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MACAPÁ
2011
BIANCA OLIVEIRA BITTENCOURT
CAROLINE DE SOUZA VIEIRA
CLÍCIA HELENA PIRES DA COSTA DO NASCIMENTO
DANIELLE SILVA DOS SANTOS
MIRLAINE KELLY DE LIMA NUNES
PEDRO HENRIQUE FERNANDES
RYAN PATRICK GRAÇA BARBOSA
THIAGO MORAES FERREIRA
MACAPÁ
2011
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo explanar sobre o método “O estudo de caso”,
cujo é uma das várias estratégias de realizar uma pesquisa sólida. Outros modos
incluem experiências vividas, históricas, e a análise de informação de arquivo.
Nas ciências sociais existem várias estratégias para fazer pesquisa, como por
exemplo, os experimentos, levantamentos, pesquisas históricas, análise de arquivos
e o estudo de caso.
Que trata das questões que a pesquisa irá abordar (“quem”, “o que”, “onde”,
“como” e “por que”). Por exemplo, se a questão é do tipo “quem” ou “onde” (ou seus
derivados – “quantos” e “quanto”) favorecem estratégias de levantamento de dados
ou análise de arquivos, tendo como objetivo da pesquisa descrever a incidência ou a
predominância de um fenômeno, ou quando ele for previsível sobre certos
resultados.
Como mostrado na condição anterior, questões dos tipos “como” e “por que”
nos levam a três estratégias, pesquisas históricas, estudo de caso e experimento.
Nessa situação o estudo de caso vai ser utilizado quando se examinam
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De acordo com Yin (2005, p. 32), o estudo de caso é um estudo empírico que
investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade, quando as
fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são claramente definidas e no qual são
utilizadas várias fontes de evidência.
Se a preparação para a coleta dados não for bem realizada, ela se tornará
complexa e difícil, prejudicando assim toda a investigação, e todos os seus
preliminares (definições de pesquisa e o desenvolvimento do projeto do estudo de
caso).
O pesquisador deve ser um bom ouvinte, não deixando que suas ideologias e
preconceitos o confundam. Deve ser capaz de assimilar uma grande demanda de
novas informações imparcialmente. Essa habilidade também precisa ser aplicada à
observação da evidência documental.
O pesquisador deve ser adaptável e flexível para que novas situações sejam
vistas como oportunidades. O hábil investigador deve lembrar o objetivo original da
investigação, mas ele deve estar disposto a adaptações dos procedimentos ou dos
planos se ocorrerem eventos não prévios.
O pesquisador deve ter uma noção clara dos assuntos em estudo, o que
reduz eventos relevantes e as informações a serem buscadas. Para permanecer no
foco é preciso entender a finalidade da investigação do estudo de caso, seus
aspectos teóricos ou políticos. Deve-se ser capaz de interpretar a informação à
medida que está sendo coletada, verificando a presença de contradições.
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Esses problemas devem aparecer durante o treinamento, por pressão dos bons
pesquisadores.
uma programação clara das atividades de coleta de dados, tomar providências para
os eventos não antecipados, incluindo as mudanças na disponibilidade, dos
entrevistados.
A questão do nível 3 não pode ser abordada até que os dados de todos os
casos únicos sejam examinados. Os níveis 4 e 5 também vão bastante além de
qualquer estudo de caso individual.
A seleção final dos casos, às vezes, é simples porque você optou pelo estudo
de um caso singular, cuja identidade já era conhecida desde o inicio de sua
investigação.
Pode ser muito mais amplo e menos focado do que o plano final de coleta de
dados. A investigação cobre tanto os aspectos substantivos e metodológicos. Os
dados-piloto proporcionam insight considerável aos assuntos básicos.
Para que haja uma boa pesquisa de estudo de caso é necessário usar no
mínimo 6 fontes de evidências, contudo o pesquisador deve estar familiarizado com
os procedimentos da coleta.
• Documentação
• Registros em Arquivos
• Entrevista
Por ultimo tem o levantamento formal, que neste caso não seria obrigatório,
sendo assim dependendo de estudo de caso para outro. Esse tipo de levantamento
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poderia ser projetado como parte de estudo de caso integrado, ou seja, produzir
dados quantitativos como parte de evidência da pesquisa.
• Observações diretas
O estudo de caso deve ocorrer no ambiente natural do caso, então por isso o
pesquisador estará sempre criando a oportunidade para as observações diretas. As
observações podem variar das atividades de coleta de dados formais às informais.
Para evitar problemas seria bom haver mais de um observador, para que
houvesse um aumento de confiabilidade. Diante disso a evidência observacional é
frequentemente útil para proporcionar informação adicional sobre o assunto
pesquisado.
• Observação Participante
Esse tipo de fonte muitas vezes pode trazer grandes complicações ao estudo,
pois o observador participante pode não saber diferenciar suas posições ou papéis
de defesa, o segundo problema é tomar partida de apoio a um grupo ou
organização, e o terceiro problema seria exigir um excesso de atenção ao
observador, o que pode tomar grande parte do seu tempo. Por último, se ocorrer da
organização ou do grupo estarem dispersos pode gerar dificuldade por parte do
observador, comprometendo todo o projeto de estudo de caso.
• Artefatos Físicos
Para fazer uma forte coleta de dados do estudo de caso, é necessário usar
diferentes fontes de evidências, pois a necessidade de usar múltiplas fontes de
evidência excede muito a dos outros métodos de pesquisa, como os experimentos,
os levantamentos e as histórias.
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A quarta técnica é a de modelos lógicos, que é a técnica cada vez mais útil
nos dias atuais, especialmente na realização das avaliações dos estudos de caso. O
modelo lógico estipula deliberadamente um encadeamento complexo de eventos,
são estagiados em padrões repetidos de causa-efeito-causa-efeito, pelos quais uma
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A quinta e ultima técnica é da síntese cruzada dos casos, essa técnica aplica-
se, especificamente, a análise dos casos múltiplos. A análise é provavelmente mais
fácil e as constatações são mais robustas, havendo apenas um caso único. As
sínteses de casos cruzados podem ser realizadas se os estudos de caso individuais
tenham sido previamente conduzidos como estudos de pesquisa independente ou
como uma pré-projetada do mesmo estudo. O exame de tabelas de palavras é muito
importante em casos cruzados, contará fortemente com a interpretação
argumentativa, não com tabulações numéricas. É muito importante também saber
que é preciso desenvolver argumentos fortes, plausíveis e imparciais apoiados pelos
dados.
Quatro princípios são importantes a toda boa pesquisa para garantir que a
analise seja de mais alta qualidade.
• Colegas acadêmicos;
Essa seletividade não significa que a evidência deva ser citada de maneira
parcial, incluindo apenas, por exemplo, as evidências que sustentam as conclusões
do pesquisador. A evidência deve ser apresentada com neutralidade, juntamente
com dados que apoiam e dados que desafiam. O leitor deve ser capaz, então, de
tirar conclusões independentes sobre a validade de uma determinada interpretação.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2008.