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Este documento discute a evolução da taxonomia biológica. Começa descrevendo o sistema criado por Lineu e como a teoria da evolução de Darwin levou a mudanças, passando para as abordagens filogenéticas e fenéticas no século XX. Finalmente, resume os cinco reinos biológicos atuais e os três domínios propostos por Woese para classificar organismos.
Descriere originală:
AD1 – Diversidade dos Seres Vivos por Guilherme Hosken Barbosa. Cederj Volta Redonda 2011/1
Este documento discute a evolução da taxonomia biológica. Começa descrevendo o sistema criado por Lineu e como a teoria da evolução de Darwin levou a mudanças, passando para as abordagens filogenéticas e fenéticas no século XX. Finalmente, resume os cinco reinos biológicos atuais e os três domínios propostos por Woese para classificar organismos.
Drepturi de autor:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
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Este documento discute a evolução da taxonomia biológica. Começa descrevendo o sistema criado por Lineu e como a teoria da evolução de Darwin levou a mudanças, passando para as abordagens filogenéticas e fenéticas no século XX. Finalmente, resume os cinco reinos biológicos atuais e os três domínios propostos por Woese para classificar organismos.
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A taxonomia foi criada para facilitar a comunicação dos estudiosos em todo o
mundo, ela serviria para uniformizar a nomenclatura dos seres vivos. Lineu desenvolveu um sistema de categorias hierárquicas que, com algumas modificações é usado até hoje. A primeira classificação dos organismos não tinha qualquer finalidade filética (ou seja, de se investigar a origem e parentesco entre eles), uma vez que se supunha que a origem de todos os seres vivos era única (teoria do Fixismo, que propunha que todas as espécies foram criadas tal como são por poder divino, e permaneceriam assim, imutáveis, por toda sua existência). Os grupos eram formados por semelhanças (geralmente aparência externa) ou por ausência daquela semelhança, sem a preocupação com a sua natureza. A teoria evolutiva de Darwin postulou que todos os seres vivos, dos mais simples até o homem, estão sujeitos a contínuas modificações ao longo do tempo. Com a aceitação da teoria evolutiva, as espécies deixaram de ser vistas como um grupo estático de seres vivos. Na segunda metade do século XX, surgem duas escolas de teoria e prática sistemáticas: Filogenética (ou Cladista ou Cladística) e Fenética (ou Numérica). A Fenética é mais conservadora e não leva em conta a filogenia, mas apenas o grau de semelhança (ou similaridade) entre indivíduos. A Filogenética baseia-se na genealogia e procura saber como ocorreu a história filogenética, estabelecendo graus de parentesco. Os métodos de inferência filogenética são usados para estimar relações entre espécies (vivas e extintas). Progressos recentes dos métodos lógicos de computação aumentaram consideravelmente a confiança nestas estimativas. Usando uma excessiva simplificação, o princípio no qual se baseiam seus métodos é o de que espécies com um número maior de características derivadas em comum tenham se originado de um ancestral comum mais recente do que espécies com um número menor de características em comum. Tais conclusões baseiam-se não somente em métodos melhorados de análise dos dados, mas também em um acervo praticamente inexaurível de novos dados: longas sequencias de DNA, revelando muito mais semelhanças e diferenças entre as espécies do que as encontradas em sua anatomia. A sistemática filogenética postula que a melhor classificação é aquela que reflete a história (evolutiva ou genealógica) do grupo que está sendo classificado. O parentesco filogenético é estabelecido em termos de ancestralidade comum. As categorias hierárquicas são: Reino > Filo > Classe > Ordem > Família > Gênero > Espécie. Além dessas categorias, muitas vezes são utilizadas categorias intermediárias como: Subfilo, Intraclasse, Superordem, Superfamília, Subgênero e Subespécie. Na hierarquia lineana, do tipo exclusivo, a subdivisão dos grupos de classificação acontece de “cima para baixo”, parte-se “do grau mais elevado e daí por divisão lógica, até chegar aos níveis mais baixos” , ou seja, ele partiu de um grupo mais abrangente (Reino) com um número relativo de entidades muito alto, para o grupo menos abrangente (Gênero) onde o número relativo de entidades é bem menor. Dentro desta lógica hierárquica o número relativo de entidades é maior quanto mais abrangente é o grupo taxonômico. Originalmente Lineu dividia a natureza em 3 Reinos: Animalia, Plantae e Mineralia. Hoje usa-se um sistema que agrupa os seres vivos em 5 Reinos : Animalia, Plantae, Fungi, Protista e Monera. O Reino Mineralia foi abandonado. Este sistema foi proposto pro R.H. Wittaker em 1969. Em 1990, Carl Woese propôs o agrupamento dos diferentes Reinos da taxonomia tradicional em três grandes grupos que designou por Domínios. Domínio é a designação dada em biologia ao taxon de nível mais elevado utilizado para agrupar os organismos numa classificação científica. O Domínio Eukarya representa todos os seres vivos que possuem células eucariontes. Os organismos procariontes são divididos em dois Domínios: Archaea e Eubacteria. Estes dois domínios diferem na composição do RNA ribossômico, na estrutura da parede celular e no metabolismo. Então, o ponto fraco da classificação de Lineu se deu ao fato dela ser fixista. Lineu introduziu uma nomenclatura binomial para as espécies, sendo este o ponto forte de sua classificação. Cada espécie recebe um nome constituído de duas partes (a primeira sendo o nome do gênero e o segundo um nome mais específico que ressalta alguma característica morfológica da espécie ou o lugar em que ela ocorre ou ainda para homenagear alguma pessoa importante para o cientista ou mesmo personalidades famosas ou personagens fictícios). Nomes padronizados para os organismos são essenciais para a comunicação entre os cientistas. Para assegurar essa padronização, existem algumas regras: Os nomes deve ser em latim de origem ou, então, latinizados; Todo nome científico deve ser destacado no texto (em itálico ou sublinhado); O gênero deve ser escrito com inicial maiúscula; A espécie deve ser escrita com inicial minúscula, salvo raríssimas exceções; Em trabalhos científicos, após o nome do organismo é colocado por extenso ou abreviadamente, o nome do autor que primeiro o descreveu e denominou, seguindo-se de uma vírgula e data da primeira publicação (ex: cachorro = Canis familiaris Lineu, 1758).
Bibliografia
• Futuyma, Douglas J. 2002 Evolução, Ciência e Sociedade. SBG Ribeirão
Preto • Oliveira, José Carlos 2005 Fundamentos de Sistemática Filogenética Para Professores de Ciências e Biologia. Revista Virtú 2ª ed. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora • Cicillini, Graça Aparecida 1992 A História da Ciência e o Ensino de Biologia. Ensino em Re-Vista, Vol 1 No. 1 Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia