem @ determinada também pela razio e pelos sentimentos, & foferece a chance — sobretudo 2 possibllidede — da Tecrialo de seus “insints”. Sua vida € plastics, segue diregoes diversas. Puxa-se para li, puxz-se para cl tém- se 0 homem mutivel, capaz de ser algo hoje e algo completamente diferente amanha. & € i580 que 0 torna 0 tals fascinante © 0 mais temivel dos seres. A mente do hhomem ¢ rica demals para que se possi prever seus ‘caminhos. Bichos slo previsivels; mas homens, imprevisiveis, {Quicd 0 bichorhomem alo se transforme em um homem Dicho,ineapa de mudar o rumo de sis histéra por coats de leis que no foram cris pars ele, mus s6 para animais |maciomis. Jonas, neste sentido, soube aprovetar bem a chance que a vida Ihe ofereces. Accktou o principio da recracio, Uma especie de autopoieseem Deus e para Deus. ‘emos sido estinulados a compreender que o liv de Jonas nos leva a percones tok om nowos medos, desde 08 mais conscientes até os que estio em us nivel mais inconscent. Porin o maior e todos of nossos meds, que acaba nos aebentanl por desire quando nko o superamos, 0 meco de amar "ies simbolia, tanto para Jonas quanto para n63, 0 lugar de descompromisto, o lugar de nos escondermes dos perigos que rondam o amore, & claro, dis felicidades que 20 ele proporciona, Ao ir pata Tirss, Jos tenta se proteger dos riscos di entrega a0 outro, Sua intensa Peregrinagio € uma desculpa para nio abedecer 2 uma ‘ordem que o desesibliza diante de canvicgbes ideologica, politias c, acima de tudo, pessoas e espirtuas. Sendo ‘ssi, Jonas 86 podria perderse, "Quem ina a sur vida perdea" Jo 1225) © que Jonas parece nlo saber & que « Gnica coisa que a ‘mone aio nos pode iar €o sigalicado daguilo que um dit fomos pant o outro. ers pessoas, mezmo depois de trem ‘tida,continuam to vivas dent de ads, que as vezes nos perguntamos se els ainda mio esuriam conosco, ‘Jonas procursprotegerse das emozoes que Ninive evoc Por iso foge:Ninive €«ocasto pura ele dasa vida, ose amor ¢, assim, no asfixar 0 seu proprio sex. Melhor € 10 ea fats: Jonas no tivese ido a Nive, talvestvese ‘orsko velo, mas em ter vivid, Como na cangao 0 Velbo, de Chico Buseque © veto sem conselnon, de cos de pia ‘Catrega com cones edo peso da us vd, Eno eu the prin plo se ‘vida as dz que se grou tects ie emi rc, (veh de paid dea vid so suas, fam vem ald, salou sme Eno, ee pergnt peo amor ‘le me diz que sempre se acon, ‘io se compromete, nem rn 5 entego, la 4 vetbovaise ago. Vase bora sem bagagem Nao sabe pra que sco. ot pas fl pase iver € corer riscos.. Indo a Ninive, Jonas poderia ter sido rejetado e humihado, mas terlt amado, Quem nao sma pode até dizer que vive efeivamente, mas nia teri Driviégio de dizer que vive afetivamente. E nio viver aletivamente € viver un vids mediocre. Se amamos também softemos e morremos, mas ‘morremos com a alma leve. Esta € a viseia paradoxal ct ‘ida: a morte nfo pode tiara pane de nds que jé doamos Nots "Vo, 5 200. nopld No 6 corto op Fu rele Coo, cae pits 6 Sigs nck de aed no ‘Sr dn i. 1908-1986, inp cbo: es koligk Sgho le de Mea de Oni (ea tee Ret Toro code pa bogs cere Humbro HedonoeRncsco ‘onl pos din ona Snot es clo Poon mre MEDO DE CUMPRIR A MISSAO. ‘dari mc, ret, Fevean, todos crends nner Do mse lwe no bres (acon coma ond, pete de ave eva pra ‘Guta vem pe es ato Ta existencilmenes, nos perguntames: “para que eu ive? Esta perguntz ha que se transformar em sma questio mais humans, mais reicional: “para quem eu vive?" Cabe ergata “pa quem ev acondo todas se manhae?” a dezenas de pessoas que viver o drama de se levantarem sem ter pow” que nem para quem — nem mesmo um animal ou una pants “se levantar.Cabe perguntar, ent: "para quem Dets me 4 uma questio em nosso ser que se apresenta rulto ceo. Desde que comecamos anos comprecnder chara a vive © chamado de Deus para existirmos 6 antes de tudo, relacional,e nao Funcoral. O seta de nossa vida ‘ede nosea missto est em desenvalvermos relacionamenios pessoas significativos. O tetlogo Karl Barth taz-nos.oconceko Se relasonalidade de forma'que,pensetnos 0 ser humano ‘como incompleto em Si mesmo e éarente do outa paca sa completude. Ele nos lembra que “ninguém pode querer die Pai, se no esiverdisposto a dizer imo Exe €, sem dvi, um eonceto decortente do principio biblico que afm que fomos criados para a comunhao com Deus ¢ com o outro. So as pessoas que dio nuancas 3 nossa vida © colordos 40 nosos brancs. Fear 56 cam © ncso ponto de vista & muito chato. £ importante ouvir recomendagdes — por fextmplo, para que tenhamos cael dante de determinade cercurstinaa — de alguém que cuties eadmiramos, Amigos ‘sempre sialzam na hora ext, Nao servem para dive apenae 2 conta do restaurante, mas, sobretudo, lembrangas, cexperdncias e erses de choro. Amigos nfo emprestam 56 inheiro, emprestam também 0 ombro nagueles dias de ‘extrema fraglidade. Amigos entra com voce em seu sucesso « permanecem com voe® em set Fcasso, Amigos seam barra a mio... Seguram confsstes, ‘Quando pensamos no cumprimento de uma missto como algo primeiramente relacional, vemos que & imporante ser presente qualitalvamente a vida do outro pars fazer Imervengdes relevant em sit histra, Precsamos resgaar em nossos elacionamentos ftores que o picanalisa caioca Beniltom Bezera?chama de ca contatal (eumpis 0 que se prometeu) e ética principal (instrumentalizar-se Pcologicamente para se Wincula saudavelmente a0 outro) 1a etica cootratual,precisamos de equipamenta macs pare fazermos valer 0 que prometemos. Ni ica principal $8 Deecisamos de uma cabega rzoavelmente resolvida ‘administra para darmos 20 outro o que temos de melhor — ‘és mesmos. Quando mio consequimos doar-nes em nosis Felagoes mais Ynuias, procuramos preenchcr outro com cence ue Se eee tes ao eee a ee Le ae Leber ‘Enquamo eso ougo as varagocs de Golder’, de Rach Sahat ance eae bano de cichocia? © que toma o geo dh ger uma ‘ota seg io as rds dow amino” Ao contririo do-que mulios pensim, noses miso nesta vida precisa uanseender a dimensio funcional, pritic, ula, até angie a dimensio reacioal. Somos fos dt cultura peagmatica.Procuramos uidade em to, acabamo _procurando amigos como quem compra utensios omésticos este serve, aquele mio’, “exe € bonito, aque flo"; 08 “para este, hd perdac; para aquele, n2o™ Isto ¢ desasuoso. Jonas € vitina desta sindrome, sadicaimente scletiva. Pensa ‘que, para Nive, fd hi solugao. (© profeta ito quer cumprirsua miss. Ble sabe que mssio conte ao sactiico, convocagto para andar segunda mia Para muitos de nos, ¢ extremamentedifc} compreender ‘este conceito de missio, pols fomos educados em uma ‘cultura lia e que valoriza 6 principio do menor esforc, Desde muito cedo aprendemos que o que € bom st os fais de semana e a8 fia. Endo pensuines, equivocadamente, que a vida cnita nos convida para um eruzeiro sobre 0 Atlético, Nio 6 assim. Toda missio tem um prego. Park alguns, ese pro € 2 reptaio: para outs, a reps Jonas mo quer pagar o prego de cami a segunda ia le prefer fugirnumcruzeio, Ir para *balaciso" de Tiss Ele prefere 0 son. Prefere doemit a saber conhecerse, a ‘ouvir as pessoas, fazer amigos, ater intmidade, romper ara a vida, Prefere dormir a amar. Esa recusa a concer st ‘mesmo € cumpir sua missio provoea alugamentos nt alma 4e Jones. At que ele compreende um dos motivos principals ‘de sua existéncia it ao encanto do outro, mesmo que cle ‘sta cm Ninve, cidade de Inimigos, lugar daquces que mo ‘© amam © aos quais seu povo também nio ama, Que ‘compreensio dramitca: naseer pasa semear amore perdao Aqueles que, por algums izlo, no © mereeem, nascer pars ir a0 encontio do inimigo ¢ oferecer-ihe redengio, possblldade de cura e nova vida! © sentido de nossa existéncia, portanto, € estarmos preparados para responder estas perguntas, consideradas inrlevantes neste tempo denominado pés-modemo Par q¥e ‘a vivo "Por quem eu wv02;"O que eu pose fazer pelo ‘mundo; “Qual 3 mina contxbuigio neste tempo de tudo € de todas #5 coisas” Quando nos deixamos ating pela rmensagem de Deus, 0 eino externo vai se ajustando 208 Drneipios ininsecos desta mensagem, 'No caso de Nine, o rel resiniturs seu reino de Forma mais jusa, de modo que nio baja dicrepincla social — um vestndo-se de fos de ouro © 0 oro vesindo-se de saco. O 41 quer imediatamente abrir mio de seus privlégios. Acha ‘mais coerenteigualese aos seus siditos, Decide qe nfo sesairt mals pelo que tem, poruanto compreendew que 0 hhomem no € 0 que possi. mo provocari reconhecimerto fe “respeito" nas pessoas por meio de uma imagem constuida vYrualmente. Desiste do deseo de tansformar-se em um Simbolo de podes, de ersallzar energas coletvas 20 prego de mao ser spenas um ser. Agora havera de ser mado pelo que & Compreende que € realizando algo para 0 outre que Adescobrirs quem ele verdaderamente & Este aprendizado do rel de Nive deve encontrar abrigo fem nosso coragao. Nao devemos fear ateelados aquilo qUe csperam de és, 2 manutengo de status, aos estereétipos da'vida exterior Na verdad, devemos procursrdesenvolver ‘nossas aspiragdes para o ser, mais Jo que para o ter Devemos procurar desenwolver nossoe potenciaeafetivos, sendo nds mesmos em plenitude. Quando nto nos reallzamos, quando exigimos de nés mesmos que sejamos Inerantes, sempre "eerinhos”, quando deixamos que outros nos explorem, fazendo-nos corresponder as expectativas familiares, socais ou profssionals, quando queremos ser perfetos para no sermos rejeitados — a nossa vida tende 2 ser profundamente inatisfatéra e denuncia deseuido. no comhecimento © no aproveltamento das nossas proprias porencaldades. ‘Olevo de Jonas nos remete ao fato de que nie podemos fugir 20 cumprimento Unico e insubstitulvel de sossa miss20, Caso contro, «vida, de alguma forma, relamard Justiga © nossa alma se enchareard de solidio, mesmo rodeada de uma mulidto de pessoas. Se nso encirarmos nossa miss20, nosso interior se tornara escuro, € 0 noitecer nostra sentimentos mito diferentes daqueles do dia claro. A noite € hora em gue as emogdes Ui suas doves ¢ cootabilizam suas perdes. Se, para alguns, a noite € hora suprema do amor, pars Jonas fois hora suprema da dor Noms "Cle por DUSLEK, Seno G, SOLDAN, Gute Carron 9 fatto jon to muro pv mademo Re Seana io Mire (herds Ba Coca, 98 9 * BEEHEAe,Senbem, Os dcr do ber SEMANA DE FSICOLOGIA DAS ACUIDADES NTEGRADAS HARA THEREZA, Ns, ‘31199, Uma be lug ste bis deere scn da aver & COVEY Sp. Ore bie dios mato ‘rer Soo Po: et Seer 987. > AVES Ruben. Fl ea ac dsc #0 pi $60 Pas pian 1998 p35 MEDO DE AMAR E PERDOAR © QUE PARECE IMPERDOAVEL (mc de ar 0 edo det ‘io Gade Neck poor pad deri, ecstem redo de och, Noche modo 60 omer ‘Adtona Canto Neca ae es Gongs, a0 9 an! amor sempré foi wa das quesbes existenciais asieas do ser humano e um de seas matores deseos. O anor ransvensliza todos of temas de noses existenc 6 ua ‘busca permanente. Tem poder para suprimir as «distinc ene os homens O amor €forga mals dzimadora dds dferengashumanas,Desfa ndferengts mais eladae que™ lum lnverno polar; faz voltat 0 vert onde invernou prcmaturumente. Fi 0 corag arder mais queo sol de verio ‘no Rio de Janeiro. Hsia as mais abrasadoras que as lavas de Jum vuio em furosa erupcio, O amor eapaz de desitvar ‘uma bomba atémics, Desarma am exércto pronto para 0 staque. Cola gente despedacaca pelos males do desumor ‘Nao obstante o amor ser mais fore eo entre a pesos, 1 ficuldades a ele relacionadas so inmerase faze parte i realdade humana. # to dificil vio quanto Gescreveto. © teérico da pstcologia junguiama chega a expressar essa sdfiealdade em sua autobiogrfis, Fateme s coragem de roc alaguger ap de expen lequadsmenteo parsdeno ina do anor [1A Yrmula ‘endo do apes Pauls. 150 eu ao ter ane [ateceme ser 0 primeto ce wos os conhecmen © 4 repr eséncis d dvindade ‘ano minha expesénes medica come minh vida pessal ‘oloaram-ineconstanemente dante do mario do mer € ‘mona fu capa de dare uma respests vada. ue quer ‘dig, pl algamasbarar oto. o smo (edde) esclps tuo, aceite tdo, espera td, super ud Geis, Num certo Sentize, somos as vitias, ov ox melos ou Insrupentos do aoe" Parece-nos que Jonas também est diante dos miséios do amor divin, Tods 05 das ele deve s¢ perguntar qual € ‘ato do amor de Deus pelos nalts. Fle mio aceita a possiblklade de pessoas Ho perverse desprezieis como (0s habitanes de Ninive serem amacas por Deus, Recusise 2 sceita 0 fato de que Deus nos prepara para perdoar até ‘mesmo aquele que, humanamente, parece-nosindigno de perdi, Jonas senve muita rive. Chega a diner @ Deus: ‘AV est, Senbior. ai ex. Nto fol iso 0 que eu dise estindo ainda na ‘nha ter? Por isso & que me apresse em fugi para Tits uy sabia que Tu 69 um Deus chet» de iivercondia” Na verdade, Jonas esti dizendo: *O Senhor no precisa de mim ara leva o seu perio a Nie. Faz-me pacer vulnenive. aera frig demas. Nao gosto de sentime assim to fraco... Imagine ‘que os meus inimigos vao pensar Imagine se eu come # amar deste sou jeto.. sit perdoando as pestoas que me fericam... Aonde vou chegar? Er que iei me wrra 2 resistin de Jonas ex em compreendermportiacs de nio trancar o outro para sempre nas consequéncas regativas dos seus atos. As vezes, a8 propras pessoas se trancam. Eacctnto, devemos conde para fora de seis coafiramentos.€ pergeso rua, dizendo. “Voc? ments para mim, eno seri sempre mentreso™. Ou: "Voce infingiu uma regr do grupo, enlio jf no & digno de fazer parte dele”. As nossas palavias devem trazer possibildades de scencontto, de vols, de arependimento, de cura ede vd Devem car posnbliades de desitivar bomber atémicas. Desnecessirio, porém, € dizer que iso nada tem a ver comm confissio postiva ou com 6 conceito mégico e absurdo do SHS poder em suas pals. Alavancar o outro dos seus “fandos de pogos* com palivras de amor ¢ esimulo € uma atiude absolutamente erst. Palavres podem também confinat, encarcerar, 2pasionar pessoas em Suas culpa e sitomas. vi doeates que, para Agradarem seu médico, desejaram apvesentat os sintomas da ddoenga por ele dlagnosicada 4 vi filbos estacionados nas ‘esqunas da vida porque seus pats IhesRizeram acedtar que io teiam competéaca para i muito longe. Em contaparida, hi pessous que se tansformaram em verdadeitos ttores, atropelando esmagando tudo e todos porque decditam provar para o mundo iteio que, desperto do que ouviram, ‘ou do que thes Brera, sto cxpazes dle grandes conguias. Portanto,ambas as attides necestam de euidados especas Desrancar pode sguiear perdoar ou perdoar-se. Perdoar 6 um mode lcido e dro de olar a s! mesa e 20 out. £ uma maneira de olhar 0 outo sem rorantiismes exacerbados ‘nem ideaizagdes que ascaram 3 reali, Ese har asi” dl, mas € uma miners de ser licido em s mesmo sem envenenarse com dato © rincor Quem experiments © Privlegio de airs ports do circere libero our de as epes€ iid ere em neon. ‘Compreendese, ett, 0 complexe de Joos pelo medo que eee dese leo’ ser lvoe to coconiro de ‘os meso Jonas tom mda de cose ste, massa de emar Conese plier aes ove que sabe ra nio se ter ear Jonas descobre que mi ¢ uct sonar com um mando smalon te € precio amepga ss mangas © sara cami Gio que el Tope. E pecs que ce mesmo se sc Ps ‘qe o mundo sc torn lor € necesito que se pate pesagon — ring prance neo quand se doa a Sigueie ov algun clon sti, Jonas pefre ilo ser, nose apatonar, no se cnregan a0 ver pas nuo se compromete. Hee rade de Seremvovercmotionlmente com ev rnvias cy com bao, parecer ridiculo dlante-de seu padi exaperadamente acho, Se ese teresa por ss itr suse, ‘evs problems, leet comeno um sso cen de sf B dese rico ats prctas pple parce eee no Sem “O amor mgr gon paso paras sma timo eager quimo ma, oo deo de fia Ernreant, propos potas mando Peso, melhor é amseatc paecer iio ue no eps na mei a tla a née, x veres ike, Joao. Toes eas de amor do etc. No seam carts de aor so fossem Ross Também eel cn mes eno cna de ame, Come a3 outs, ean ‘ca de aay eM Rmorser eal te ata 36s ctique mines cere Gon de ame B questo iil Cc de no tegen ers ars de aor Rios A verdad € gue hoje As minke memes ‘esas eras de amor equ so rican’ uy ao obstante « complexidide que envelve os relaclona- ‘menlos — soa em que dimensio for—, amar and € nica forma de realizacto tumana, ‘Uma ds mus ices denies do serhumano €a do eritor francés Arcone de Saint-Fxupery He dz que ser humane. um no de relagio™. Parece-nos querer dizer que o homnem & tecida de flos, pontos ¢ nos essencilmente relucionas. ‘Stas aspiragies mais primitivas apontam para o eu e para ster, O homem 36 6 realiza quando se elacona de forma Ihatmenica com owas dmensbes. Se, por alguma azo, cota ‘0s vinculosafetivs, ele empobrece. Fsta @ uma dimensto baste dramstica da naturers humana: nio erae vines de amor tespelto para conslga mesmo, com Deus e con Preciamos enfentar corajosamente os Hscos do amor. Nos relucionamentos hé chegadas e nascimentos, mas ha também paridas e mortes. © eoracto ha de ser uma estagio onde todos of relicionamentos se encontram © se despedem, Ate a possbilidade de despedica tem de passar necossrimente pelo coracio, pelo afeto. Quem ama deixa iru gesto de profunda compreensio do que é iberdade. De fata, [No existe invesimert sro, Amar € ser volnerivel ‘Ame quar cos ese corz30 I centamene sr al. Selquiscr ters cetens de mano isto, nao deve dito Sninguem, mem meamo um apa.” eve todos oS molvinenios feche-o com sogurangs no equi ou 10 ‘lio do seu “goto Jonas recusa as incertezas de vida. Quer ser uma espécie mioldgica de serideus, deter © controle da vida em auas ‘mos. No syporta« posible de vir sfter se se entegat 80 amor, 28 pessoas. “Eno, Aguéle que € prepareihe Um ‘esque Dentro dele, Jonas admte que est ema uma stuagdo ‘mals dificil que 4 siuaedo de riscos em que estara Ie foe, Admite seu egotsm. Leva-o 4 gulhosing, Expbe-se 20 seo de quem ama: parinse (Ora. Jonas € rcional, loco demais. © seu ser continua ‘nat, incisive. Na histra da salvacio de Ninve, os meron os rscos do amor sio todos daquele que € Fol le quem “aiscou-se’, dando uma segunda chance a Jonas. And hoje le se arises quando me ama a despeto do que sou tens para the oferecer: Aquele que ¢ entende bem de corngdes Partidos. Ele eve seu coraelo partido quando nos ofereces ‘eu Gnico Flho, que seetou partise por nos. Partinse & uma exignca implacsvel do amoe Nous ‘Wink, Vee 18 Voge. 1998 * Co Gao yg (175-1961), bic poor de pico a Urveriede dooce ‘© dng enorhrs npin 5 divs © amor nes reas ‘erp de Beat lr Ponies Cora, Foe Sones, > Teche do cng Fold um Poo, do car beste Dar “ BERAIDINELL, Conca. cmos de enone eon fede, Sonere Noa Fre 9 TiS LEWIS, 5. Osqono ene S80 Fado: do Cito, 195.0, 96. ii MEDO DE INTIMIDADE* rcrler mente pene Samet ties eae ead Broxo 6 descobrimos nossa identidade por meio de nossa capaciiade de ragto Eno conto com o oro que ‘amos conbecendo nossos deseo etemores, Noss vires deen nour onhos e resins nos CSpaciade de amare de eer. Pars nox coahecemce ih Poco mals prin adorned deo acloaencs imament com o ouro.Iningiade impli. prosinsc, revelago de sentmentosprofirden, compartment de las eacthiments mo, Rcd Barbosa que "0 ‘mada mas dengivel e mesmo tempo mls tudo do cue relacenarae com sguem que nos conhece olen Quando sumimos nso edo, € poste buscarmos a cago cem Deuras contigs de iperni ho decom ‘que Dour dese ter inmidade conosco, mesmo. nes © cconhecendo profundamente — nossos prablens, medos, eis, pecalos —, somos atrados por seu amor © fato de Cito entregay apaixonadamtente, a vida por nos inspiea- fos buscar ua vida de ininidade, E este busca hi de ‘tngir todas as nossas selag6es interpenvoais, ainda que mareadas pela ambigbidade, que prod tensio entre 0 deseo € a recto do relacionamenta, Jonss € jogid em circunstincia de taminha angésta, solidio.e more, que precisa enfrentar a verdade no fatto do su sere experimenlar 0 medo em toda a st intensidade Em seu momento de maior desespero, ele mergulha nessa ‘osca de i proprio. Std totalmente abtido. O fio de vis para cle maquele lugar escuro, Gmida ¢ apertdo é apenas lum: ser inno de Deus. Em sua oragio, declare “Quando, lento de mim, desfalecia a minh alma, ev me lebret do Senor" Qn 27). Nesse momento de intimidade, sua maior necessidade € reconstrutr sua identdade a partir la imagem de Deus. E ess experénca, a contin do.que possa pares, no nos despersonalza como sees humanos, mss os leva a ‘conhecer-nos como seres Unicose pantculaes © salmist excreve inmdade do Senior é part os que ‘© buscam” (S1 25.14). A vontade de Deus € sempre revelarse os homens e mulheres criadas por le pols & ca sa nature revelanse pessoelmente Aqueles que © amar Quando nose wontade € sermos como Deus dese que scjamos, do hii lites para a nossa imtimidade com Ele, Quando oferecemes 4 Deus nossa personilidade ¢ deiximos que Fle nos transforme, pussamas a efletie a sa imagem. Iso significa viver uma via vedadeiramente humana, vida para al le nos ero, Jonas tem certo conhecimento de Deus, pois & bred, ‘Mas sua fags ante 0 chamado de Deus denats o quanto seu ‘elacionamento superficial. Hle nto consegue cus ocoragio ‘de Deus, entender seus propostios. Consegue ouvir apenas a ‘ordem que Ihe parece absurda: pregar na ene! e pervert Nini. Como responder? Come sercuvcoem sa indigraao? [Melhor fugie..A intimidade com 0 outro implica coohecer suas 122068 mostat he 26 n0sss. Por que Fugimos quando desclanos busca? Por que nos fechamos e nos calamos, desejando falar? Por que nos afastamos © nos congelamos, queimando de vontade de abragar?’ O medo € duplo: medo de ser eonhecido e de conhecerse. © sentmento de slidao esté em nosso inimo, porque o medo de rejeicio evolu eos domtina.Hstabeleceros brreiras invisves, que pensimos nos proeger da rejici0, ‘mas que acabam nas impedindo de ana. [Nao consegulriae nos dos, confi em feral, ols estamos feridos demals para erm inmos do out. Como ‘afin Paul Teurnicr, vivemas em estado de tensio entre a necestidade de nos revelarmos ea necessidade de nos ‘encobriemos, Tememos nos aire tornrmo-nos vulnesveis, somos reetados ou enticados. Nossos escudos e mascaras povdem scr uina conversina fille superBcal, ov mesmo 4 rudigto,argamentaybes e complexas teorias, que pexlem se tomar barrels inransponiveis para intima ‘Nossa real necesiide € a de alguém que nos Ouc2, 40 or obrigacio, nem com press ou con) resposts prontas, preconcetos ou experizncas que dram cero, mas com 2 dima, Precisamos de alguém que nos aceite comno somos, E preciso conigem e autencidade para expressarmos nossos sentimentes, especialmente aqueles eonsiderados negtivos, como a indignacio, a irae a fsiicio. "No dime capitulo do liv de Jonas, vemos que o profess flo nega esses sontimentas, mas as expresea te de forms radical, dkzendo duas veres: “Melhor me € moner do que ‘ver Un 4; Jn 418) i experimentou o amare salvacio de ‘Deus em sin vid dento dis enfranhas do peise, mas anda nia consegue entender que esse amor inconakional de Deas se cstende ata s humanidd, Por so expressa toda a Si indignacio, ‘Vemo-aos em Jonas e precismos reconhecer que nosso ceescimento espitiual e emocional € continuo. Sempre ‘estaremos dante de novos desfios para conhecermos um ouco mais desse oceano que 0 out (ass cocelhan, decides, rose acertos), bem como par concerns nosey Driprias reagbes, por vezes ireconhecvels. Somos seres ‘elacionais,chamados «nos coostuir matiamerte na celal ‘ovima, humana, mas tocida pelo diving. Do contitio nao vale a pena. Se no for tram, nto seri nit, Se nto for verdadero, nto serd duradour, pois ninguém pode aor ‘uma mnseaca por muito temper Deus nio se cansa cle rertar mostrar Jonas seu corso amioroso, perdoador e indulgente, ¢ chamélo «una spirtualidade além das formas cligioss ¢ tradicional, fas quais ele vem se protegendo por tanto tempo CConferimos até o fim da narratva todas as oportunidades que © profeta tem de conhecer-se um pouco mais, no onvite2 um conhecimento mais timo de Devs bem come ‘om 08 outros, aqueles com quem sua missio o fevou a ‘onviver, Fara sermos nés mesmos, precisamos tet sobre os um olkar de verdade e amor No caminto da intimidade, pussamos por muitos “ndos" ‘até podermos dizer sim" para © outro, Osim" ca enti, da confiang, da lucdez e da matuidade de-pende oo "nao" sa ue temo, a0 que nio entendo, 20 que est fora dle hors Em eterontsadascrcunstincias, por sibedora, elo ou lealdae, 4 verdade sent ocultada, mas jamais se pode den de ‘alonia na busca da inna, nem dear de incomod $8 enquanto a hora do desvelase no cheya. Se a verdad & tm valor que preservamose se esse €o cminho extretosque {mos de seguir, chegard a hora da verdade, da tanspengnsa, a revel, “Temos tho a rica oportunidade de conviver com © pastor ¢ escrito Val Severn um dos coordenadores do Proje Gro de Mosuards e aprender que or temas mas simples de vie podem se tomar ligdes para oexereco da espntusded, sist! © da edificipio mitua, Ele sempre now dit que oo Drivikgio des intinos & 0 priviéyio do telaclonamente” AS ‘vezesponsameos que flimo 6 aque que consegue qualquer Coiba que que, Mas ftimdde nao € ui questo de cosa ~Gitma questio de telacionamento, Quando nosso rclconament ed en (ono de cols cl vals oranda ‘Supericl, quatavo, Mas quando € rea, cle visa a0 ut, 2 asi que Deus nas vée ier qe nos elaonemos ch le experinenandoopriviego da caminhadh na astncia reponse pons Linrledrano tari gcse vee ocr como out e a propia realidad hi de ser «nome bc James Mousen, pensidor que nos tem lnftenado como amigo e mentor no espago do Projeto Grio de Mostarda ‘oment # difedkiae do homem em sopra realidad: Nos protgemos de does exces de reads etambn tcomeham ox our 3 mio expoarem denatdenete {© crag. Em toda Natl ds nat © compo don seas centradlo no coracto, tem sido tratado com certa eseonfangs. tse dexcqlfbvio remo Pade, que ‘onsdsavao cor mens impure que amet ete tml temos despretado at cmogeer, Buscar 0 Saecimento ss moro efstinnon sesso somo ‘ensanelo elle ue ay ates ra a agen fie da read eno orca ses! quant © Senumenalsno imped doesn a adage um prvlégio nos vermes a pans do olharrealista do ‘outro, que na matora das veres nfo et tio embacido pelas inimeras fantasia defensivas que cramos a rexpeito de nds rmesmas, pars fugiemos da realdade dura e insuportivel Todavia, & imprescindivel expressarmos com muta complacéncia 2 visio que temos do outro, part que a ‘onstrugao da intimidade se dé num contexto 8 leldade © ‘numa alianga de afesvidade Assim, so1nos convdacios 4 comer todos as scos de nos abrirmos em intimidade, bem coma a considerar a possibiidade de construstnes um camino de reliionammentos tials saudives © uma espirtalidade mais plens Noms " SOUSA Rcd Bots de. Jones oe ov; escbsidode pr 6 idan, Canon: Ena, 198, * rogrow do omosto cis dan dos ens, co propio proce ap dt um moaels Se eens Sone com © Sintered rae Rho sltra font nol Sets 9 oto pare ‘nos pv do ea ntnn, onde So mothe ae snes ura ‘Moo wha ons cot Drm Errno rngom doug Jos ‘loser edo sor em ns colds, fequeomere ssowtods Se ‘Seed comn HOUSTON ones Ato St eA e200 Sa alte MERGULHO NO SER incase aeons cleo et Sots Nios eae How Soe! © per aso wn gue psn pode oir Tae d= moo, ows ol Me! see de avtoconhecinento é antiga. No quanto século ates de Cristo, foram encontadas algumas insrgbes fe diame "Conhece te 28 mesmo", Muto Hidwoos esenvolveram esse tems. Porém, em pleno apoges do desenvolvimento intelectual © filos6fico do conceito de Sutovonhecimento, paridoxalmente surge, na Maced6nis, Alexandre, o Grande, 0 grande arquétipo de quem nao conkee a st mesmo? ‘hlexandre tera eresido acredtando que a conguista em grande excl enna nica miso digna de un homem, 2 ual peetenia se langat. Tina uma iualigencia admirévl, linda” fenino tonotse um grande kor de Articles © Homero, fom oF quaisaprendeu 1 étcs do valor} amizade. Nao hi, Porém, razto para acredtarmos que Alexandre tela sido, ‘em qualquer época, um homem dade a reconhecer os seus severe para com 6 out — mas fso & uma uta historia Para satisfac de sew pai ersceu cor um expiito sto, ‘ncansével spaizonadamente cmpetdo em realizar qualquer tarefa dificl, revelando sua tnteligencia & medida Jas Uificuldades. fin vice aspeco, tera cescido impessionado pela observaoes class que sua mc fazia sobre a infield ‘© promiscuidade sexual de seu pa Enbors dono de um magnetismo pessoal extaordinsrio, de um olhar que 0s autores antigos descrevem como Penetrante ede um copo que paeciaresplandecer de tamanta ble, passou a juventude sedizinde mulheres, as evita ‘um relicionarent profundo com uma nica male, ra como, lum fiutoindeiscente — no se abr nem no auge de sus mmaturdade. Chegou a casrse, mas no hi restos que nos lever a acredtar que ele venha, de fato, se entregido 20 amor, Talvez tivesse medo de que isto nio fosse um fnvestimento seguro, Ou talvez tvese medo das exigencias rnatuais do amor. ‘obstnte esse curieulo, Alexandre tinha algo bastante _rimiivo. Como ocorre com a maioria dis pessoas, em dina nds, seus valores eram consequéncia do que sprendera ‘com sua mi, jf que seu pal aramenteestava presente, Sua ‘nde, Ofimpls, tina como mas alto einflexivel eal lesa do fitho # qualquer preso. Ela 0 ensinow 4 confia ‘demasiadamente em sua ‘2230 e, muta provavelmente, 2 desconfar de seu corgi. Certamente Alexandre fot obrigado a desperiar prematuramente para 0 mundo. Parece que © general lips fracassou em sua misslo mais importante ser pa Alexandre vise obrigido a cuidar de si mesmo mito cedo. Tornou-se ‘mocionalmente 640 efilho de sl mesmo, Sua cabeyn ert S0U pil, ¢ isso custoushe alto prego. Voc® pode até estar ensando: por caus de stuacBes asim que muitos compe Sinfonias sos 3 anos, dominim gramaticase cileulos nos 5, disputam toneios de xadrez aos 8. Ou podria dizer eonhego gene que comesou a tabular aos 6 anos de idee hoje € lima personalidade macionalmente conhecida por suas Ccanquistis Miso preso de tudo so geralmente € ue cubes de pants cum corso paxqueno demas A igueza intelectual ‘© conquista profisional podem cocxistr com ua ines pobrera emoctonal e fea Parece haver um paradoxo nas pessoas que vm de aciona\ seis meanest rex ed meen co dea | Forge panebenseerfen de piv cla alm pa | {ao te podem creer ms ist de sic peciso ¢ imal Forém apes tra enone cpciade Je [ fcaremson mex ola desguem eno bso mas | trol dope sertraewacompanta de gem Naha a imide que ringue vena ors da regs, doe, | flan sun faquzn, Pen rir dec seca mt) Csr na pea, na ie a8 mew mate Se see) Nas noah ane dare se fer ado Drogencs oso vend Alesndre decid por veer ucras.e mules namigo abr “Alxande, voe® € Se Pingu vc om ads cnn, vere odes pues for demesne clr pa veneer ‘auspice intros Ger, em, amb ‘ego se ier spetan vere que preca rem inns de eso. Nt Aleanre no or seta Part ce ae realmente spore etna pecncer sc imerso Sin com a fsio ea eerie dae conritas pC ors pai dese via sinc mo joer: com spends 38 to. Tlver tense dad cons de quem welce sas onus do term nenium valor ave tens paso Ievandecomaigo © medo do vic do fio Treamo,Alecndte no flo nic ignorant x espe de sr meomo, No foo tnco que fem o mundo, Ts pendeu a soa ahoa" Ct Mt 1620) — ain chance sua pute de amar Jao Clay de Re, rs itso, projtando odesso de poder em limes pesos Muito embors tena so invejado ¢imtado por vitios eines BUIN AR Aland 2 pl, Ri dante ge Zhar sir 1968. “Suge lt: FOSIES, had, Celio do sind. Sto Pols ites ra, 1999 * Sap 9 re de: SOUSA, rd aba de O coin do cabo Cnt: Enon, 1986; RCUSTON. msn, Or Sa Da Ss Ro: ‘Ai 1996 ROMPER PARA TORNAR-SE UM SER AUTENTICO © prs srg tam de mon pra dr espécle de incubse20 10 ventre do pete aula Jonas ‘em seu processo de desconstucio ereconsnio interior suténcica. Como j1 vines, ele € um homnem de muitos imecios — medo de conviver com 0 sucesso do outro, medo de ser diferente dos outros, medo de softer 1s Jmpieugdes do amor, medo de conhecera si mesmo. Hi sind ‘© med de romper com esruturas ments adoecids, que, spesar de tudo, Ihe deviam tobutar alguns gaahos pesos Jonas ainda abriga maitos preconceitos, Tale até mesma 2 considereacimai do bem e do mal, Afinal de cons, nto ‘amega em seu cureculo 9 peso eriminoso de haver nasld fm Nine, cidade dos perseguidores ¢ opressores do seu ‘povo, Por ciusa das malades dos ninivtss ele odela Ninive com todas as suis frees. Porém, no ventre do pei, um ‘asgo de lcidez toma conta de sua alma. le se dena angie ez aque que 6 por at compreensio, pels ngs, omrinento sure rofinldade do su ante mse {in G1 317-19. Algns podem acut ode ter expementado ta espécé de amependinen nachico, Pode dire que le pouco se inportou em coal 0 preg cause acs utos muete mao ou tue nan se impor com 2 Sahagio dos nnivias. No sage da depresto, no vente do Drie fas deve trea ante sbro como pil Gusidoa s mesmo, Noentno, aise o do que se quia diicineme ele mio tera se sensbllzado com a displ, aque Devs the apco “Ancorados na experiénca de Jonas, pensemos nos rompimentes erupts dvds, mn seus species Btls ¢ de more, eem seus ampectos staves e gerade ce vide ‘Ames de tudo, pensenos em ronment como o af de sana de abi, de atavenr no, salts nso rr plnenics existence acai claus posts por mosses ‘emis fmllaes. Nese senido.pus romper & pecesdo di carter que sempre bal do cxipineno A rope Comttulse em ie, to cre poe una cen in ‘wth. sgiemoeo nascent de ma borbolta ars ob sernadaes as dss, «ruptia envolvida no proceso nila more da aga. para obscrvadores mest pac foes sens, sige onascnento a borboleta. A tans formagao que leva plete da bela implica ere ’ ese pode prem funconarcrt o pncplo dl ch cksorgnizaaoe ronpningo, A deorpantagio wz cow, So orca de mone, de ol deeeqlibno, como anbe a hane de rerio, sistimeno, superego. tet cat furs pode levar 8 rapa exes —s motes pols ola riper bers 30 mesno tempo, Tomas de vida @ fog de ‘mone. Joni eseolheu a apt pra avis. Depois a snc do “fardo do pogo leeches rome para tan ‘erdaia voces Ese rrpimno fee Seca que 2 huano € rare una pom, fier aves de 5 tes pats encoatar 0 utr ‘Avondale rapes nto € fu para onge de alguém ‘ou de algo que pensanos mio ser capazes de enfrenta, N30 Sigaifica o abundoso de si mesmo nem deixa um tavo allenante na alma de quem experiment A vetdadiaruptra ‘roduz coragem e inldez. Gera vida e ener, #fabsia ins lrumentos que nos ajudam na transposi¢io de outros ‘bstéculos.Consumado 0 rompimento, os recursos mobi Iam para substutr agua que detxamos pots tris, pars dee cobri outs eamintos _H.vimas nos capitals anteriores que no se pode pretender fe am divegio wo ouuro se 10 os encontesinas. pei com nos mesmos. Or, se Jonas tvesse chegado 4 Ninive antes de desinflar 0 seu ego estupidamente iflado, teria reuciatdoa miso que Deus he confars, Ee priou enfentar ‘Sut niivetteror antes de enfrentar a cldade de Nine com ‘sas dimensoes geo poliionsocais Compuremos esa realiade se Jonas com 3 rela de vris desencontonaftos. HHA homens e mulheres que, a despeito de, em um ceniménia civil e relgiosa, teem tomado a decisio de ‘amisharem juntos, descobrem-se desuniios. & importante Tembearnos que una boa parte da nossa geragio ergueuse sobre as bases do romanticism evangélico. ‘© romantisma histérco, movimento que vareu a Buropa no inicio do século XIX, enjaulou com grades de ferro 0 rconalismo, Naquela époes,configurovse o alundono do clissico e a exatagio do individualismo © do lirismo. A sensibiidade ea imaginago possaram a predominar sobre 3 ‘ato, O movimento fol aniculado por ass, poetas © ‘nelecuts. Nuts pregadors, portm, passram areierpretar 5 semua a parse dessa visio. A ingltea, priceipalmente, ‘efreu um impacto voraz daqieas tas, artonmando agus Ge seus pregadorese escrtons em verdadtos ones. ‘Anda hoje texpiramos 2 poeira levantada poe aqueles venles. Somes como 0 sip a beint do 0, a espera do ur isjante que nos convenga de que esconpides ni fereas, Inemno que Som prdprin vida sige cm quesic. Some levidos a crer na Yogica absurd de algumas pregapdes que percorrem © Bras inte, oferecenco sonhos para jovens que, inserdos em uma cultura pouco seflexiva, encantram-se xéduls osufciente. Esesjovencsapos sie press Ficels de Principios que de biblico pousd. ou nada:tém esto muito Imuls produ(os de elaboragces socio ctlturus Assim, quando surgem em nosso meio voriés mais ‘contestadors, sto quase sempre abafaas por aquelas vores Imperiosas que temem desestibilzar ments que, por trem sido das mais de mi vezes, tornaram se verdades absoltas fem muitas dos nossos expagos evangélicos. Contestactes pertineaces geralmente sio cunhadas de polémicas lmperinentes. © contestador chega ase considera suspeita e ser um heroge. Como denunci Robinson Cavalcanti, "0s pensadores so colocades sob patrulha, assim como as avis flosccas e senufcas sob censur."* Tamentavelmente, em nosto meio nao hé mito espaco para érunse debates, Somos herdeias do prtanismo ingle? {do século XVI, em que o peegader fala em nome de Devs © testimula a congregagio a dizer “amém Nao ha chance de alguém dizer "na0 concorde", “So nio me parece bio ‘20 “so parece ums pereepro pariculr, uma leurs sco" cultural” Muitisvezes, romper implica amar colsas que @ ‘elcipio ido gera dexetablizagtese rofundosincomodos. Assim, vemos de suportar comjosamente o desconfort dt ‘evestabilizacao momentinea. Nao podemos ser pesos que ‘tém medo de enfrentar mudangas, pois elas pociem significa posibilidade de uma vida melhor © mais verdadeia Romper ¢, pols, anscarse a descobnir@ desconheciso. E ‘ess experincia nos taz mut inseguransa. Nao ha segurant send no previsivel, que poe signca ment paca si mesmo, Romiper € mais do que um ato. uma actude e um process, Rompe ora as pexsons zuténtiss Ends nao temos nenhum Poder sobre uma pessoa auténtca, que & honesta consigo mesma. Ninguém a fra wemer dante ca verdacle, pos ela € verddeira. Entretano, se uma pessoa mente para mest ainda que ela tenha grandes idéias, grandes realzagbes em seu curculo, grandes teorias elaboridas © expetiencias ‘excepcionals, ela temert diane de certs stuagoes, Nada hustfica a fore tensio emocional e a auséncia de paz que acompanha aguele que habtuou-se a mentir para si mesmo © para 0 outro. Romper € tera chance de conhecerse, f aacarse 2s ores de um panto para conecer o prizer da mtericade, & como se submeter 20s efeitos coaterais de um tratamento uimioteripico. Quem J softeu possul ffinitamente mais hances de conhecer 4 51 mesmo’, pols € mence apressado ‘emjulgar os outos.O solrimento toma pessoa mais humid, ‘A palavia bumas significa tra. Uma pessoa humilde €aquela {que reconhece que € pé, que reconliece sua geese, sta Drigem. Reconhece que batroaas mios do lero, 0 Todo- poderoso, Aquele que ¢, qve mola com talhos eaprichasos nosso ser & semelhangs do seu se. O sofrimento nos tonnt mais humzinos.E nossa humanidade noe aproxima de Deus ‘Ao contririo do que muitos pensum, para chegarmos a Devs, ‘nto € preciso nos tornarmes menos humanos, mas, 50 contri, nos tornarmos mais humanos, Noss esprtvalidade Ini de se tomar eas vez mais humana, mate tangive, mals Geralmente, quando a vids nos anuncia um rompinenton mio estamos preparados. As vezes, pegi-nos doraindo 0 $000. de Jonas, o sono de quem prefere dorm enfent, desis a tenur., alm desse despreparo, 2 mane de romper € Inteamente pessoal. Depend da natureza de cada un, de suas propriasrardes edo equipamento emocional de que se lisp. Rompimento implica sofmento. Mas mio se deve teprimir a dor, pois isso seria supimit tambem todas a8 possiblidades de prazer e contentment. Em contrapata, io € preciso softer para se tomar um ser humano melhor, mais digno. Pode-se amudurccer,crescer e transformar-se também na alegre, na feliedade © no amor. N3o 6, pois, ecestéro i delveradamente ao enconta da sofrimento 880 parecerit misoquismo, um movimento patoligico. Nao Podlemos cular 0 sofimento, assim como ni porlemos altar 0 prize. 4 de se aprender com os dot. O poeta Feinmido Pessoa nos lembra ta Nem suo ¢ elas de atcha, quando la mut, pedese Por io oro a ining coin a feldade 5 nem sme quero ses fez E reco sor dese cuan nla Pare se pene mara ue ¢ precio € verse aura e elmo Nu fede come mm iedade® ay As vetes, a vids alo economiza sftiento Jonas sibe iso © aprende com os seus soffimenios, Aprende cue, ho vyezes,o Deas que € prefre que sejamos obodientes,itegras « lignos 2 sermos folizes, Jonas sabe 0 que € incubegao, patio, falta de are romper, Sabe que o camino ca vale to € sompre linear. Na estrada vida hi amb curs buracos, fata desinalizacto 4 tmbém os bites wocados 4 slide que se eleva ao extemo nis “noites esas Ct ima”, [Na vids bhi também os medos constates que haverto de ser superados. As vezes rexredimos algo que pensivamon haver sypersdo, Sio momentos em que o peso da mem ' det. Asvezes um simples cei, um Som ur mile, ‘uma cor, wm pala, um fell, um lugar uma da oun, stuago aos artemesaa to passado. Outas vezes, nes pon ‘mecanismo de repetiio de ies, aé tomarmos eonsciencia de que, eagunio nto aeetames os acontecimentce dda, tenquanta io os reconliannos com o nosso passed, no ‘onseguitemos i mais forge. Tse € um tema que evolve suits emoroes, ‘Tomei conhecimento de uma mer que na inne fora ln de abuso sexual por pate de pareres préaimos. At ‘onseqiéncasforamthe por dems dramiticas. Por exemplo, ‘a dimensio afetva, view retaconamentos amorosos ser muta profundidade. Quando, por fin rendewsetnecessidadle de uma interveneto terapéutica, 0 tempo follhe amigo. “Tomow se capa de elacionarse de modo rai udivel com © sexo oposto. F381 mulher tornot-se pars as vitmas de Voléncia semua em sus cidade, numa dimensto mais discret, © que Lucia AraGjo®€ para os portadores de HIV no Rio de Janeiro, Realiza um trabalho espectfico © muito eficente com essa gente covardementevilpenditda em sua mais prof litimidide. #84 mulher € um exemplo de que, 3s Vez, at ‘ida voet fea onde vor? se pe Reconelar-n0s com o nosso pasado significa dizer que cle no tem o poder de ogst-nos a margem da vi. Signitica que eu no 0 nego, porém nao © superestino, que seus ‘estihagos no serio pontas de vio finda meu present. £ ‘importante deixamnos ques misencdidia de Deus jnte todos (08 pecigos numa nova consracao, Asi, de alguma forms, ‘vamo-nos preparando para enfrentamos essa tempestades gue invadem nossa existéncia querendo acrastar-nos Violentamente para as margens da vida, onde estia os ‘acacdores que querem fisgarnossas Sonos Deveos procurat ‘sanspor diques e burrs, diblar pedrase entlhos que se stam em nosso camino. NNosso caurdloso Mhuxo de emogoes precisa expandinse pelo sinuoso cuso de possibildades que a vida nos oerece. Prechamos admit que o passado € pasado, Nem sempre Queremos enfreno. Julgamo-o inofensive demas, ate qe somes surpreendidos por sua cara fei, Mas le se tovea ma realidad aectivel quando choramos nosso ht pelos sookios {que se foram ou por aqueles que nunca chegatam a ser, ‘que aeontece & que is vezes no delsamnosirembora aqulla que a vids nos tou. Para uns, és infincia da qual Foran Priva; para outros, a jventude que nto desintaram; pars ‘xs, anda, um ho que para precoemente. A experincta ‘perc nos fez sentir nus, desabrigados, empabreclos, Na dor no conseyulmos compreenler que, sa ida nos despa, taliez soja para nos desposar Se drt ae nossas vectimentas € para conhecermos 0 momento dag nupcias. £ 0 Senhor da vida que permite essas coisas para uni-nos mais profundamente a Ble Em melo a esses despojameios, fase necessirla a permanéncia da incompasive itd da dog. Hl no ada sa lembrar daguele que prometcu esr conosco todos os dias de nosse ida e cua palavra no vols ats. Fz-nos olhar pra aquele que definitvamente fez um voto de estar coneseo —seja os cas de alegria, sa nos dias de tnsteans: quando ‘esbanjamos sade ou na litagzo da doenga, nos cas ert {que nos quetem bem ot nos dias em que no desprezan a dovura que nio nos delaard esquecer daguele que com certeza eth misteriosamente a0 90350 lado em nosso ‘despojamentes. Se a peidermos, corrremos o rico de sentir fro, de congelar a alma e de ter medo, vergonha ressenimento de estantos ns E necesito, pois, que aprendimos cone a plenude {do vazio e do despojamento com a plenitude do amar e do Saber set amado, Quem poders dict que ess compreensio rio foi a pérola mais preciosa que Jonas encontrou nt profundidade do mexgutho dent de si mesmo? 'No ultimo capitulo do lwo de Jonas, a principio parece cesranho que 0 prota no Se moste satisfetto em ver Ninive bem, Ble sent ava, Com erteza deve ter nuvi secretamerte a ilusio de que, depois da experncia dento do mons marino, ado esa esovida dento de, como num efeko rigico. Deve ter pensado que ft mo sent magos nem ‘iva dos niivta.Enido se supreende com a recdigio de sua rise. He se drge a Deus em uma ora azedssims Mas aqueie que € generoso,clerame, zmaroso © tarclo em perder a pacéneia conversa pacientemente com aquele que & ois, ntlerante,pavio eurto€ fo, levando-o mais uma vex a refletr sobre seu egoisio, sobre sua incapacidade de amar € de colocarse no lugar do outa. Verdaderamente 38 misericdedlas de Deus sto a causa de nto sermos devorados pelos nosses proprios monstos interes ‘Oliv bblico parece fralizarlembrando-nos de que Jonas no atingiu um estigo de pereicio humana depois daquela ‘experéncia. Nao existe nevana. Nao existe santos. Fxistem ‘que aceltaram 0 sial de Jonas dentro do vente do peixe — Jesus, Aquele que foi, que & e que sempre set Agora pensemos no outro aspecto do rompimento, Pensemos em seu aspecto gerador de vida. Pensemos no rompimento de Jesus part vida, depois do cumprimento do sinal de Jonas. Peasemos em Jesus. como aquele que ‘mergulhou Fondo, primeito em suas propias dores e, depois, ras sas. Hl esteve rs das no ventre dt morte e romped ravi, Rompeu adminvelmenteperfeko, Rompe perfeso ara um mundo impesfeito, para gente impereta como n6s. Jesus rompeu também com todos os precoaceitos de sua poca.Psteve ao lado de gente exclu do sistema e da ete socal — prostnutas, adios, sonegadores de impostos, i= cals de renda desonestos. He amou profundamente aqueles ‘que a sociedide detesou ¢jogou as suas margens. Contudo, ‘mo paricipou de seas descaminhos. Nesse seatido, Agosi- ‘ho advert: “Ame o pecador, mas odeie o peeado.”” Depo de seu sofiment, Jesus rompeu para txze liv ss nase prio sofrments,blssmo pars as nossa ends um dia, cura plena a nossa alma. A clénca,aflosofia © a ‘eligho até pretenderamn criar um homem pereto, mas 6 ‘onseguiram o sabor amargo da frustagio. O ideal de ho- mem perfeito do 4dmirdvel Mundo Novo" nao existe. Haveremos, sim, de ser grandes osuficiente para nos percebet fino, metas — apenas huranos. ‘A obra de Deus em nesso ser é, potamo, permanente © consunte. Nao chepari 6 diz aqul na ter em que demos Crgulhosamente: estamos prontes, estamos completes. Nisso Freud tem plena razor haverd sempre cma flla no sot Fhumano. Se temos isso, Jogo iremos querer aquilo, numa ‘comprovago contundente de quao insactvel €2 nossa aka. or so a obra de Deus em noss vida ¢ sempre atuaizada. ‘conta inconsda, mensurivele imensurivel, eal ¢ jamais simbolica,cheia de evidéncia e de mist, perceptivel e impercepivel Definitvamente, nio obsiaé todos os riscon, todos os rigs, todas 2s dors do amor, no'vale a pena da o noss0 deus sem antes ir 36 nossa ninves seme po, sem antes abit ports de lberdade para os que esti trancaios fm suas culpas. Nao vale a pen put, sem antes aman. O livro de Jonas termina contestando 0 aspecto logico ¢ Caesiano da flosofia de René Descartes — “Penso, log ‘exist’. Talver, depois de seus rompimentos, Jonas 36 pudesse dizer "Amo, logo exist De ceto modo, somes prvileglados. Podkmos perceber 0 ‘desenolar ca histea de tm pocko de Visa mais vanes do que 0 de Joras. Pademos ter certeza de que 0 nie sina Seguro € aque experiéncia deamaticae soll do undo do ‘czano. No-passido, Jesus respondeu aqueles que pediamn Sinai mages e prodigos: “No Ines sert dado outa sinal sen o de Jonas” (Le 1.29), Ainca hoje, le parece nos diver {que © ieo sina seguro daquele que & 56 ocorre em oss vida quando acontece uma transformagio signfcativa em Homo set: O resto € aderego, ¢ supériua. Figuradamente, PPdemes dizer que o nico sin seguro © cen se di quando, 8 despeto de nossos mutos medos, bedecemos a orem de Jtao encontro de nds mesmos edo ovo, E cada um de nos sabe qual sto os seus proprios medos.Sabe oqo necessrio se fur encontrar ocaies para realizar as sins passagens.. E so tants as passgens, tnt as despedidase antos os fos {que temos de ehborar em nossa vida, desde a despecila da proceso do verte materno i outtas menos extendas, ‘as nem por iso menos comple ‘A hist cle Jonas, pelo menos a parte que nos € permitide ‘conhecer, termina de um modo reticent. Termina sein © slamour das grandes produgies tata, sem 0 grande, The {End wolywoodliano."Termina sem 1 preocupagto de debear uma ota eonclusiva, pelo menos para o8 nossos ideals ‘ocidentss to imediatisas, Xo contivo, Jonas deira-nos uma nota inconclusive @ respeto si mesmo, certamente de ropGsko, Talvez na esperanga de no reverenciarmes 0 Set sermaisdo que o ser daqucle que foie €cheio de miserctia — aque cup miseries ed Ninive e pode, ainda hoe, redlminos de noses ninive interior. Em Jonas, podemos ler peentincio da plenitce do amor de Deus — Jesus, chamado Cristo Nome " Otene de rtlamain nso: mma pipes emi, & inlorenia dried nv Csi, do Ne a wate (ei ne mn * unt, i/o, 2000 >a saber mal ceo movirento pono, Eo ce iganes Devs de1| Pacer do Roo Fs “Sc slime e giueade cre ug oe de. ple a saan ono, de C5 on 589s ABU, 1992 * Po opoondoeria no a cimeno, rcomando oltre do Fé 8 ‘clini; ura eave que ane da dy Be Chto ona Fan ost NDE, 1997) ‘OME, Tea Ro, 09, Os mete onnos de Fononds Fee. 9. Sco: Gib 197 FOSTER fico. Cllr do dcr S00 Ped. 126 "Lerbe Ade 6 mae ds feel polo# conor beers Cena Desralte um earth de po oo artless BNL * STRATHERN, Foul Agents om 89. Ra de aero Sage Zahar Elon 1999. 950, HUEY, Ado Adve mind i. 17a, So Fol: Gb APENDIGE APENDICE FRAGMENTOS DE HISTORIAS ‘sujlte —sujeoke preduto, Agora mesmo, eu, Soraya, ‘extrevo sob osigno do meu passido, que se presente, Evoco nessas linhas memérias que, somades, dario contoenos 2 tetas, xagbes e sentiments. Somos Sueos 2 alreragbes, Ali, ¢ im prio poder nos abrir para mudangas fe reconsideragdes. Quem nos conhece hem sube do que falamos. Por Iss, ler x histria de Jonas sob as lentes de Soraya e de Senet ¢ persuur um povco de nose ama, de ‘oss numidade, de nosus does ezanores. £ deseabrit cols ‘eis cuals podemos some até mesmo chon. Hi quatro anos, quando publicamas nosso peimeico twabalhol, um professor, eonheexlo nosso, ponderou que hhaviamos optido por-um estilo de esent miuo pessoal, Sto = , nossas historias pareciam perpassar as historias dos Personagens sobre os quis escreviamos. Confesso que me Ne fazemos pane de un ao com neuualitade Somos ‘enti meio descoaforivel diane de tal observaglo. AS quel altura, pensivamos que havianos conseRuido nos ‘manger a uma dita segura do nosso trabalho, Ledo engano, © tempo passou e nto apagou a perinente observagio do

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